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Adolescente morto em confronto com a PM tinha envolvimento em 12 homicídios, afirma Sejusp
Valdivino Marques Silveiro Júnior tentou atirar em um policial durante operação e foi morto. Sejusp diz que órgãos de controle externo e interno estão investigando a ação.
Por G1 AC
O secretário de Segurança Pública do Acre, coronel Paulo Cézar dos Santos, deu entrevista nesta quarta-feira (6) para falar da ação policial no bairro Boa União, em Rio Branco, que resultou na morte de Valdivino Marques Silveiro Júnior, de 16 anos.
Na terça (5), as polícias Militar e Penal fizeram uma operação em casas de presos monitorados. Segundo o secretário, a ação se deu após um trabalho investigativo do setor de inteligência e tinha como objetivo atacar o tráfico de drogas na região.
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Apesar da pouca idade, segundo o coronel, o menor teria envolvimento em pelo menos 12 homicídios cometidos em Rio Branco.
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“As informações preliminarmente levantadas demonstram que esse menino tem envolvimento em uma dezena de crimes aqui na capital, crimes que ceifaram a vida de pessoas. Então, a ação policial, a princípio, foi legítima, haja vista que observou os princípios técnicos do uso progressivo da força”, disse.
O adolescente foi morto quando tentou, segundo a polícia, atirar contra um policial que revidou. A arma do menor deve passar por perícia.
A operação na região da baixada resultou na apreensão de duas armas, droga e dinheiro. Além disso, dois presos monitorados foram encaminhados à delegacia e a Justiça vai avaliar se perdem o benefício do semiaberto.

Polícia prendeu outros monitorados no local onde estava o adolescente conhecido como “Diabão”/Fotos: ContilNet
“Essa operação é fruto de um planejamento prévio realizado por força de informação levantadas pelo sistema de inteligência e que determinou a entrada em algumas residências, onde nós temos monitorados como referência, para verificar a existência de tráfico de entorpecentes”, explicou.
Mesmo alegando que a ação policial foi legítima e seguiu os preceitos técnicos e legais, o secretário disse os órgãos fiscalizadores internos e externos estão avaliando a conduta dos policiais envolvidos na operação.
“É importante ressaltar ainda que, apesar da legitimidade, os fatos estão sendo apurados pelos órgãos de controle interno, Polícia Civil e Militar, bem como vai ser encaminhado devidamente cópia preliminar dos autos ao Ministério Público para que o órgão de controle externo possa verificar que a ação foi realmente legítima”, garantiu.
O secretário finalizou dizendo que a Segurança tem intensificado as investigações no setor de inteligência e alegou que isso tem refletido na redução de homicídios ligados à guerra entre facções.
“Há uma redução contínua no número de execuções derivado desse acompanhamento realizado pela inteligência e por meio de equipamentos de análise criminal, análise parcial e as operações estão sendo dirigidas de forma integrada no sentido de se antecipar às práticas delituosas.”
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Bombeiros encerram buscas por diarista desaparecido no Rio Purus, no Acre
Paulo do Graça foi visto pela última vez em uma canoa; embarcação foi encontrada abandonada, mas vítima não foi localizada.

A comunidade local, que acompanha o caso com apreensão, lamenta o desaparecimento de Paulo, conhecido por sua dedicação ao trabalho e simpatia. Foto: cedida
O Corpo de Bombeiros encerrou as buscas pelo corpo de Paulo do Graça, diarista que desapareceu nas águas do Rio Purus, em Sena Madureira, no Acre, na última segunda-feira (24). As operações, que incluíram buscas subaquáticas e superficiais, não obtiveram sucesso em localizar a vítima.
De acordo com relatos de moradores, Paulo foi visto pela última vez saindo do porto da comunidade Silêncio em uma canoa. No dia seguinte, o barco foi encontrado abandonado nas proximidades do seringal Regeneração, aumentando as preocupações sobre o seu paradeiro.
As equipes de resgate trabalharam por dias na região, mas as condições do rio e a falta de pistas concretas dificultaram as operações. A comunidade local, que acompanha o caso com apreensão, lamenta o desaparecimento de Paulo, conhecido por sua dedicação ao trabalho e simpatia.
O Corpo de Bombeiros informou que, por enquanto, as buscas estão suspensas, mas podem ser retomadas caso novas informações surjam. Enquanto isso, familiares e amigos aguardam por respostas sobre o destino do diarista.
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Juiz da execução penal pode mandar monitorar conversa de advogado e preso
As conversas gravadas mostram que a advogada mencionou que “quem a enviou foi o pessoal de fora”, com referências à organização criminosa, e que ela usou códigos e mensagens cifradas

A defesa impetrou Habeas Corpus para sustentar que o juiz da execução penal não tem competência para autorizar as escutas e que elas representam prova ilegal por violarem as prerrogativas da advocacia. Foto: internet
O juiz da execução penal é competente para iniciar procedimentos de ofício, ou a pedido de autoridades como o Ministério Público, sempre que houver interesse na manutenção da segurança e da ordem no estabelecimento prisional.
Com esse entendimento, a 5ª Turma do Superior Tribunal de Justiça negou provimento a recurso em Habeas Corpus ajuizado por uma advogada que teve suas conversas com um preso monitoradas pela Justiça de Goiás.
As escutas foram feitas no parlatório da unidade prisional, a pedido do MP, por indícios de que as atividades do preso, membro de uma organização criminosa, estavam sendo facilitadas pela advogada.
A defesa impetrou Habeas Corpus para sustentar que o juiz da execução penal não tem competência para autorizar as escutas e que elas representam prova ilegal por violarem as prerrogativas da advocacia relacionadas ao sigilo entre advogado e cliente.
Juiz da execução penal é competente
No entanto, a relatora do recurso, ministra Daniela Teixeira, observou que o Tribunal de Justiça de Goiás identificou motivos suficientes para justificar o monitoramento das conversas entre advogada e preso.
Isso porque ela não possuía vínculo formal com ele, como procuração para atuar em seu nome nos processos. E não foi designada pela família do detento.
As conversas gravadas mostram que a advogada mencionou que “quem a enviou foi o pessoal de fora”, com referências à organização criminosa, e que ela usou códigos e mensagens cifradas.
“A inviolabilidade do sigilo profissional pode ser mitigada em situações excepcionais, como quando há indícios da prática de crimes por parte do advogado”, explicou a ministra Daniela ao citar a jurisprudência do STJ sobre o tema.
Além disso, ela apontou que o juízo da execução penal é competente para iniciar procedimentos de ofício, ou a pedido de autoridades como o MP, sempre que houver interesse na manutenção da segurança e da ordem no estabelecimento prisional.
“No caso em questão, o pedido do Gaeco foi motivado por indícios de que as atividades de um dos presos, líder da organização criminosa, estavam sendo facilitadas pela advogada”, concluiu ela. A votação foi unânime.
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Briga generalizada entre menores viraliza nas redes durante festa de Carnaval em Cobija
Confronto ocorreu na Praça do Estudante durante tradicional jogo com balões e água; vídeos mostram momento de descontrole

O vídeo, no entanto, continua a viralizar, gerando debates sobre a segurança durante as festas de Carnaval e a necessidade de maior supervisão em eventos públicos que envolvem jovens. Foto: captada
Um vídeo que circula nas redes sociais mostra uma briga descontrolada entre menores de idade durante as comemorações de Carnaval na Praça do Estudante, em Cobija, Bolívia, nesta segunda-feira. O confronto aconteceu enquanto os jovens participavam de um jogo tradicional boliviano que envolve balões e água, comum durante a festividade.
Nas imagens, é possível ver o momento em que a briga se inicia, com empurrões, socos e correria, deixando os espectadores em choque. Apesar da natureza lúdica da atividade, a situação rapidamente escalou para a violência, chamando a atenção de moradores e autoridades locais.
Até o momento, não há informações sobre feridos ou intervenção policial no local. O vídeo, no entanto, continua a viralizar, gerando debates sobre a segurança durante as festas de Carnaval e a necessidade de maior supervisão em eventos públicos que envolvem jovens. As celebrações, que costumam ser marcadas por alegria e diversão, foram manchadas pelo episódio de descontrole.
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