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Adailton Cruz alerta para caso grave em Feijó e critica risco de fechamento do Hosmac

Na sessão desta terça-feira (11), o deputado Adailton Cruz (PSB) utilizou o pequeno expediente para relatar o que classificou como uma situação urgente e grave na área da saúde do município de Feijó. Segundo o parlamentar, uma paciente diagnosticada com câncer de fígado, apresentando distensão abdominal e dificuldade respiratória, aguarda transferência para Cruzeiro do Sul, mas teve o pedido de remoção aérea negado pela Central de Regulação do Estado. A paciente permanece internada na cidade, e, até o momento, a única alternativa apresentada é o transporte terrestre, em um trajeto de quase 300 quilômetros sobre uma estrada em condições precárias.
O deputado afirmou que o quadro clínico da paciente exige sensibilidade e resposta imediata. Ele pediu atenção direta da Secretaria de Estado de Saúde para a situação. “É inaceitável que um caso dessa gravidade seja conduzido dessa forma. A paciente está agonizando em Feijó, sem garantia de que suportará a viagem. É preciso humanidade e priorização quando há risco iminente de morte”, destacou.
Durante sua fala, Adailton também denunciou a situação da lavanderia do Hospital Geral de Feijó, que está inativa. Ele explicou que servidores estão precisando se deslocar até Tarauacá para lavar roupas hospitalares, retornando depois para Feijó. Para o parlamentar, a situação representa descaso com pacientes e trabalhadores. “Estamos falando de um serviço básico. Lavar roupas hospitalares é parte da rotina de cuidado. Hoje, pacientes e servidores estão sendo submetidos a condições que não deveriam existir”, criticou.
Adailton Cruz também lembrou que havia sido anunciada a entrega do novo hospital de Feijó para o mês de outubro. No entanto, segundo ele, não houve avanço no cronograma e não há nova previsão de conclusão. “Pelo que estamos vendo, não é outubro deste ano. Talvez seja outubro de 2025 ou de quando houver disposição política. A população de Feijó segue esperando e sofrendo”, afirmou.
Ao final de sua fala, o deputado manifestou preocupação com a possibilidade de fechamento do Hospital de Saúde Mental do Acre (Hosmac), unidade referência em atendimento psiquiátrico, que atualmente conta com 65 leitos e atende pacientes em situação de alta vulnerabilidade. Adailton relatou que esteve na unidade, conversou com servidores e pacientes, e ouviu apelos para que o hospital continue funcionando. “O Hosmac é patrimônio da saúde pública do Acre. Se ele fechar, não há garantia de que os pacientes terão continuidade adequada no tratamento. Eu ouvi dos servidores e dos pacientes a mesma frase: não deixem fechar o Hosmac. E eu reafirmo aqui meu compromisso em defender essa causa”, declarou.
Segundo o parlamentar, desativar o Hosmac sem planejamento coloca em risco a vida e a estabilidade de centenas de pessoas. “Tratamento em saúde mental não se improvisa. É preciso responsabilidade, estrutura e acompanhamento contínuo. Estarei ao lado dos profissionais e das famílias nessa luta”, concluiu.
Texto: Andressa Oliveira
Foto: Sérgio Vale
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Sena Madureira registra 47 casos de estupro infantil em 2025; MPAC alerta para omissão de familiares
Ministério Público do Acre destaca que omissão de familiares, especialmente de mães que protegem companheiros agressores, é crime e agrava a situação das vítimas; campanha educativa será lançada para estimular denúncias

O município de Sena Madureira registrou 47 casos de estupro infantil entre janeiro e novembro de 2025, segundo dados do Ministério Público do Acre (MPAC). Foto: captada
O município de Sena Madureira registrou 47 casos de estupro infantil entre janeiro e novembro de 2025, segundo dados divulgados pelo Ministério Público do Acre (MPAC). Os números acenderam um alerta entre as autoridades, que intensificam ações de enfrentamento e convocam a população para colaborar.
De acordo com o MPAC, a participação da comunidade é fundamental para identificar abusadores e proteger crianças e adolescentes. O órgão destacou um ponto sensível nas investigações: a omissão de pais ou responsáveis, principalmente quando tentam proteger o cônjuge agressor.
“Em muitos casos, as mães escolhem apoiar o companheiro em vez de oferecer o suporte necessário à criança. Essa omissão também é crime e agrava ainda mais a situação da vítima”, alerta o Ministério Público.
Para fortalecer o combate aos abusos, a rede de proteção infantil do município — que reúne Conselho Tutelar, MPAC, Poder Judiciário e órgãos da administração pública — está desenvolvendo uma campanha educativa. A iniciativa visa conscientizar a população sobre a importância do cuidado, da vigilância e, principalmente, da denúncia.
Crítica do MPAC
- Omissão familiar: Mães que apoiam companheiros agressores em vez de proteger crianças
- Responsabilização: Omissão também configura crime
- Participação social: Comunidade é fundamental para identificação de abusadores
Ações em curso
- Campanha educativa: Rede de proteção (Conselho Tutelar, MP, Judiciário e administração pública)
- Objetivos: Conscientização sobre cuidado, vigilância e denúncia
- Foco: Proteção de crianças e adolescentes, principais vítimas
Os números expõem uma crise silenciosa no interior acreano, onde fatores culturais e a fragilidade das redes de proteção permitem a perpetuação de abusos sexuais contra crianças. A iniciativa busca romper o ciclo de violência e omissão que caracteriza muitos desses casos.

Os números acenderam alerta máximo entre as autoridades, que destacam um fator agravante: a omissão de pais ou responsáveis, especialmente quando tentam proteger o cônjuge agressor em detrimento da proteção da criança vítima. Foto: art
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PM de Sena Madureira apreende 12 armas, 7,4 kg de drogas e cumpre 12 mandados de prisão em novembro
Balanço do 8º Batalhão registra 4.838 abordagens, 254 operações e 251 ações comunitárias no mês; veículo roubado foi recuperado

De acordo com o relatório, o batalhão realizou 4.838 abordagens, ampliando a presença policial nas ruas e reforçando ações preventivas. Foto: art
O 8º Batalhão da Polícia Militar divulgou nesta quinta-feira (4) o balanço operacional referente a novembro de 2025, com números que evidenciam a atuação no policiamento, combate ao crime e aproximação com a comunidade na região.
De acordo com o relatório, foram realizadas 4.838 abordagens, além de 254 operações voltadas ao enfrentamento da criminalidade e 251 ações comunitárias, que buscam fortalecer o vínculo entre a PM e a população.
As ações resultaram em:
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72 conduções à delegacia;
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12 mandados de prisão cumpridos;
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7,4 kg de drogas apreendidos;
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12 armas de fogo e 3 armas brancas recolhidas;
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1 veículo com registro de roubo ou furto recuperado.
A PM destacou que os números refletem o impacto direto no combate ao tráfico e a outros crimes, e reforçou o compromisso de ampliar a presença nas ruas e as ações de segurança no município e região. O balanço consolida uma atuação que integra repressão qualificada e iniciativas de prevenção e proximidade com a comunidade.

A PM também recuperou um veículo com registro de roubo ou furto. Foto: art


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