Cotidiano
Acreanos pagaram mais de R$ 4 bilhões em impostos no ano de 2019, diz Acisa
Nos primeiros nove dias de 2020, o impostômetro aponta que a população de Rio Branco já atinge a marca de R$ 4,7 milhões em impostos pagos
Com base no impostômetro, em 2019 o estado do Acre arrecadou pouco mais de R$ 3,8 bilhões, apresentando crescimento significativo comparado a 2018.
O estado aumentou 9% de um ano para outro. Os números são atualizados em tempo real, e correspondem ao cálculo entre 1 de janeiro e 31 de dezembro do ano passado. O valor acreano corresponde a 0,16% do total nacional, que resultou em R$ 2,5 trilhões ano passado.
O presidente da Associação Comercial do Acre – Acisa, Celestino Oliveira, disse que mesmo com esse montante arrecadado, ainda não é possível cobrir as despesas do estado, pois o governo ainda é muito pesado e não cabe no bolso do estado, forçando o aumento dos impostos.
“A Acisa entende que este círculo vicioso precisa mudar, pois é necessário criar um ambiente de investimento privado no estado. No ponto de vista da entidade este é o caminho mais seguro. Cada ano que passa a arrecadação está maior, e a tendência é que continue crescendo, pois, o montante não cobre as despesas do estado, que é algo em torno de R$ 6,5 bilhões”, afirma.
Nos primeiros nove dias de 2020, o impostômetro aponta que a população de Rio Branco já atinge a marca de R$ 4,7 milhões em impostos pagos, até às 14h30 (horário de Brasília) desta quinta-feira (9).
O impostômetro foi criado em 2005 e informa o valor total de impostos, taxas, contribuições e multas que a população brasileira paga para a União, os estados e os municípios. A página que dispõe os dados tem parceria com Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT). A ferramenta tem a função de conscientizar o cidadão sobre a alta carga tributária e incentivá-lo a cobrar os governos por serviços públicos de qualidade.
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Casos de Covid-19 aumentam nas regiões Norte e Nordeste
A atualização destaca haver tendência de aumento dos casos de SRAG por covid-19 em nove estados, todos nas regiões Norte ou Nordeste: Acre, Amazonas, Pará, Amapá, Rondônia, Tocantins, Paraíba, Rio Grande do Norte e Sergipe
Pelo menos 287 pessoas morreram por síndrome respiratória aguda grave (SRAG) causada por Covid-19 apenas neste mês de janeiro, no Brasil. O total de casos graves com diagnóstico confirmado da doença se aproxima de 900. Os dados são do Boletim Infogripe, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), e se referem às notificações feitas ao Ministério da Saúde até o dia 25 de janeiro.
O termo síndrome respiratória aguda grave se refere ao agravamento de sintomas gripais com o comprometimento da função pulmonar. A maioria dos casos acontece após uma infecção viral. Por enquanto, quase 52% dos casos registrado este ano, com resultado positivo para algum vírus, foram provocados por Covid-19. Mas o coronavírus causou 78,7% das infecções que levaram a óbito.
Os dados dessa última atualização reforçam um alerta que já têm sido feito há algumas semanas sobre o aumento das infecções pelo coronavírus. O boletim, inclusive, considera a possibilidade de que uma nova variante mais transmissível possa estar se espalhando.
A atualização destaca haver tendência de aumento dos casos de SRAG por covid-19 em nove estados, todos nas regiões Norte ou Nordeste: Acre, Amazonas, Pará, Amapá, Rondônia, Tocantins, Paraíba, Rio Grande do Norte e Sergipe. A incidência de casos graves é maior entre as crianças pequenas e os idosos, e a mortalidade ocorre majoritariamente em idosos. Mas o levantamento alerta que no Amazonas e em Rondônia tem sido observado um aumento de SRAG também entre jovens e adultos.
De acordo com a pesquisadora Tatiana Portela, as recomendações de praxe permanecem: “Em caso de sintomas gripais, o ideal é ficar em casa em isolamento, evitando transmitir esse vírus para outras pessoas, mas, se não for possível fazer esse isolamento, o recomendado é sair de casa utilizando uma boa máscara. E claro, é muito importante que todas as pessoas estejam em dia com a vacinação contra a covid-19.”
O esquema atual de vacinação no Sistema Único de Saúde (SUS) preconiza duas ou três doses (a depender do imunizante) para todas as crianças de 6 meses a menos de 5 anos. Além disso, idosos e pessoas imunocomprometidas devem receber uma nova dose a cada seis meses. Já as grávidas devem receber uma dose durante a gestação, e as pessoas que fazem parte de algum grupo vulnerável, como indígenas e quilombolas e pessoas com deficiência ou comorbidade, devem tomar um reforço anual.
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Polícia faz duas apreensões de drogas e prende cinco pessoas em Tarauacá
Os três homens foram presos na ação, eles foram levados para a delegacia juntamente com todo o material apreendido, para os devidos procedimentos legais
Duas apreensões de drogas foram realizadas pela Polícia Militar nesta quinta-feira, 30, em Tarauacá e cinco pessoas foram presos, sendo quatro por tráfico. Uma indígena foi detida ao ser flagrado comprando droga.
A primeira apreensão aconteceu na rua Lauriete Borges, bairro Triângulo, quando a PM percebeu uma movimentação estranha em um estabelecimento comercial. Um homem que estava no local demonstrou nervosismo ao notar a presença policial e tentou se esconder nos fundos, onde foi flagrado escondendo entorpecentes.
No total, três homens foram presos na ação e admitiram estar envolvidos na venda de drogas há cerca de um ano na região. Eles foram levados para a delegacia juntamente com todo o material apreendido, para os devidos procedimentos legais.
Já na rua Benjamin Constant, a Polícia Militar, por meio do Serviço de Inteligência, prendeu em flagrante Rafael Vasconcelos de Melo, por tráfico de pedra de crack e oxidado. Segundo a PM, ele já tem diversas passagens por furtos, roubos e tráfico. Uma indígena que estaria comprando drogas do traficante também foi presa.
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