Acre
Acreanos aparecem em ranking nacional como os que têm menos acesso aos planos de saúde

Foto: Poder360
O Ranking de Competitividade dos Municípios 2025, elaborado pelo Centro de Liderança Pública (CLP), mostra que os municípios acreanos ainda ocupam posições pouco expressivas no indicador de cobertura de saúde suplementar, que mede a proporção da população com acesso a planos e seguros privados de saúde.
De acordo com os dados, Rio Branco aparece na 343ª colocação do ranking nacional, enquanto Cruzeiro do Sul ocupa a 411ª posição. Ambos figuram entre os municípios com menor cobertura de saúde suplementar do país.
Na Região Norte, o município com melhor desempenho no indicador é Canaã dos Carajás (PA), que ocupa a 74ª posição no ranking geral. Já o pior resultado da região é registrado por Cametá (PA), que aparece na 418ª colocação.
O levantamento utiliza como fonte de dados a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) e considera todos os tipos de contratos de planos de saúde, incluindo individuais, familiares e coletivos. O indicador leva em conta o número de beneficiários, termo que se refere aos vínculos com planos de saúde — o que significa que uma mesma pessoa pode possuir mais de um vínculo.
Segundo a metodologia do ranking, percentuais próximos de 65% de cobertura, como ocorre em Vitória (ES), indicam que uma parcela expressiva da população tem acesso à saúde suplementar. Esse mercado atua de forma complementar ao Sistema Único de Saúde (SUS), contribuindo para ampliar o atendimento e reduzir a pressão sobre a rede pública.
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O rio Acre, em Rio Branco, se aproxima da cota de alerta nas últimas 36 horas e o coordenador da Defesa Civil de Rio Branco, o tenente-coronel do Corpo de Bombeiros, Cláudio Falcão, fez um alerta sobre o cenário hidrológico do Rio Acre e o risco de enchentes no início de 2026, em razão da atuação do fenômeno La Niña na região. Na aferição desta segunda-feira (8), a Defesa Civil identificou o aumento de 1,35 metro nas últimas 24 horas e marcou o manancial com 9,37m, o que o aproxima da cota de alerta de 13,50m.
Segundo Falcão, o atual padrão climático favorece chuvas acima da média na Amazônia Ocidental, o que já tem se refletido nos volumes registrados em Rio Branco e na bacia do rio Acre. “Em outubro tivemos 36% a mais de chuvas em Rio Branco. Novembro apresentou déficit na capital, mas na bacia como um todo, as chuvas ficaram acima da média, o que é o que realmente nos preocupa”, explicou.
Dados históricos aumentam o sinal de alerta
De acordo com Falcão, o nível atual do rio já configura a terceira maior marca dos últimos 11 anos para este período. Esse comportamento, segundo ele, costuma anteceder transbordamentos nos primeiros meses do ano seguinte.
“Com base nos anos anteriores, isso indica que podemos chegar a um transbordamento entre 15 e 16 metros. Se não ultrapassar 16 metros, é considerada uma enchente média. Acima disso, já é classificada como grande enchente”, afirmou.
Ele lembrou ainda que o quadro atual se assemelha ao cenário observado no final de 2021, quando, no ano seguinte, Rio Branco enfrentou uma enchente de porte médio. “Em 2022, o rio chegou a 15,01 metros. O que estamos vivendo agora é muito parecido com aquele período”, ressaltou.
Risco não é descartado, mas intensidade pode ser menor
Apesar do risco de transbordamento, Falcão explicou que níveis mais altos do rio já no fim do ano costumam estar associados a enchentes menos severas no início do ano seguinte – sem, contudo, eliminar o risco.
A Defesa Civil segue monitorando o comportamento do Rio Acre e a evolução das chuvas na bacia, mantendo o estado de atenção para os próximos meses.
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Acre
Rio Acre apresenta nova elevação e marca 9,37 metros em Rio Branco
Mesmo com nível em subida, manancial permanece abaixo da cota de alerta; Defesa Civil mantém monitoramento contínuo.

Foto: Jardy Lopes
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Acre
“Tá mais pra ser candidato do que pra não ser”, diz Bocalom sobre governo

Foto: Sérgio Vale
O prefeito de Rio Branco, Tião Bocalom, respondeu durante entrevista ao apresentador Marcos Venícios, do ac24horas, na noite desse domingo, 7, sobre uma eventual candidatura ao governo do Acre em 2026. Segundo ele, a definição deve ocorrer no início do próximo ano, mas o cenário já aponta para a entrada na disputa.
Bocalom afirmou que seu nome ganhou força após conversas recentes com lideranças e viagens ao interior. “Essa decisão pode ficar para o ano que vem, mas eu penso que tá mais pra candidatura do que pra não ser candidato”, disse.
Questionado sobre Mailza Assis, que o apoiou nas últimas eleições municipais, o prefeito destacou a relação política construída ao longo dos anos.
“Eu tenho o maior carinho pela Mailza. Todo mundo sabe que ela começou na política comigo, lá em 2008, e em 2020 ela me apoiou mesmo contra o governo. Nós temos uma simbiose muito grande dentro da política”, afirmou, ao defender que a direita permaneça unida.

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