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Acreano e carioca anunciam disco com participações de Elba Ramalho e Ney Matogrosso: ‘Gratificante’
Primeiro single do duo Festim, ‘Resgate’ foi lançado no último dia 29 de maio e já atingiu mais de 1 mil reproduções em menos de uma semana nas plataformas digitais. EP está previsto para sair em agosto deste ano.

Festim lança a música “Resgate” em EP de lançamento. Foto: Fernando Ocazione
Hellen Monteiro
A dupla Festim, formada pelo acreano Dito Bruzugu e pelo carioca André Moreno, ambos cantores e compositores, lançou no último dia 29 de maio seu primeiro single: “Resgate”, em todas as plataformas de música. Com produção musical de Luã Yvys, a canção romântica é o primeiro lançamento do projeto “Bipolar”, EP autoral que sai em agosto deste ano e que contará ainda com duas participações para lá de especiais: Elba Ramalho e Ney Matogrosso.
Com sete faixas, as mais aguardadas são as músicas “Enxote”, com a paraibana Elba Ramalho, e “Não Te Quero Mais!”, parceria com Ney Matogrosso. A faixa já lançada no fim do mês passado abre o projeto que nasceu de um encontro do acaso, entre os músicos o produtor.
A primeira música, “Resgate”, é uma canção romântica, sensível e que sintetiza esse emaranhado de influências e a conexão dos dois artistas, já atingiu mais de 1 mil streamings em menos de uma semana.
Festim
André Moreno é violonista e compositor desde a adolescência. Dito Bruzugu é cantor, músico, compositor, produtor cultural e jornalista. Os dois formaram o duo Festim, em 2019, após se conhecerem através de amigos em comum. Casas cariocas de São Paulo já receberam apresentações dos artistas.
Eles produzem um som repleto de brasilidades, com a promessa de encantar o público com a união da sonoridade do Norte e do Sudeste do país. As canções da dupla encantaram o músico, cantor e compositor Luã Yvys, que adotou o projeto Festim, e que assina a produção musical não apenas desta faixa já lançada, mas de todas que virão nos próximos meses.
Dito explica que o Festim iria gravar um disco com outras pessoas, e quando estava em processo de negociação, os dois conheceram Yvys em um Sarau, no Rio de Janeiro. Acabou que o projeto que eles tinham em mente não deu certo, e Yvys, que é filho da Elba Ramalho, os viu tocar e entrou no projeto.
“A gente tocou, o Luã viu a gente tocar, e depois a gente fez amizade com ele, sem saber quem ele era. Depois que a gente se apresentou, no dia seguinte e ele me convidou pra ir conhecer o estúdio lá da Elba. Imagina, eu tava no Rio num dia normal, num sarau, no dia seguinte eu tava na casa da Elba, conhecendo ela e o estúdio. Não rolou com a outra galera de gravar, e aí a gente conversou com o Luã que topou produzir, topou estar junto com a gente, ofereceu uma parceria muito legal pra gente, porque ele gostou muito do nosso trabalho e acabou rolando com ele, e foi muito bom, foi muito incrível” comemora Bruzugu.
As influências musicais do Festim são variadas e incluem nomes da música nordestina, como Elba, Zé Ramalho, Alceu, Geraldo Azevedo e Chico César; artistas consagrados da MPB, como Chico Buarque; destaques da cena mineira como Milton Nascimento e Lô Borges; o tropicalismo de Gil, Caetano, Bethânia e companhia; além do brit pop, desde Beatles a Oasis.
Moreno fala que essa primeira música lançada se torna ainda mais especial, já que é a primeira composta pelo duo. “Quando eu conheci o Dito, foi uma conexão imediata. Eu pedi o telefone dele para um amigo e descobri que ele também tinha pedido meu telefone. Essa música é muito simbólica. É a primeira canção que fizemos juntos, nossa primeira experiência. Foi quando tivemos a certeza de que iríamos embarcar nessa aventura”, afirma.

Nova música já foi ouvida mais de 1mil vezes em plataforma de streaming. Foto: Fernando Ocazione
Parcerias
Bruzugu conta que o EP completo foi gravado na casa da Elba Ramalho, no estúdio dela. Ao verem que a música “Enxote” combinaria muito com a cantora, decidiram fazer o convite de participação. “A gente sempre encontrava com ela, e quando a gente tava gravando essa música, a gente achou a cara dela, a onda dela, e aí a gente sugeriu dela participar. O Luan fez o convite a ela como produtor musical, e ela ouviu a música, gostou e topou participar. Isso foi muito legal, foi massa, a gente ficou muito feliz com a participação dela, uma lenda da música brasileira”, celebra.
Outra colaboração do EP que poderá ser conferido por completo em agosto, é a música “Não te quero mais!” com o Ney Matogrosso, que segundo Bruzugu, topou na hora, gravar com a dupla iniciante. “O nosso empresário já tinha feito alguns trabalhos com ele e a gente também tem uma música que a gente achava que era a cara dele e a gente queria fazer o convite a ele. O convite foi feito através do nosso empresário e ele topou aceitou de primeira assim, adorou, adorou a música também”, afirma o músico.
Os cantores e compositores se dizem muito felizes com o projeto e asseguram que as expectativas são grandes para os lançamentos que ainda virão. “É uma loucura, a gente está muito feliz com isso, a gente está realmente sem acreditar. Nosso disco de estreia temos duas participações tão lendárias da música brasileira, cantores que são referência para a gente, que a gente cresceu ouvindo, que a gente adora, que a gente é muito fã, e está sendo uma experiência muito legal”, comenta Bruzugu.
Dito também faz parte da banda acreana “Os descordantes”, que lançou em 2014 seu disco “Espera a Chuva Passar” na internet, com 11 músicas autorais. Em 2017, a banda lançou seu segundo CD e continua ativa, porém para shows mais esporádicos.
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Bombeiros encerram buscas por diarista desaparecido no Rio Purus, no Acre
Paulo do Graça foi visto pela última vez em uma canoa; embarcação foi encontrada abandonada, mas vítima não foi localizada.

A comunidade local, que acompanha o caso com apreensão, lamenta o desaparecimento de Paulo, conhecido por sua dedicação ao trabalho e simpatia. Foto: cedida
O Corpo de Bombeiros encerrou as buscas pelo corpo de Paulo do Graça, diarista que desapareceu nas águas do Rio Purus, em Sena Madureira, no Acre, na última segunda-feira (24). As operações, que incluíram buscas subaquáticas e superficiais, não obtiveram sucesso em localizar a vítima.
De acordo com relatos de moradores, Paulo foi visto pela última vez saindo do porto da comunidade Silêncio em uma canoa. No dia seguinte, o barco foi encontrado abandonado nas proximidades do seringal Regeneração, aumentando as preocupações sobre o seu paradeiro.
As equipes de resgate trabalharam por dias na região, mas as condições do rio e a falta de pistas concretas dificultaram as operações. A comunidade local, que acompanha o caso com apreensão, lamenta o desaparecimento de Paulo, conhecido por sua dedicação ao trabalho e simpatia.
O Corpo de Bombeiros informou que, por enquanto, as buscas estão suspensas, mas podem ser retomadas caso novas informações surjam. Enquanto isso, familiares e amigos aguardam por respostas sobre o destino do diarista.
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Juiz da execução penal pode mandar monitorar conversa de advogado e preso
As conversas gravadas mostram que a advogada mencionou que “quem a enviou foi o pessoal de fora”, com referências à organização criminosa, e que ela usou códigos e mensagens cifradas

A defesa impetrou Habeas Corpus para sustentar que o juiz da execução penal não tem competência para autorizar as escutas e que elas representam prova ilegal por violarem as prerrogativas da advocacia. Foto: internet
O juiz da execução penal é competente para iniciar procedimentos de ofício, ou a pedido de autoridades como o Ministério Público, sempre que houver interesse na manutenção da segurança e da ordem no estabelecimento prisional.
Com esse entendimento, a 5ª Turma do Superior Tribunal de Justiça negou provimento a recurso em Habeas Corpus ajuizado por uma advogada que teve suas conversas com um preso monitoradas pela Justiça de Goiás.
As escutas foram feitas no parlatório da unidade prisional, a pedido do MP, por indícios de que as atividades do preso, membro de uma organização criminosa, estavam sendo facilitadas pela advogada.
A defesa impetrou Habeas Corpus para sustentar que o juiz da execução penal não tem competência para autorizar as escutas e que elas representam prova ilegal por violarem as prerrogativas da advocacia relacionadas ao sigilo entre advogado e cliente.
Juiz da execução penal é competente
No entanto, a relatora do recurso, ministra Daniela Teixeira, observou que o Tribunal de Justiça de Goiás identificou motivos suficientes para justificar o monitoramento das conversas entre advogada e preso.
Isso porque ela não possuía vínculo formal com ele, como procuração para atuar em seu nome nos processos. E não foi designada pela família do detento.
As conversas gravadas mostram que a advogada mencionou que “quem a enviou foi o pessoal de fora”, com referências à organização criminosa, e que ela usou códigos e mensagens cifradas.
“A inviolabilidade do sigilo profissional pode ser mitigada em situações excepcionais, como quando há indícios da prática de crimes por parte do advogado”, explicou a ministra Daniela ao citar a jurisprudência do STJ sobre o tema.
Além disso, ela apontou que o juízo da execução penal é competente para iniciar procedimentos de ofício, ou a pedido de autoridades como o MP, sempre que houver interesse na manutenção da segurança e da ordem no estabelecimento prisional.
“No caso em questão, o pedido do Gaeco foi motivado por indícios de que as atividades de um dos presos, líder da organização criminosa, estavam sendo facilitadas pela advogada”, concluiu ela. A votação foi unânime.
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Briga generalizada entre menores viraliza nas redes durante festa de Carnaval em Cobija
Confronto ocorreu na Praça do Estudante durante tradicional jogo com balões e água; vídeos mostram momento de descontrole

O vídeo, no entanto, continua a viralizar, gerando debates sobre a segurança durante as festas de Carnaval e a necessidade de maior supervisão em eventos públicos que envolvem jovens. Foto: captada
Um vídeo que circula nas redes sociais mostra uma briga descontrolada entre menores de idade durante as comemorações de Carnaval na Praça do Estudante, em Cobija, Bolívia, nesta segunda-feira. O confronto aconteceu enquanto os jovens participavam de um jogo tradicional boliviano que envolve balões e água, comum durante a festividade.
Nas imagens, é possível ver o momento em que a briga se inicia, com empurrões, socos e correria, deixando os espectadores em choque. Apesar da natureza lúdica da atividade, a situação rapidamente escalou para a violência, chamando a atenção de moradores e autoridades locais.
Até o momento, não há informações sobre feridos ou intervenção policial no local. O vídeo, no entanto, continua a viralizar, gerando debates sobre a segurança durante as festas de Carnaval e a necessidade de maior supervisão em eventos públicos que envolvem jovens. As celebrações, que costumam ser marcadas por alegria e diversão, foram manchadas pelo episódio de descontrole.
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