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Acre tem três semanas para tentar achatar a curva de crescimento dos casos de Covid-19

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O isolamento e necessário e ainda está muito leve no Acre, nem todo mundo respeita. Ainda não estamos no pico da doença por aqui e quanto mais não respeitarmos as regras de distanciamento, mais a doença vai explodir”, diz o médico.

Por Thais Farias

Durante entrevista concedida por meio das redes sociais do Ministério Púbico do Estado do Acre (MPAC) na sexta-feira, dia 1º, o gerente do Instituto Charles Mérieux, em Rio Branco, reafirmou a necessidade de a população acreana permanecer com o isolamento social, pois a pandemia do novo coronavírus “é uma catástrofe que chega lenta, mas aonde chega há muitos mortos”, disse o médico biologista Andreas Stocker. Segundo ele, com o aumento da capacidade na elaboração dos testes, o estado hoje tem cerca de 20% das análises testando resultado positivo para a doença diariamente.

O número assusta também por outro fator: de acordo com estudos verificados pelo médico responsável pelo laboratório, a cada 100 pessoas que fazem o exame, uma recebe resultado errado no teste de Covid-19, o que pode favorecer a proliferação do vírus caso não haja obediência ao distanciamento social. “Países que tentaram ficar sem máscaras ou com o comércio aberto viram que é impossível [controlar a doença]. Os efeitos da Covid-10 no pulmão são graves até em pessoas de 15 a 20 anos, pois todas precisam de 3 a 4 semanas para se recuperar totalmente”, explica Stocker.

Médico biologista Andreas Stocker. Segundo ele, com o aumento da capacidade na elaboração dos testes, o estado hoje tem cerca de 20% das análises testando resultado positivo para a doença diariamente. Foto: internet 

A situação do Acre frente à pandemia exige muito mais do que o serviço de saúde pública já está oferecendo e pode ir muito além de sua capacidade. “Isso acaba com o nosso sistema de saúde. O isolamento e necessário e ainda está muito leve no Acre, nem todo mundo respeita. Ainda não estamos no pico da doença por aqui e quanto mais não respeitarmos as regras de distanciamento, mais a doença vai explodir”, diz o médico.

As análises realizadas atualmente ainda não atendem demanda suficiente para retratar a realidade da situação no estado. Conforme o especialista, os números que saem no boletim da secretaria estadual de Saúde (Sesacre) todos os dias mostram apenas o que estão conseguindo alcançar, mas não o real poder de transmissão do vírus.

“Cerca de 20% das análises agora estão testando positivos para a doença e antes esse número ficava entre 2 ou 3 % das análises. Ainda é cedo para pensar em reabrir o comércio. As pessoas devem respeitar a necessidade de usar máscara, pois tem gente infectada que nem sabe que está doente”, detalha.

Pesquisas recentes apontam que, se tudo correr bem, a vacina contra Covid-19 só deverá ficar pronta no final de 2021, aponta Andreas. Segundo ele, os remédios testados até o momento não estão surtindo efeito desejado ou com efeito leve, e não dá pra dizer que a pandemia já chegou ao fim.

“Não dá para afirmar se a saúde do Acre realmente vai entrar em colapso, mas

já temos uma sobrecargas nos hospitais. Temos ainda de duas a três semanas para saber se vamos conseguir baixar o pico do coronavírus no estado ou não”, esclarece.

O número de infectados no Acre é muito maior do que o número oficial. Segundo o médico, a tendência é que o estado tenha pelo menos cerca de 2,5 mil pessoas que estão infectados e quem nem sabem que estão com o vírus. “Por isso é importante que fiquem em casa, evitem contato com outras pessoas e não façam visitas. Não temos outra escolha, essa é a única chance”, conclui o médico.

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Bombeiros encerram buscas por diarista desaparecido no Rio Purus, no Acre

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Paulo do Graça foi visto pela última vez em uma canoa; embarcação foi encontrada abandonada, mas vítima não foi localizada.

A comunidade local, que acompanha o caso com apreensão, lamenta o desaparecimento de Paulo, conhecido por sua dedicação ao trabalho e simpatia. Foto: cedida 

O Corpo de Bombeiros encerrou as buscas pelo corpo de Paulo do Graça, diarista que desapareceu nas águas do Rio Purus, em Sena Madureira, no Acre, na última segunda-feira (24). As operações, que incluíram buscas subaquáticas e superficiais, não obtiveram sucesso em localizar a vítima.

De acordo com relatos de moradores, Paulo foi visto pela última vez saindo do porto da comunidade Silêncio em uma canoa. No dia seguinte, o barco foi encontrado abandonado nas proximidades do seringal Regeneração, aumentando as preocupações sobre o seu paradeiro.

As equipes de resgate trabalharam por dias na região, mas as condições do rio e a falta de pistas concretas dificultaram as operações. A comunidade local, que acompanha o caso com apreensão, lamenta o desaparecimento de Paulo, conhecido por sua dedicação ao trabalho e simpatia.

O Corpo de Bombeiros informou que, por enquanto, as buscas estão suspensas, mas podem ser retomadas caso novas informações surjam. Enquanto isso, familiares e amigos aguardam por respostas sobre o destino do diarista.

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Juiz da execução penal pode mandar monitorar conversa de advogado e preso

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As conversas gravadas mostram que a advogada mencionou que “quem a enviou foi o pessoal de fora”, com referências à organização criminosa, e que ela usou códigos e mensagens cifradas

A defesa impetrou Habeas Corpus para sustentar que o juiz da execução penal não tem competência para autorizar as escutas e que elas representam prova ilegal por violarem as prerrogativas da advocacia. Foto: internet 

O juiz da execução penal é competente para iniciar procedimentos de ofício, ou a pedido de autoridades como o Ministério Público, sempre que houver interesse na manutenção da segurança e da ordem no estabelecimento prisional.

Com esse entendimento, a 5ª Turma do Superior Tribunal de Justiça negou provimento a recurso em Habeas Corpus ajuizado por uma advogada que teve suas conversas com um preso monitoradas pela Justiça de Goiás.

As escutas foram feitas no parlatório da unidade prisional, a pedido do MP, por indícios de que as atividades do preso, membro de uma organização criminosa, estavam sendo facilitadas pela advogada.

A defesa impetrou Habeas Corpus para sustentar que o juiz da execução penal não tem competência para autorizar as escutas e que elas representam prova ilegal por violarem as prerrogativas da advocacia relacionadas ao sigilo entre advogado e cliente.

Juiz da execução penal é competente

No entanto, a relatora do recurso, ministra Daniela Teixeira, observou que o Tribunal de Justiça de Goiás identificou motivos suficientes para justificar o monitoramento das conversas entre advogada e preso.

Isso porque ela não possuía vínculo formal com ele, como procuração para atuar em seu nome nos processos. E não foi designada pela família do detento.

As conversas gravadas mostram que a advogada mencionou que “quem a enviou foi o pessoal de fora”, com referências à organização criminosa, e que ela usou códigos e mensagens cifradas.

“A inviolabilidade do sigilo profissional pode ser mitigada em situações excepcionais, como quando há indícios da prática de crimes por parte do advogado”, explicou a ministra Daniela ao citar a jurisprudência do STJ sobre o tema.

Além disso, ela apontou que o juízo da execução penal é competente para iniciar procedimentos de ofício, ou a pedido de autoridades como o MP, sempre que houver interesse na manutenção da segurança e da ordem no estabelecimento prisional.

“No caso em questão, o pedido do Gaeco foi motivado por indícios de que as atividades de um dos presos, líder da organização criminosa, estavam sendo facilitadas pela advogada”, concluiu ela. A votação foi unânime.

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Briga generalizada entre menores viraliza nas redes durante festa de Carnaval em Cobija

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Confronto ocorreu na Praça do Estudante durante tradicional jogo com balões e água; vídeos mostram momento de descontrole

O vídeo, no entanto, continua a viralizar, gerando debates sobre a segurança durante as festas de Carnaval e a necessidade de maior supervisão em eventos públicos que envolvem jovens. Foto: captada 

Um vídeo que circula nas redes sociais mostra uma briga descontrolada entre menores de idade durante as comemorações de Carnaval na Praça do Estudante, em Cobija, Bolívia, nesta segunda-feira. O confronto aconteceu enquanto os jovens participavam de um jogo tradicional boliviano que envolve balões e água, comum durante a festividade.

Nas imagens, é possível ver o momento em que a briga se inicia, com empurrões, socos e correria, deixando os espectadores em choque. Apesar da natureza lúdica da atividade, a situação rapidamente escalou para a violência, chamando a atenção de moradores e autoridades locais.

Até o momento, não há informações sobre feridos ou intervenção policial no local. O vídeo, no entanto, continua a viralizar, gerando debates sobre a segurança durante as festas de Carnaval e a necessidade de maior supervisão em eventos públicos que envolvem jovens. As celebrações, que costumam ser marcadas por alegria e diversão, foram manchadas pelo episódio de descontrole.

Veja vídeo com TV Unitel:

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