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Acre está entre os seis estados que mais recebem migrantes no país, diz governo
As mulheres representam 44%. A faixa etária que mais busca o Brasil para se refugiar é a que abrange as idades entre 25 e 40 anos

No Acre, apenas 44 vagas de trabalho formal foram abertas para esta população até novembro de 2024. Em dezembro, 8 dos trabalhadores foram demitidos. Foto: internet
Com Painel da Migração
Entre janeiro de 2010 a dezembro de 2024, 12.774 pessoas solicitaram reconhecimento da condição de refugiado(a) no Brasil a partir do estado do Acre, que está entre os seis que mais receberam migrantes no período. Desse total, 4.372 são refugiados reconhecidos pela Departamento de Migração da Secretaria Nacional de Justiça, subordinado ao Ministério da Justiça e Segurança Pública.
Uma das condições para que este fenômeno ocorresse é o fato de o estado estar localizado em região de fronteira. Os números fazem parte dos dados históricos contidos no Painel da Migração divulgado pelo governo federal que indicam, ainda, que a maior parte (55%) são homens. As mulheres representam 44%. A faixa etária que mais busca o Brasil para se refugiar é a que abrange as idades entre 25 e 40 anos.
Os migrantes recebem apoio humanitário, acolhida, mas ainda não poucos no mercado formal de trabalho. No Acre, apenas 44 vagas de trabalho formal foram abertas para esta população até novembro de 2024. Em dezembro, 8 dos trabalhadores foram demitidos.
Somente em 2024, 194.331 migrantes entraram no país, sendo que 13.632 são refugiados. O país de origem da maioria deles é a Venezuela, que faz fronteira com o estado de Roraima e que, por este motivo, recebe o maior volume dessa população, seguido pelo estado do Amazonas. O Acre também é porta de entrada pela rota que passa por Colômbia, Equador e Peru.

O Acre também é porta de entrada pela rota que passa por Colômbia, Equador e Peru. Foto: internet
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Política econômica do Governo Lula faz inflação subir 1,06% no Acre com a conta de luz sendo uma das principais vilãns
Após a deflação de 0,34% em janeiro, o Indíce Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) mostra que os preços dos produtos essenciais voltaram a ter alta em Rio Branco: segundo o IBGE, que divulgou nesta quarta-feira (12) o IPCA de fevereiro, a inflação voltou com alguma força e chega a 1,06%, acumulando alta de 0,7% em 2025 e de 4,73% nos últimos doze meses.
A conta de luz ajudou a puxar a inflação para cima na capital do Acre, com aumento de 16,8% em fevereiro influenciado principalmente pelas ondas de calor.
Em nível nacional, entre os nove grupos de produtos e serviços pesquisados, a maior variação foi registrada pelo grupo Educação (4,70% e 0,28 p.p.), seguido de Habitação (4,44%), responsável pelo maior impacto (0,65 p.p.) no índice do mês. Destacam-se, também, as altas nos grupos Alimentação e bebidas (0,70%) e Transportes (0,61%). Juntos, os quatro grupos respondem por 92% do índice IPCA de fevereiro.
O IPCA é calculado pelo IBGE desde 1980, se refere às famílias com rendimento monetário de 01 a 40 salários mínimos, qualquer que seja a fonte, e abrange dez regiões metropolitanas do país, além dos municípios de Goiânia, Campo Grande, Rio Branco, São Luís, Aracaju e de Brasília.
Para o cálculo do índice do mês, foram comparados os preços coletados no período de 30 de janeiro de 2025 a 26 de fevereiro de 2025 (referência) com os preços vigentes no período de 28 de dezembro de 2024 a 29 de janeiro de 2025 (base).
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Pesquisa Fecomércio-AC e Data Control avalia panorama do mercado de trabalho em Rio Branco.
A pesquisa realizada pela Federação do Comércio de Bens,Serviços e Turismo do estado do Acre (Fecomércio-AC), em parceria com o Instituto Data Control, divulgada no dia 8 de março de 2025, traçou um panorama detalhado sobre o mercado de trabalho da população economicamente ativa de Rio Branco. O estudo entrevistou 200 pessoas e revelou dados significativos sobre emprego, renda, escolaridade e deslocamento para o trabalho.
A pesquisa identificou que 60,5% dos entrevistados têm entre 16 e 44 anos, sendo a maioria (54%) do sexo feminino. Quanto à escolaridade, 58,5% concluíram algum nível de ensino, enquanto 41,5% ainda têm estudos em andamento.
Em relação à renda, 59,5% dos entrevistados ganham até R$ 1.412,00 por mês, e apenas 0,5% têm remuneração superior a R$ 7.070,00 mensais.
Emprego e Desemprego
O levantamento revelou que 52% da população ativa possui trabalho formal, dos quais 66,3% têm carteira assinada. Entretanto, 24% dos entrevistados declararam não ter emprego. Entre os desempregados, 29,2% fazem trabalhos temporários, e 14,6% estão à procura de trabalho há menos de um ano. Além disso, 49,2% buscam recolocação há mais de dois anos.
A pesquisa também mostrou que 9% da população empregada trocou de trabalho nos últimos 12 meses, enquanto 73% permanecem no mesmo emprego.
Setores de Atuação e Satisfação Salarial
O setor de serviços emprega a maior parte da população (30,5%), seguido pelo comércio (19%) e pelo serviço público (12%). A indústria e o agronegócio têm participação reduzida, com 2% e 1,5%, respectivamente.
Apesar disso, a insatisfação salarial é uma realidade para muitos: 40,5% dos entrevistados consideram seus ganhos insuficientes para cobrir as despesas mensais, enquanto 21,5% afirmam que a renda cobre apenas parte das necessidades.
Mobilidade e Benefícios Sociais
A pesquisa também abordou a questão do deslocamento até o trabalho, apontando que 32,5% consideram a distância grande. O transporte coletivo é a principal alternativa, utilizado por 30,5% da população, seguido por motocicletas (17%) e bicicletas (9,5%).
Além disso, 49% dos entrevistados informaram que há pelo menos uma pessoa em sua residência que recebe benefícios sociais, sendo o Bolsa Família o mais comum (81,1%).
Em relação às despesas domésticas, 54,0% dos entrevistados afirmaram que eram responsáveis por mantê-las sozinhos, enquanto 41,5% dividiam as despesas com mais uma pessoa. Também 3,5% mantêm as despesas domésticas com mais 2 pessoas e 1,0% com mais 3 pessoas.
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