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Acre deve passar dos 200 mil hectares queimados em 2022
Por Edmilson Ferreira
O Acre tem produzido muita fumaça por conta das queimadas que batem recorde em setembro, mas também sofre com a ação da vizinhança, destacando a região Amacro, a divisa de Acre, Amazonas e Rondônia, a nova fronteira da devastação na Amazônia. A fumaça que tem sido vista e sentida no Acre sofre, segundo a pesquisadora Sonaira Silva, da Universidade Federal do Acre, “uma série de influências para lá e para cá, tanto de outros Estados para o Acre como do Acre para outros Estados e de outros países”.
Essa influência corrobora a narrativa de que o Acre recebe forçosamente o fumaceiro. “Sim, parte da fumaça circula de outros lugares mas também a fumaça do Acre circula para outros lugares”, completa Sonaira. O Acre deve passar dos 200 mil hectares de área queimada em 2022, estima a pesquisadora.
A situação não é a mesma ao longo do período de seca. A partir de julho, a qualidade do ar oscila em relação aos índices aceitáveis e segundo observações de Sonair, quando começa a chegar em agosto, os picos de piora da qualidade do ar condizem com os picos de focos de calor no Estado. “A relação é muito direta”, diz.
No início de setembro, mais ou menos até o dia 10, começam os efeitos de vaivém de fumaça de outras regiões influenciados pelo vento. No dia 18/9, uma data com grande número de focos de calor registrado no Acre, o vento correu da direção de Cruzeiro do Sul para Capixaba, transportando a fumaça para outros lugares -e com essa direção do vento, registro de pouca fumaça das zonas de maiores queimadas no Amazonas, Pará e Mato Grosso, que acabou não passando pelo Acre.
Quando há friagem seca, a fumaça pode vir do Pantanal e de Beni, na Bolívia. O que preocupa para o Acre é que na região Amacro há queimadas muito maiores que no Estado. O Acre queima muito, foram mais de cinco mil focos em um único dia de setembro, e além disso há influência dos vizinhos que queimam mais que o Acre.
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VÍDEO: Tradição do ‘carnavalito’ em Cobija termina em agressões e ameaças

Momento em que o motorista desce do carro para reclamar com os brincantes.
Motorista e jovens brincantes se envolveram em conflito após abordagem com balões d’água e farinha; polícia já interveio em casos semelhantes.
A tradicional festa do ‘carnavalito’, celebrada em Cobija, na Bolívia, quase terminou em agressões na tarde desta segunda-feira (3) na Avenida Evo Morales. Um vídeo registrou o momento em que um motorista, insatisfeito por ser abordado por jovens brincantes, desceu do carro para reclamar, resultando em um bate-boca que escalou para agressões físicas.

Homem foi agredido fisicamente e verbalmente pelos jovens e teve que sair do local para não espancado.
De acordo com informações, os jovens têm o costume de jogar balões d’água e farinha em transeuntes durante o ‘carnavalito’. O motorista, que não gostou da brincadeira, foi agredido pelos colegas do jovem que o abordou. Percebendo que estava em desvantagem, o homem deixou o local rapidamente, mas seu carro foi ainda mais sujo pelos brincantes.
Não há detalhes sobre o desfecho do episódio, mas já houve casos em que a polícia precisou intervir com gás lacrimogêneo para conter jovens agressivos que usavam tintas contra transeuntes. Muitos moradores têm evitado sair de casa de moto ou a pé para não serem surpreendidos pelas brincadeiras.
As autoridades locais devem avaliar medidas para evitar novos conflitos durante o ‘carnavalito’.
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Vídeo: Brigas entre mulheres marcam o Carnaval em Brasiléia e Sena Madureira, no Acre
Vídeos mostram agressões e confusões durante a folia; organizadores lamentam comportamento de quem busca conflito em vez de diversão.
O Carnaval nas cidades de Brasiléia e Sena Madureira, no Acre, foi marcado por brigas entre mulheres, registradas em vídeos que circularam em grupos de redes sociais. As imagens mostram agressões com puxões de cabelo, tapas e socos, muitas vezes em situações em que até os seguranças tiveram dificuldade para intervir.
Embora os motivos das brigas não tenham sido esclarecidos, em muitos casos, as agressões estavam relacionadas a conflitos por namorados ou intrigas consideradas fúteis. A maioria das envolvidas estava sob efeito de álcool, o que pode ter contribuído para o comportamento agressivo.
Os organizadores dos eventos lamentam que, em vez de aproveitar a festa e a alegria oferecidas, algumas pessoas optem por buscar confusão. Até o momento, não há registros de que os casos tenham sido comunicados às autoridades policiais ou que as envolvidas tenham procurado atendimento médico.
O Carnaval, que deveria ser um momento de diversão e integração, foi manchado por esses incidentes, reforçando a necessidade de conscientização sobre o respeito e a segurança durante as festividades. A população espera que os próximos dias de folia sejam marcados por paz e celebração.
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