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Cotidiano

Acre contabilizou 11 mortes pela Covid-19 neste sábado e total chega a 1.476

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Acre confirmou mais 11 mortes neste sábado — Foto: Odair Leal/Secom

Por G1 AC

Neste sábado (24), o boletim da Secretaria de Estado de Saúde do Acre (Sesacre) confirmou 227 novos casos de infecção por coronavírus e mais 11 mortes. O número de infectados saltou de 76.376 para 76.603 e o de mortes subiu para 1.476.

Em relação à fila de pacientes aguardando uma vaga na UTI, a Secretaria de Saúde mudou a forma de divulgação do boletim de assistência. Segundo a pasta, houve uma alteração na forma como vai disponibilizar essa informação. Antes, a Central de Regulação reunia as informações das unidades e repassava o número para a Sesacre. Agora, as próprias unidades são responsáveis por passar essa informação. A reportagem aguarda o número de pacientes na fila.

O número de exames aguardando análise do Laboratório Central de Saúde Pública do Acre (Lacen) ou do Centro de Infectologia Charles Mérieux caiu para 813. Há 286 pacientes internados, dos quais 273 com teste positivo para a Covid-19.

O estado está em contaminação comunitária desde o dia 9 de abril, com uma taxa de incidência de 8.456 casos para cada 100 mil habitantes. O Acre apresenta um coeficiente de mortalidade (óbitos por 100 mil habitantes) de 165 e de letalidade de 1,9%.

Dos 106 leitos de UTI nos hospitais da rede SUS disponibilizados no estado, 89 estão ocupados. A taxa de ocupação total no estado baixou para 84%. Os leitos de UTI estão concentrados na capital, com 80 vagas, e Cruzeiro do Sul, com 26.

Mortes por cidade

Cidades com óbitosÓbitos totaisNovos registros
Acrelândia260
Assis Brasil211
Brasiléia331
Bujari120
Capixaba140
Cruzeiro do Sul1420
Epitaciolândia250
Feijó502
Jordão10
Mâncio Lima240
Manoel Urbano100
Marechal Thaumaturgo90
Plácido de Castro150
Porto Acre310
Porto Walter30
Rio Branco9035
Rodrigues Alves100
Santa Rosa do Purus50
Sena Madureira553
Senador Guiomard330
Tarauacá300
Xapuri240
Total1.47611

Números e mortes

Das 1.476 mortes registradas, 849 apresentavam algum tipo de comorbidade, segundo a Saúde, e outras 627, ou seja, 43% do total não tinham outras doenças. Do total de mortos, 862 eram homens e 614 mulheres. Do total de vítimas, 1.013 tinham acima de 60 anos.

Das 11 mortes do boletim, 8 são homens e 3 mulheres.

Rio Branco

Morador de Rio Branco, de 90 anos, deu entrada no Hospital de Urgência e Emergência de Rio Branco (Huerb), no dia 12 de abril, e morreu na sexta-feira (23).

Outro idoso de Rio Branco, de 73 anos, deu entrada no Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia do Acre (Into-AC), no dia 1º de abril e morreu na quinta-feira.

Mais um morador da capital, de 62 anos, morreu vítima da Covid-19. Ele deu entrada no dia 27 de março, no Into-AC, e morreu no dia 21 de abril.

Uma idosa de 66 anos, moradora de Rio Branco, foi mais uma vítima. Ela deu entrada no dia 10 de abril, no Huerb e também morreu no dia 21 de abril.

Outra idosa, de 67 anos, deu entrada no Into-AC, no dia 17 de abril, vindo a morrer no dia 22 de abril.

Sena Madureira

Morador de Sena Madureira, de 52 anos, deu entrada no dia 26 de março, no Into-AC, e morreu no dia 6 de abril.

Um idoso, de 85 anos, de Sena Madureira, deu entrada no dia 20 de abril, no Into-AC, e morreu no dia 22.

Outro idoso do munidípio, de 78 anos, deu entrada no dia 21 de abril, no Hospital João Câncio Fernandes, e morreu também no dia 22 de abril.

Feijó

Morador de Feijó, de 40 anos, deu entrada no dia 30 de abril, no Into-AC, e morreu no dia 23 de abril.

Um idoso de 77 anos, também de Feijó, deu entrada no dia 17 de março no Into-AC, e morreu no dia 24.

Brasiléia

Morador de Brasiléia, de 70 anos, deu entrada no Huerb, no dia 11 de abril, e morreu no dia 23 de abril.

Maiores taxas de contaminação a cada 10 mil habitantes:

  • Assis Brasil – 1.898
  • Tarauacá – 1.433
  • Xapuri – 1.411
  • Santa Rosa – 1.187
  • Sena Madureira – 1.155

Casos de Covid-19 por cidades

CidadesTotalCasos novos
Acrelândia1.46218
Assis Brasil1.4309
Brasiléia2.3890
Bujari1.0606
Capixaba5451
Cruzeiro do Sul7.16516
Epitaciolândia1.2201
Feijó2.6821
Jordão378Perdeu 1
Mâncio Lima1.7942
Manoel Urbano8780
Marechal Thaumaturgo1.0926
Plácido de Castro1.4296
Porto Acre1.3158
Porto Walter5030
Rio Branco34.37295
Rodrigues Alves7002
Santa Rosa do Purus7974
Sena Madureira5.37439
Senador Guiomard1.06910
Tarauacá6.184Perdeu 2
Xapuri2.7656
Total76.603230 – 1 – 2 = 227

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Funcionários denunciam assédio moral e gestão opressora em escola de Manoel Urbano

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Servidores entregaram carta ao prefeito relatando humilhações públicas, ameaças e perseguição; prefeitura promete apurar os fatos que já provocaram afastamentos por saúde mental

A perseguição, segundo eles, é direcionada principalmente a servidores que não fazem parte do grupo de confiança da direção. Foto G. M.

Funcionários da escola municipal de ensino fundamental de Manoel Urbano denunciaram à prefeitura, nesta semana, um quadro grave de assédio moral, humilhações públicas e perseguição por parte da direção da unidade.

Em carta entregue ao prefeito Raimundo Toscano Veloso e a outras autoridades, os servidores detalharam um ambiente de trabalho tóxico, com repreensões humilhantes diante de alunos e pais, uso de grupos de WhatsApp para acusações infundadas e reuniões em salas fechadas que terminaram em conflitos requiring intervenção policial.

Entre as consequências já observadas estão o aumento de afastamentos por depressão, pedidos de transferência e demissões. Os profissionais afirmam que a gestão atual prioriza a perseguição a quem não é do “grupo de confiança”, ignora pedidos de diálogo e interfere arbitrariamente em decisões já tomadas.

O prefeito recebeu a denúncia e comprometeu-se a investigar o caso, que impacta diretamente a qualidade do ensino e a saúde mental dos educadores no município.

Funcionários ouvidos pela reportagem, que preferiram não se identificar, afirmaram que o prefeito Raimundo Toscano Veloso recebeu a carta e garantiu que tomará as medidas necessárias para apurar os fatos.

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Primo de Chico Mendes é transferido com infecção pulmonar para Rio Branco

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Raimundão, seringueiro e ativista histórico, foi levado do Hospital de Xapuri ao Pronto-Socorro da capital; doença crônica foi agravada por exposição à fumaça na produção de borracha

A transferência buscou garantir tratamento intensivo e especializado não disponível em Xapuri. Foto: cedida 

O seringueiro e ativista ambiental Raimundo Mendes de Barros, 74 anos, conhecido como Raimundão e primo do lendário Chico Mendes, foi transferido na noite desta quarta-feira (17) do Hospital de Xapuri para o Pronto-Socorro de Rio Branco. Ele luta contra uma infecção pulmonar agravada por uma doença crônica desenvolvida após décadas de exposição à fumaça em defumadeiras de borracha – somada ao histórico de tabagismo.

Acompanhado por um dos filhos e transportado pelo SAMU, Raimundão chegou consciente à capital, acenando da maca durante o registro feito pela família.

Em resposta a reportagem, Ronaira Barros, uma das filhas do seringueiro, contou que o pai estava esperando a transferência durante o dia, mas a transferência ocorreu apenas às 23h.

“O Samu daqui de Xapuri está quebrado e esperamos uma unidade que viesse de outro município. Esperamos uma ambulância de Capixaba para levá-lo”, relatou ela.

A filha de Raimundão também explicou que, na avaliação da família, a estrutura da unidade em que ele estava não era suficiente para o quadro e, por isso, pediram transferência para Rio Branco.

“A gente sabe que hospital de interior, infelizmente, não tem tratamento adequado e aí fica ali só dando antibiótico e, às vezes, o remédio não é o adequado, pelo menos é o que parecia. O sobrinho do meu pai, que é médico, se preocupou muito, porque temos um histórico de problemas respiratórios na família”, acrescentou.

Ainda conforme Ronaira, a saturação sanguínea de Raimundão estava muito abaixo do que o indicado e ele precisou fazer o uso de oxigênio externo, mas na manhã desta quinta-feira (18) ele teve uma leve melhora.

“Com a idade, de 80 anos, o quadro crônico requer uma atenção bem especial. Tem que ter um cuidado específico. Já fizeram coletas de sangue e uma a tomografia e não teve nenhuma piora por causa da transferência e fiquei sabendo agora que tiraram o oxigênio dele. Provavelmente, graças a Deus, a faturação deu uma melhorada”, ponderou ela.

Sua condição mobiliza comunidades extrativistas e ambientalistas, dado seu papel histórico na luta pela preservação da Floresta Amazônica e pelos direitos dos povos da floresta. A transferência buscou garantir tratamento intensivo e especializado não disponível no interior.

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Justiça determina conclusão de delegacia inacabada há 10 anos em Sena Madureira

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Governo do Acre tem 18 meses para finalizar obras da Delegacia Geral e construir Instituto de Criminalística; multa é de R$ 1 mil por dia de atraso

Justiça do AC determina conclusão de obra inacabada desde 2017 na Delegacia de Sena Madureira. Foto: Foto cedida

A Delegacia Geral de Sena Madureira, no interior do Acre, foi inaugurada em 2017, mas a entrega ocorreu com obras inacabadas e, desde então, as pendências estruturais nunca foram concluídas. As obras iniciaram em 2025.

Após mais de dez anos de cobranças, a Justiça determinou que o governo finalize a reforma em até 18 meses e entregue também um prédio exclusivo para o Instituto de Criminalística. O governo informou que o projeto de conclusão da obra está pronto e aguarda liberação de recursos para execução.

A sentença, expedida pela Vara Cível de Sena Madureira, estabelece que o novo espaço deve contar com salas próprias para exames periciais, custódia de evidências e laboratório separado. Caso o prazo não seja cumprido, o Estado poderá ser multado em R$ 1 mil por dia de atraso.

Segundo o Ministério Público do Acre (MP-AC), o processo judicial foi aberto em 2014, quando inspeções identificaram infiltrações, falta de espaço adequado para servidores e ausência de condições mínimas para realização de perícias.

Desde então, ao longo dos anos, os técnicos do órgão fizeram diversas vistorias no prédio. Este ano a primeira foi no dia 13 de fevereiro e a segunda em 23 de julho.

Para o promotor de Justiça de Sena Madureira, Júlio Medeiros, a decisão representa um avanço após anos de impasse.

”Essa é uma ação civil pública interposta pelo MP ainda em 2014. Apesar do tempo, não houve a conclusão das reformas em relação à delegacia e nem à implantação do Instituto de Criminalística. Ao longo desses anos, fizeram diversas inspeções, com relatórios técnicos e fotográficos comprovando a ausência da conclusão”, disse.

Júlio reforçou ainda que a conclusão da obra vai impactar diretamente a investigação criminal no município. ”Vai possibilitar que os laudos de eficiência de armas de fogo sejam feitos aqui no município. Isso será bom para a apuração criminal dos delitos”, completou.

A sentença, proferida após ação civil pública movida pelo Ministério Público em 2014, exige salas específicas para perícias, custódia de evidências e laboratório. Foto: captada 

Estrutura

O MP-AC destacou ainda que a falta de estrutura adequada prejudica o atendimento da população e o trabalho dos servidores. Embora algumas melhorias tenham sido feitas ao longo dos anos, os relatórios sempre apontaram pendências e a necessidade de adequações.

A promotoria reforçou que a reforma da delegacia e a criação de um espaço específico para a criminalística já tinham sido compromissos assumidos pelo estado, mas que até hoje não foram cumpridos.

A decisão destaca também que as medidas são necessárias para garantir melhores condições de trabalho aos servidores e assegurar a qualidade das investigações policiais no município.

Histórico

A Delegacia Geral de Sena Madureira foi inaugurada em julho de 2017 após quase um ano de atraso nas obras. A reforma do prédio começou em novembro de 2015 e deveria ter sido concluída em nove meses. Segundo a Secretaria de Segurança da época, o atraso ocorreu por problemas financeiros da empresa responsável pela obra, e não por falta de recurso.

Orçado em mais de R$ 1 milhão, o prédio foi anunciado como modelo entre as delegacias do estado, com salas para os departamentos de Inteligência e Polícia Técnico-Científica, além de equipamentos modernos para a elucidação de crimes.

O promotor Júlio Medeiros destacou que a conclusão das obras vai agilizar investigações criminais locais, permitindo a realização de laudos periciais – como exames de armas de fogo – no próprio município. Foto: captada 

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