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Acre conclui primeiro caso de identificação de pessoa desaparecida com apoio da Rede Nacional

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Homem foi identificado por papiloscopia, mas a família ainda não compareceu para o reconhecimento oficial do corpo. Foto: cedida.

Em um importante avanço na atuação conjunta dos órgãos de segurança pública e identificação humana, a Polícia Civil do Acre (PCAC), por meio dos Institutos de Identificação e de Medicina Legal, com o apoio técnico da Força Nacional, concluiu neste mês de abril a primeira individualização papiloscópica de uma pessoa desaparecida em estado avançado de decomposição no Acre, dentro da Mobilização Nacional de Identificação de Pessoas Desaparecidas.

A ação integra o esforço nacional liderado pela Rede Nacional de Identificação de Pessoas Desaparecidas (RNIPD), da qual o Acre passou a fazer parte, e segue rigorosamente os protocolos estabelecidos pela Política Nacional de Busca de Pessoas Desaparecidas, instituída pela Lei nº 13.812, de 16 de março de 2019, e pela Lei nº 9.140/95, que trata da busca e identificação de restos mortais.

O caso ocorreu na zona rural do distrito de Vila Campina, onde foi localizado um corpo em avançado estado de decomposição. A equipe técnica do Instituto de Identificação, especializada em necropapiloscopia, realizou a coleta do material digital (impressões digitais), mesmo diante das dificuldades impostas pelo estado do cadáver. As impressões coletadas foram inseridas no sistema ABIS Estadual, possibilitando a realização do confronto papiloscópico com o banco de dados do Instituto.

Após o processo técnico de análise das impressões, foi possível a individualização do corpo por meio da comparação com os dados civis constantes do prontuário do Sistema Estadual de Identificação. O resultado confirmou a identidade do cidadão Manoel Alves de Souza, natural de Jaguapitã/PR.

Coleta de impressões digitais permite avanço nas identificações mesmo em casos de alta decomposição. Foto: cedida.

Essa atuação conjunta ressalta a importância da ciência papiloscópica como ferramenta fundamental para a identificação humana e a prestação de um serviço público essencial à dignidade das famílias, que passam a ter a certeza da morte e o direito ao luto, encerrando ciclos de incerteza e dor.

O trabalho do Instituto de Identificação do Acre vem apresentando resultados expressivos. De janeiro a março de 2025, foram realizadas 36 identificações positivas de cadáveres e dois casos com resultados negativos para identificação no mês de janeiro, além de um atendimento relacionado a uma pessoa viva. Em fevereiro, foram identificados 38 cadáveres, considerando também os casos reconhecidos diretamente pela Delegacia e pelas famílias nas regiões de Envira, Tarauacá e Juruá, além de dois atendimentos de pessoas vivas, sendo um atendimento hospitalar e outro encaminhado pela assistência social. Já no mês de março, foram identificados 45 cadáveres em todo o Estado, não havendo naquele período atendimentos de pessoas vivas provenientes de hospitais ou de órgãos de assistência social.

“A identificação de pessoas desaparecidas é um dos compromissos mais sensíveis e importantes da Polícia Civil. Cada identificação representa a devolução da dignidade às famílias e a materialização do nosso dever em garantir justiça e cidadania. O trabalho técnico realizado pelo Instituto de Identificação, com o apoio da Força Nacional e a integração à rede nacional, reforça a responsabilidade do Acre em atuar de forma ágil e respeitosa, oferecendo respostas à sociedade e fortalecendo as políticas públicas de segurança e direitos humanos”, enfatizou o delegado-geral, Dr. Henrique Maciel.

De acordo com o diretor do Instituto de Identificação, Júnior César da Silva, esses números refletem o compromisso contínuo da instituição em oferecer respostas rápidas e técnicas à sociedade, garantindo cidadania, dignidade e justiça às famílias que enfrentam a dor do desaparecimento de entes queridos.

“Essa ação demonstra o compromisso do Estado com a dignidade humana e com a aplicação da ciência forense em prol da justiça e da cidadania. O Acre, agora inserido na rede nacional, reafirma seu papel ativo no enfrentamento do desaparecimento de pessoas”, destacou Júnior César.

Com esse marco, o Estado do Acre se consolida como integrante efetivo da Rede Nacional de Identificação de Pessoas Desaparecidas, contribuindo ativamente para fortalecer políticas públicas de segurança e cidadania no Brasil.

O Instituto de Identificação do Acre deixa o contato (68) 9963-9970 para que familiares possam entrar em contado ou comparecer a sede do Instituto que fica localizado na Avenida Antônio da Rocha Viana, nas dependências do prédio do Instituto Médico Legal

 

 

Fonte: PCAC

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Polícia Civil prende integrante de organização criminosa em Rio Branco

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A Polícia Civil do Acre (PCAC), por meio da Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (DRACO), em ação conjunta com a Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), realizou na manhã desta sexta-feira, 5, a prisão de um homem identificado pelas iniciais P.H.O.B., de 22 anos. O detido foi capturado no bairro Joafra, em Rio Branco, durante o cumprimento de um mandado de prisão expedido pela Vara Estadual das Garantias.

P.H.O.B. responde pelo crime de integrar organização criminosa e era considerado alvo prioritário das forças de segurança. A operação que resultou na captura do investigado integra as ações contínuas de combate ao crime organizado no estado, reforçando o compromisso da instituição com a redução da violência e a responsabilização de indivíduos envolvidos em atividades ilícitas.

A DRACO e a DHPP destacam que o trabalho conjunto entre as delegacias especializadas tem sido essencial para o avanço das investigações e para a efetivação de prisões de alta relevância. A Polícia Civil reforça que continuará empreendendo ações estratégicas em toda a capital e no interior, visando desarticular organizações criminosas e garantir maior segurança à população acreana.

P.H.O.B. foi encaminhado à delegacia para os procedimentos de praxe e permanecerá à disposição da Justiça.

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Polícia Civil prende condenado por estupro de vulnerável em Cruzeiro do Sul

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Polícia Civil realiza prisão de condenado por estupro de vulnerável e o conduz à unidade prisional. Foto: cedida

A Polícia Civil do Estado do Acre, por meio da Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher e Proteção da Criança e do Adolescente (DEMPCA), em Cruzeiro do Sul, prendeu nesta sexta-feira, 5, o homem com as iniciais R.C.R., de 24 anos, condenado pelo crime de estupro de vulnerável. A ação ocorreu em cumprimento a um mandado de prisão definitiva, expedido pela Vara da Infância e Juventude de Cruzeiro do Sul, após o trânsito em julgado da sentença.

A equipe da DEMPCA realizou a captura do sentenciado de forma rápida e eficiente, garantindo o cumprimento da ordem judicial e reforçando o compromisso da Polícia Civil no enfrentamento aos crimes praticados contra crianças e adolescentes.

A Polícia Civil destaca que continuará atuando de maneira rigorosa para assegurar a proteção de vítimas vulneráveis e para que autores de crimes dessa natureza sejam responsabilizados conforme a lei.

 

 

Fonte: PCAC

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Polícia Civil captura foragida condenada por integrar organização criminosa

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A Polícia Civil do Estado do Acre (PCAC), por meio da Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco), realizou nesta sexta-feira, 5, mais uma ação exitosa no enfrentamento às organizações criminosas no estado. Investigadores da Draco, em operação conjunta com equipes da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) e da Delegacia de Senador Guiomard, cumpriram mandado de prisão contra uma mulher identificada pelas iniciais J.S.L., conhecida no meio criminoso como “Anjinha Venenosa”.

A prisão foi efetuada em cumprimento a mandado expedido pela Vara de Delitos de Organizações Criminosas de Rio Branco, no âmbito do Programa de Repressão Nacional às Organizações Criminosas (Renocrim). A investigada estava foragida da Justiça há 1 ano e 4 meses, após condenação definitiva a 11 anos e 1 mês de prisão em regime fechado.

A sentença que levou à sua prisão é decorrente da conclusão de um inquérito policial instaurado pela própria Draco. No dia 17 de agosto de 2021, a mulher foi indiciada por integrar uma organização criminosa com forte atuação no Acre. Segundo as investigações, “Anjinha Venenosa” atuava principalmente na região do Segundo Distrito de Rio Branco, onde exercia funções ligadas ao grupo criminoso.

A captura ocorreu após uma abordagem e busca pessoal realizadas pelas equipes policiais, que já monitoravam a movimentação da foragida. A ação integrada reforça a eficiência das forças de segurança no combate às facções e no cumprimento de mandados pendentes.

 

Fonte: PCAC

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