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Acorrentado passa Natal em frente ao Palácio e diz só encerrar protesto com nome no Diário

Acorrentado em frente ao Palácio Rio Branco desde o dia 1° de dezembro, o cadastro de reserva do curso de formação da Polícia Civil, do concurso de 2017, Jorge Orleanes, de 24 anos, continuou em protesto durante a virada para o Natal.
Neste sábado, 25, ele se mantém acorrentado na tentativa de pressionar o governador Gladson Cameli a chamar os candidatos que estão no cadastro de reserva do referido certame. Os demais integrantes do cadastro prepararam uma ceia de Natal para comemorar a festividade ao lado de Orleanes. A pequena ceia teve pratos tradicionais, como: pernil, salpicão, panetone, arroz, fricassê, maionese, refrigerante, além de sobremesas, como bolo e creme de frutas típicas.
Há 24 dias, Jorge, que ocupa a 375° posição no cadastro, já recebeu inúmeros atos de apoio ao esforço que realiza. Em entrevista ao ac24horas, o jovem, visivelmente emocionado, disse que é muito difícil estar longe da família em uma data tão especial. “Eu nunca tive um Natal com a mesa farta, minha família sempre foi humilde, mas a gente sempre teve amor, e eu sinto falta do amor da minha família hoje”, declarou o jovem que é natural da cidade de Cruzeiro do Sul, localizado a mais de 600 km da capital
Jorge esclareceu que está sobrevivendo de doações dos próprios membros do CR e de parte da sociedade que presta apoio, desde a água a uma marmita para ele se alimentar no dia a dia. Além disso, o cruzeirense contou que toma banho na casa de amigos. “Não tem parlamentar me ajudando, não é uma questão política. De manhã, por exemplo, as pessoas vem e me trazem pão com café, no almoço me dão uma marmita e a noite sempre buscam alguma coisa pra mim. No decorrer do dia, eu sempre saio, tomo um banho e volto”, explicou.

Questionando se já foi sondado por algum membro do governo para deixar o protesto e retornar para Cruzeiro do Sul, ele nega e diz que nunca houve nenhuma proposta nesse sentido. Porém, o integrante mencionou que por conta da manifestação, já foi impedido de usar o banheiro do Palácio Rio Branco e que hoje, usa o da Assembleia Legislativa do Estado do Acre (Aleac). “Há uma semana e meia eles me impediram de continuar usando o banheiro, hoje uso o da Aleac”, desabafou.
Previsão para encerrar o ato
Mesmo com a denominada ‘Lei Jorge’, emenda coletiva que modifica a Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2022 e destina R$ 7 milhões para a Academia de Polícia Civil (Acadepol) tendo sido aprovada pelos deputados em Rio Branco, Jorge afirma que só deverá encerrar o protesto quando seu nome constar na edição do Diário Oficial para a resolução do curso de formação do grupo.
A aprovação da emenda ocorreu no dia 16 de dezembro na última sessão parlamentar do ano. A emenda foi aprovada por unanimidade junto com a LOA, com previsão de orçamento de quase R$ 8 bilhões. “O recurso garante parte da nossa luta, as coisas que se diziam é que não havia dinheiro para nosso curso de formação, agora tem, mas falta sair no Diário dizendo que esse recurso será, de fato, para ser aplicada na academia, quando meu nome sair lá, eu encerro o protesto no mesmo momento”, comentou.
Um dos integrantes do cadastro de reserva, Geovane Souza, de 37 anos, elogiou a luta de Jorge em nome do grupo, segundo ele, apesar de jovem, o cruzeirense mostra empenho e força de vontade. “O sentimento que percebo no Jorge é de resistência, símbolo de uma luta que se iniciou há cerca de 3 anos atrás e ele segue firme no propósito”, ressaltou.
Na véspera de Natal, ele recebeu a visita do deputado Neném Almeida (Podemos), que lhe presenteou com um corte de cabelo. Quem também compareceu no início da noite foi o deputado estadual Edvaldo Magalhães (PCdoB), que levoy alimentos para compor a ceia natalina de Jorge. “Ele está dando lições de alguém que está expondo sua condição de vida em busca de que o governo compra a promessa de campanha”, destacou.
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Homem é preso pela PRF por dívida de pensão alimentícia na BR-364, em Cruzeiro do Sul
Mandado de prisão estava em aberto; suspeito foi detido na véspera de Natal e levado à delegacia

Foto ilustrativa: Freepik
Um homem de 36 anos, identificado como José Francisco, foi preso pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) na quarta-feira (24), véspera de Natal, durante uma abordagem na BR-364, em Cruzeiro do Sul. Contra ele havia um mandado de prisão em aberto por falta de pagamento de pensão alimentícia.
De acordo com a PRF, ao ser questionado sobre a ordem judicial, José Francisco afirmou que as parcelas da pensão estariam em dia. No entanto, diante da existência do mandado, os policiais deram voz de prisão ao homem.
Após a detenção, ele foi encaminhado à Delegacia de Polícia Civil de Cruzeiro do Sul, onde ficou à disposição da Justiça para as providências legais cabíveis.
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Homem é preso em flagrante por agredir esposa com garrafa de vidro em Cruzeiro do Sul
Vítima ficou ferida, recebeu atendimento do Samu e foi encaminhada à UPA; caso é tratado como violência doméstica

Um homem identificado como Moisés, de 36 anos, foi preso em flagrante na quinta-feira (25), no bairro do Alumínio, em Cruzeiro do Sul, acusado de agredir a própria esposa durante uma discussão. Segundo a Polícia Militar, a mulher sofreu cortes nos braços após ser atingida por uma garrafa de vidro e precisou de atendimento médico.
A guarnição foi acionada por populares, que relataram uma situação recorrente de violência doméstica em uma residência da região. Ao chegar ao local, os policiais ouviram gritos e choro da vítima pedindo socorro. Em seguida, a mulher saiu do imóvel ensanguentada, com ferimentos visíveis nos braços.
Ainda conforme a PM, Moisés confessou que agrediu a companheira após uma discussão motivada por ciúmes, utilizando garrafas de vidro. Apesar de a vítima afirmar que não desejava representar judicialmente contra o agressor, o homem recebeu voz de prisão em flagrante, diante da caracterização de violência doméstica e lesão corporal, sendo encaminhado à Delegacia de Polícia Civil para as providências cabíveis.
A polícia informou ainda que o casal apresentava sinais de embriaguez e relatou, de forma espontânea, ser usuário de entorpecentes, além de ter feito uso recente de drogas. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) prestou os primeiros socorros à vítima no local e a conduziu à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Cruzeiro do Sul, onde permaneceu em observação médica.
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Operação Olho de Hórus: Polícia Civil cumpre mandados e apreende motocicleta em Senador Guiomard

Mandados judiciais foram cumpridos em Senador Guiomard e Rio Branco durante a Operação Olho de Hórus, resultado de investigação minuciosa da Polícia Civil. Foto: cedida
Na manhã desta sexta-feira, 26, a Polícia Civil do Acre (PCAC), por meio da Delegacia-Geral de Polícia Civil de Senador Guiomard, deflagrou a Operação Olho de Hórus, com o objetivo de reprimir a prática de crimes patrimoniais no município.
A ação contou com o apoio da Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco), da Delegacia de Repressão ao Narcotráfico (Denarc) e da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core). Durante a operação, foram cumpridos três mandados judiciais de prisão e de busca e apreensão, sendo dois no município de Senador Guiomard e um na capital, Rio Branco.
A Operação Olho de Hórus é resultado de uma investigação minuciosa conduzida pela Delegacia de Polícia de Senador Guiomard, que possibilitou a identificação do envolvimento dos suspeitos em um crime patrimonial que vinha sendo apurado pela unidade policial. Com base nas provas reunidas ao longo das diligências, o Poder Judiciário expediu os mandados cumpridos nesta sexta-feira.
Motocicleta apreendida pela Polícia Civil durante a Operação Olho de Hórus, que investiga crime patrimonial ocorrido em Senador Guiomard. Fotos: cedidas
Durante o cumprimento das ordens judiciais, os policiais apreenderam uma motocicleta, que pode ter sido utilizada na prática criminosa e será submetida à perícia, contribuindo para o avanço das investigações.
Os presos foram encaminhados à delegacia e permanecem à disposição da Justiça. As investigações continuam em andamento, com o objetivo de esclarecer completamente os fatos e identificar a possível participação de outros envolvidos.
Fonte: PCAC



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