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AC é o estado com maior queda no número de mortes cometidas por policiais

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11 pessoas foram mortas por policiais: 1,2 a cada 100 mil habitantes, em 2020 foram 26 pessoas
Por  Nany Damasceno

Dados do Monitor da Violência, divulgado pelo G1 nesta quarta-feira (4), mostram que, em 2021, o Acre foi o estado com maior queda no número de mortes cometidas pelas forças policiais, com diminuição de 58%, se comparado com o ano anterior, 2020.

O mapa mostra que 11 pessoas foram mortas por policiais: 1,2 a cada 100 mil habitantes, em 2020 foram 26 pessoas. Ao G1, a Secretaria de Justiça e Segurança Pública do Acre disse que fez uma análise em 2020 que mostrou uma incidência maior de mortes de policiais durante o período de folga, quando precisavam agir de forma isolada.

“Para reduzir os casos de letalidade, foi realizado um trabalho de capacitação dos policiais acreanos por meio dos cursos de Operações Integradas das Forças de Segurança e de sobrevivência policial. Os dois cursos tiveram ênfase no uso progressivo da força e de como agir com menor risco à sociedade e ao próprio policial”, afirma a secretaria.

Cenário Nacional

Além do Acre, integram o ranking de maior queda no número de mortes cometidas por policiais, Rondônia (-45%) e Roraima (-44%). O Amapá é o estado com a maior taxa de mortes por policiais: 17,2 a cada 100 mil.

Em todo o país a queda foi de 4,5%: mais de 6 mil pessoas foram mortas por policiais civis e militares no Brasil em 2021, o que significa uma média de 17 mortes causadas pela polícia no país por dia. É o menor patamar em quatro anos.

Especialistas responsáveis pelo levantamento, apontam que a queda nos indicadores de letalidade aconteceu por conta dos seguintes fatores:

  • Adoção de programas de controle, como a instalação de câmeras nos uniformes dos PMs de São Paulo;
  • Capacitação dos policiais por meio de cursos específicos de sobrevivência e uso progressivo da força;
  • Maior rigor no acompanhamento e punição de episódios de violência por parte da polícia;
  • Maior uso de armamentos não letais, como as armas de choque;
  • Tendência geral de redução dos crimes contra a vida no país;
  • Mudanças na dinâmica do crime organizado;
  • Continuidade do isolamento social relacionado à pandemia de Covid-19, com restrição à grandes eventos e aglomerações.

O Fórum de Segurança Pública destacou que a queda na violência policial está em sintonia com a tendência de redução dos crimes contra a vida no país, que foi de 7% no ano passado.

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Homem joga esposa e filha de 3 anos em rio após briga de casal

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Uma mulher que não teve o nome divulgado foi empurrada pelo próprio marido, junto com a filha do casal de 3 anos, na foz do rio Amazonas, durante discussão entre o casal. A mulher conseguiu se salvar, mas a criança morreu afogada. A tragédia ocorreu nesta segunda-feira (11) na comunidade de Vila Progresso, no arquipélago do Bailique, área rural de Macapá, Amapá.

De acordo com informações, durante a discussão ocorrida na comunidade na foz do rio Amazonas, o pai teria empurrado a esposa e a filhinha para dentro da água. A mãe conseguiu se manter na margem, mas a criança foi levada pela correnteza e não voltou a aparecer. O corpo da criança foi encontrado por ribeirinhos próximo a uma balsa na região. Não há informações se suspeito foi preso.

Por: D24am.

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Líder indígena do Acre é indiciado após denúncia de abuso sexual contra turista chilena

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O processo de Isaka Ruy aguarda decisão judicial – Foto: Mardilson Gomes/SEE – Internet

A defesa do indígena questiona as provas apresentadas e afirma que as investigações indicam que não houve estupro

A Polícia Civil do Acre concluiu o inquérito que investiga a denúncia de estupro feita pela turista chilena Loreto Belen contra o líder indígena Isaka Ruy Huni Kuî. Isaka foi indiciado pelo crime de violência sexual mediante fraude, conforme confirmado pela defesa do indígena.

A denúncia, feita pela turista em rede social, relata que ela sofreu pelo menos três tipos de abuso sexual durante sua estadia na Aldeia São Francisco, em Feijó, entre maio e junho deste ano. O acusado nega as acusações.

A violência sexual mediante fraude, prevista no artigo 215 do Código Penal Brasileiro, ocorre quando alguém obtém relação sexual ou pratica ato libidinoso com a vítima sem seu consentimento, usando engano ou manipulação que impeça ou dificulte a livre manifestação de vontade da vítima. A pena prevista varia de dois a seis anos de prisão, podendo ser aplicada multa quando o crime visa vantagem econômica.

A defesa do indígena, representada pela advogada Laiza Camilo, questiona as provas apresentadas e afirma que as investigações indicam que não houve estupro. Ela ressalta que o delegado responsável pelo caso pediu a revogação da prisão preventiva de Isaka, o que demonstra uma reavaliação da situação. Segundo Laiza, testemunhas, inclusive do exterior, serão ouvidas para fortalecer a versão do indígena, e a ausência do telefone da vítima, uma das evidências citadas na denúncia, reforça a tese da falta de provas concretas.

No dia 9 de julho, Isaka Ruy Huni Kuî se apresentou à Polícia Civil de Feijó, prestou depoimento e foi preso. No dia seguinte, ele foi liberado após audiência de custódia para responder ao processo em liberdade.

O caso segue em andamento e aguarda decisão judicial.

Com informações do G1 Acre.

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Senador Alan Rick defende ferrovia bioceânica e estrada de integração Acre–Peru em reunião

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O senador Alan Rick (União-AC) voltou a defender, nesta terça-feira, 12, a prioridade para a construção da ferrovia bioceânica e da rodovia de integração ligando o Acre ao Peru, através do Juruá, durante reunião da Comissão de Desenvolvimento Regional e Turismo com a ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet e sua equipe.

Segundo o parlamentar, os dois projetos são estratégicos para a integração do Brasil aos países sul-americanos, do comércio exterior com a Ásia e para o desenvolvimento econômico do Acre. “Essa ferrovia representa a integração dos dois oceanos, ligando o Brasil de leste a oeste, do Porto de Ilhéus, na Bahia, até o Porto de Chancay, no Peru, passando pelo nosso Acre e, a partir dele, aos mercados do Pacífico. Esse é um projeto de estado que pensa o Brasil de forma estratégica olhando o futuro”, afirmou.

Alan Rick lembrou que o traçado original da ferrovia prevê passagem pelo Acre, lado a lado com a BR 317. Além da ferrovia, o senador ressaltou a importância da construção de uma estrada entre Marechal Thaumaturgo (AC) e Puerto Inca (Peru) que se interligaria ao projeto da Rodovia Interoceânica e ainda tiraria Marechal Thaumaturgo do isolamento. “Essa estrada tem viabilidade ambiental, estrutural e econômica superior a outras alternativas e pode transformar a realidade de comunidades hoje afastadas das rotas de desenvolvimento”, destacou.

O senador reforçou que, para viabilizar o comércio exterior com o Peru, será necessário investir em infraestrutura aduaneira e logística na fronteira, aproveitando o potencial do Porto de Chancay, investimento de US$ 3,6 bilhões já realizado pelo governo chinês. “Com a ferrovia e a estrada, o Acre pode se tornar um polo logístico estratégico para as trocas comerciais entre o Brasil e o Pacífico, gerando empregos, renda e desenvolvimento para a região”, concluiu.

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