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Abono salarial de 2017 começa a ser pago em 26 de julho
A estimativa é que sejam destinados R$ 18,1 bilhões a 23,5 milhões de trabalhadores a partir do próximo mês.
Os pagamentos do Abono Salarial ano-base 2017 começam em 26 de julho. O calendário foi definido nesta terça-feira (26) durante a reunião do Conselho Deliberativo do Fundo de Amparo ao Trabalhador (Codefat), na sede do Ministério do Trabalho, em Brasília. A estimativa é que sejam destinados R$ 18,1 bilhões a 23,5 milhões de trabalhadores a partir do próximo mês.
Quem nasceu de julho a dezembro, recebe o benefício ainda este ano. Já os nascidos entre janeiro e junho, terão o recurso disponível para saque em 2019. Em qualquer situação, o dinheiro ficará à disposição do trabalhador até 28 de junho de 2019, prazo final para o recebimento.
Os empregados da iniciativa privada, vinculados ao PIS, sacam o dinheiro na Caixa. Para os funcionários públicos, associados ao Pasep, a referência é o Banco do Brasil. Quem for correntista desses bancos terão o benefício creditado em conta no período estabelecido no calendário.
Para ter direito ao Abono Salarial do PIS/Pasep é necessário ter trabalhado formalmente por pelo menos um mês em 2017 com remuneração média de até dois salários mínimos. Além disso, o trabalhador já deveria estar inscrito no PIS/Pasep há pelo menos cinco anos e ter tido seus dados informados corretamente pelo empregador na Relação Anual de Informações Sociais (Rais).
A quantia que cada trabalhador tem para receber é proporcional ao número de meses trabalhados formalmente em 2017. O valor do abono salarial será calculado na proporção 1/12 do salário mínimo vigente na data do pagamento. Quem trabalhou durante todo o ano receberá o valor cheio, do salário mínimo; quem trabalhou por apenas 30 dias receberá o valor mínimo.
O calendário de pagamento está disponível na página do Ministério do Trabalho .
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Nomes são lançados na disputa pela presidência da Câmara dos Deputados
Estarão em disputa sete cargos: presidente, 1º vice-presidente, 2º vice-presidente, 1º secretário, 2º secretário, 3º secretário e 4º secretário
A pouco mais de três meses da eleição para a nova Mesa Diretora da Câmara dos Deputados, que irá comandar a Casa no biênio 2025/2026, três nomes já surgiram na disputa à Presidência da Câmara.
Nessa terça-feira (29) o presidente Arthur Lira (PP-AL) anunciou o seu apoio ao deputado Hugo Motta (Republicanos-PB), que será candidato pelos partidos que compõem o bloco MDB-PSD-Republicanos-Podemos, do qual é vice-líder. Ao todo, 147 deputados integram o grupo.
Poucas horas depois, dois outros deputados: Antonio Brito (PSD-BA) e Elmar Nascimento (União-BA), também confirmaram suas candidaturas à Presidência da Câmara.
Brito disse que busca o consenso na Casa. “Vocês conhecem: eu dialogo com a esquerda, com a direita e com o centro. O consenso não é buscado entre os desiguais, mas buscar pautas comuns a todos que a gente possa defender e colocar em votação na Casa, com previsibilidade, e isso eu vou fazer”, disse.
Já Elmar afirmou que sua candidatura “se firma na renovação e no fortalecimento da democracia, valorizando a diversidade de pensamentos”. Segundo ele, seu objetivo é “permitir que surjam as melhores decisões para o País, assegurando a participação efetiva dos 513 deputados desta Casa”, afirmou.
A eleição da nova Mesa será no início de fevereiro, em data a ser confirmada. Estarão em disputa sete cargos: presidente, 1º vice-presidente, 2º vice-presidente, 1º secretário, 2º secretário, 3º secretário e 4º secretário
Funções de cada um no quadro abaixo:
Eleição para mesa diretora da Câmara dos Deputados do Brasil em 2025. A eleição para a Presidência da Câmara dos Deputados do Brasil ocorrerá em 1º de fevereiro de 2025, durante o dia de abertura da 3. ª Sessão da 57. ª Legislatura do Congresso Nacional.
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Gleisi atribui alta da inflação ao dólar e cobra intervenção do Banco Central
A presidente do PT, disse que a inflação brasileira não é de demanda, mas de oferta, provocada pela crise climática e pelo aumento do dólar, “o maior vilão”.
A presidente nacional do PT, deputada Gleisi Hoffmann (PR), fez uma série de críticas ao mercado financeiro nesta sexta-feira (8) enquanto o governo discute um pacote de corte de gastos.
A dirigente afirmou que não é “cortando benefícios do povo” para “pagar a conta” do aumento da taxa de juros que a inflação será combatida. Ela pediu que o Banco Central intervenha no mercado de câmbio.
“Está errada essa ciranda e o presidente Lula tem toda razão em criticar e agir com cautela e responsabilidade diante de toda essa pressão. Foi eleito pelo povo e não pelo mercado”, publicou a petista na rede social X (antigo Twitter).
“O mercado está assanhado com o aumento do IPCA e dá-lhe pregar que precisa fazer urgente um pacote de cortes no orçamento do governo para conter a inflação, se não acontecerá o que aconteceu nos EUA, onde a inflação teria dado a vitória ao Trump. Será isso mesmo? Do que decorre nossa inflação?”, questionou Gleisi.
A presidente do PT, então, disse que a inflação brasileira não é de demanda, quando a economia está aquecida demais, mas de oferta, provocada pela crise climática e pelo aumento do dólar, “o maior vilão”.
“Não é aumentando os juros e cortando benefícios do povo para pagar essa conta que vamos conter inflação. O mais urgente é o BC atuar no mercado de câmbio, o que ele pode e tem a obrigação de fazer”, disse.
Gleisi defendeu que, “para pagar a conta dos juros estratosféricos” é preciso rever subsídios e desonerações fiscais e começar a reduzir a taxa Selic. Nesta semana, o Comitê de Política Monetária (Copom) do BC elevou os juros em 0,50 ponto porcentual, de 10,75% para 11,25% ao ano. A decisão foi unânime – com voto, inclusive, de Gabriel Galípolo, próximo presidente da autoridade monetária por indicação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
“Sem falar de despesas do Judiciário e do Legislativo. Não é justo nem certo o povo pagar novamente a conta pela crise climática que já o castigou”, emendou a presidente do PT, que já teve embates públicos com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, sobre a política econômica do governo.
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Casal bate carro após fugir de motel sem pagar conta de R$ 1,2 mil em SC, diz PM
Mulher que conduzia o carro sofreu ferimentos graves e foi encontrada inconsciente no local. Caso aconteceu em Criciúma, no Sul do estado.
Um casal suspeito de fugir de um motel sem pagar a conta de R$ 1,2 mil sofreu um acidente logo após sair do local, informou a Polícia Militar. O caso aconteceu na manhã de quinta-feira (7) em Criciúma, no Sul de Santa Catarina.
O casal estava em um Celta, que bateu contra um Onix, segundo a PM. A mulher que conduzia o carro sofreu ferimentos graves e foi encontrada inconsciente no local. Ela, que foi entubada no local, e o passageiro do carro, que sofreu fratura exposta no tornozelo, foram levados a um hospital da região.
A Polícia Militar registrou o caso como acidente de trânsito com pessoa ferida e roubo. Neste sábado (9), o g1 tenta contato com a Polícia Civil da cidade.
Conforme o relato do motorista do Onix, ele andava pela Rodovia Jorge Lacerda, por volta das 8h, quando o outro veículo cortou a sua frente ao sair do motel, o que provocou a colisão. O homem não se machucou.
A PM também afirmou que uma testemunha no local disse que viu o Celta saindo em alta velocidade de dentro do motel, cortando a frente do outro carro.
Ainda, conforme a PM, durante a tentativa de saída sem pagamento do motel, o casal teria danificado os portões do local com o veículo, “o que levou à abertura dos portões pelo responsável para evitar mais danos”. A Polícia Militar afirmou também que a condutora ameaçou verbalmente o funcionário.
Dentro do Celta a PM encontrou objetos que teriam sido consumidos pelo casal dentro do motel. A PM disse que as câmeras de segurança do local estavam disponíveis, mas o acesso às imagens não foi realizado no momento da ocorrência.
O celular da mulher que se feriu no acidente foi entregue na delegacia pela PM.
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