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A HORA DO SIM: Projeto Cidadão realiza casamento coletivo com 100 casais em Epitaciolândia

O Projeto Cidadão foi realizado nos dias 27 e 28 de outubro na cidade de Epitaciolândia na Escola Bela Flor, uma parceria entre o tribunal de Justiça do Acre, Prefeitura de Epitaciolândia e AMPEB (Associações de Ministros e Pregadores de Epitaciolândia e Brasiléia), foi possível a realização do evento com diversos serviços como: 2ª via de CPF, Carteira de Identidade, regularização e transferência de título de eleitor, certidão de nascimento, palestras com orientações sobre violência domesticas, aposentadoria etc.
Juntamente com o Projeto Cidadão foi realizado a 76ª Edição do Programa Saúde na comunidade por meio da prefeitura, na ocasião foram oferecidos diversos serviços, dentre eles: Atendimento médico, serviços odontológicos, procedimento de enfermagem, atendimento/ abordagem psicólogo, vacina de rotina, vacina de COVID, dispensação de medicamentos, auxílio Brasil, teste rápido ISTs, teste rápido COVID, PCCU, Cortes de cabelo, Vacina antirrábica, ultrassonografia, eletrocardiograma ortopedista, ginecologista, somando um total de 1.408 procedimentos.
A HORA DO SIM
Porém o momento mais esperado foi o casamento coletivo, esse ano foi recorde o número de participantes nessa região, segundo informações do TJ/Acre, foram 100 casais que contraíram matrimônio civil neste sábado dia 28, a cerimônia aconteceu no ginásio Wilson Pinheiro.
O primeiro casal a chegar foi Alberto Coelho, 63 anos, e Jorginete Rodrigues, de 61 anos. Os dois moram juntos tem quase um ano e não demoraram para oficializar a união.

“Soubemos das inscrições por familiares e pelo grupo da igreja. Foi um processo fácil. Levamos a documentação necessária e tudo transcorreu tranquilamente. Não pagamos nada. Estamos muitos felizes”, comentaram os dois.
Citando 1 Coríntios 13:4 “O amor é paciente, o amor é bondoso. Não inveja, não se vangloria, não se orgulha”, o presidente da Associação de Pastores e Ministros de Epitaciolândia e Brasiléia, pastor Mario Gilson, aconselhou os noivos a cuidarem bem um do outro.
“Quando você cuida bem do seu cônjuge, você está cuidando bem de você mesmo. É lindo ver tantas pessoas envolvidas e apoiando esse Casamento Coletivo. É maravilhoso ver o poder da união e do apoio mútuo. Parabéns a todos os envolvidos”, disse.
O prefeito de Epitaciolândia, Sérgio Lopes desejou felicidades aos casais. “Desejo que vocês tenham uma tarde maravilhosa e um casamento abençoado por Deus. Que a união de vocês seja forte e que vocês formem uma linda família”, ressaltou.

Após os cumprimentos, a cerimônia civil foi comandada pelo juiz de Direito substituto Jorge Luiz. Com palavras sobre acolhimento, determinação, companheirismo e família, ele fez os casais a refletirem sobre o amor.
“Além de ser uma celebração, além de ser um ato formal é um passo gigantesco na vida de vocês esse momento. Define quem vocês serão daqui para frente’, disse.
Participaram do dispositivo de honra autoridades políticas e a delegatária do município. Conforme o protocolo do Casamento Coletivo do TJAC, ficavam em destaque, em frente ao palco, dois casais de noivos. Um que representa os casais mais novos e o outro os casais mais experientes.

Parcerias
Foram parceiros nesta edição do Projeto Cidadão em Epitaciolândia: o Ministério Público do Estado do Acre (MPAC), o Tribunal Regional Eleitoral do Acre (TRE-AC), a Defensoria Pública do Estado do Acre (DPE/AC), o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), o Exército Brasileiro, a Prefeitura de Epitaciolândia, a Associação dos Ministros e Pastores de Epitaciolândia e Brasiléia (Ambep), o Cartório Aquino e o governo do Acre, por meio da Fundhacre, Polícia Militar do Acre (PMAC) e Polícia Civil do Acre (PCAC).
Com informações da assessoria do TJ/Acre
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STF anula provas da Operação Ptolomeu contra Gladson Cameli por maioria de votos
Decisão da Segunda Turma aponta violação ao foro privilegiado e prática de “fishing expedition”; governador fica apto a disputar eleições de 2026
A Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu, por quatro votos a um, anular todas as provas produzidas no âmbito da Operação Ptolomeu contra o governador do Acre, Gladson Cameli, e outros 12 réus. O julgamento foi concluído na noite desta sexta-feira (19), em plenário virtual, com encerramento às 21h no horário do Acre e 23h no horário de Brasília.
Votaram pela anulação das provas os ministros Nunes Marques, Dias Toffoli, André Mendonça e Gilmar Mendes, que divergiram do relator, ministro Edson Fachin. Fachin acompanhava o entendimento da ministra do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Nancy Andrighi, no sentido de que a investigação conduzida pela Polícia Federal não teria violado o foro por prerrogativa de função do governador.
A defesa de Gladson Cameli sustentou que houve desrespeito ao foro privilegiado e a prática conhecida como “fishing expedition” — investigação genérica e sem objeto definido. Segundo os advogados, a Polícia Federal teria iniciado apurações direcionadas ao governador a partir da interceptação de uma conversa que mencionava o termo “governador”, passando a adotar medidas para contornar a competência do STJ. Entre elas, a solicitação ao Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) de relatórios envolvendo pessoas físicas e jurídicas ligadas ao chefe do Executivo estadual, como familiares e empresas, sem relação inicial com o objeto da investigação.
Em seu voto, o ministro André Mendonça afirmou que a atuação da autoridade policial foi deliberadamente indevida. Ele destacou que, mesmo com indícios do possível envolvimento do governador, a investigação avançou de forma irregular, com requisições de dados de pessoas do entorno de Gladson Cameli — incluindo esposa e filho menor de idade — antes de qualquer pedido formal de deslocamento de competência para o tribunal competente.
Com a anulação das provas, Gladson Cameli deixa de ter impedimentos judiciais decorrentes da Operação Ptolomeu e passa a estar apto a disputar as eleições de 2026. Nos bastidores políticos, a expectativa é de que o governador mantenha a pré-candidatura ao Senado, posição em que, segundo pesquisas recentes, aparece como favorito.
No entendimento jurídico, a chamada “fishing expedition” é considerada ilegal no Brasil por violar direitos fundamentais, uma vez que se trata de uma investigação ampla e especulativa, sem fato determinado. Provas obtidas por esse meio são passíveis de nulidade por afrontarem os princípios do Estado Democrático de Direito.
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Polícia Civil prende jovem suspeita de latrocínio contra idoso em Xapuri
Crime ocorreu no bairro Braga Sobrinho; autora foi localizada horas após o homicídio e confessou o assassinato
A Polícia Civil do Acre (PCAC), por meio da Delegacia-Geral de Xapuri, prendeu em flagrante, na manhã desta sexta-feira (19), uma jovem de iniciais A.L.M.M., de 18 anos, suspeita de cometer um crime de latrocínio que vitimou o idoso Antônio de Moraes Felesmino, de 67 anos. A vítima era natural de Sena Madureira e residia no bairro Braga Sobrinho, em Xapuri, onde o crime foi registrado.
Os investigadores tomaram conhecimento do homicídio por volta das 9h e deram início imediato às diligências. Após buscas intensas pela cidade, a equipe policial conseguiu identificar e localizar a suspeita ainda na mesma manhã, no bairro da Cageacre, onde foi realizada a prisão em flagrante.
Conforme as investigações, a jovem estava morando há cerca de 15 dias na residência da vítima. Antonio foi morto com vários golpes de arma branca (faca) na região do pescoço enquanto estava sentado, sem qualquer chance de de se defender, morrendo no local antes de receber qualquer socorro.
Após cometer o crime, ela teria subtraído uma quantia em dinheiro do idoso, supostamente para a compra de drogas. Segundo a Polícia Civil, a suspeita é dependente química.
No momento da abordagem, A.L.M.M. negou envolvimento no crime. Entretanto, diante das provas reunidas durante a investigação, acabou confessando o latrocínio, relatando a dinâmica do assassinato, praticado com o uso de uma faca.
Após a prisão, a jovem foi conduzida à Delegacia de Polícia, onde foram realizados os procedimentos legais. O caso segue sob investigação da Polícia Civil.
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Motoristas da Trans Acreana ameaçam parar e acendem alerta para isolamento no Vale do Juruá

Alguns trecho estão perigosos e coloca em risco os veículos, motoristas e passageiros – Foto: Captura
Por mais que a empresa queira e venha tentando manter as viagens, motoristas da Trans Acreana relatam que a falta de trafegabilidade na BR-364 torna impossível a continuidade do serviço neste período de inverno amazônico, que tem se mostrado mais intenso do que em anos anteriores.
Segundo eles, veículos estão tendo radiadores e para-choques danificados, além de ficarem encavalados nos buracos da estrada. “A roda cai em um buraco e, antes de sair, a dianteira já entra em outro. Dessa forma, não temos como continuar. A empresa tem feito de tudo e não quer deixar os usuários na mão, mas nós estamos exaustos”, relatou um motorista que faz a rota há anos.

Motoristas fazem registro das condições da estrada mostrando a realidade atual das péssimas condições – Foto: captura
O cenário é alarmante. Para se ter uma ideia do caos, um trajeto de aproximadamente 140 quilômetros, entre Manoel Urbano e Feijó, chega a consumir cerca de cinco horas de viagem. Além disso, um ônibus que não conhecia bem a estrada encontra-se entalado em um dos trechos mais críticos da BR-364, evidenciando o grau de deterioração da via.
A possibilidade de paralisação preocupa usuários que dependem do transporte para deslocamentos essenciais, como tratamentos de saúde em Rio Branco, além de viagens de ida e volta aos municípios do Vale do Juruá. O risco de isolamento total é real e imediato.

Motoristas e populares questinam o volume de dinheiro já investidos na estrada que oferece péssimas condições trafegabilidade – Foto: captura
Diante do agravamento da situação, cresce o apelo para que as autoridades adotem providências urgentes. A recuperação da BR-364 é fundamental para garantir o direito de ir e vir e evitar que milhares de acreanos fiquem privados de acesso a serviços básicos e à integração regional.

Um dos ônibus da Trans Acreana ‘acavalou’ em um buraco na estrada rumo a Cruzeiro do Sul – Foto: Cedida



























































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