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87% dos acreanos já tiveram contato com jogos digitais
Técnico tem quatro desfalques e faz mais duas trocas por opção para o clássico

Dorival Júnior, técnico da seleção brasileira, em entrevista coletiva — Foto: Reprodução / CBF TV
O técnico Dorival Júnior confirmou que realizará seis mudanças na seleção brasileira para o clássico contra a Argentina, nesta terça-feira, no Monumental de Núnez, em Buenos Aires, às 21h (de Brasília). Serão quatro trocas forçadas por desfalques e mais duas por opção.
Saem da equipe Alisson e Gerson, cortados, Gabriel Magalhães e Bruno Guimarães, suspensos, além de Vanderson e João Pedro, barrados por Dorival. No lugar deles entram Bento, André, Murillo, Joelinton, Wesley e Matheus Cunha.
Essa formação foi esboçada no treino do último domingo. Na ocasião, Dorival testou Savinho entre os titulares. Porém, nesta segunda ele afirmou que o ataque terá Matheus Cunha:
– Temos quatro mudanças necessárias e já definidas. Estamos fazendo duas para a abertura da partida. O Matheus Cunha que está entrando na função do João (Pedro) e o Wesley na função do Vanderson. Os demais foram em razão de perdas que tivemos na última apresentação. Com seis possíveis mudanças, tenho certeza que teremos uma equipe que vai estar preparada para fazer um grande jogo contra um grande adversário que merece todo o nosso respeito.
Assim, o Brasil deve ir a campo com: Bento, Wesley, Marquinhos, Murillo e Guilherme Arana; André, Joelinton e Raphinha; Vini, Rodrygo e Matheus Cunha.
O técnico explicou o que espera de Matheus Cunha diante dos argentinos:
– O Matheus tem liberdade de movimentação juntamente com o Vini, de meia-atacante, de segundo atacante… vai depender muito da maneira como a Argentina se posicionar em campo. Nós estamos preparados para toda e qualquer situação. Eu espero que a gente tenha um jogo que flua com um pouco mais de naturalidade no jogo de amanhã.
Ciente da rivalidade envolvida na partida, Dorival tentou baixar a temperatura do confronto:
– Primeiro que é um grande clássico do futebol mundial. Vai existir a luta em campo, mas vai existir o respeito entre as duas equipes. Vamos buscar jogar futebol. Estamos indo jogar com a seleção campeã do mundo e da Copa América. A equipe que mais venceu nos últimos anos. Procurar jogar o nosso melhor futebol. Tentando buscar um grande resultado, respeitando em todas as condições. Sendo sendo respeitados com certeza. Entendendo que uma partida de futebol é resolvida dentro de campo onde teremos 22 grandes atletas do futebol mundial. Aí sim, fazendo um duelo, mas tudo isso resolvido dentro das quatro linhas.
A Argentina lidera as Eliminatórias com 28 pontos, sete a mais do que o Brasil, que ocupa a terceira colocação.
Confira abaixo outros trechos da entrevista coletiva de Dorival Júnior:
Wesley titular
– Wesley vem em um processo de evolução. Vanderson fez uma boa partida, marcou um dos jogadores mais perigosos do futebol mundial. Teve grandes duelos com eles. Quando Wesley entrou, nós ganhamos um pouco mais porque o Vanderson esgotou um pouco mais por ter grandes passagens e bons duelos. Espero que o Wesley possa ter o mesmo nível que apresentou no Flamengo. A apresentação dele, a liberdade de movimento. A Argentina não tem um jogador fixo nessa posição.
Cobranças sofridas
– Eu convivi a minha vida, eu estou desde seis, sete anos de idade dentro de um vestiário de futebol. Desde o primeiro momento que me vi como criança gostando de futebol e entendo aquilo que vinha acontecendo… nós vivemos em um país da crítica. É uma pena isso. Existem poucos reconhecimentos. Não é só no futebol. É uma percepção que eu tenho. No futebol não será diferente. Nunca foi. Eu vi companheiros sendo questionados, atletas sendo cobrados, até desafiados. O tempo se encarregou de colocar as coisas no devido lugar. Eu acredito em trabalho, em dedicação, em respeito e seriedade naquilo eu fazemos. Se eu não tivesse entendimento, eu não teria nem aceito o convite da seleção brasileira, eu não daria seguimento a minha carreira de futebol. Não passei por cima de ninguém, ao contrário, sempre valorizei minha classe, minha categoria. Me cobrem no final de todo esse processo. Ao final de tudo isso aí, pode ser muito diferente do que estão observando nesse instante.
Jogo ofensivo
– Em todos os clubes que passei tive equipes bem ofensivas. É natural que o dia a dia vá melhorando… nós estamos sempre trabalhando nesse sentido. Estivemos com todas as formações sempre contando com o quarto homens (de ataque) no mínimo, mais um homem de chegada. Não está sendo diferente nesse momento. Rodrygo, Raphinha, Cunha com liberdade de movimentação, buscando infiltrações, procurando entender os espaços no campo, com liberdade total de movimento. Repetimos nos momentos que tivemos com possibilidade reais de criar situações de definição para a nossa equipe.
Vini Jr
– O importante é que ele se sinta parte e muito presente na composição do nosso grupo. Premiações individuais no futebol, eu sou até contra. Não espelha aquilo que seja a realidade. De um modo geral, sempre achei que o futebol deveria ser premiado como sempre foi: coletivamente. A melhor equipe, o melhor grupo. São esses resultados que permanecem. Espero que ele continue buscando ser o melhor dentro da sua condição, mas que sua maior contribuição seja aqui dentro, coletivamente. Independente dele ter sido ou não decisivo em grandes jogos. Ele vai voltar a ser no momento certo e no momento que precisamos. É um grande jogador. Temos muita confiança nele.
Estratégia
– Marcações muito mais agressivas. Ontem mesmo trabalhamos bastante saída de bola. Dentro das partidas, um movimento diferente do apresentado em vídeos, você tem dificuldade maior. Não foi fácil para a Colômbia sair também, bolas quebradas. Não vejo facilidade dos dois lados. Quanto mais rápido chegarmos com transição, será mais vantajoso. O gol estávamos bem posicionados na área, recuperamos a bola, jogador não percebeu e retomaram a bola.
Expectativa de boas atuações
– Jogo da Argentina foi decidido em jogada individual, em chute de fora da área, provocado por atleta com potencial como o Vini. Colocação daqui pra lá de uma forma, de lá pra cá outra. Futebol está muito igual. Sul-Americano teve evolução. Não existe teto para ninguém, todos buscam excelência. Futebol sempre foi assim. Trabalhar, corrigir erros, mentalizar acertos. Acho que coisas boas aconteceram e outras faltam acontecer. Ninguém estará satisfeito em momento algum. Futebol tem veia saudosista. Mas se pegar matérias daqueles momentos, sempre tiveram contestações.
O que observa no jogador?
– Observação é feita anteriormente. Debatemos como vem jogando, por isso às vezes a falta de um nome ou outro há mudança necessária e obrigatória. Há cobrança de vocês que tem que ter os melhores física e tecnicamente. As observações maiores são quando fazemos visitas, vemos treinamentos, jogos. Tentamos tirar todos os detalhes possíveis para quando escolhemos um nome. Tentar trabalhar de maneira correta e leal e mostrar o motivo de um estar entrando.
Ausência de Andreas Pereira
– O Andreas nunca deixou de estar dentro do nosso grupo. Ele teve um processo um pouco diferente nesses últimos 40, 50 dias. Existiu uma possibilidade de uma saída. Ele acabou afastado das partidas dessa sua equipe. No momento da convocação ele tinha pouquíssimos jogos no ano. Tivemos esse cuidado para que não estivéssemos aqui com um atleta que não estivesse totalmente adaptado de uma normalidade. Trouxemos dois jogadores de marcação para essa partida. Perdemos dois jogadores. Ederson já tinha ocupado essa função e com regularidade maior. Andreas é um jogador que eu gosto muito. Outros estão sendo observados um pouco mais para que possam ter uma oportunidade.
Psicologia na Seleção
– Às vezes não tem ideia do que jogadores sentem. Garotos com poucas convocações, exceção Marquinhos e Alisson, Danilo quando vem. Grande maior começando a ocupar espaço na Seleção. Isso é um trabalho que abrange muita coisa. Não é ser melhor em sua equipe. Há times com grandes jogadores que não dão liga. Temos que ter equilíbrio com peças que se encaixem.
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Prefeitura de Rio Branco assina contratos de R$ 850 mil para auxílio emergencial durante seca
Acordos para cestas básicas e combustível foram firmados em dezembro e publicados no DOE; recursos, autorizados por portaria federal, poderão ser usados até março de 2026

Os recursos poderão ser utilizados até 15 de março de 2026, conforme estabelecido pela Portaria nº 2.817 do governo federal, que autorizou o repasse de verbas à capital. Foto: captada
A Prefeitura de Rio Branco assinou dois contratos emergenciais, no valor total de R$ 850.875, para atender famílias em situação de vulnerabilidade durante a seca que atinge o Acre. Os acordos foram firmados em dezembro de 2025 e publicados no Diário Oficial do Estado (DOE) na última terça-feira (23/12), após correções de informações.
Destinação dos recursos:
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R$ 825 mil para aquisição de cestas básicas, contratadas com a empresa A. A. Souza Ltda;
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R$ 25.875 para fornecimento de combustível à Coordenadoria Municipal de Defesa Civil (Comdec), firmado com o Jaguar Auto Posto Acre Ltda.
As contratações foram feitas por meio da Dispensa de Licitação nº 06/2025, com fundamento na Lei nº 14.133/2021, que permite procedimento direto em situações de calamidade pública. A justificativa aponta a estiagem prolongada e o risco de desabastecimento de água, reconhecidos por atos municipais, estaduais e federais ao longo de 2025.
Os recursos poderão ser utilizados até 15 de março de 2026, conforme estabelecido pela Portaria nº 2.817 do governo federal, que autorizou o repasse de verbas à capital. A seca foi classificada como desastre natural, levando a prefeitura a decretar situação excepcional em agosto, posteriormente reconhecida pela Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil (Sedec).
Os contratos foram firmados pelo secretário municipal da Casa Civil, Valtim José da Silva, pelo coordenador da Comdec, tenente-coronel Cláudio Falcão de Sousa, e pelos representantes das empresas fornecedoras.
Embora as medidas atendam a uma resposta imediata, especialistas apontam a dependência de ações paliativas diante da falta de políticas estruturais para enfrentar os efeitos da estiagem. A cada nova ação emergencial, fica evidente a vulnerabilidade da cidade e a necessidade de planejamento que vá além da lógica da urgência.
A Comdec deverá prestar contas sobre a aplicação dos recursos. Enquanto isso, a população aguarda a implementação de soluções de longo prazo para conviver com os períodos de seca, que têm se intensificado nos últimos anos.
Os contratos emergenciais reforçam a gravidade da crise hídrica no Acre e a necessidade de ações coordenadas entre município, estado e União para mitigar os impactos sobre as famílias mais pobres.
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No Café com Notícias (TV5) Jorge Viana diz que 40 mil pessoas deixaram o Acre por falta de emprego: “Fico triste”
Ex-governador e presidente da Apex disse que 40 mil pessoas deixaram o estado e pediu união dos parlamentares para destinar recursos às rodovias

Ao falar sobre as BR’s 364 e 317, o ex-governador cutucou a bancada acreana ao afirmar que os deputados federais e senadores deveriam destinar, juntos, emendas para a recuperação das rodovias. Foto: captada
O ex-governador e atual presidente da ApexBrasil, Jorge Viana, defendeu a retomada de investimentos públicos e privados no Acre para conter o êxodo populacional e gerar emprego, durante entrevista ao programa Café com Notícias (TV5) nesta quarta-feira (24). Ele citou que cerca de 40 mil pessoas deixaram o estado nos últimos anos e celebrou a retomada do Minha Casa, Minha Vida no governo Lula.
— 40 mil pessoas foram embora do Acre. Fico triste com essa situação. Para que isso não aconteça você tem que ter investimentos públicos e privados. O Acre não pode deixar de pegar carona nessa fase boa que o Brasil está vivendo — afirmou Viana.
Ele também criticou a bancada federal acreana por não destinar emendas parlamentares para a recuperação das BRs 364 e 317, rodovias essenciais para o estado. Viana lembrou que, em sua gestão, havia articulação conjunta entre deputados e senadores para viabilizar recursos.
— Por que esse pessoal não pega R$ 2, R$ 3 milhões, junta todos eles e põe só nas BRs? Os senadores e os deputados, isso tinha na minha época… eu ia lá, chamava todos, todo mundo assinava — disse.
O ex-governador defendeu a construção civil e os programas habitacionais como geradores de emprego e reforçou a necessidade de o estado aproveitar o momento de crescimento nacionalpara atrair investimentos e reter sua população.

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Datafolha mostra que população aprova serviços dos cartórios e rejeita mudanças no modelo atual
Pesquisa aponta associação dos cartórios com segurança jurídica, eficiência e confiança; Acre comemora resultado como reconhecimento do trabalho notarial

Segundo os dados, a população também relaciona o modelo atual a menor burocracia, menor risco de corrupção e maior organização na prestação do serviço. Foto: captada
Uma pesquisa do Instituto Datafolha apontou que a maioria da população brasileira aprova os serviços prestados pelos cartórios e rejeita mudanças no modelo atual de atuação notarial e registral. O levantamento, realizado em cinco capitais, mostrou que os cidadãos associam os cartórios a segurança jurídica, eficiência, previsibilidade e confiança.
No Acre, o Instituto de Estudos de Protesto de Títulos (IEPTB – Seção Acre) comemorou o resultado. O presidente da entidade, Ricardo Martins, destacou que os dados representam um reconhecimento direto da sociedade ao trabalho desenvolvido pelos cartórios em todo o país.
— Em um ambiente em que, muitas vezes, somos alvo de críticas baseadas em preconceitos ou desconhecimento, ver esse reconhecimento vindo diretamente da sociedade tem um valor especial — afirmou Martins.
A pesquisa revela que a população enxerga os cartórios como instituições que oferecem proteção documental, segurança nas relações civis e patrimoniais e suporte essencial à vida jurídica. Os entrevistados também relacionaram o modelo atual a menor burocracia, menor risco de corrupção e maior organização.
Martins reforçou que o resultado traz satisfação e responsabilidade para a categoria seguir aprimorando e modernizando os serviços, mantendo o papel institucional de garantia da segurança jurídica e da estabilidade nas relações civis e comerciais.

Para o presidente do IEPTB – Seção Acre, Ricardo Martins, o resultado representa um reconhecimento direto da sociedade ao trabalho desenvolvido pelos notários e registradores em todo o país. Foto: captada

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