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Taxistas fecham ponte no interior do Acre para reivindicar melhorias e reparos em rodovia

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Taxistas fecham ponte no interior do Acre para reivindicar melhorias e reparos em rodovia – Foto: Arquivo pessoal

Por Alcinete Gadelha

Um grupo de taxista fechou a BR-364, na ponte do Ciência, quilômetro 2, na saída de cidade de Feijó, no interior do Acre, na manhã desta quarta-feira (8). A categoria reivindica a presença de representante do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e cobram reparos na rodovia que está em condições precárias, com muitos buracos. A via foi liberada às 9h50 [horário do Acre].

“A gente fechou a BR aqui. Está se aproximando o inverno e ninguém está vendo manutenções. A nossa reivindicação é totalmente pacífica, fechamos às 7h e nosso movimento é pacífico até que apareça alguém do Dnit para dar uma solução”, disse o presidente do sindicato dos taxistas na cidade, Antônio Adriano.

O representante da categoria disse ainda que a maior preocupação não é com a situação atual, eles temem a chegada do período chuvoso que deve agravar a situação. Adriano afirma ainda que devido os buracos, as viagens tiveram o tempo dobrado.

“Trecho que a gente fazia em 1h30, agora fazemos em três horas. Está o dobro do tempo e a preocupação nem é como está, é como vai ficar já que está entrando o inverno e não tem mais tempo de fazer muita coisa. São muitos buracos, temos que fazer manutenção sempre nos carros, o preço da gasolina horrível e também aumenta o consumo porque você tem que estar saindo, reduzindo. Então, há um prejuízo para o taxista, freteiros e todos esses trabalhadores estão no prejuízo”, lamentou.

Buracos na pista são o reflexo da BR-364 – Foto: Juan Diaz/Arquivo pessoal

O que diz o Dnit

Ao G1, o superintendente do Dnit no Acre, Carlos Morais, disse que a 364 passa por trabalho de reparos e que há frentes de trabalhos em vários pontos, mas que as condições da via requerem uma reconstrução e até que isso aconteça, deve continuar ruins.

“É legitima a manifestação, a rodovia realmente tem pontos críticos. A gente está trabalhando desde o início do verão. Só que a BR-364 tem um problema muito grande e enquanto ela não for reconstruída, a gente resolve parcialmente no verão e quando chega o inverno a situação piora muito. Mas, a gente está trabalhando. Somos cientes do problema, e estamos trabalhando na nossa máxima capacidade., explicou.

Morais disse que a BR é dividida em oito lotes, por segmentos e em todos os lotes há frentes de trabalho, principalmente o trecho entre as cidades de Sena Madureira e Feijó, que é um dos mais críticos.

“Mas, tem orçamento, o verão é curto, tem o tipo de contrato que tenho lá que não é de reconstrução ainda, estamos em processo de licitação para contratar o o projeto de reconstrução. É legitimo o movimento, mas não muda o que estamos fazendo. E esse ponto é o que eles mais reclamam e no inverno a situação piora, mas a gente não para também para que não vire atoleiro”, concluiu.

Erosão consome parte da rodovia – Foto: Juan Diaz/Arquivo pessoal

Viagem difícil

A viagem entre a capital acreana, Rio Branco e Cruzeiro do Sul, no interior do Acre, que tem uma distância estimada de mais de 600 quilômetros, ainda é um desafio devido aos muitos buracos e erosões na pista.

O trajeto pela BR-364, que corta alguns municípios, como Sena Madureira, Feijó, Tarauacá e Manoel Urbano, até chegar a Cruzeiro do Sul, geralmente é feito em um período de 10 horas, mas, com as condições da pista ruim em boa parte da rodovia, a viagem pode durar até 14 horas, ou seja, 4 horas a mais do que o normal.

Com a situação crítica durante o verão, a estrada tem maiores problemas na época do inverno. Neste ano, no mês de fevereiro, a BR chegou a ficar quatro dias interditada, e passou por intervenções de elevação depois que as águas do igarapé Cajazeiras invadiram a pista durante a enchente dos Rios Iaco e Caeté, no quilômetro 280.

Após dois meses, o tráfego no trecho de aproximadamente 100 metros foi interrompido novamente no para retirada do aterro de pedras colocado no local em fevereiro.

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Chuva aumenta e Defesa Civil alerta para riscos na captação de água e navegação no Rio Acre

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O coordenador também detalhou o comportamento do rio ao longo da semana. Segundo ele, o nível oscilou de 6,68 metros na segunda-feira para 5,43 metros na manhã desta sexta

Cláudio Falcão explicou que a Defesa Civil segue acompanhando a evolução do cenário e reforçou que o período chuvoso está apenas começando. Foto: captada 

Suene Almeida

Apesar de Rio Branco não registrar volumes extremos de chuva nos últimos dias, a Defesa Civil Municipal tem monitorado de perto o comportamento do Rio Acre e suas consequências para a capital. Em entrevista nesta sexta-feira (5), o coordenador municipal da Defesa Civil, tenente-coronel Cláudio Falcão, detalhou a situação, chamou atenção para riscos menos aparentes e reforçou que o momento exige cautela.

Segundo Falcão, até a manhã de hoje o acumulado de chuva dentro do perímetro urbano estava em cerca de 18 milímetros. No entanto, o volume que atinge a cidade desde o início da tarde tende a alterar esse cenário.  “Daqui a pouco, quando a gente finalizar essa chuva aqui, vamos perceber que o que choveu hoje equivale praticamente à semana inteira”, explicou.

Ele reforça que, embora o índice acumulado não pareça alto dentro de Rio Branco, o quadro regional é mais preocupante. “Mesmo não tendo chovido muito na cidade, nós temos um acumulado na bacia de 250 a 300 milímetros só nesta primeira semana de dezembro, que nem terminou ainda. Ainda é sexta-feira.”

Oscilações do nível do Rio Acre preocupam

O coordenador também detalhou o comportamento do rio ao longo da semana. Segundo ele, o nível oscilou de 6,68 metros na segunda-feira para 5,43 metros na manhã desta sexta, uma queda significativa em poucos dias. Apesar disso, Falcão esclarece que não há risco de enchente neste momento.

O alerta da Defesa Civil, porém, está focado em outro ponto, que é na presença de balseiros, grandes aglomerados de troncos e vegetação que descem com a correnteza e podem causar danos a estruturas e embarcações.

“Existe uma preocupação atual nossa em relação a essa oscilação de nível, que é a formação de balseiros. Esses balseiros colocam em risco a captação de água e a navegação, trazendo grandes possibilidades de acidentes”, afirmou o tenente-coronel.

Ele explica que, mesmo sem perspectiva de transbordamento, o comportamento irregular do rio traz desafios que exigem vigilância constante. “A gente não está preocupado com o transbordamento, que não vai acontecer agora, mas estamos atentos às outras consequências que o nível do rio traz quando ele oscila dessa forma”, destacou.

Cláudio Falcão explicou que a Defesa Civil segue acompanhando a evolução do cenário e reforçou que o período chuvoso está apenas começando, “Essas primeiras chuvas já mostram que a gente precisa ficar alerta. O momento é de atenção, não de pânico”, concluiu.

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Prefeito de Rio Branco anuncia pagamento do salário e 13º de servidores para o dia 19 de dezembro

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Tião Bocalom afirmou que os depósitos devem injetar cerca de R$ 80 milhões na economia local e destacou que a gestão mantém todos os pagamentos em dia

A confirmação foi feita durante coletiva de imprensa realizada na Praça da Revolução. Segundo o gestor, os dois pagamentos devem injetar aproximadamente R$ 80 milhões na economia local. Foto: captada 

O prefeito de Rio Branco, Tião Bocalom, anunciou em coletiva de imprensa realizada na manhã desta sexta-feira (5) que o salário de dezembro e o 13º salário dos servidores municipais serão depositados no próximo dia 19. Segundo o gestor, os pagamentos devem injetar aproximadamente R$ 80 milhões na economia da capital.

Bocalom destacou que a política da administração municipal é a de antecipar parte do 13º apenas mediante solicitação do servidor, prática que, de acordo com ele, é pouco comum.

— A grande maioria dos nossos trabalhadores deixa para receber tudo no final do ano, como foi pensado quando o 13º foi criado — afirmou.

O prefeito explicou ainda que adiantar o pagamento no meio do ano pode reduzir o impacto financeiro do benefício devido aos descontos obrigatórios, o que, em sua visão, “desvirtua” o propósito original da gratificação natalina. Ele também reafirmou o compromisso da gestão com a pontualidade nos pagamentos.

— Nunca atrasamos salários, férias ou qualquer outro direito. Fechamos o ano mais uma vez com tudo em ordem, pagando todos os nossos trabalhadores — completou Bocalom.

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Obra do viaduto Mamedio Bittar em Rio Branco é adiada para março de 2026

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Prefeitura culpa atraso na entrega de insumos vindos de outros estados; estrutura, orçada em R$ 24 milhões, estava prevista para dezembro de 2025

A prefeitura admitiu que não conseguirá entregar a obra ainda este ano e divulgou que a nova previsão é o primeiro trimestre de 2026. Foto: captada 

A Prefeitura de Rio Branco admitiu que não conseguirá entregar ainda este ano a construção do viaduto Mamedio Bittar, na confluência das avenidas Ceará, Dias Martins e Isaura Parente. Em nota divulgada nesta quarta-feira (4), a gestão municipal adiou a conclusão da obra para março de 2026.

O novo prazo é o terceiro anunciado pela administração: inicialmente, a entrega estava prevista para outubro de 2025, depois foi adiada para dezembro e, agora, para o primeiro trimestre do ano que vem. Segundo a prefeitura, o atraso se deve à demora na chegada de insumos metálicosnecessários para a estrutura.

— Ressaltamos que não houve má-fé nem por parte da empresa executora, nem da gestão municipal. Trata-se de uma situação logística, considerando também a distância geográfica do Acre em relação aos centros produtores — justificou o município.

De acordo com a nota, os últimos vãos da passagem estão sendo concretados e, após a conclusão do viaduto, ainda serão realizados serviços de acabamento. A prefeitura não informou se o custo inicial de R$ 24 milhões foi alterado.

O viaduto Mamedio Bittar é considerado essencial para desafogar o trânsito em uma das áreas de maior fluxo da capital acreana, especialmente nos horários de pico. A previsão atual é que a obra seja entregue totalmente concluída e dentro dos padrões de qualidade até março do próximo ano.

Segundo a prefeitura, o atraso se deve à demora na chegada de insumos metálicos necessários para a estrutura. Foto: captada 

Nota da Prefeitura de Rio Branco

A Prefeitura de Rio Branco, por meio da Secretaria Municipal de Infraestrutura, esclarece que o atraso na entrega do Elevado Mamedio Bittar ocorreu em razão de dificuldades no fornecimento dos insumos metálicos utilizados na obra.

O material é fabricado sob medida, de forma milimétrica, e adquirido junto a grandes siderúrgicas do sul do país, como a Usiminas e a Gerdau, que atendem não apenas o Brasil, mas também o mercado internacional. Houve, portanto, atrasos na produção e na entrega dessas estruturas, o que impactou diretamente o cronograma da obra.

Ressaltamos que não houve má-fé nem por parte da empresa executora, nem da gestão municipal. Trata-se de uma situação logística, considerando também a distância geográfica do Acre em relação aos centros produtores.

Neste momento, os últimos vãos estão sendo concretados e os serviços de urbanismo já foram iniciados. Após a conclusão da estrutura, ainda serão executados os acabamentos do tabuleiro, passeios, laterais, pintura e toda a urbanização na parte inferior do elevado.

A Prefeitura reforça que não irá inaugurar a obra de forma inacabada. A previsão é de que o Elevado Mamedio Bittar seja entregue totalmente concluído e dentro dos padrões de qualidade no primeiro trimestre de 2026, mais precisamente até o mês de março.

Ainda segundo a nota, os últimos vãos da passagem estão sendo concretados e que, após a conclusão do viaduto, ainda haverá serviços de acabamento. Foto: captada 

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