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Brasil

02 de Abril: Dia Mundial da Conscientização do Autismo – Novas Descobertas e Inovações no Entendimento da Condição

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À medida que o mundo observa o Dia Mundial da Conscientização do Autismo, um olhar inovador sobre essa condição está surgindo graças a projetos como o RG-TEA e estudos recentes que ampliam nossa compreensão do Transtorno do Espectro Autista (TEA).
O projeto RG-TEA se destaca como uma iniciativa colaborativa envolvendo profissionais de diferentes campos e pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA). Com uma equipe diversificada, incluindo especialistas em neurociências, medicina, psicologia, e outros profissionais, juntamente com indivíduos que vivenciam o TEA, o projeto busca contribuir para a pesquisa e oferecer suporte a pessoas com autismo. Essa colaboração multidisciplinar tem como objetivo ampliar o entendimento do TEA e explorar abordagens terapêuticas eficazes.
Durante uma recente conferência, o representante do CPAH – Centro de Pesquisa e Análises Heráclito, parte integrante do projeto RG-TEA, compartilhou descobertas importantes na área do autismo. Uma pesquisa significativa sobre a ressonância estocástica no autismo foi destacada, revelando que pessoas com altos traços autísticos podem exibir um desempenho cognitivo superior sob certas condições. Este estudo, amplamente discutido no CPAH, proporciona um olhar inovador sobre as possíveis vantagens cognitivas associadas ao autismo, enriquecendo o entendimento atual da condição.
No contexto do estudo realizado pelas Universidades Rowan e Rutgers, a preocupação levantada não é se o bisfenol A (BPA), um aditivo plástico comum, causa o autismo ou TDAH, mas sim como essa substância afeta crianças já diagnosticadas com estas condições. O estudo identificou que crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA) e Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) têm uma capacidade reduzida de desintoxicação do BPA em comparação com crianças neurotípicas. Isso sugere que crianças com TEA e TDAH podem ser mais vulneráveis aos efeitos tóxicos do BPA, devido à menor eficiência em processar e eliminar essa substância do corpo.
Essas descobertas são fundamentais para repensar as abordagens no cuidado e suporte a indivíduos com TEA. A pesquisa do RG-TEA e os estudos sobre a toxicidade do BPA demonstram a importância de uma perspectiva multidimensional na análise do autismo, envolvendo desde a neurofisiologia até os fatores ambientais.
O Projeto RG-TEA ressalta a importância da continuação das pesquisas nessa área emergente. “O Dia Mundial da Conscientização do Autismo é um momento crucial para refletir sobre as maneiras de aprimorar a vida das pessoas no espectro. Com o avanço das pesquisas e a implementação de abordagens inclusivas, o projeto está pavimentando novos caminhos para uma compreensão mais profunda e um suporte mais eficaz às pessoas com autismo”, destacou a equipe do projeto.
Um aspecto notável do projeto RG-TEA é a sua equipe diversificada, composta por profissionais altamente qualificados de diversas áreas. Sob a liderança do Dr. Fabiano de Abreu Agrela, a equipe inclui Dr. Daniel Silveira, médico com diagnóstico de TEA, e a Dra. Leninha Wagner, PhD em Neurociências. A pesquisa e o desenvolvimento no campo do autismo são enriquecidos pela colaboração de Hitty-ko Kamimura, especialista em farmácia e biotecnologia, e pelo Dr. Flávio Henrique, médico psiquiatra focado em pesquisa sobre TEA.
Contribuições importantes também vêm de Dra. Natalie Banaskiwitz, PhD em Psicologia e especialista em autismo, e de Vanessa Bulcão, psicóloga baseada em Portugal. O jornalista Marcos Souza, pai de uma criança com TEA, e Lorrana Gomes, advogada e mãe de uma criança com TEA, trazem perspectivas pessoais valiosas para o projeto. Completando este grupo estão Giovanna Cariry, influenciadora com TEA Nível 2 de Suporte, e Gildo Cariry, padrasto de uma criança com TEA.
Essa equipe multidisciplinar trabalha em conjunto para criar um ambiente de apoio, pesquisa e desenvolvimento que beneficia não apenas pessoas com TEA, mas também suas famílias e comunidades. O projeto RG-TEA se destaca pela sua abordagem holística e inclusiva, garantindo que os avanços na ciência do autismo sejam acessíveis a todos os que necessitam.
Neste Dia Mundial da Conscientização do Autismo, testemunhamos progressos notáveis e encorajadores tanto na pesquisa quanto no apoio às pessoas com TEA. Projetos como o RG-TEA, conduzidos por uma equipe de especialistas comprometidos e experientes, estão fazendo descobertas importantes sobre o autismo. Mais do que isso, estão oferecendo esperança e desenvolvendo abordagens práticas para melhorar a vida daqueles afetados por essa condição.

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Ex-deputado Daniel Silveira pede ‘saidinha’ de Páscoa a Alexandre de Moraes

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Daniel Silveira foi condenado pelo STF a oito anos e nove meses de prisão por defender pautas antidemocráticas, como a destituição de ministros do tribunal e a ditadura militar

Ex-deputado Daniel Silveira pediu para deixar a prisão na Páscoa. Foto: Zeca Ribeiro/Agência Câmara

O ex-deputado federal Daniel Silveira (PTB-RJ) pediu autorização do STF (Supremo Tribunal Federal) para deixar temporariamente o regime semiaberto e passar a Páscoa com a família. Cabe ao ministro Alexandre de Moraes decidir se autoriza ou não a “saidinha”.

A defesa argumenta que ele já cumpriu mais de um sexto da pena – um dos requisitos previstos na Lei de Execuções Penais para a concessão do benefício. O outro é o bom comportamento, que segundo seus advogados ele também já comprovou ao se dedicar ao trabalho e a atividades acadêmicas.

“Durante o período de reclusão, o reeducando dedicou-se de maneira constante ao trabalho e aos estudos conforme se atesta no (e-doc 603/604), desenvolvendo atividades produtivas que contribuíram significativamente para a sua ressocialização”, diz o pedido.

Daniel Silveira foi condenado pelo STF a oito anos e nove meses de prisão por defender pautas antidemocráticas, como a destituição de ministros do tribunal e a ditadura militar.

O ex-deputado chegou a ser colocado em liberdade condicional, mas voltou a ser preso na véspera do Natal por descumprir o horário de recolhimento domiciliar noturno (de 22h às 6h) estabelecido como contrapartida para a flexibilização do regime de prisão.

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Projeto de lei torna crime a perturbação da paz com pena de até 2 anos de prisão

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O autor da proposta, deputado Kim Kataguiri (União-SP), afirma que a atualização da norma é necessária para as autoridades agirem de forma eficaz contra eventos que causam transtornos à população

Deputado Kim Kataguiri alega que projeto torna mais claro identificar perturbação da paz. Foto: Pablo Valadare/Agência Câmara

Da Agência Câmara

O Projeto de Lei 4315/24 transforma em crime a perturbação da paz, que hoje é uma contravenção penal. A proposta define o crime da seguinte forma: organizar, promover ou executar evento não autorizado pelo poder público, em via pública ou em prédio particular, que cause transtorno à vizinhança pelo uso de som elevado ou aglomeração que impeça ou dificulte o trânsito de pessoas ou veículos.

A pena prevista é detenção de 6 meses a 2 anos, podendo aumentar em 1/3 até a metade se:

– o evento for realizado à noite;

– o evento for realizado em sábado, domingo ou feriado;
– houver a presença de crianças ou adolescentes no evento;

– o evento for organizado por associação criminosa ou milícia privada;

– o evento atrapalhar as atividades de escola ou hospital e outras consideradas essenciais.

Conforme a proposta, incorre nas mesmas penas:

– o artista de qualquer espécie que se apresenta no evento;

– a pessoa que cede, a título gratuito ou oneroso, equipamento sonoro para a realização do evento;

– a pessoa que participa, de qualquer modo, desse tipo de evento.

Contravenção penal

Atualmente, a Lei das Contravenções Penais pune com 15 dias a três meses de prisão e multa quem perturbar o trabalho ou o sossego alheios:
– com gritaria ou algazarra;
– exercendo profissão incômoda ou ruidosa, em desacordo com a lei;
– abusando de instrumentos sonoros ou sinais acústicos;
– provocando ou não procurando impedir barulho produzido por animal de que tem a guarda.

Atualização necessária

O autor da proposta, deputado Kim Kataguiri (União-SP), afirma que a atualização da norma é necessária para as autoridades agirem de forma eficaz contra eventos que causam transtornos à população.

“Ao estabelecer penalidades claras e proporcionais, o projeto visa a reprimir a realização de eventos irregulares, promovendo um ambiente urbano mais seguro e harmonioso”, argumenta. A proposta será analisada pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, antes de ser votada pelo Plenário da Câmara. Para virar lei, a medida precisa ser aprovada pelos deputados e pelos senadores.

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Governo lança ações para enfrentar temperaturas extremas no Brasil

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Para enfrentar as altas temperaturas, uma das ações é o Programa Cidades Verdes Resilientes, que tem o objetivo de aumentar a qualidade ambiental e preparar os municípios para lidar com a mudança do clima

Ministério do Meio Ambiente adota medidas para reduzir impacto das altas temperaturas. Imagem: YouTube

O Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima articula com os ministérios da Educação e da Saúde o enfrentamento das ondas de calor que atingem o país. O objetivo é alertar a população sobre os cuidados necessários para lidar com a elevação das temperaturas e viabilizar ações para minimizar seus impactos, principalmente nas escolas.

Em janeiro, a média de temperatura global esteve 1,75ºC acima dos níveis pré-industriais (1850-1900), de acordo com o Copernicus, observatório climático da União Europeia.

O Brasil sofre os efeitos do aquecimento global, entre eles, o aumento da frequência e intensidade de eventos climáticos extremos, como ondas de calor severas. Há previsão de temperaturas intensas para as próximas semanas, segundo o Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia), em especial para o Sul do país. Em alguns municípios, os termômetros devem registrar mais de 40°C.

Para enfrentar as altas temperaturas, uma das ações é o Programa Cidades Verdes Resilientes, que tem o objetivo de aumentar a qualidade ambiental e preparar os municípios para lidar com a mudança do clima.

O programa é implementado a partir de ações baseadas em seis eixos temáticos: áreas verdes e arborização urbana; uso e ocupação sustentável do solo; infraestrutura verde e azul e soluções baseadas na natureza; tecnologias de baixo carbono; mobilidade urbana sustentável e gestão de resíduos urbanos.

No guarda-chuva do programa, está a iniciativa AdaptaCidades, que fornecerá apoio técnico para que estados e municípios desenvolvam planos locais e regionais de adaptação. Ao aderir ao projeto, os governos estaduais devem indicar dez municípios com alto índice de risco climático para receber a capacitação. Também podem ser beneficiados consórcios intermunicipais e associações de municípios em caráter excepcional. A aprovação das indicações será feita pelo MMA com base em critérios técnicos, considerando o risco climático e o número de pessoas em situação de vulnerabilidade social. Até o momento, 21 estados já participam da iniciativa.

Cidades Verdes Resilientes e AdaptaCidades estão alinhados ao Plano Clima, que será o guia das ações de enfrentamento à mudança do clima no Brasil até 2035. Em elaboração por 23 ministérios, sob a presidência da Casa Civil e a coordenação do MMA, o plano tem um dos eixos voltados à adaptação dos sistemas naturais e humanos aos impactos da mudança do clima. O segundo pilar é dedicado às reduções de emissões de gases de efeito estufa (mitigação), cujas altas concentrações na atmosfera causam o aquecimento do planeta.

Além das Estratégias Nacionais de Mitigação e Adaptação, o Plano Clima será composto por planos setoriais: são sete para mitigação e 16 para adaptação. Traz ainda Estratégias Transversais para a Ação Climática, que definirão meios de implementação (como financiamento, governança e capacitação) e medidas para a transição justa, entre outros pontos.

O MEC tem retomado as atas de registro de preços do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) que oferecem ganhos de escala, produtos padronizados e de qualidade aos entes federados, que ficam desobrigados a realizar processos licitatórios próprios (podendo aderir a ata da Autarquia). Já está disponível ata de registro de preços para compra de ventiladores escolares e está prevista ata para aparelhos de ar-condicionado ainda no primeiro semestre de 2025.

Além das ações coordenadas pelo governo federal, planos de contingência para período de extremo calor devem ser desenvolvidos por cada rede de ensino, considerando o princípio constitucional da autonomia federativa e as realidades locais.

Cuidados e dicas

As ondas de calor são caracterizados por temperaturas extremamente altas, que superam os níveis esperados para uma determinada região e época do ano. Esses períodos de calor intenso podem durar dias ou semanas e são exacerbados pelo aquecimento global, que tem aumentado tanto a frequência quanto a intensidade do calor em várias partes do mundo.

Esses episódios são potencializados em áreas urbanas devido ao efeito das ilhas de calor, fenômeno em que a concentração de edifícios, concreto e asfalto retém mais calor e aumenta ainda mais as temperaturas.

A saúde de toda a população pode ser afetada nessas situações, em especial os mais vulneráveis — como idosos; crianças; pessoas com problemas renais, cardíacos, respiratórios ou de circulação; diabéticos; gestantes; e população em situação de rua. O calor excessivo pode causar tontura; fraqueza; dor de cabeça; náuseas; suor excessivo; e alterações na pele. Ao notar esses sintomas, é essencial buscar ajuda médica.

Entre os cuidados para se proteger, é recomendável beber água regularmente, ainda que sem estar com sede; evitar exposição ao sol das 10h às 16h; usar roupas leves, chapéu e óculos escuros; refrescar-se com banhos frios e utilizar toalhas úmidas; e nunca deixar pessoas ou animais em veículos fechados.

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