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Vídeo: No Congresso, Bolsonaro diz que não pedirá regulação da mídia

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Presidente defendeu a liberdade de imprensa e criticou tentativas também de reforçar leis e proibições na internet

 

O presidente Jair Bolsonaro afirmou, na tarde desta quarta-feira (2), que não pedirá regulamentação da mídia ao Congresso. A declaração foi dada durante discurso do presidente no Congresso Nacional, durante a solenidade de abertura do ano legislativo.“Os senhores nunca vão me ver vir aqui neste parlamento pedir a regulação da mídia e da internet. Eu espero que isso não seja regulamentado por qualquer outro Poder. A nossa liberdade acima de tudo”, disse Bolsonaro nesta tarde.

Principal adversário de Bolsonaro nas eleições de outubro, o ex-presidente Lula tem abordado o assunto nos últimos meses. Em agosto do ano passado, o petista havia dito que, se eleito em outubro deste ano, iria propor uma mudança na regulamentação da mídia, mas não deu detalhes de qual seria a proposta. Recentemente, Lula afirmou que a tarefa deveria ser desempenhada pelo Congresso, tendo como modelo os marcos regulatórios de outros países, abordando também as mídias digitais — não inclusas na legislação atual, uma vez que a lei é de 1962.

Em setembro de 2021, Bolsonaro também criticou a possibilidade de atualização da atual legislação. Em evento no Palácio do Planalto, o presidente avaliou uma possível regulação como censura. “A nossa liberdade de imprensa, com todos os seus defeitos, tem que persistir. No que depender de nós, jamais teremos quaisquer medidas visando censurá-los. É melhor falando do que calado”, afirmou à época.

Bolsonaro discursou na abertura dos trabalhos no Congresso Nacional

Bolsonaro discursou na abertura dos trabalhos no Congresso Nacional Jefferson Rudy / Agência Senado

Em relação à internet, o assunto tem sido recorrente com a aproximação do ciclo eleitoral. A pauta também foi levantada pelo Judiciário, após o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) passar a cogitar o bloqueio do Telegram no Brasil. A ideia começou a ser ventilada após inúmeras tentativas de contato da Corte com a empresa que gerencia o aplicativo de mensagens. O ministro Luís Roberto Barroso, presidente do Tribunal, enviou ofício a Pavel Durov, CEO do Telegram, solicitando uma reunião, mas não obteve resposta.

Bolsonaro é contra a medida e afirmou a apoiadores recentemente que a possibilidade é uma “covardia”. “A gente está vendo aqui. Covardia o que estão querendo fazer com o Brasil, né? Covardia”, disse o presidente a apoiadores no fim do mês passado. Em seguida, uma mulher afirmou que estão tentando “cortar” a comunicação da população, ao que o presidente apenas disse: “Não vou responder. [O Planalto] está tratando do assunto”.

 

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Vídeo mostra Antônia Lúcia invadindo Câmara e causando confusão com seguranças

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Deputada aparece em registro tentando entrar em salas da Câmara de Rio Preto da Eva e discutindo com funcionárias durante busca por uma vereadora.

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Sena Madureira registra 47 casos de estupro infantil em 2025; MPAC alerta para omissão de familiares

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Ministério Público do Acre destaca que omissão de familiares, especialmente de mães que protegem companheiros agressores, é crime e agrava a situação das vítimas; campanha educativa será lançada para estimular denúncias

O município de Sena Madureira registrou 47 casos de estupro infantil entre janeiro e novembro de 2025, segundo dados do Ministério Público do Acre (MPAC). Foto: captada 

O município de Sena Madureira registrou 47 casos de estupro infantil entre janeiro e novembro de 2025, segundo dados divulgados pelo Ministério Público do Acre (MPAC). Os números acenderam um alerta entre as autoridades, que intensificam ações de enfrentamento e convocam a população para colaborar.

De acordo com o MPAC, a participação da comunidade é fundamental para identificar abusadores e proteger crianças e adolescentes. O órgão destacou um ponto sensível nas investigações: a omissão de pais ou responsáveis, principalmente quando tentam proteger o cônjuge agressor.

“Em muitos casos, as mães escolhem apoiar o companheiro em vez de oferecer o suporte necessário à criança. Essa omissão também é crime e agrava ainda mais a situação da vítima”, alerta o Ministério Público.

Para fortalecer o combate aos abusos, a rede de proteção infantil do município — que reúne Conselho Tutelar, MPAC, Poder Judiciário e órgãos da administração pública — está desenvolvendo uma campanha educativa. A iniciativa visa conscientizar a população sobre a importância do cuidado, da vigilância e, principalmente, da denúncia.

Crítica do MPAC
  • Omissão familiar: Mães que apoiam companheiros agressores em vez de proteger crianças
  • Responsabilização: Omissão também configura crime
  • Participação social: Comunidade é fundamental para identificação de abusadores
Ações em curso
  • Campanha educativa: Rede de proteção (Conselho Tutelar, MP, Judiciário e administração pública)
  • Objetivos: Conscientização sobre cuidado, vigilância e denúncia
  • Foco: Proteção de crianças e adolescentes, principais vítimas

Os números expõem uma crise silenciosa no interior acreano, onde fatores culturais e a fragilidade das redes de proteção permitem a perpetuação de abusos sexuais contra crianças. A iniciativa busca romper o ciclo de violência e omissão que caracteriza muitos desses casos.

Os números acenderam alerta máximo entre as autoridades, que destacam um fator agravante: a omissão de pais ou responsáveis, especialmente quando tentam proteger o cônjuge agressor em detrimento da proteção da criança vítima. Foto: art

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PM de Sena Madureira apreende 12 armas, 7,4 kg de drogas e cumpre 12 mandados de prisão em novembro

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Balanço do 8º Batalhão registra 4.838 abordagens, 254 operações e 251 ações comunitárias no mês; veículo roubado foi recuperado

De acordo com o relatório, o batalhão realizou 4.838 abordagens, ampliando a presença policial nas ruas e reforçando ações preventivas. Foto: art

O 8º Batalhão da Polícia Militar divulgou nesta quinta-feira (4) o balanço operacional referente a novembro de 2025, com números que evidenciam a atuação no policiamento, combate ao crime e aproximação com a comunidade na região.

De acordo com o relatório, foram realizadas 4.838 abordagens, além de 254 operações voltadas ao enfrentamento da criminalidade e 251 ações comunitárias, que buscam fortalecer o vínculo entre a PM e a população.

As ações resultaram em:

  • 72 conduções à delegacia;

  • 12 mandados de prisão cumpridos;

  • 7,4 kg de drogas apreendidos;

  • 12 armas de fogo e 3 armas brancas recolhidas;

  • 1 veículo com registro de roubo ou furto recuperado.

A PM destacou que os números refletem o impacto direto no combate ao tráfico e a outros crimes, e reforçou o compromisso de ampliar a presença nas ruas e as ações de segurança no município e região. O balanço consolida uma atuação que integra repressão qualificada e iniciativas de prevenção e proximidade com a comunidade.

A PM também recuperou um veículo com registro de roubo ou furto. Foto: art

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