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Vice-prefeita de Xapuri testa positivo para Covid-19 em dia de recorde de casos no município

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São, agora, 450 pessoas sendo monitoradas pelas equipes de saúde, com 19 casos suspeitos aguardando resultado de análise laboratorial. Xapuri tem 42 pessoas curadas da doença, nenhuma internação hospitalar, no momento, e 1 óbito registrado.

São, agora, 450 pessoas sendo monitoradas pelas equipes de saúde, com 19 casos suspeitos aguardando resultado de análise laboratorial. Xapuri tem 42 pessoas curadas da doença, nenhuma internação hospitalar, no momento, e 1 óbito registrado.

Por Raimari Cardoso

Nos dez primeiros dias deste mês de junho, Xapuri acumulou mais que o dobro do número de casos positivos do novo coronavírus que haviam sido registrados de 27 de abril, quando foram feitos os dois primeiros diagnósticos, a 30 de maio, um crescimento alarmante com relação à média registrada nos 34 primeiros dias de pandemia no município, que foi de 1,2 casos diários.

A atualização do “Boletim Diário Coronavírus – Xapuri” divulgado pela Secretaria Municipal de Saúde, trouxe mais um recorde de novas confirmações, entre elas a da vice-prefeita Maria Auxiliadora Silva de Sales. Os novos pacientes têm idades que variam dos 3 aos 55 anos e a maioria é do sexo feminino, com 18 dos 25 casos confirmados nesta data.

Uma nova informação é a de que a doença já chegou a todos os bairros da cidade, além de seis localidades na zona rural. Com os números acrescentados nesta quarta-feira, o município chega aos 130 casos confirmados de covid-19, além de outros 4 que foram detectados na Unidade Básica Dr. Félix Bestene Neto, mas consignados para Rio Branco, onde residem os pacientes.

O total de pacientes avaliados é de 305, com casos 153 descartados pelos laboratórios Mérieux e Lacen. São, agora, 450 pessoas sendo monitoradas pelas equipes de saúde, com 19 casos suspeitos aguardando resultado de análise laboratorial. Xapuri tem 42 pessoas curadas da doença, nenhuma internação hospitalar, no momento, e 1 óbito registrado.

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Justiça decreta prisão preventiva de réu acusado de roubo de veículos de casa paroquial em Rio Branco

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Emerson Alves da Silva violou regras do monitoramento eletrônico e foi preso após ser denunciado por integrar quadrilha que roubou carros e sequestrou religiosos em 2023.

O detento Emerson Alves da Silva, réu no processo que apura o roubo de dois veículos de uma casa paroquial em Rio Branco, teve a prisão preventiva decretada nesta terça-feira (11) pelo Juiz Gustavo Sirena, da Vara de Delitos de Roubo e Extorsão. A decisão atendeu a um pedido do Ministério Público do Acre (MP-AC), após o acusado violar as regras do monitoramento eletrônico em pelo menos três ocasiões: nos dias 29 e 30 de dezembro de 2023 e no último dia 9 de janeiro.

De acordo com o relatório do MP, na madrugada do dia 29 de dezembro, Emerson foi flagrado em um bar conhecido por ser frequentado por faccionados, na companhia de outros sete monitorados. O descumprimento das condições impostas pela Justiça levou à expedição do mandado de prisão, cumprido na tarde desta quarta-feira (12) por policiais do GIRO (Grupamento de Intervenção Rápida e Ostensiva) na região do Airton Sena.

Emerson foi preso pela primeira vez em 21 de março de 2023, quando integrava uma quadrilha que invadiu uma casa paroquial na Vila Betel. Na ocasião, os criminosos roubaram uma caminhonete S-10 e um carro de passeio, além de sequestrar os padres Mateus Santos e Wesley Loseph e o seminarista Edson Alves. Os religiosos foram levados para uma área de mata e só liberados após a prisão de Emerson, que tentava levar a caminhonete para a Bolívia.

Em dezembro, a Justiça aceitou a denúncia do MP-AC contra Emerson, que agora responde ao processo como réu. A prisão preventiva reforça o combate à reincidência criminal e a aplicação de medidas mais rigorosas para garantir o cumprimento das decisões judiciais.

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PF investiga fraudes ao Farmácia Popular causadas por grupo atuante no tráfico de drogas

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A Polícia Federal deflagrou nesta quinta-feira (13/2) a Operação Arthron, para a desarticulação e descapitalização de grupo criminoso atuante na prática de tráfico de drogas transnacional e responsável por causar prejuízos milionários em desfavor do Programa Farmácia Popular do Governo Federal.

Mais de 100 policiais dão cumprimento a 106 ordens judiciais expedidas pela Justiça Federal em Goiás: 6 mandados de prisão, 26 mandados de busca e apreensão, 28 medidas restritivas de direitos, além de medidas de constrição patrimonial que abarcam o sequestro de bens móveis e imóveis. Ainda foi determinado bloqueio de mais de R$ 39 milhões dos investigados. Ações ocorrem no Distrito Federal e nos estados de Goiás, Paraíba, Mato Grosso, Acre e Minas Gerais.

A investigação teve início em 2022, após a prisão em flagrante de dois indivíduos que estavam transportando grande quantidade de cocaína com destino a Luziânia/GO. Apurou-se que a droga seria destinada a um traficante da região que, inclusive, chegou a ser candidato ao cago de Vereador nas eleições municipais do ano de 2024.

A investigação ainda apontou que os envolvidos eram responsáveis pela internalização de grandes volumes de substâncias entorpecentes, provenientes, sobretudo, da Bolívia, Colômbia e do Peru. As drogas eram revendidas, principalmente, a traficantes do entorno do Distrito Federal que, nos termos dos elementos indiciários coletados, possuem vínculos com facções criminosas de repercussão nacional.

O rastreamento das movimentações financeiras operadas pelas pessoas já identificadas permitiu a identificação de sistemática rede destinada a ocultar e ou dissimular a proveniência ilícita dos valores obtidos a partir das condutas ilícitas perpetradas. Identificou-se a constituição de diversas empresas do ramo farmacêutico que, posteriormente, eram utilizadas para fins de obtenção de vantagens indevidas junto ao Programa Farmácia Popular do Governo Federal.

Os valores obtidos a partir das atividades fraudulentas, posteriormente, foi utilizado por parte dos investigados para fins de financiamento ao tráfico de drogas. Foram identificadas ao menos 28 pessoas jurídicas diretamente utilizadas pelo grupo para fins da prática dos referenciados atos de estelionato em desfavor da União.

Como funcionava as fraudes em desfavor do Programa Farmácia Popular do Governo Federal?

O Programa Farmácia Popular do Brasil – PFPB é um programa do Governo Federal que visa complementar a disponibilização de medicamentos utilizados na Atenção Primária à Saúde, por meio de parceria com farmácias da rede privada. As fraudes ocorriam assim:

i) Os investigados adquiriam empresas que estavam licitamente cadastradas no PFPB, mas que haviam encerrado suas atividades;

ii) Faziam as alterações societárias pertinentes e, na maioria dos casos, vinculava as Pessoas Jurídicas a pessoas interpostas;

iii) As alterações societárias e os ajustes junto ao PFPB eram intermediados por Investigada que, aparentemente, atuava como espécie de “despachante” junto aos órgãos públicos atuantes no programa;

iv) Realizadas as alterações, ocorria aumento do número de lançamentos de medicamentos comercializados por meio do Farmácia Popular, seja na modalidade gratuidade ou subsidiada;

v) Liberação dos pagamentos em favor dos envolvidos que se valiam de diferentes tipologias voltadas a dificultar a identificação dos reais beneficiários.

Para a operacionalização das fraudes, eram realizadas vendas simuladas de medicamentos que, na prática, nunca chegaram a ser fornecidos ao beneficiário declarado. Os investigados lançaram dados de consumidores que, sequer, possuem conhecimento quanto a utilização indevida de suas informações de qualificação.

Ressalta-se que, em sua maioria, as empresas utilizadas pelo grupo não possuíam existência fática e ficavam localizadas em estados totalmente diverso do domicílio dos sócios declarados. Notou-se que, durante o funcionamento lícito dos estabelecimentos, os repasses mensais do PFPB não ultrapassavam R$ 5 mil e que, após o início das fraudes, cada farmácia passava a receber valores que giravam em torno de R$ 60 a R$ 90 mil por mês.

Diante desse esquema criminoso, além dos ganhos provenientes das atividades ilícitas relacionadas ao tráfico de drogas, as medidas de constrição patrimonial também englobam uma estimativa de prejuízos gerados em desfavor da sociedade o que implicou na majoração dos valores de bloqueio para fins de imposição de Dano Moral Coletivo.

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Inquérito civil apura dívidas de mais de R$ 2 milhões da Fundhacre com empresas fornecedoras de serviços

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A apuração iniciou há cerca de 180 dias com instauração de um procedimento preparatório, convertido para notícia de fato e atualmente instaurado um inquérito civil para seguir com as investigações

Dívidas da Fundhacre são investigadas pelo MP-AC. Foto: internet 

O Ministério Público do Acre instaurou um inquérito civil para investigar dívidas da Fundação Hospitalar Estadual do Acre (Fundhacre), em Rio Branco, adquiridas com a locação de máquinas de hemodiálise.

A unidade hospitalar reconheceu o endividamento de mais de R$ 2 milhões em contratos com empresas fornecedoras de equipamentos e serviços. A apuração iniciou há cerca de 180 dias com instauração de um procedimento preparatório, convertido para notícia de fato e atualmente instaurado um inquérito civil para seguir com as investigações.

Nessa terça-feira (11), o órgão divulgou que recebeu o termo de reconhecimento de dívidas da Fundhacre nos seguintes contratos e valores:

  • Dívida de R$ 1.089.372,60 referente à locação de máquinas de hemodiálise entre 27 de março a 12 de dezembro de 2022;
  • R$ 314.070 destinados à outra empresa para aquisição de órteses, próteses e insumos em neurocirurgia no mesmo período;
  • R$ 655.871,40 pagos à empresa de importação e exportação, conforme reconhecimento de dívida registrado em 2024.

Em nota, a Fundhacre informou que ‘foi notificada e está colaborando plenamente com as apurações com o objetivo de garantir a transparência das ações.’

O MP-AC divulgou ainda que a ‘ausência de clareza no envio de informações por parte da Fundhacre sobre os reconhecimentos de dívida realizados pelo órgão’, fez com que as investigações estendem-se para mais esclarecimentos.

A Fundhacre deve enviar mais informações sobre todos os reconhecimentos de dívidas feitos pela gestão entre 2023 e 2024, com ‘identificação do Termo de Reconhecimento de Dívida, nome e CNPJ da empresa favorecida, nº do processo SEI, valor do reconhecimento de dívida, esclarecimento pormenorizado das razões pela qual foi necessário’.

Nota da Fundhacre na íntegra

O Governo do Estado, por meio da Fundação Hospital Estadual do Acre (Fundhacre), reafirma seu compromisso com a transparência e a gestão responsável dos recursos públicos. Em relação ao inquérito civil instaurado pelo Ministério Público do Estado do Acre (MPAC), informamos que a Fundhacre foi notificada e está colaborando plenamente com as apurações com o objetivo de garantir a transparência das ações.

Soron Angélica Steiner
Presidente da Fundação Hospital Estadual do Acre

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