fbpx
Conecte-se conosco

Extra

Vereadores e prefeitos do Alto Acre discute limite territorial na Câmara Municipal de Brasiléia

Publicado

em

Foi realizada na tarde desta quarta-feira,20, na Câmara Municipal dos vereadores de Brasiléia. A reunião para rediscutir os limites territoriais dos municípios de Brasiléia, Epitaciolândia e Xapuri.

Por Fernando Oliveira/Comunicação - Vídeo: Marcus José

Que foram mudados em 2006, pelos os deputados estaduais e o governo do estado da época, sem o conhecimento e aprovação das comunidades desses municípios. Com isso só o município de Brasiléia perdeu mais de 10% por centos do seu território. E com essa mudança de limite territorial, trouxe também vários problemas os municípios vizinhos de Xapuri e Epitaciolândia. Como no atendimento e assistência a população que ficaram isolados dentro desse novos limites territorial.

A reunião contou com a presença dos prefeitos, Ubiracir Vasconcelo, de Xapuri, Tião Flores, de Epitaciolândia, Vice Prefeito de Brasileia Carlinhos do Pelado, Presidente da Câmara de Brasiléia, Rogerio Pontes, e o vice presidente Marquinhos Tibúrcio e os vereadores de Xapuri e da comissão de limites territorial do poder legislativo municipal de Brasiléia, Antônio Francisco, Rosildo Rodrigues, Rozevete, Reinaldo Gadelha, Mario Jorge, ex vereador Raimundo Lacerda, presidentes dos Sindicatos dos Trabalhadores Rurais de Brasiléia e Epitaciolândia, presidente da associação dos moradores e produtores da Reserva Extrativista Chico Mendes -AMOPREBE, e vereadores do município de Xapuri.

A reunião teve como objetivo construir um plano estratégico com ações das prefeituras para atender as comunidades atingidas pelo os limites territorial de 2006, nesses municípios. Nas áreas de ramais, educação, transporte de aluno, e apoio à produção.

No final do encontro, os participantes definiram que cada prefeitura e câmara de vereadores dos três municípios (Xapuri, Epitaciolândia e Brasiléia), indique seus representantes em três dias úteis.

Para formar uma única comissão, porém ampla, com a finalidade de fazer um levantamento das áreas que estão isoladas há 13 anos pelo os limites territorial. E posteriormente os vereadores apresentam os dados aos prefeitos desses municípios. Para celebrarem um acordo em conjunto entre as três prefeituras, de cooperação técnica operacional, nos próximos dias. Como uma resposta emergencial, para atende todas essas comunidades prejudicadas com o limite territorial de 2006.

O que disseram…

Rogério Pontes, Vereador Presidente da Câmara de Vereadores de Brasiléia.

O presidente ressaltou a importância da pauta da reunião. “Uma das principais pauta e emergente que estamos aqui para resolver. É acabar com a problemática das comunidades prejudicadas, por esse limite territorial de 2006. E aqui estamos com os três os prefeitos de Xapuri e Epitaciolândia e o vice prefeito de Brasiléia, e vereadores dos municípios também , representes de sindicato e comunidades. E nós quanto câmara municipal é fazer essa articulação e ajudar essas pessoas, essas famílias que sofrem até hoje com o isolamento por conta desse limite territorial” disse.

Prefeito de Xapuri, Bira Vasconcelos

“Temos que buscar meios legais urgente para ir trabalhando em ramais e dando assistência necessárias, há essas comunidades isoladas pelo limite territorial de 2016. E depois fazer as devidas correções e alterações desses limites territoriais junto a Assembleia legislativa do estado. Que é quem tem a competência de fato para mudar essa lei. Em quanto isso sugerimos ampliarmos essa comissão de vereadores com representantes das demais câmaras municipais e das três prefeituras aqui presente. E fazer um levantamento de dados da áreas atingidas e consequentemente das suas carências. E apresentar aos prefeitos para fazerem um termo de cooperação técnica, conforme orienta o Tribunal de Contas do Estado(TCE). E assim agente poder trabalhar legalmente dentro dessas comunidades” Enfatizou o Prefeito.

Prefeito de Epitaciolândia, Tião Flores

“Eu fui contra a época, que Assembleia Legislativa do nosso estado. Votou e a provou esses limites territoriais que hoje estamos discutindo aqui. E que trouxe um enorme prejuízo territorial e populacional também para Xapuri, Brasiléia e Epitaciolândia. Na atual conjuntura está muito difícil de trabalhar, ninguém quer perder em relação a economia. Os repasses da educação vem para os três municípios. Epitaciolândia continua distribuindo merenda escolar sem receber nada. O governo do estado até agora não se manifestou. A saída pôr em quanto é realmente o acordo de cooperação técnica, entre as prefeituras. E todo mundo se ajuda para ajudar essas pessoas que moram nessas comunidades atingidas pelo limite territorial 2006” Salientou.

Vice-Prefeito de Brasiléia, Carlinhos do Pelado

“Eu particularmente, como cidadão e até como presidente desta Câmara de Vereadores já lutei várias vezes para que voltasse o antigo limite territorial que era até 2006. E não depende só dos nossos prefeitos. Infelizmente nossos deputados estaduais que podem muda a lei, não tem nenhum interesse nessa pauta, chegaram até fazer audiências públicas em 2012 mais nada foi resolvido. E nem vai ser se continuar do que jeito que está. É possível sim fazer parcerias, nós trabalhamos em parceria com o Prefeito Bira de Xapuri em 2017.Agora o que não podemos fazer é melhoria em ramais que pertence a outros municípios. Mais eu na condição de secretário de obras, abraço essa causa porque é justa e é todos nós também. Disse.

Presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Brasiléia, Francisca Bezerra

“Quero aqui agradecer os senhores, já que tem só eu de mulher nessa reunião. As pessoas que estão dentro desses limites territorial estão abandonadas, desesperadas porque estão desassistidas de tudo do poder público. E não sabe para onde correrem. Então como como representante desse povo sofrido peço, que os prefeitos aqui presentes se deem as mãos, e leve até eles uma boa informação que tanto precisam”. Enfatizou.

Vereador Antônio Francisco, Relator da Comissão de Limite territorial da Câmara de Vereadores de Brasiléia.

“Sabemos que a competência, para mudar a lei dos limites territorial do Alto Acre aprovada pelos os deputados em 2006, é da Assembleia Legislativa do nosso estado. Porém essa comissão vai se ajuntar com outras de câmaras de vereadores. E ajudar os prefeitos na elaboração desse plano de operação técnica operacional, que deve ficar pronto em até uma semana. Para ajudar a essa comunidades isoladas que continuam até hoje, por conta dessa mudança no limite territorial principalmente dos municípios de Xapuri, Epitaciolândia e Brasiléia. O que foi muito bom nessa reunião como um todo, foi a participação dos prefeitos e forma como se posicionaram, querendo resolver o problema. Porque eles precisam de amparo legal para poder fazer o investimentos nessas comunidades que tanto precisam”. Salientou.

 

 

 

 

Comentários

Continue lendo

Extra

Violência doméstica em Epitaciolândia termina com ameaças e acidente de trânsito

Publicado

em

Homem teria ameaçado ex-esposa com tijolo e se jogou encima do veículo; vítima registrou ocorrência na delegacia. 

Um caso de violência doméstica foi registrado na tarde desta segunda-feira (3). O fato teria ocorrido na Rua Capitão Pedro de Vasconcelos, no bairro Aeroporto, em Epitaciolândia. A guarnição do 5º Batalhão de Polícia Militar foi acionada para atender uma ocorrência de acidente de trânsito, mas, ao chegar ao local, descobriu-se que o incidente estava relacionado a uma agressão doméstica.

Segundo relatos de populares, o autor da agressão identificado como Sandeson Kleito Gabriel, teria tentado jogar um tijolo no para-brisa do carro de sua ex-esposa, com a intenção de atingi-la. Ao perceber a ameaça, a mulher avançou com o veículo em direção ao agressor, que se ficou sobre o capô e foi carregado por vários metros até cair na rua. O Homem sofreu uma lesão na cabeça e arranhões pelo corpo devido à queda.

Após o ocorrido, a vítima dirigiu-se à delegacia para registrar o fato. A guarnição policial também se deslocou até o local para a confecção do boletim de ocorrência. O caso está sendo investigado, e Andeson foi levado ao hospital para ser medicado e ficou em observação até ser liberado.

O caso foi registrado como violência doméstica contra a mulher conforme o ART. 147 do CPB e as autoridades reforçam a importância de denunciar essas situações para garantir a segurança.

Veja vídeo abaixo:

Comentários

Continue lendo

Extra

Serial Killer: Criminoso de alta periculosidade que escapou do presídio Urso Branco, em Porto Velho, continua foragido

Publicado

em

João Luiz da Silva Filho, condenado a 22 anos por homicídio, estava em regime de cela livre e fugiu durante trabalho externo; polícia pede ajuda da população.

João Luiz da Silva Filho, de 53 anos, criminoso de alta periculosidade, fugiu do presídio José Mário Alves, conhecido como Urso Branco, em Porto Velho (RO), nesta sexta-feira (28). Condenado a 22 anos de prisão por homicídio e com histórico de reincidência, João Luiz estava no sistema de cela livre e fugiu quando saiu do presídio Vale do Guaporé para trabalhar no Urso Branco.

As autoridades estão em alerta e pedem a colaboração da população para localizar o fugitivo. Quem tiver informações sobre o paradeiro de João Luiz deve entrar em contato imediatamente com a polícia pelos números 190 ou 197.

A fuga reforça a necessidade de medidas de segurança mais rígidas no sistema prisional, especialmente para criminosos considerados de alta periculosidade. A população deve redobrar a atenção e evitar qualquer contato com o fugitivo.

Fonte: EuIdeial

Comentários

Continue lendo

Extra

STF, PF e CNJ não sabem quantos juízes são investigados por corrupção e venda de sentenças

Publicado

em

R7 pediu dados via LAI para os três órgãos, mas nenhum deles respondeu às demandas com dados de investigados ou condenados

Uma operação da Polícia Federal deflagrada em novembro do ano passado dainvestigação sobre juízes, desembargadores e servidores de sete tribunais de Justiça estaduais ligados a esquemas de corrupção e venda de sentenças no Brasil acendeu o alerta sobre o monitoramento dos envolvidos e a falta de dados a respeito de participação de membros do Judiciário nessas práticas criminosas. Os inquéritos, até o momento, levaram ao afastamento provisório de pelo menos 16 desembargadores e sete juízes de primeira instância. No entanto, faltam dados para diagnosticar se os episódios são parte de um problema isolado ou se atingem outros tribunais e regiões do país.

O R7 realizou reiterados pedidos via Lei de Acesso à Informação para STF (Supremo Tribunal Federal), CNJ (Conselho Nacional de Justiça) e Polícia Federal questionando se os órgãos têm informações sobre o número de magistrados investigados ou condenados por corrupção e venda de sentenças.

O STF, por exemplo, justificou que não tem os dados consolidados e enviou uma lista de 131 mil processos criminais públicos recebidos desde 2019 até o fim de 2024.

A PF disse que “as bases de dados não possuem tal informação sobre investigados/indiciados para consulta”. “Tal informação iria requerer consultar milhares de inquéritos individualmente para obtenção de tal informação, sendo assim inviável o fornecimento dos dados requeridos”, alegou.

O CNJ informou que tem padronizado todos os dados e informações compreendidas pelo processo judicial, “dessa forma, os assuntos cadastrados quando da distribuição dos procedimentos também são padronizados e têm por base as tabelas processuais unificadas”. Contudo, segundo a instituição, “atualmente, não há em referida tabela o assunto venda de sentenças ou algo relacionado como, por exemplo, corrupção e enriquecimento ilícito”.

De todo modo, o Conselho Nacional de Justiça enviou dados sobre as punições aplicadas a magistrados por alguma irregularidade de conduta. O levantamento aponta que 56% das punições envolvem aposentadoria compulsória, considerando o período de 2007 até o fim do ano passado.

Em 2024, por exemplo, o CNJ abriu 5.569 pedidos de providências na corregedoria, 1.734 reclamações disciplinares aos magistrados, 44 revisões disciplinares e 40 processos administrativos disciplinares.

Monitoramento

Em nota, o CNJ disse que mantém “rigoroso sistema de fiscalização e controle da atividade jurisdicional através de múltiplos mecanismos”. “A Corregedoria Nacional de Justiça realiza, sistematicamente, inspeções e correições para apurar o funcionamento dos serviços judiciais e auxiliares, das serventias e dos órgãos prestadores de serviços notariais, identificando eventuais irregularidades. O monitoramento é realizado de forma contínua para acompanhar o cumprimento das decisões proferidas e disponibiliza relatórios de conformidade no portal do CNJ”, afirmou.

O órgão destacou que exerce um controle funcional de magistrados dos cinco segmentos do Poder Judiciário brasileiro, com exceção do Supremo Tribunal Federal. “O Conselho também planeja, coordena e acompanha políticas judiciárias para aprimorar os serviços prestados pelos tribunais.”

O CNJ explicou que tem competência para investigar denúncias contra magistrados, realizando inspeções, correições e sindicâncias. “O Plenário do CNJ pode determinar, inclusive, o afastamento preventivo de magistrados durante a tramitação de processo disciplinar”, ressaltou a entidade.

“O CNJ prioriza o julgamento de processos relacionados a corrupção, improbidade administrativa e crimes contra a Administração Pública, bem como confere prioridade ao julgamento de ilícitos eleitorais. O CNJ monitora a atuação da magistratura por meio de diversas ferramentas, incluindo dados estatísticos sobre processos e outros indicadores. O Conselho também pode requisitar informações de autoridades fiscais, monetárias e outras autoridades competentes para esclarecer processos. Nos Processos Administrativos Disciplinares, após a fase de instrução, o relator apresenta relatório circunstanciado com proposta de penalidade, quando cabível. O relatório é submetido ao plenário, onde os conselheiros podem acompanhar a proposta do relator ou divergir, sugerindo penalidade diversa”, explicou.

Situação grave

Professor do Departamento de Sociologia e Ciência Política da Universidade Federal de Santa Catarina, Luciano Da Ros pontua que “o fato de que há juízes alegadamente envolvidos em venda de sentenças é, obviamente, muito grave”.

“Mas, por outro lado, não se pode antecipar culpabilidade, e todos, inclusive os magistrados, gozam de presunção de inocência. Com isso, quero dizer que, apesar das medidas tomadas pela PF, que eu saiba ainda não há condenação em todos esses casos que possam ensejar juízo de culpa. Há que se esperar o andar dos processos, que é lento”, opinou.

O especialista disse que a maioria das punições mais severas gera aposentadorias compulsórias. “Isso ocorre porque juízes, protegidos por suas garantias de independência, somente podem ser efetivamente removidos do Poder Judiciário após serem condenados em processo criminal [e não administrativo] de forma definitiva”, detalha.

Sobre a sensação da sociedade de falta de punição aos juízes, que são aposentados após uma acusação grave, a advogada Mariana Madeira, também professora do curso de Direito da Universidade Católica de Brasília e ex-assessora de ministro do STF, explicou que essa é a “forma mais severa e efetiva que o CNJ encontra para atribuir essa punição administrativamente, em razão da vitaliciedade, que é uma prerrogativa constitucional prevista para os juízes”.

“Na aposentadoria compulsória, os proventos são pagos de maneira proporcional ao tempo de serviço. Isso não impede, no entanto, que haja maior transparência na divulgação das infrações e punições administrativas como forma de reforçar a credibilidade e a confiança do jurisdicionado, até porque um dos princípios da atuação da administração pública é o da publicidade”, comentou.

Faltam dados

O professor Luciano Da Ros pontuou que é importante saber, caso a caso, quais magistrados, punidos no CNJ, eventualmente tiveram condenações criminais.

“Conheço poucos levantamentos dessa natureza, mas concordo que seria interessante, para fins de monitoramento, o CNJ manter uma base de dados pública e transparente que acompanhasse os desfechos dos processos criminais eventualmente decorrentes dos processos disciplinares”, sugeriu.

Sobre a venda de sentenças, o professor da UFSC reforçou que a situação é grave. “Mas lembro que juízes podem eventualmente ser corruptos de outras formas. Por exemplo, há várias funções administrativas que os tribunais desempenham [contratação de pessoal, construção de prédios, contratação de prestadores de serviço] que também podem estar sujeitas a problemas de magnitude semelhante”, alertou.

Para ele, é preciso mais transparência. “Mas a transparência, por um lado, requer que os dados sejam primeiramente coletados e registrados, algo que eu não sei se ocorre nesse particular, e que esses mesmos dados eventualmente públicos não firam a intimidade, a privacidade e mesmo a reputação, injustamente por vezes, dos acusados.”

Mensagem para a população

Para a professora Mariana Madeira, publicizar as sanções criminais eventualmente atribuídas a juízes corruptos também pode transmitir para a sociedade “a mensagem de que os crimes são rigorosamente punidos e, consequentemente, desestimula a prática de novas infrações penais”.

“Precisa haver um comprometimento de toda comunidade jurídica — advogados, defensores públicos, servidores, promotores — em denunciar irregularidades para que sejam seriamente apuradas, assim como qualquer cidadão que comete crime no país”, afirmou.

Comentários

Continue lendo