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Vaza áudio onde secretária de Sebastião Viana incentiva servidores a cometerem crime eleitoral

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Começou a circular em grupos de mensagens um áudio gravado em uma reunião realizada no Resort Hotel pela cúpula do PT onde a secretária de Gestão Administrativa, Sawana Carvalho, incentiva servidores que apoiam o candidato ao governo do Acre, Marcus Viana (PT) a descumprir a proibição de estacionar veículos com propaganda partidária em estacionamentos de órgãos públicos.

A prática é considerada crime eleitoral e pode resultar em punição para o condutor e para o candidato, mas Sawana Carvalho pede que os servidores levem seus carros adesivados aos estacionamentos de prédios públicos e se coloca à disposição para defender quem infringir a Lei 9504, artigo 37 que proíbe a veiculação de propaganda eleitoral em bens públicos e bens de uso comum.

A secretária de Sebastião Viana, do PT, não poupa criticas ao candidato Gladson Cameli (Progressistas). “Não podemos entregar 20 anos de projeto nas mãos de irresponsáveis. Ele (Gladson Cameli) não sabe nem o que é um processo de licitação. Ele dúvida dos dados do IBGE. Acho que ele nem sabe onde fica o IBGE”, diz Sawana Carvalho, que faz parte do primeiro escalão da administração petista.

A gestora destaca ainda que não acredita no resultados das três pesquisas eleitorais divulgadas. Sawana Carvalho critica o baixo custo de algumas pesquisas que teriam custado R$ 10 mil. Ao falar sobre a questão do visual da campanha, ela incentiva servidores que simpatizam com o candidato do PT a entrarem com carros com propaganda política em estacionamentos de órgãos públicos.

Sawana Carvalho insiste que o visual de campanha é importante e diz que vai dar uma de advogado do diabo, revelando como os servidores podem disfarçar a propaganda política. “Vocês entrarem com o carro e depois colocar um papelão não tem problema. Assumam o risco e quem precisar de defesa eu estou pronta para defender”, diz a gestora, ao incentivar a prática do crime eleitoral.

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Secretária Sawana Carvalho acredita que áudio foi

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Secretária Sawana Carvalho acredita que áudio foi montado

Procurada pela reportagem, Sawana Carvalho negou que tenha incentivado crime eleitoral. A gestora destaca que tem entendimento do Direito e não teria oferecido defesa a quem seja acionado na Justiça porque estaria impedida de advogar ocupando cargo de agente político. “Eu? Isso daí é mentira. Eu não incentivei ninguém a entrar com carro em órgão público”, destaca.

A gestora informa que, “a gente respeita as orientações eleitorais. A questão é a seguinte, o carro é próprio da pessoa. Se ela quiser adesivar, ela pode adesivar e estacionar não é órgão público. Tem órgão que o estacionamento é fechado e tem órgão que o estacionamento é aberto. Jamais eu iria descumprir. Eu sou uma entendedora do Direito e jamais eu iria descumprir uma ordem judicial”.

Sawana Carvalho ressalta que “não é nem uma ordem judicial porque não há nenhum entendimento, eu acho ainda, aqui no Tribunal Regional Eleitoral. Teve uma recomendação do Ministério Público, que faz o seu trabalho, e a política ela é uma democracia. Eu não posso nem advogar. Eu estou impedida de advogar, entendeu? Eu como agente político não posso advogar”, ressalta.

A secretária informou que aconteceu para debater as proibições jurídicas durante as eleições e suspeita que o áudio foi montado. “Nos reunimos com advogados e a gente falou dos cuidados que nós temos que ter no pleito. Agora, se tão gravando e montando áudio é diferente. Aí eu também vou fazer minha defesa. Eu penso que é uma montagem. Eu jamais como uma sabedora do Direito, eu iria praticar um ato insano. Eu acho que as pessoas estão jogando muito”.

Segundo Sawana Carvalho, o áudio pode ser resultado do momento de acirramento político. “É um momento que todo mundo está com os ânimos alterados e as pessoas estão perdendo o senso do que é democrático e o que não é, do direito da imprensa, do direito de ir e vir. Eu jamais falaria isso. Tenho vários amigos no judiciário e sempre quis fazer tudo com inidoneidade. Estou até interna nessas eleições, eu acho que isso é uma montagem”.

Atendendo a pedido da gestora, a reportagem encaminhou o áudio para ela ouvir. Em seguida ela ligou e reconheceu que a voz no áudio seria sua, mas reafirmou que não fez nenhuma afronta, nem recomendou que os servidores entrassem com carros adesivados nos estacionamentos. “Eu disse que quem quiser entrar no estacionamento, cobrir e não fazer a publicidade, pode. Tem que tomar cuidado para que a propaganda não fique aparente para configurar propaganda. O carro não é da instituição, é da pessoa”, enfatiza Sawana.

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Taxista é vítima de tentativa de homicídio em Plácido de Castro

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O taxista Antônio Edimar Alves Araújo, de 55 anos, sofreu uma tentativa de homicídio na noite desta quarta-feira (29), no bairro Taumaturgo, em Plácido de Castro, interior do Acre.

Segundo relato da própria vítima, ele foi chamado para uma corrida no bairro Taumaturgo, onde um casal já o aguardava com destino a Rio Branco. Ao chegar ao local, o taxista notou que o homem se aproximava da janela do passageiro. De repente, o suspeito sacou uma arma e ordenou que Antônio abaixasse o vidro.

Em seguida, disparou um tiro, mas o taxista conseguiu colocar a mão na frente, evitando que fosse atingido na cabeça. O agressor efetuou um segundo disparo, que atingiu a porta do veículo.

Temendo ser morto, Antônio saiu rapidamente do carro e entrou em luta corporal com o criminoso. Conseguiu se desvencilhar e correr, enquanto um terceiro tiro foi disparado em sua direção, sem atingi-lo.

Ferido, o taxista buscou ajuda no bairro onde mora. Ele foi levado ao Hospital Marinho Monte, em Plácido de Castro, e depois transferido para o pronto-socorro de Rio Branco, onde recebeu atendimento e passou por exames. Apesar do susto, sofreu apenas lesões leves na mão esquerda.

A Polícia Militar foi acionada e encontrou o veículo da vítima ainda aberto, sem sinais de roubo. O carro foi recolhido para a Delegacia de Plácido de Castro. Buscas foram realizadas na região, mas o casal suspeito ainda não foi localizado.

O caso está sendo investigado pela Polícia Civil.

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Justiça condena réus a mais de 190 anos de prisão por crime brutal em Sena Madureira

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A motivação do crime estaria ligada a disputas internas envolvendo facções criminosas, uma realidade que tem preocupado autoridades e moradores da região

O caso ganhou notoriedade pela crueldade com que foi executado. As investigações apontaram que os jovens foram levados para uma área isolada, onde sofreram tortura antes de serem mortos. Foto: cedida 

Com Yaco News

A Justiça do Acre proferiu a sentença contra os responsáveis pelo assassinato brutal de dois jovens em Sena Madureira, um crime que chocou a população em janeiro de 2020. O julgamento confirmou a gravidade dos atos praticados pelos réus, resultando em penas severas que, somadas, ultrapassam 190 anos de prisão.

De acordo com a decisão, os acusados foram condenados por homicídio qualificado e ocultação de cadáver, com penas individuais de 66 anos, 10 meses e 15 dias, 63 anos, 9 meses e 10 dias e 60 anos e 5 meses de reclusão, totalizando 190 anos, 11 meses e 25 dias. A sentença detalha a premeditação do crime, a extrema violência empregada e a tentativa de esconder os corpos das vítimas, características que reforçaram a aplicação das penas máximas previstas na legislação.

O caso ganhou notoriedade pela crueldade com que foi executado. As investigações apontaram que os jovens foram levados para uma área isolada, onde sofreram tortura antes de serem mortos. A motivação do crime estaria ligada a disputas internas envolvendo facções criminosas, uma realidade que tem preocupado autoridades e moradores da região.

O delegado responsável pela investigação classificou o crime como “uma das execuções mais perversas da história de Sena Madureira”, destacando o impacto que o caso teve na segurança pública do município.

Com a condenação, as famílias das vítimas expressaram alívio, embora a dor da perda permaneça. “A justiça foi feita, mas nada trará nossos filhos de volta”, declarou um dos familiares.

A defesa dos réus ainda pode recorrer da decisão, mas a sentença reforça o compromisso do Judiciário em combater a violência extrema e garantir que crimes desse tipo não fiquem impunes.

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PCAC prende mulher envolvida em assalto a lotérica em Tarauacá

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A Polícia Civil e a Polícia Militar realizaram buscas ininterruptas até localizá-la e efetuar sua prisão. A mulher está detida na delegacia e permanece à disposição da Justiça da Comarca de Tarauacá.

Polícia Civil prende mulher acusada de ajudar criminosos em assalto a lotérica de Tarauacá. Foto: cedida

Com assessoria 

A Polícia Civil do Acre (PCAC), por meio da Delegacia Geral de Tarauacá, prendeu nesta quinta-feira, 30, uma mulher identificada pelas iniciais D.C.A., suspeita de envolvimento no assalto a uma lotérica no centro da cidade. O crime ocorreu em 24 de janeiro, quando dois criminosos subtraíram mais de R$ 16 mil do estabelecimento.

“As investigações apontaram que a mulher prestou apoio aos assaltantes, chegando a esconder um deles em sua residência, além de ficar com parte do dinheiro roubado. “Daiana” chegou a ser conduzida à delegacia no dia do crime, mas foi liberada após prestar depoimento”, informou o delegado José Ronério.

Após a audiência de custódia do primeiro preso pelo assalto, a Justiça decretou a prisão preventiva de D.C.A., que passou a ser considerada foragida. Desde então, a Polícia Civil e a Polícia Militar realizaram buscas ininterruptas até localizá-la e efetuar sua prisão. A mulher está detida na delegacia e permanece à disposição da Justiça da Comarca de Tarauacá.

A quantia subtraída não foi recuperada, uma vez que se tratava de dinheiro em espécie, o que pode ter contribuído para o financiamento do tráfico de drogas na periferia da cidade, onde residiam os autores do crime.

A Polícia Civil reforça seu compromisso com a segurança pública e disponibiliza o Disque-Denúncia pelo número (68) 99242-7952. As denúncias podem ser feitas de forma sigilosa.

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