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Vaticano acusa 10 pessoas, incluindo um cardeal, por supostos crimes financeiros
Entre os indiciados, está o cardeal Angelo Becciu, que foi demitido pelo Papa Francisco no ano passado
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Praça de São Pedro, no Vaticano: papa aprovou pessoalmente a decisão do juiz de investigar e indiciar Becciu – Foto: Remo Casilli
Philip Pullella, da Reuters
Um juiz do Vaticano ordenou, neste sábado (3), que 10 pessoas ligadas à Igreja Católica — entre elas um cardeal italiano — fossem julgadas por supostos crimes financeiros, incluindo peculato, lavagem de dinheiro, fraude, extorsão e abuso de poder.
Entre os indiciados, está o cardeal Angelo Becciu, que foi demitido pelo Papa Francisco no ano passado, os ex-chefes da unidade de inteligência financeira do Vaticano e dois corretores italianos envolvidos na compra de um prédio em uma área luxuosa de Londres pelo Vaticano.
Becciu, que sempre alegou inocência durante a investigação que durou dois anos, tornou-se o oficial da Igreja de mais alta patente a ser indiciado por supostos crimes financeiros.
De acordo com a lei da Igreja, o papa aprovou pessoalmente a decisão do juiz de investigar e indiciar Becciu. As acusações contra ele incluem peculato e abuso de poder. Uma mulher italiana que trabalhava para Becciu foi acusada de peculato.
Os corretores italianos Gianluigi Torzi e Raffaele Mincione foram indiciados por estelionato, fraude e lavagem de dinheiro. Torzi, para quem magistrados italianos emitiram um mandado de prisão em abril, também foi acusado de extorsão.
Ambos negaram irregularidades.
Quatro empresas associadas a réus, duas na Suíça, uma nos Estados Unidos e uma na Eslovênia, também foram indiciadas.
O julgamento deve começar em 27 de julho no Vaticano, disse um comunicado.
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Cristiano não viaja ao Irã por risco de receber 99 chibatadas
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Cristiano Ronaldo está na rota de seu 100º gol – Instagram/@alnassr
Astro português será desfalque do Al-Nassr em Teerã por possível punição por adultério, de acordo as leis locais, informou o diário espanhol ‘Marca’
Placar
Cristiano Ronaldo será desfalque do Al-Nassr no jogo de ida das oitavas de final da Liga dos Campeões da Ásia por um motivo inusitado. A equipe da Arábia Saudita encara nesta segunda-feira, dia 3, Esteghlal, do Irã, país onde o astro português pode ter problemas ao entrar.
De acordo com jornais estrangeiros como o Marca, da Espanha, Cristiano não viajou a Teerã, pois poderia ter de enfrentar uma punição de até 99 chibatadas por uma atitude que pode ser configurada como adultério nas leis locais.
Especial: O papel do futebol na abertura da Arábia Saudita ao mundo
O denúncia se refere a um caso de 2023, quando Cristiano Ronaldo, na véspera de uma partida contra outro clube iraniano, o Persépolis, foi gravado dando um abraço e um beijo na testa de Fatemeh Hammami Nasrabadi, uma artista iraniana que sofre de uma deficiência e pinta com os pés.
De acordo com a lei iraniana, o gesto pode ser considerado adultério, pois apenas o marido pode beijar sua esposa. PLACAR procurou o Al-Nassr para confirmar a história, mas não teve retorno até o momento. Titular absoluto e na rota de seu milésimo gol, CR7 não consta na lista de relacionados divulgada pela equipe de Riade.
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