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Vanda Milani oficializa pré-candidatura ao senado e emociona na convenção da coligação “Com a Força do Povo”
Vanda Milani oficializou a pré-candidatura ao senado na presença da militância, amigos e pré-candidatos da coligação, na convenção deste último sábado, 23.
A deputada federal, Vanda Milani (PROS-AC), oficializou a sua pré-candidatura ao senado e emocionou a militância, amigos e colegas pré-candidatos na convenção da coligação “Com a Força do Povo”, neste último sábado, 23 de julho, no Sesc Bosque.
Entre os pré-candidatos a deputados estaduais e federais que compõem a coligação (PROS, PSD, PTB e Avante), e o pré-candidato do Governo do Acre, Sérgio Petecão e seu vice, João Tota Filho, a pré-candidata ao senado externou o seu empenho em lutar pelas famílias acreanas.
“Andamos por três meses em nosso estado do Acre à procura de ideias para criar um plano de governo que atendesse a todos nós acreanos. A caminhada foi árdua, mas valeu à pena. Agora nós temos um plano de governo que vai sair da nossa gente, e não da vontade de quem tá governando”, afirmou.
A parlamentar aproveitou para falar sobre as esperanças das famílias acreanas que precisam de mudança e de qualidade de vida. Vanda Milani explicou que é isso o que a motiva a lutar por garantias de cidadania, melhorias nas estradas do estado, na produção rural, na saúde e na educação, e ainda na promoção do esporte e lazer para as famílias acreanas.
“A gente olha em cada semblante, em cada par de olhos, o olhar da esperança, do sonho por mudança. Eu acredito na nossa estrela guia, aquela que está na bandeira do Brasil e na nossa bandeira do Acre que hoje não tem tanto brilho, mas que há de mudar porque nossa história vai mudar. Juntos, eu, Vanda Milani, Petecão, João Tota e nossos deputados estaduais e federais mudaremos a história do nosso estado do Acre”, destacou.
Durante seu discurso, a pré-candidata convidou mulheres e homens de todos os municípios do estado do Acre para que fizessem as escolhas certas a fim de garantir uma vida com dignidade para as suas famílias e um futuro de qualidade para as suas crianças. Ao final, externalizou sua alegria com a convenção e seus anseios para a campanha que se segue.
“Foi uma festa linda, maravilhosa, tudo aquilo que a gente esperava. Eu não tenho dúvida que a nossa candidatura nasceu vitoriosa. Tenho certeza de que com as bençãos de Deus e com os apoios dos amigos, criaremos uma outra história para o Acre”, finalizou.
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Condenado a 12 anos por estupro de enteada é preso em Guajará-Mirim (RO) após tentativa de fuga para Bolívia
Genival L. V., 49 anos, foi capturado pela Polícia Civil; crime ocorreu em Humaitá (AM) em 2014. Acusado havia escapado de perseguição popular em Porto Velho

O acusado recentemente foi perseguido por populares em Porto Velho, mas não foi alcançado. Foto: captada
A Polícia Civil prendeu Genival L. V., 49 anos, condenado a 12 anos de prisão por estuprar a enteada em Humaitá (AM) em 2014. O criminoso foi capturado nesta sexta-feira, dia 5, em Guajará-Mirim, cidade fronteiriça com a Bolívia, onde provavelmente tentava buscar refúgio internacional para escapar da Justiça brasileira.
Genival havia sido alvo de uma perseguição de populares em Porto Velho na semana passada, mas conseguiu evadir-se antes da chegada das autoridades. A prisão foi realizada por agentes da Delegacia de Guajará-Mirim, que atuaram com base em informações sobre seu paradeiro.
O condenado aguarda agora a transferência para o sistema prisional do Amazonas, onde cumprirá a pena pelo crime de estupro. O caso reforça a cooperação interestadual no combate à impunidade de crimes violentos. A Polícia Civil não descarta a possibilidade de novos desdobramentos investigativos.
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Justiça do Acre condena 11 pessoas por morte de indígena forçado a cavar a própria cova em Feijó
Vítima foi sequestrada, torturada e assassinada em crime que chocou o estado; sentenças somam mais de 100 anos de prisão. Caso ocorreu em 2021 e envolveu acusações de racismo e ocultação de corpo

Chegou a 16 o número de pessoas presas pela morte do indígena José Ribamar Kaxinawá, de 32 anos, achado morto em janeiro deste ano na zona rural de Feijó, em junho de 2022. Foto: captada
Onze pessoas foram condenadas pela Justiça acreana pelo assassinato do indígena Ribamar, morto em janeiro de 2022 após ser sequestrado, torturado e obrigado a cavar a própria cova por integrantes do Comando Vermelho. As penas – que somam mais de 150 anos de prisão – incluem condenações por homicídio qualificado, ocultação de cadáver, tortura e associação criminosa.
De acordo com a denúncia do Ministério Público do Acre, o crime ocorreu após o indígena, que transitava entre a aldeia e a cidade, ter acolhido em sua casa três parentes de Manoel Urbano supostamente ligados ao PCC. Membros do Comando Vermelho local descobriram o fato e, em retaliação, sequestraram Ribamar no dia 7 de janeiro de 2022.
O promotor Carlos Pescador, que atuou no caso, detalhou a crueldade do crime:
“Ele foi levado para uma área rural, onde foi torturado e forçado a cavar sua própria cova. Seu corpo só foi encontrado semanas depois, graças a delações.”
O MPAC denunciou os 11 acusados por homicídio qualificado, corrupção de menores e participação em organização criminosa. Parte deles foi absolvida do homicídio por não estar presente na execução final, mas todos foram condenados pelos crimes de organização criminosa e corrupção de menores.
“Alguns só participaram levando a vítima de um ponto a outro, por isso não foram condenados pelo homicídio. Mas todos foram responsabilizados por integrar a facção e por corromper adolescentes, porque essa foi uma conduta coletiva”, afirmou Pescador.
Dos 11 acusados, 10 compareceram ao julgamento. Apenas uma ré, a única mulher, foi condenada em regime semiaberto; os demais receberam penas em regime fechado .
Um episódio paralelo ocorreu nos dias de julgamento. Isaquéu Sousa Oliveira, um dos acusados considerados peça central no crime, não compareceu e foi morto em Feijó enquanto o júri ocorria em Rio Branco.
“Isaquéu era apontado como responsável principal. Ele começou a falar com pessoas do PCC em Envira, no Amazonas. Quando foram obrigá-lo a assumir sozinho o crime, ele se negou. Acabaram pegando o celular dele, descobriram essas conversas e o executaram da mesma forma que mataram o indígena: em uma cova rasa, com um degolado. Isso aconteceu durante o julgamento, entre os dias 1º e 2”, relatou o promotor.
O MPAC destacou que o caso evidencia o poder crescente das organizações criminosas em áreas indígenas e cidades do interior do Acre.
“Esse é um crime que levanta muitas questões sobre a entrada das facções nas aldeias. Quem está em Rio Branco talvez não tenha a dimensão, mas em municípios como Feijó, Tarauacá, Manoel Urbano e Santa Rosa o impacto é grande. É um desafio para o nosso estado lidar com essa realidade”, concluiu Carlos Pescador.
O caso expõe a violência entre facções mesmo em regiões remotas da Amazônia e a vulnerabilidade de indígenas frente ao avanço do crime organizado. As penas variam de 12 a 28 anos de prisão, com os principais executores recebendo as condenações mais severas.

Dos 11 acusados, 10 compareceram ao julgamento. Apenas uma ré, a única mulher, foi condenada em regime semiaberto; os demais receberam penas em regime fechado. Foto: captada
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VÍDEO: Foragido de Rondônia é preso em Rio Branco por investigadores da DHPP
Lucas Rodrigues da Silva, acusado de tentativa de homicídio, também é investigado por envolvimento com facção criminosa no Acre
Investigadores da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) prenderam, na manhã desta quinta-feira (4), Lucas Rodrigues da Silva, na região da Cadeia Velha, em Rio Branco.
O acusado tinha prisão preventiva decretada pela Justiça da 2ª Vara do Tribunal do Júri de Porto Velho (RO), onde responde por tentativa de homicídio. Segundo as investigações, a vítima foi rendida, torturada e esfaqueada por criminosos.
Em Rio Branco, Lucas também é investigado por outros crimes e por suposta ligação com uma organização criminosa atuante na capital. Ele foi encaminhado à delegacia e segue à disposição da Justiça.
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