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Vacina spray contra Covid-19 apresenta eficácia em testes com animais

A vacina intranasal ainda está na Fase 1 de testes clínicos, que avalia a segurança e a imunogenicidade nas pessoas vacinadas, e resultados mais precisos devem ser divulgados ainda em junho. “Bloquear a transmissão é crucial para prevenir a propagação do vírus e também o surgimento de novas variantes, o que pode prolongar a pandemia”, diz Roberts.

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NeoRadar

Pesquisadores da Universidade do Alabama em Birmingham (UAB), nos Estados Unidos, apontaram resultados satisfatórios sobre a transmissão do SARS-CoV-2 na vacina em spray de dose única criada pela biofarmacêutica Altimmune Inc.

Segundo os novos dados, uma única dose da vacina, chamada de AdCOVID, apresentou uma imunidade esterilizante nos pulmões de animais vacinados. Porém, os animais não vacinados apresentaram uma infecção pulmonar densa após serem infectados com o vírus que causa a Covid-19.

“Encontramos uma grande carga do vírus infeccioso SARS-CoV-2 nos pulmões dos camundongos não vacinados. É importante ressaltar que nenhum tipo de vírus infeccioso pode ser detectado nos pulmões de animais vacinados com o AdCOVID”, diz o cientista. “Esses dados sugerem que a vacinação com uma única dose intranasal com o AdCOVID pode oferecer imunidade esterilizante que neutraliza o vírus infeccioso, o que parece ser a melhor forma de bloquear a transmissão viral”, completa.

A candidata à imunizante da COVID-19 não precisa de refrigeração e é aplicada forma de spray nasal uma única vez. A sua ação é de estimular a imunidade da mucosa no revestimento do nariz e dos pulmões, protegendo o indivíduo não só de gerar infecções como também de transmitir um vírus. A vacina intranasal ainda está na Fase 1 de testes clínicos, que avalia a segurança e a imunogenicidade nas pessoas vacinadas, e resultados mais precisos devem ser divulgados ainda em junho. “Bloquear a transmissão é crucial para prevenir a propagação do vírus e também o surgimento de novas variantes, o que pode prolongar a pandemia”, diz Roberts.

A Universidade do Alabama não é a única que vem apostando na aplicação intranasal de uma vacina contra a COVID-19. Aqui no Brasil, por exemplo, um imunizante nasal contra a doença deve ser testado ainda neste ano através de um estudo conduzido por professores da USP e da UFMG, com apoio do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI). O mesmo vem sendo feito na Finlândia, que também apresentou resultados positivos em testes de uma vacina intranasal com animais e que deve passar por testes em humanos em breve.

Além disso, uma parceria da Emory University School of Medicine com o Institute for Biomedical Sciences at Georgia State, ambos dos Estados Unidos, vem desenvolvendo uma vacina da gripe em spray que protege o paciente de diferentes cepas virais.

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Hugo Souza explica briga entre jogadores do Corinthians: “Fui apartar”

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Matheuzinho e Yuri Alberto protagonizaram uma discussão durante a partida contra o Vasco

Hugo Souza, do Corinthians, durante partida contra o Vasco • Divulgação/Corinthians

O empate sem gols entre Corinthians e Vasco, nesta quarta-feira (18), na Neo Química Arena, pelo jogo de ida da final da Copa do Brasil, foi marcado por um desentendimento interno no elenco alvinegro.

Durante o segundo tempo, Matheuzinho e Yuri Alberto protagonizaram uma discussão dentro do campo antes da cobrança de um escanteio. A confusão exigiu a intervenção do goleiro Hugo Souza, que entrou no meio para conter a tensão e evitar que a briga ganhasse maiores proporções.

A divergência, no entanto, não ficou restrita aos 90 minutos. Após o apito final, o lateral e o atacante voltaram a discutir no caminho para o vestiário. Matheuzinho tentou conversar com Yuri Alberto, que recusou.

Hugo Souza falou sobre o episódio na zona mista.

”Bom, na verdade ali é o jogo. Todo mundo quer ganhar e quando as coisas não estão acontecendo da forma que a gente imagina, acaba que a cabeça fica um pouco quente. Na verdade eu fui apartar uma discussão entre a gente, mas era uma discussão para a nossa melhora, para gente tentar entender o que estava acontecendo no jogo”, explicou Hugo Souza na zona mista.

Como foi o jogo

Em um jogo bastante disputado no meio e de poucas chances claras de gol, Corinthians e Vasco empataram por 0 a 0, nesta quarta-feira (17), pelo jogo de ida da final da Copa do Brasil.

A Neo Química Arena, estádio do Timão, recebeu uma bela festa dos 47.339 torcedores presentes, segundo maior público do local no ano. A partida teve dois gols invalidados por impedimento — Rayan pelo time carioca e Memphis Depay pelo paulista.

Hugo Souza avaliou que o Corinthians apresentou um desempenho abaixo do esperado.

”Ficou claro que fizemos um jogo abaixo do que esperávamos. Talvez ter um pouco mais a bola e botar o nosso plano de jogo em prática. A gente sabe que precisa melhorar e agora é corrigir o que fizemos hoje. O que aconteceu hoje pode servir de aprendizado para a gente. Que bom que não perdemos o jogo hoje. Foi difícil, a equipe do Vasco é qualificada. O plano deles hoje funcionou mais do que o nosso”, afirmou.

Sem vantagem para nenhum dos lados, a definição do campeão da Copa do Brasil virá no Maracanã, domingo (21), com mando da torcida vascaína. Os ingressos já estão esgotados.

“A gente tem certeza que vai melhorar e fazer um jogo melhor lá, porque se a gente quer ser campeão, a gente precisa fazer um jogo melhor”, concluiu o goleiro.

Fonte: CNN

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PF prende filho do “careca do INSS” em nova fase de operação contra fraudes

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Foto: reprodução/TV SENADO

A PF (Polícia Federal) prendeu, nesta quinta-feira (18), Romeu Carvalho Antunes, filho de Antônio Carlos Camilo Antunes, conhecido como “Careca do INSS”,  em mais uma fase da operação Sem Desconto, que apura irregularidades no pagamento de descontos associativos a aposentados e pensionistas do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social).

Ao todo, estão sendo cumpridos 52 mandados de busca e apreensão, 16 mandados de prisão preventiva e outras medidas cautelares, expedidos pelo STF (Supremo Tribunal Federal).

Entre os alvos da operação também está o senador Weverton Rocha (PDT-MA), vice-líder do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

As ações da PF ocorrem nos estados de São Paulo, Paraíba, Rio Grande do Norte, Pernambuco, Minas Gerais e Maranhão, além do Distrito Federal.

A operação desta quinta tem como objetivo “esclarecer a prática dos crimes de inserção de dados falsos em sistemas oficiais, constituição de organização criminosa, estelionato previdenciário e atos de ocultação e dilapidação patrimonial”.

 

Fonte: CNN

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MP do Amapá aciona Estado e parceiros por danos a pacientes em mutirão de catarata

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Ação civil pública pede indenização de ao menos R$ 9 milhões e pensão vitalícia a vítimas que perderam a visão após surto de infecção

O Ministério Público do Amapá (MP-AP) ajuizou uma Ação Civil Pública para responsabilizar o Estado do Amapá, o Centro de Promoção Humana Frei Daniel Saramate (Capuchinhos) e a empresa Saúde Link pelos danos causados a pacientes durante um mutirão de cirurgias de catarata realizado em 2023. A ação requer indenização por danos morais e materiais coletivos, além do pagamento de pensão vitalícia aos pacientes que tiveram perda total da visão.

Ao todo, 141 pessoas foram afetadas por um surto de endoftalmite após os procedimentos. Destas, 17 perderam completamente a visão e dezenas sofreram sequelas graves à saúde. O mutirão ocorreu no Centro de Promoção Humana – Capuchinhos, dentro de um programa socioassistencial do governo estadual.

De acordo com o MP-AP, inspeções realizadas pela Vigilância em Saúde identificaram condições higiênico-sanitárias inadequadas, falhas no controle de infecção e riscos à segurança dos pacientes. Um relatório do EpiSUS-Avançado concluiu que o episódio foi resultado de uma falha sistêmica e evitável, apontando negligência e imprudência por parte dos responsáveis. O Conselho Regional de Medicina também havia emitido alertas prévios sobre os riscos existentes nas instalações.

Com base nas provas técnicas e nos depoimentos colhidos, o MP-AP pede o reconhecimento da responsabilidade civil solidária dos envolvidos, a condenação ao pagamento de indenização por danos morais coletivos no valor mínimo de R$ 9 milhões e a concessão de pensão vitalícia às vítimas que perderam totalmente a visão.

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