Conecte-se conosco

Brasil

USP cai para 2º lugar na América Latina em ranking de universidades

Publicado

em

USP cai para 2º lugar na América Latina em ranking de universidades
ESTADÃO CONTEÚDO

USP cai para 2º lugar na América Latina em ranking de universidades

Por Isabela Moya

A Universidade de São Paulo (USP) deixou de ser a melhor da América Latina e passou para o segundo lugar na edição de 2025 do ranking da Quacquarelli Symonds (QS), especialista global em educação superior. O QS World University Ranking avalia as instituições de ensino do mundo mais consultadas, a empregabilidade e o desempenho da sustentabilidade das universidades.

A USP foi ultrapassada pela Universidad de Buenos Aires (UBA), da Argentina, a qual havia desbancado na edição do ano passado.

Ainda assim, a USP está entre as 100 melhores do mundo em quatro das nove métricas da QS:

– Reputação acadêmica;

– Reputação do empregador;

– Resultados de emprego;

– Sustentabilidade.

Brasil

Além da USP, que ficou em 92º lugar na classificação global, outras três universidades brasileiras se destacaram na classificação da QS entre as 500 melhores do mundo:

Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), em 232º lugar

Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), em 304º lugar

Universidade Estadual Paulista Julio de Mesquita Filho (Unesp), em 489º lugar

Já em critérios específicos, a Universidade Federal de São Paulo

(Unifesp) foi destaque na proporção de professores e alunos. A Universidade Federal do Paraná (UFPR) foi a melhor brasileira no critério de proporção de alunos internacionais, enquanto na proporção de professores internacionais, a Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RJ) tomou a liderança no País.

O ranking indica ainda que as universidades brasileiras registraram ganhos significativos na taxa de emprego de graduados, com 63% das universidades brasileiras subindo de posição na métrica de resultados de emprego, “o que sugere alta qualidade de ensino e prontidão para o mercado de trabalho”, segundo a QS.

O País é também o líder em sustentabilidade na América Latina, com estratégias progressivas de Meio Ambiente, Social e Governança e iniciativas de Desenvolvimento Sustentável.

Por outro lado, o Brasil tem dificuldades no impacto da pesquisa, com um declínio de 89% nas citações por docente, mas detém a pontuação média mais alta da América Latina em termos de colaboração internacional.

Os alunos brasileiros estão entre os grupos menos diversificados da América Latina, de acordo com o International Student Ratio.

“O Brasil parece ter dificuldades para atrair talentos estrangeiros, especialmente estudantes. O país tem um dos grupos de alunos menos diversificados da América Latina”, afirma o QS.

Para o vice-presidente sênior da empresa de análise de ensino superior, Ben Sowter, as universidades brasileiras estão progredindo no ranking. “Lideradas pela prestigiosa Universidade de São Paulo, há todas as oportunidades para que o ensino superior brasileiro continue a crescer com investimentos direcionados e estratégias eficazes”, declara.

Ele afirma que a maneira mais clara de o Brasil elevar suas universidades é aprimorar sua pesquisa, que “enfrenta os mesmos desafios que a América Latina em geral: financiamento insuficiente, especialização limitada e falta de diversidade de pessoal, entre outros”.

Para isso, “parcerias estratégicas de pesquisa produtivas, como a que foi firmada recentemente entre a USP e a recém-coroada melhor universidade do Reino Unido, o Imperial College London, podem impulsionar o tipo de pesquisa de ponta que apoiará o progresso futuro” do Brasil, diz Sowter.

Mundo

O ranking mundial de universidades deste ano apresenta 1.500 universidades em 106 sistemas de ensino superior. Os Estados Unidos são o país mais representado, com 197 instituições classificadas, seguidos por Reino Unido, com 90, e pela China, com 71.

Já o Brasil abriga 35 universidades classificadas. Dessas, sete sobem na tabela e quatro descem, enquanto 24 permanecem estáveis em sua classificação ou faixa.

Globalmente, o Massachusetts Institute of Technology (MIT) comemora treze anos consecutivos no topo da classificação. O Imperial College London ocupa o segundo lugar. A Universidade de Oxford e a Universidade de Harvard permanecem em 3º e 4º lugar, respectivamente, enquanto a Universidade de Cambridge completa os cinco primeiros.

Além do Reino Unido e dos Estados Unidos, Suíça e Cingapura são os únicos países a aparecer entre os dez primeiros, com o Instituto Federal Suíço de Tecnologia (ETH Zurich) e a Universidade Nacional de Cingapura (NUS) em sétimo e oitavo lugares, respectivamente.

Fonte: Nacional

Comentários

Continue lendo
Publicidade

Brasil

Polícia Federal apreende 613 kg de cocaína em galpão de empresa de fachada em Blumenau

Publicado

em

Droga estava escondida em bunker subterrâneo e seria enviada à Europa; um homem foi preso e investigação aponta ligação com cidadãos britânicos procurados internacionalmente

Cocaína estava armazenada em um bunker de empresa de fachada em Blumenau. Fot: captada 

A Polícia Federal (PF) apreendeu 613 quilos de cocaína durante uma operação de combate ao tráfico internacional de drogas em Blumenau, no Vale do Itajaí (SC). A ação contou com apoio da Polícia Militar de Santa Catarina e resultou na prisão de um homem suspeito de integrar a organização criminosa.

A droga estava escondida em um bunker no subsolo de um galpão pertencente a uma empresa de exportação de ligas metálicas, que funcionava como fachada para o esquema. Segundo as investigações, o local era usado para o preparo e armazenamento da cocaína antes do envio para a Europa.

Durante a operação, a PF também cumpriu um mandado de busca em um endereço residencial em Florianópolis ligado ao suspeito, onde foram apreendidos veículos, embarcações, joias e documentos. O inquérito aponta a existência de uma estrutura criminosa internacional com base em Santa Catarina, que contava com suporte logístico de brasileiros e liderança de cidadãos britânicos com histórico de tráfico na Inglaterra e procurados internacionalmente.

A investigação continua para identificar outros integrantes do esquema, que já tinha rotas estabelecidas para o narcotráfico transatlântico.

Comentários

Continue lendo

Brasil

Exame toxicológico para primeira CNH é vetado pelo governo federal

Publicado

em

Medida que exigia resultado negativo para condutores de motos e carros foi rejeitada com argumento de aumento de custos e risco de mais pessoas dirigirem sem habilitação; novas regras do Contran para tirar CNH sem autoescola, no entanto, podem alterar contexto

Na justificativa do veto, o governo argumentou que a exigência aumentaria os custos para tirar a CNH (Carteira Nacional de Habilitação) e poderia influenciar na decisão de mais pessoas dirigirem sem habilitação. Foto: captada 

O governo federal vetou a exigência de exame toxicológico para obter a primeira habilitação nas categorias A (motos) e B (carros de passeio). A medida, que seria incluída no Código de Trânsito Brasileiro, foi rejeitada com a justificativa de que aumentaria os custos para tirar a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) e poderia incentivar mais pessoas a dirigirem sem a documentação obrigatória.

O veto, no entanto, pode ter perdido parte de sua sustentação após o Conselho Nacional de Trânsito (Contran) editar resolução que permite a retirada da CNH sem a obrigatoriedade de cursar autoescola, reduzindo significativamente o custo total do processo de habilitação.

Outro ponto do projeto que virou lei, e também relacionado aos exames toxicológicos, permite que clínicas médicas de aptidão física e mental instalem postos de coleta laboratorial em suas dependências — desde que contratem um laboratório credenciado pela Senatran para realizar o exame. O governo também vetou esse artigo, alegando riscos à cadeia de custódia do material, o que poderia comprometer a confiabilidade dos resultados e facilitar a venda casada de serviços(exame físico e toxicológico no mesmo local).

As decisões refletem um debate entre a busca por maior segurança no trânsito — com a triagem de possíveis usuários de substâncias psicoativas — e o impacto financeiro e logístico das novas exigências para os futuros condutores.

Assinatura eletrônica

O terceiro item a ser incluído na lei é o que permite o uso de assinatura eletrônica avançada em contratos de compra e venda de veículos, contanto que a plataforma de assinatura seja homologada pela Senatran ou pelos Detrans, conforme regulamentação do Contran.

A justificativa do governo para vetar o trecho foi que isso permitiria a fragmentação da infraestrutura de provedores de assinatura eletrônica, o que poderia gerar potencial insegurança jurídica diante da disparidade de sua aplicação perante diferentes entes federativos.

Comentários

Continue lendo

Brasil

Caixa de som que ficou três meses no mar é achada intacta e funcionando no litoral gaúcho

Publicado

em

Equipamento JBL, resistente à água, foi encontrado na Praia do Hermenegildo após provavelmente cair de um navio a 300 km dali; aparelho ligou normalmente

A caixa de som, projetada para ser resistente à água, sobreviveu à corrosão salina por todo esse período. Ao ser ligada, o equipamento funcionou normalmente. Foto: captada 

Uma caixa de som à prova d’água da marca JBL passou cerca de três meses no mar e foi encontrada intacta e ainda funcionando na Praia do Hermenegildo, no extremo sul do estado. A descoberta foi feita por um morador que passeava de quadriciclo na orla na última segunda-feira (30) e avistou o equipamento entre algas e areia.

Acredita-se que a caixa tenha caído de um container durante um transporte marítimo em agosto, próximo à Praia de São José do Norte, a cerca de 300 quilômetros dali. Apesar do longo período submerso e da exposição à água salgada, que acelera a corrosão, o aparelho resistiu e ligou normalmente quando testado.

O caso chamou atenção pela durabilidade do produto, projetado para ser resistente à água, e pela jornada incomum — percorrer centenas de quilômetros à deriva no oceano e ainda chegar em condições de uso à costa gaúcha. A situação virou uma curiosidade local e um exemplo inusitado de “sobrevivência” tecnológica.

Veja vídeo:

Comentários

Continue lendo