Acre
Urubus causam falta de energia para quase 216 mil no Acre, em 2023
Rio Branco, Sena Madureira, Cruzeiro do Sul, Feijó e Tarauacá lideram a quantidade de ocorrências
A Energisa busca alternativas para afastar as aves da rede
O levantamento feito pela Energisa aponta que foram registradas mais de 2.854 ocorrências de falta de energia no Acre, em 2023, causadas pela presença de animais na rede de distribuição, principalmente os urubus.
As aves se chocam acidentalmente na fiação elétrica e deixaram mais de 216 mil clientes sem energia. Os municípios que lideram as ocorrências com essa causa são: Rio Branco, Sena Madureira, Cruzeiro do Sul, Feijó e Tarauacá.
Para o Coordenador de Proteção e Engenharia do Sistema da Energisa Acre, Bruno Rodrigues, o prejuízo é grande quando uma ave de grande porte, como o urubu, atinge a rede a rede elétrica.
“Quando uma ave dessa entra em contato com a rede, provoca um curto-circuito e, por segurança, os sistemas de proteção atuam de forma automática e imediata, desligando a rede de energia elétrica e afetando os clientes. Em alguns casos, quando logo após o curto-circuito as aves saem da rede, os equipamentos de proteção conseguem realizar o religamento automático e restabelecer a energia aos clientes de forma rápida e segura. Porém, quando o animal permanece na rede, as equipes da Energisa entram em ação para restabelecer o fornecimento de energia”, explicou Bruno.
A Energisa busca alternativas para afastar as aves da rede. Além de solicitar o apoio para as prefeituras na limpeza urbana, a empresa implanta estruturas de proteção nos postes localizados nos pontos mais críticos. O equipamento é feito de material maleável para não machucar os animais, mas evitam o pouso destes nos postes. Outra medida é a substituição das redes convencionais por redes compactas protegidas, que oferecem maior confiabilidade e dificultam o curto-circuito causado pelos animais.
“Para tentar solucionar esse problema, também foi realizado levantamento dos pontos de vulnerabilidade nas localidades, identificando lixeiras a céu aberto embaixo da rede de distribuição, que atraem os animais para os postes e, com apoio do poder público local, está sendo realizado o trabalho de realocação e substituição por modelos com tampa, de forma evitar o acúmulo destes animais próximas à rede elétrica”, reforçou Bruno.
Registro da falta de energia
A Energisa reforça a importância dos clientes registrarem as interrupções no fornecimento de energia para que as equipes possam atuar no menor tempo possível. O contato pode ser feito por meio dos canais digitais de atendimento: Energisa ON, Agência Virtual (www.energisa.com.br) ou 0800-647-7196.
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Acre
Jovem é esfaqueado durante briga após bebedeira em Boca do Acre
Sebastião Nobre de Oliveira, de 25 anos, sofreu três facadas e foi transferido para Rio Branco; suspeito, conhecido como “Chicão”, segue foragido.
Sebastião Nobre de Oliveira, de 25 anos, ficou gravemente ferido após ser esfaqueado durante uma briga na noite deste sábado (8), em uma residência no bairro São Paulo, no Segundo Distrito de Boca do Acre, no interior do Amazonas. De acordo com a irmã da vítima, Sebastião e um grupo de “amigos” estavam bebendo quando se desentenderam.
O suspeito, identificado como “Chicão”, desferiu três golpes de faca contra Sebastião: um nas costas, outro no abdômen — que provocou a exposição de vísceras — e um terceiro no peito. Após o ataque, o agressor fugiu do local levando a arma do crime.
Familiares encontraram Sebastião ensanguentado e acionaram a Polícia Militar e o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). Ele foi socorrido e encaminhado ao Hospital Regional de Boca do Acre, onde seu quadro foi estabilizado. Devido à gravidade das lesões, a vítima foi transferida para o pronto-socorro de Rio Branco, onde permanece em estado estável.
A Polícia Militar realizou buscas pela região, mas o suspeito não havia sido localizado até o fechamento desta matéria. O caso está sendo investigado pela Polícia Civil do Amazonas.
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Acre
Rio Acre marca 13,81 metros e se aproxima da cota de transbordamento na capital

Foto: Whidy Melo
O nível do Rio Acre, em Rio Branco, registrou mais uma subida na tarde deste domingo (9). De acordo com a Defesa Civil Municipal, o manancial marcou 13,81 metros por volta das 15 horas de hoje.
A marca representa um aumento de quase 20 centímetros desde a primeira medição de domingo, ocorrida às 6h. Veja as marcações até o momento:
06h – 13,66m
09h – 13,76m
12h – 13,79m
15h – 13,81m
De acordo com o boletim da Defesa Civil Municipal, o manancial se aproxima ainda mais da cota de transbordamento, que é de 14 metros em Rio Branco.
O bairro da Base já recebe as águas do Rio Acre, apesar de nenhuma residência ter sido atingida, até o momento, pela cheia. Outros bairros também sofre com a cheia iminente do rio, como: Ayrton Sena, Habitasa, Cadeia Velha e Seis de Agosto.
A elevação é impulsionada pelo volume de água vindo dos afluentes, como o Riozinho do Rola. As chuvas acima da média para o mês de março estão elevando os níveis dos rios em várias regiões do Acre.
Em Sena Madureira, o Rio Iaco também ultrapassou a cota de alerta neste domingo, atingindo os 14,17 metros. Em Cruzeiro do Sul, o governo do Estado e a prefeitura já mobilizam equipes para possíveis remoções de famílias por causa da cheia do Rio Juruá.
A Prefeitura de Rio Branco intensificou os trabalhos no Parque de Exposições Wildy Viana, onde já estão sendo montados 30 abrigos para acolher as primeiras famílias desalojadas.
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Internamento de mercadorias movimentou R$ 2,48 bilhões no Acre, em 2024, mostra Suframa
De janeiro a dezembro de 2024, foram internados R$ 64,89 bilhões, em valores nominais, de Protocolos de Ingresso de Mercadoria Nacional (PINs), na área de abrangência da Suframa, composta por Amazonas, Acre, Amapá, Rondônia e Roraima. O volume representa um crescimento de 15,75% na comparação com os dados de 2023.
O Estado do Amazonas lidera o ranking, sendo responsável por 65% do total de mercadorias internadas, com um montante de R$ 41,88 bilhões – um aumento de 18,35% em relação ao ano anterior. Outros Estados também registraram crescimento expressivo: Roraima (14,98%), Acre (10,78%), Amapá (14,59%) e Rondônia (6,57%).
A análise dos PINs internados por regime fiscal demonstra a relevância dos incentivos oferecidos pela Zona Franca de Manaus (ZFM), pela Amazônia Ocidental (Amoc) e pelas Áreas de Livre Comércio (ALC). No Amazonas, por exemplo, a ZFM respondeu por 99,03% do internamento, enquanto em Rondônia o regime AMOC representou 69,6% do total.
A dinâmica econômica da região tem forte dependência do setor de comércio, que lidera a participação em todos os Estados analisados, com exceção do Amazonas, onde a indústria também tem uma presença significativa. No Estado, a indústria representa 48,3% (ou R$ 20,23 bilhões) e o comércio representa 48,6% de participação (ou R$ 20,36 bilhões).
A dinâmica do internamento está concentrada no comércio nos demais estados. Rondônia com 90,2% (R$ 7,26 bilhões), Roraima com 93,09% (R$ 5,37 bilhões), Amapá com 95,4% (R$ 6,11 bilhões) e Acre com 89,16% (R$ 2,48 bilhões). Vale destacar que nos Estados de Rondônia e Acre as atividades da indústria e do serviço tem grau de participação superior do que nos demais Estados de atuação da Autarquia. Em Rondônia a indústria tem participação de 5,1% (R$ 409,3 milhões) e serviço tem participação de 4,4% (R$ 351,16 milhões). No Acre destaca-se a atividade da indústria com participação de 6,27% (R$ 174,36 milhões) e a atividade serviço com 4,18% de participação (R$ 116,42 milhões).
Quanto ao histórico de internamento dos últimos anos, houve leve retração em 2023 (-4%), seguida de recuperação significativa em 2024, com alta de 15,75% no valor total dos internamentos. No que se refere à quantidade de notas fiscais internadas, houve um crescimento de 8,1% em 2024, revertendo a tendência de queda observada nos anos anteriores. Os dados apresentados não representam necessariamente o volume de vistorias realizadas pela Suframa no período analisado.
“O crescimento dos internamentos no ano de 2024 reflete a importância dos incentivos fiscais na região, que estimulam o comércio e a indústria, promovendo a geração de emprego e renda”, destacou o superintendente da Suframa, Bosco Saraiva.
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