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Última tentativa de fuga no presídio de Rio Branco teve cão dopado e apagão
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A última fuga e tentativa de fuga ocorrida no dia 15 de junho no presídio estadual Francisco D’oliveira Conde, em Rio Branco, será alvo de investigação por parte do Ministério Público do Estado do Acre (MPAC). O promotor penal Tales Tranin acaba de solicitar a instauração de sindicância para que sejam apuradas as circunstâncias em que aconteceu a ocorrência na cela 5 do Pavilhão P.
A instauração passa agora pela corregedoria do Instituto de Administração Penitenciária do Acre (Iapen-AC). “Já temos informações de que o cão foi dopado, a luz no momento da fuga acabou, houve um buraco bem grande feito na cela. Queremos saber se houve a omissão, conivência ou ajuda de terceiros nesse evento”, disse o promotor.
Na ocasião, um detento conseguiu fugir e sete tentaram escapar. Destes sete, um foi baleado no abdômen com tiro de fuzil e outro quebrou os dois pés na tentativa de fuga. “O Ministério Público quer saber direitinho tudo que ocorreu nesse dia”, diz Tranin.
Entenda
Por volta das 3h20min da madrugada de terça-feira, dia 15, oito presidiários tentaram fugir da cela 5 do pavilhão ‘P’ do Complexo Penitenciário Francisco de Oliveira Conde (FOC), situado na Estrada do Barro Vermelho, em Rio Branco. Os presos fizeram um buraco na cela e em seguida fizeram uma “teresa” (corda com lençóis) para pular a muralha. Policiais Penais realizaram buscas na área de matagal nas proximidades do presídio na tentativa de recapturar o detento que fugiu, mas sem sucesso.
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Doadores se revoltam após mãe sumir com mais de R$ 11 mil de vaquinha para criança especial em Manoel Urbano
Campanha online angariou valores para compra de cadeira de rodas e equipamentos, mas criança permanece sem os itens; caso gera comoção e indignação nas redes sociais
Uma campanha de financiamento coletivo organizada para ajudar uma criança com necessidades especiais em Manoel Urbano (AC) terminou em revolta generalizada entre os doadores. A mãe da criança é acusada de ter desaparecido com mais de R$ 11 mil arrecadados através de uma “vaquinha” online, destinada à compra de uma cadeira de rodas especial e outros materiais essenciais para o tratamento do filho.
A campanha, amplamente divulgada e compartilhada nas redes sociais, sensibilizou a comunidade local e regional, alcançando e até superando rapidamente a meta estabelecida. No entanto, segundo relatos de doadores e pessoas próximas ao caso, nenhum dos equipamentos prometidos foi adquirido ou entregue à criança até o momento.
Segundo post divulgado no Instagram (babados_many_city), a campanha contava com fotos da criança e apelos emocionados para intensificar a mobilização.
Quando os doadores começaram a cobrar a compra dos equipamentos, a mãe alegou que transferiu todo o valor arrecadado para uma terceira pessoa, que ficaria encarregada de efetuar as aquisições. Essa pessoa, segundo ela, sumiu com o valor.
Para muitos doadores, essa versão é inverossímil e constitui uma tentativa de se eximir da responsabilidade. Eles questionam por que não houve compra direta ou uso de meios com maior rastreabilidade (nota fiscal, comprovantes, conta bancária exclusiva da campanha).
A partir dessas acusações, a mãe passa a ser alvo de suspeitas de apropriação indébita e estelionato, caso seja comprovado que ela agiu com intenção de desviar os recursos.
A indignação dos doadores transformou-se em ação: muitos já se organizam para registrar boletim de ocorrência e formalizar denúncia junto ao Ministério Público e à polícia local. Eles exigem prestação de contas detalhada, cópias de comprovantes de transações e devolução imediata dos valores, caso os equipamentos não sejam adquiridos com urgência.
“Doamos para a criança, confiamos na mãe. Agora, essa história de que o dinheiro foi entregue a um desconhecido que sumiu é uma traição àquela que precisa de ajuda”, disse um dos doadores em grupo on-line sobre a campanha de Manoel Urbano.
O sumiço com os recursos, que deveriam ser destinados a melhorar a qualidade de vida da criança, gerou uma onda de indignação e cobranças por explicações. A situação expõe a vulnerabilidade de iniciativas solidárias sem fiscalização e deixa a criança, que era o foco central da ação, sem o suporte necessário.
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Filho espanca mãe idosa em Cruzeiro do Sul e é preso pela Polícia Militar
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MPAC e Polícia Militar deflagram Operação Hemostasia contra o Comando Vermelho
O Ministério Público do Estado do Acre (MPAC), por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), deflagrou nas primeiras horas desta quarta-feira (8) a Operação Hemostasia, em ação conjunta com a Polícia Militar do Estado do Acre.
A operação tem como objetivo cumprir 26 mandados de busca e apreensão, e três mandados de prisão preventiva expedidos pela Vara Estadual do Juiz das Garantias da Comarca de Rio Branco contra investigados ligados à facção criminosa Comando Vermelho.
Cerca de 80 policiais militares, além de promotores de Justiça e servidores do MPAC, participam da ação, que visa desarticular núcleos operacionais da facção atuantes em diferentes regiões de Rio Branco.
As investigações, conduzidas pelo Gaeco, tiveram início a partir da análise de dados periciais extraídos de aparelhos celulares apreendidos com integrantes do Comando Vermelho, o que permitiu identificar a atuação coordenada de membros da organização criminosa, incluindo responsáveis por repasses financeiros e pela distribuição de drogas.
Segundo o coordenador-geral do Gaeco, promotor de Justiça Bernardo Albano, a operação representa “mais um passo na estratégia integrada de enfrentamento ao crime organizado no Acre, unindo inteligência, cooperação institucional e ação firme do Ministério Público em defesa da sociedade”.
O major da PM Vladisney Silva destacou o caráter técnico e integrado da ação. “A Operação Hemostasia é o resultado direto da integração entre inteligência e força operacional. A Polícia Militar atuou com planejamento, técnica e respeito à legalidade, garantindo a execução segura dos mandados e a proteção da sociedade. Essa união com o Ministério Público reforça que o Estado está presente, firme e vigilante na contenção das facções e na garantia da tranquilidade nas comunidades de Rio Branco e do Acre como um todo”, ressaltou.
Operação Hemostasia
A ação recebeu esse nome em referência ao termo médico que significa “interrupção de uma hemorragia”, simbolizando o estancamento da expansão e das ações do Comando Vermelho por meio de uma atuação coordenada, técnica e precisa das instituições.
A operação integra o plano estratégico de combate ao crime organizado do MPAC, que atua em parceria com as forças de segurança pública no eixo de integração e inteligência.
Investigador Cidadão
É um canal de denúncias não emergenciais voltado ao combate de organizações criminosas no estado. A iniciativa permite o envio de informações anônimas através do número de WhatsApp (68) 99993-2414, garantindo sigilo absoluto do informante.
Agência de Notícias do MPAC
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