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Tribuna Popular: vereadores debatem fortalecimento da construção civil de Rio Branco
Atendendo a requerimento do vereador Joaquim Florêncio (PDT), a Câmara Municipal de Rio Branco realizou nesta semana, uma Tribuna Popular no qual debateu a importância do fortalecimento das pequenas empresas de construção civil de Rio Branco.
Na oportunidade, o parlamentar apresentou requerimento solicitando a realização de uma audiência pública para debater as obras e os processos de Licitação na esfera municipal.
“Precisamos ampliar esse debate, pois estamos falando sobre um dos setores que mais gera emprego e renda em nossa cidade, nosso Estado. Eles pedem a criação de um projeto de lei que torne justa a participação e concorrência das empresas locais, a fim de garantir a continuidade da geração de emprego e aumento do desenvolvimento da capital”, falou Florêncio.
A Casa Legislativa recebeu o presidente da Associação das Empresas Construtoras do Estado do Acre (ACRECON), José Ailton; o presidente do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado Acre (SINDUSCON), Carlos Afonso; e o membro do conselho deliberativo da Acrecon, Eder Fidelis.
“O setor da construção civil é o propulsor de nossa economia e tem se tornado cada dia mais importante para o desenvolvimento do município, Estado e país. Estamos aqui para pedir o apoio dos vereadores para fortalecermos as ações em favor do setor, pois assim continuará a geração de emprego em nossa cidade”, falou José Ailton, presidente da ACRECON.
O presidente do SINDUSCON, Carlos Afonso relembrou que há mais de dez anos não ocorre uma programação de habitação no município, nem Estado, o que acarreta, segundo ele, prejuízo ao setor.
“Nosso setor vem atravessando uma fase muito difícil há alguns anos, não é prerrogativa da atual administração municipal, nem estadual. Há mais de dez anos não se tem um programa de habitação no nosso Estado e isso traz muita dificuldade a todos nós. A construção civil é veículo em que mais rapidamente distribui renda e dá dignidade ao nosso povo”, disse.
E acrescentou: “convido os nobres vereadores a construir, juntamente com o setor, um Comitê de Habitação Estadual para que possamos elaborar um programa que seja para o Estado e Município. Será um diferencial muito grande no programa de habitação de Rio Branco e, consequentemente, para a construção civil que continuará se fortalecendo e gerando emprego e renda, dando dignidade aos cidadãos”, frisou.
O membro do conselho deliberativo da Acrecon, Eder Fidelis, pediu apoio no fortalecimento do setor.
“Nos ajudem a alavancar um setor que é tão importante para o nosso Acre. Nós viemos pedir humildemente para que vocês, junto conosco, possamos fazer políticas públicas para aquecer esse setor que é tão importante”. E acrescentou: “sabemos que a prefeitura tem pelo menos dois editais, cada um em R$ 10 milhões de reais. A empresa que ganhar, possivelmente, ter que escravizar as outras, porque então não dividir em lotes e se criar um programa em que possamos colocar um valor mínimo de percentual de desconto (…) temos que iniciar o nosso diálogo, vamos ter a oportunidade de fazer uma audiência pública e também queremos ter a oportunidade de falar com o prefeito Tião Bocalom”, finalizou.
Texto: Marcela Jansen
Fotos: Alexandre Lima
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Bombeiros encerram buscas por diarista desaparecido no Rio Purus, no Acre
Paulo do Graça foi visto pela última vez em uma canoa; embarcação foi encontrada abandonada, mas vítima não foi localizada.

A comunidade local, que acompanha o caso com apreensão, lamenta o desaparecimento de Paulo, conhecido por sua dedicação ao trabalho e simpatia. Foto: cedida
O Corpo de Bombeiros encerrou as buscas pelo corpo de Paulo do Graça, diarista que desapareceu nas águas do Rio Purus, em Sena Madureira, no Acre, na última segunda-feira (24). As operações, que incluíram buscas subaquáticas e superficiais, não obtiveram sucesso em localizar a vítima.
De acordo com relatos de moradores, Paulo foi visto pela última vez saindo do porto da comunidade Silêncio em uma canoa. No dia seguinte, o barco foi encontrado abandonado nas proximidades do seringal Regeneração, aumentando as preocupações sobre o seu paradeiro.
As equipes de resgate trabalharam por dias na região, mas as condições do rio e a falta de pistas concretas dificultaram as operações. A comunidade local, que acompanha o caso com apreensão, lamenta o desaparecimento de Paulo, conhecido por sua dedicação ao trabalho e simpatia.
O Corpo de Bombeiros informou que, por enquanto, as buscas estão suspensas, mas podem ser retomadas caso novas informações surjam. Enquanto isso, familiares e amigos aguardam por respostas sobre o destino do diarista.
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Juiz da execução penal pode mandar monitorar conversa de advogado e preso
As conversas gravadas mostram que a advogada mencionou que “quem a enviou foi o pessoal de fora”, com referências à organização criminosa, e que ela usou códigos e mensagens cifradas

A defesa impetrou Habeas Corpus para sustentar que o juiz da execução penal não tem competência para autorizar as escutas e que elas representam prova ilegal por violarem as prerrogativas da advocacia. Foto: internet
O juiz da execução penal é competente para iniciar procedimentos de ofício, ou a pedido de autoridades como o Ministério Público, sempre que houver interesse na manutenção da segurança e da ordem no estabelecimento prisional.
Com esse entendimento, a 5ª Turma do Superior Tribunal de Justiça negou provimento a recurso em Habeas Corpus ajuizado por uma advogada que teve suas conversas com um preso monitoradas pela Justiça de Goiás.
As escutas foram feitas no parlatório da unidade prisional, a pedido do MP, por indícios de que as atividades do preso, membro de uma organização criminosa, estavam sendo facilitadas pela advogada.
A defesa impetrou Habeas Corpus para sustentar que o juiz da execução penal não tem competência para autorizar as escutas e que elas representam prova ilegal por violarem as prerrogativas da advocacia relacionadas ao sigilo entre advogado e cliente.
Juiz da execução penal é competente
No entanto, a relatora do recurso, ministra Daniela Teixeira, observou que o Tribunal de Justiça de Goiás identificou motivos suficientes para justificar o monitoramento das conversas entre advogada e preso.
Isso porque ela não possuía vínculo formal com ele, como procuração para atuar em seu nome nos processos. E não foi designada pela família do detento.
As conversas gravadas mostram que a advogada mencionou que “quem a enviou foi o pessoal de fora”, com referências à organização criminosa, e que ela usou códigos e mensagens cifradas.
“A inviolabilidade do sigilo profissional pode ser mitigada em situações excepcionais, como quando há indícios da prática de crimes por parte do advogado”, explicou a ministra Daniela ao citar a jurisprudência do STJ sobre o tema.
Além disso, ela apontou que o juízo da execução penal é competente para iniciar procedimentos de ofício, ou a pedido de autoridades como o MP, sempre que houver interesse na manutenção da segurança e da ordem no estabelecimento prisional.
“No caso em questão, o pedido do Gaeco foi motivado por indícios de que as atividades de um dos presos, líder da organização criminosa, estavam sendo facilitadas pela advogada”, concluiu ela. A votação foi unânime.
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Briga generalizada entre menores viraliza nas redes durante festa de Carnaval em Cobija
Confronto ocorreu na Praça do Estudante durante tradicional jogo com balões e água; vídeos mostram momento de descontrole

O vídeo, no entanto, continua a viralizar, gerando debates sobre a segurança durante as festas de Carnaval e a necessidade de maior supervisão em eventos públicos que envolvem jovens. Foto: captada
Um vídeo que circula nas redes sociais mostra uma briga descontrolada entre menores de idade durante as comemorações de Carnaval na Praça do Estudante, em Cobija, Bolívia, nesta segunda-feira. O confronto aconteceu enquanto os jovens participavam de um jogo tradicional boliviano que envolve balões e água, comum durante a festividade.
Nas imagens, é possível ver o momento em que a briga se inicia, com empurrões, socos e correria, deixando os espectadores em choque. Apesar da natureza lúdica da atividade, a situação rapidamente escalou para a violência, chamando a atenção de moradores e autoridades locais.
Até o momento, não há informações sobre feridos ou intervenção policial no local. O vídeo, no entanto, continua a viralizar, gerando debates sobre a segurança durante as festas de Carnaval e a necessidade de maior supervisão em eventos públicos que envolvem jovens. As celebrações, que costumam ser marcadas por alegria e diversão, foram manchadas pelo episódio de descontrole.
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