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Três dias após fuga, forças de segurança mantêm buscas por detento em Cruzeiro do Sul
Adelcivane Gomes de Azevedo, último dos quatro que fugiram do presídio Manoel Néri da Silva, em Cruzeiro do Sul, foi visto no perímetro urbano do município. Outros três detentos foram capturados ainda na sexta-feira (12), dia da fuga, e sábado (13).

Adelcivane Gomes de Azevedo, foragido do presídio Manoel Néri, em Cruzeiro do Sul, é o único que ainda falta ser recapturado — Foto: Arquivo/Iapen-AC
Três dias após detentos fugirem do presídio Manoel Néri da Silva, em Cruzeiro do Sul, as forças de segurança mantém as buscas pelo último dos quatro fugitivos. De acordo com o Instituto de Administração Penitenciária do Acre (Iapen), Adelcivane Gomes de Azevedo foi visto no perímetro urbano do município.
Ele, também conhecido como ‘Vane’, é acusado de vários crimes e já fugiu do presídio em 2017, durante uma fuga de 16 detentos. Na época, Azevedo estava escondido na casa da mãe.
Ainda na sexta-feira (12), foram recapturados Dhon Everton Dos Santos Martins e Lucas Francisco da Rocha. Os dois também estavam em uma área de mata próxima ao presídio, onde as equipes de buscas concentraram os esforços inicialmente. Moisés Nascimento Cassiano foi encontrado um dia depois.
“A gente está com o apoio das forças de segurança, ampliamos as buscas e estamos trabalhando, principalmente nesse momento, com os núcleos de inteligência das forças de segurança, tendo em vista que o raio de ação se ampliou, tendo em vista que o foragido já foi visto em perímetro urbano”, resumiu o diretor do presídio, Elves Barros.
A fuga, descoberta por volta das 5h de sexta, ocorreu após os detentos conseguirem furar uma das paredes da cela em que estavam. Para isso, eles utilizaram a peça de ferro de um ventilador como ferramenta para abrir caminho.
Durante inspeção, um policial penal percebeu vestígios de fuga no alambrado ao redor do presídio. A equipe de plantão foi acionada e confirmou que a parede da cela havia sido comprometida, assim como a fuga dos quatro.

Dhon Everton (1º), Lucas Francisco (2º) e Moisés Nascimento (3º) fugiram do presídio Manoel Néri em Cruzeiro do Sul e foram recapturados em menos de 24h — Foto: Arquivo/Iapen-AC
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Rio Tarauacá sobe mais de 3 metros em 24 horas e começa a atingir as primeiras áreas da cidade

O Rio Tarauacá registrou elevação superior a três metros em apenas 24 horas e já começou a atingir as primeiras áreas urbanas do município. A rua Simão Leite Damasceno foi a primeira a ser alcançada pelas águas após a elevação repentina do nível do rio.
De acordo com o prefeito Rodrigo Damasceno, na sexta-feira, 26, o rio estava com 6,64 metros. Na última medição realizada neste sábado, 27, o nível chegou a 9,62 metros, ultrapassando a cota de transbordamento no município, que é de 9,50 metros.
“Estamos acionando toda a nossa equipe para ficar monitorando a situação e, se for o caso, iniciar as ações necessárias”, afirmou o prefeito.
Segundo ele, as equipes da Defesa Civil e da Assistência Social do município estão acompanhando de perto o cenário. A expectativa é que o rio comece a dar sinais de vazante a partir da manhã deste domingo.
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Defesa Civil emite alerta de alto risco de inundação no Acre neste domingo

Foto: Sérgio Vale
A Defesa Civil do Acre emitiu um alerta de alto risco hidrológico para este domingo, 28, diante da previsão de fortes chuvas em Rio Branco e em outras regiões do estado. O aviso aponta alta possibilidade de transbordamento do Rio Acre e de seus principais afluentes, o que pode provocar inundações em áreas urbanas e rurais.
De acordo com o órgão, o cenário é de atenção máxima, especialmente nas localidades ribeirinhas e em áreas historicamente atingidas por cheias. A previsão indica volumes elevados de chuva, capazes de provocar elevação rápida dos níveis dos rios.
Em Rio Branco, a situação já é considerada crítica. O Rio Acre encontra-se aproximadamente meio metro acima da cota de transbordamento, medindo 14,40m ao meio-dia, com vários bairros atingidos e os abrigos começaram a ser montados no Parque de Exposições Wildy Viana.
A Defesa Civil reforça que a população dessas áreas deve permanecer atenta aos comunicados oficiais e seguir as orientações de segurança.
O alerta permanece válido enquanto persistirem as condições de chuvas intensas previstas para o estado.
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Regularização fundiária beneficia quase 40 mil pessoas e reforça protagonismo feminino

A entrega de títulos definitivos de propriedade no Acre vai além da garantia documental e representa um impacto social direto para milhares de famílias. Levando em consideração dados do IBGE, que apontam que na região norte a média é de três pessoas por família, o número de títulos entregues pelo governo do Estado alcança um benefício indireto para quase 40 mil pessoas, que passam a viver com mais segurança jurídica, dignidade e acesso a políticas públicas.
A regularização fundiária assegura direitos fundamentais, fortalece a cidadania e possibilita que famílias tenham acesso a crédito, investimentos, herança legal e valorização de seus imóveis. Cada título entregue representa uma transformação concreta na vida de quem há anos aguardava o reconhecimento oficial de sua moradia ou área produtiva.

Esse trabalho segue os princípios da Lei nº 13.465, de 2017, conhecida como Lei da Regularização Fundiária, que trata da regularização urbana e rural em todo o país. A legislação estabelece, de forma clara, a preferência pela mulher no registro do título de propriedade, especialmente quando ela é chefe de família, reconhecendo seu papel central na manutenção e organização do lar.
A escolha do governador Gladson Camelí (PP) e da vice-governadora Mailza (PP) de montar um time majoritariamente feminino para conduzir esse processo no Acre reforça o compromisso com a Constituição Federal e com a promoção da justiça social. À frente do Iteracre está uma mulher, Gabriela Câmara, acompanhada por mulheres em posições estratégicas, como a chefia do cadastro, do patrimônio, do gabinete, da regularização urbana e da regularização rural. Um time forte, técnico e sensível à realidade das famílias acreanas.

Os dados nacionais reforçam a importância dessa política. Segundo o Censo do IBGE 2022, o Brasil registrou cerca de 7,8 milhões de mulheres vivendo com filhos sem a presença do cônjuge ou de outros parentes. Esse tipo de composição familiar estava presente em 11,6% das famílias em 2000 e passou para 13,5% em 2022, demonstrando que, a cada ano, mais mulheres assumem a chefia dos lares brasileiros.
Nesse contexto, a política de regularização fundiária executada no Acre ganha ainda mais relevância ao garantir que essas mulheres tenham seus direitos assegurados, promovendo autonomia, segurança e estabilidade para milhares de famílias. A entrega de títulos, portanto, não é apenas um ato administrativo, mas uma ação concreta de transformação social e valorização do papel da mulher na construção de um Acre mais justo e regularizado.

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