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Trabalhadores dos Correios entram em greve contra a retirada de direitos na segunda (12)

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O presidente do Sindicato dos Trabalhadores dos Correios e Telégrafos do Acre (Sintect-AC), Edson Pinheiro, confirmou para segunda-feira (12/03) a greve por tempo indeterminado de todos os servidores da empresa. A mobilização está sendo realizada devido a retirada de direitos trabalhistas, incluindo a redução de salários, o corte de férias e a continuidade nas demissões programadas.

Segundo Edson Pinheiro, a empresa já anunciou a extinção do cargo de operador de triagem e transbordo (OTT), ignorando o usuário final que é prejudicado com a demora no recebimento das encomendas.

“A direção dos Correios já anunciou a extinção do OTT, uma função importante para realizar a separação das correspondências e encomendas, serviço que agilizava as entregas. Agora, eles querem que o carteiro realize a separação dos objetos, mas ele já está sobrecarregado por ter que atender até três vezes mais áreas. Por ter que trabalhar por três, o serviço de entrega que já é demorado passará a ser ainda mais prejudicado”, protestou o sindicalista.

Pelo segundo ano, a estatal ainda vem cortando as férias da categoria, além de realizar a redução em salários dos cargos administrativos, corte que vem prejudicando as pessoas que possuem dívidas e precisam pagar as contas em dia.

“Já é difícil viver com essa carga de impostos e uma crise financeira, e, agora, a direção dos Correios decide humilhar os empregados, cortando salários e férias. O carteiro, por exemplo, enfrenta o sol e a chuva, percorre longas distâncias de bicicleta, se submetendo a vários perigos, então, os diretores, que ganham altos salários, preferem cortar a pouca remuneração repassada para o empregado. As férias de 2017 já foram cortadas e, em 2018, a direção dos Correios volta a cortar. Isso é uma humilhação”, explicou o representante dos trabalhadores.

O presidente do Sintect ainda informou que a empresa vem descumprindo a cláusula 28, deixando de custear o plano de saúde do empregado e obrigando que ele pague as mensalidades.

“A empresa entrou na Justiça para forçar os trabalhadores a pagarem mensalidades abusivas no plano de saúde, o que não é compatível com a renda dos trabalhadores. Esse pacote de maldade é a escravização do funcionário que sofre com doenças associadas ao trabalho, como o câncer de pele. Agora, não basta mais o prejuízo da saúde, porque a pessoa terá que deixar de comer para pagar o plano de saúde com o objetivo de realizar um tratamento”, informou o sindicalista.

Edson Pinheiro afirmou que entre as dificuldades enfrentadas pelo trabalhador está a falta de segurança nas agências, aumentando ainda mais o risco de morte para trabalhadores e usuários.

“Nessa política de sucatear os Correios, a direção da estatal, que fica em Brasília, parece não estar preocupada com a segurança dos funcionários, dos clientes e das encomendas. Esse problema vem se agravando em virtude de uma administração que não tem competência para atuar, pessoas colocadas por indicação política. Mais de 2,5 mil agências podem fechar demitindo mais trabalhadores, prejudicando a população que deixou de ter o serviço mais próximo de sua casa”, reclamou o presidente do Sindicato.

O representante do Sintect afirmou que todas as ações buscam apenas a privatização da empresa, resultando no encarecimento dos serviços e em prejuízos para a população de cidades menores que poderão perder as únicas agências.

A greve foi deliberada em assembleia geral no dia 1º de março e segue o calendário nacional que contará com a paralisação de todas as unidades da estatal.

“Sabemos que uma greve causa transtorno para a população, mas pedimos paciência, porque a mobilização tem o objetivo de buscar a melhora do serviço”, finalizou.

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Hugo Souza explica briga entre jogadores do Corinthians: “Fui apartar”

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Matheuzinho e Yuri Alberto protagonizaram uma discussão durante a partida contra o Vasco

Hugo Souza, do Corinthians, durante partida contra o Vasco • Divulgação/Corinthians

O empate sem gols entre Corinthians e Vasco, nesta quarta-feira (18), na Neo Química Arena, pelo jogo de ida da final da Copa do Brasil, foi marcado por um desentendimento interno no elenco alvinegro.

Durante o segundo tempo, Matheuzinho e Yuri Alberto protagonizaram uma discussão dentro do campo antes da cobrança de um escanteio. A confusão exigiu a intervenção do goleiro Hugo Souza, que entrou no meio para conter a tensão e evitar que a briga ganhasse maiores proporções.

A divergência, no entanto, não ficou restrita aos 90 minutos. Após o apito final, o lateral e o atacante voltaram a discutir no caminho para o vestiário. Matheuzinho tentou conversar com Yuri Alberto, que recusou.

Hugo Souza falou sobre o episódio na zona mista.

”Bom, na verdade ali é o jogo. Todo mundo quer ganhar e quando as coisas não estão acontecendo da forma que a gente imagina, acaba que a cabeça fica um pouco quente. Na verdade eu fui apartar uma discussão entre a gente, mas era uma discussão para a nossa melhora, para gente tentar entender o que estava acontecendo no jogo”, explicou Hugo Souza na zona mista.

Como foi o jogo

Em um jogo bastante disputado no meio e de poucas chances claras de gol, Corinthians e Vasco empataram por 0 a 0, nesta quarta-feira (17), pelo jogo de ida da final da Copa do Brasil.

A Neo Química Arena, estádio do Timão, recebeu uma bela festa dos 47.339 torcedores presentes, segundo maior público do local no ano. A partida teve dois gols invalidados por impedimento — Rayan pelo time carioca e Memphis Depay pelo paulista.

Hugo Souza avaliou que o Corinthians apresentou um desempenho abaixo do esperado.

”Ficou claro que fizemos um jogo abaixo do que esperávamos. Talvez ter um pouco mais a bola e botar o nosso plano de jogo em prática. A gente sabe que precisa melhorar e agora é corrigir o que fizemos hoje. O que aconteceu hoje pode servir de aprendizado para a gente. Que bom que não perdemos o jogo hoje. Foi difícil, a equipe do Vasco é qualificada. O plano deles hoje funcionou mais do que o nosso”, afirmou.

Sem vantagem para nenhum dos lados, a definição do campeão da Copa do Brasil virá no Maracanã, domingo (21), com mando da torcida vascaína. Os ingressos já estão esgotados.

“A gente tem certeza que vai melhorar e fazer um jogo melhor lá, porque se a gente quer ser campeão, a gente precisa fazer um jogo melhor”, concluiu o goleiro.

Fonte: CNN

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PF prende filho do “careca do INSS” em nova fase de operação contra fraudes

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Foto: reprodução/TV SENADO

A PF (Polícia Federal) prendeu, nesta quinta-feira (18), Romeu Carvalho Antunes, filho de Antônio Carlos Camilo Antunes, conhecido como “Careca do INSS”,  em mais uma fase da operação Sem Desconto, que apura irregularidades no pagamento de descontos associativos a aposentados e pensionistas do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social).

Ao todo, estão sendo cumpridos 52 mandados de busca e apreensão, 16 mandados de prisão preventiva e outras medidas cautelares, expedidos pelo STF (Supremo Tribunal Federal).

Entre os alvos da operação também está o senador Weverton Rocha (PDT-MA), vice-líder do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

As ações da PF ocorrem nos estados de São Paulo, Paraíba, Rio Grande do Norte, Pernambuco, Minas Gerais e Maranhão, além do Distrito Federal.

A operação desta quinta tem como objetivo “esclarecer a prática dos crimes de inserção de dados falsos em sistemas oficiais, constituição de organização criminosa, estelionato previdenciário e atos de ocultação e dilapidação patrimonial”.

 

Fonte: CNN

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MP do Amapá aciona Estado e parceiros por danos a pacientes em mutirão de catarata

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Ação civil pública pede indenização de ao menos R$ 9 milhões e pensão vitalícia a vítimas que perderam a visão após surto de infecção

O Ministério Público do Amapá (MP-AP) ajuizou uma Ação Civil Pública para responsabilizar o Estado do Amapá, o Centro de Promoção Humana Frei Daniel Saramate (Capuchinhos) e a empresa Saúde Link pelos danos causados a pacientes durante um mutirão de cirurgias de catarata realizado em 2023. A ação requer indenização por danos morais e materiais coletivos, além do pagamento de pensão vitalícia aos pacientes que tiveram perda total da visão.

Ao todo, 141 pessoas foram afetadas por um surto de endoftalmite após os procedimentos. Destas, 17 perderam completamente a visão e dezenas sofreram sequelas graves à saúde. O mutirão ocorreu no Centro de Promoção Humana – Capuchinhos, dentro de um programa socioassistencial do governo estadual.

De acordo com o MP-AP, inspeções realizadas pela Vigilância em Saúde identificaram condições higiênico-sanitárias inadequadas, falhas no controle de infecção e riscos à segurança dos pacientes. Um relatório do EpiSUS-Avançado concluiu que o episódio foi resultado de uma falha sistêmica e evitável, apontando negligência e imprudência por parte dos responsáveis. O Conselho Regional de Medicina também havia emitido alertas prévios sobre os riscos existentes nas instalações.

Com base nas provas técnicas e nos depoimentos colhidos, o MP-AP pede o reconhecimento da responsabilidade civil solidária dos envolvidos, a condenação ao pagamento de indenização por danos morais coletivos no valor mínimo de R$ 9 milhões e a concessão de pensão vitalícia às vítimas que perderam totalmente a visão.

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