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Tem “bichinhos” no meu arroz! saiba como proceder

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Quem nunca pegou aquele pacote de macarrão aberto na despensa e percebeu pequenos bichinhos na massa? Ou então no arroz, no feijão, na farinha, no achocolatado… Esses bichinhos são chamados de carunchos, uma praga urbana bastante comum nos alimentos. Além dele, é possível encontrar traças, pelos de roedores, baratas e moscas em muitos alimentos industrializados. O Instituto Biológico (IB-APTA), da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, é referência no Brasil nas chamadas pragas urbanas e dá algumas dicas para evitar a ocorrência delas em alimentos.

De acordo com Marcos Roberto Potenza, pesquisador do IB, algumas espécies de traças e carunchos estão presentes desde a colheita até a comercialização e acabam chegando à casa dos consumidores. Os produtos mais atacados são macarrão, arroz, farinha de trigo, fubá, achocolatados, bombons e ração para pet, dentre outros. “Alimentos com muito sódio costumam ter menos risco de infestação, pois estas pragas não conseguem se desenvolver devido à substância”, explica.

Esses bichinhos estão presentes nos alimentos o ano todo, mas são nos meses mais quentes que percebemos melhor sua presença, já que no calor encontram as condições mais favoráveis para reprodução e desenvolvimento. De acordo com Potenza, uma única fêmea pode depositar algumas centenas de ovos e as larvas após a emergência poderão chegar à fase adulta entre 30 e 40 dias. No Inverno, o ciclo se prolonga – podendo no caso das lagartas (larvas) se estender por 150 dias.

Na época quente do ano, o risco de uma infestação é maior se você trouxer algum produto infestado para sua despensa de alimentos. Um produto infestado significa dezenas a centenas de ovos ou larvas que continuarão a se desenvolver no pacote, ou migrar para um próximo gerando uma infestação cruzada.

Uma curiosidade destacada por Potenza é que nem sempre o alimento que você identificou com traças ou carunchos é a origem do problema, ou seja, a infestação pode ter surgido em outro produto – que continua dentro do seu armário e pode perpetuar essa infestação. A boa notícia é que traças e carunchos não transmitem doenças ao ser humano – ao contrário, por exemplo, das baratas e moscas.

Alimentos a granel

O pesquisador do IB explica que alimentos comprados a granel, como grãos, farinhas, farelos, chás, produtos desidratados e as rações para pets também correm risco de estarem infestados, conforme as condições de armazenamento e manipulação.

Levantamentos realizados pelo IB em produtos comercializados a granel têm identificado a presença de traças e carunchos em grãos, farinhas, ervas aromáticas e condimentares, chás desidratados e rações para pet à base de grãos. Estudos do IB revelaram a presença em rações à base de grãos para aves e roedores de Sitophilus zeamais, Oryzaephilus spp, Lasioderma serricorne, Cryptolestes ferrugineus, dentre outras espécies que podem infestar massas, grãos, farinhas, farelos e cereais matinais na despensa do consumidor. “Algumas destas espécies também foram encontradas em amostras de plantas aromáticas e condimentares desidratadas como hortelã, camomila, salsa, manjericão, coentro, tomilho, erva doce e outras”, diz o pesquisador.

O correto é que ao comprar alimentos a granel ou industrializados o consumidor observe bem as condições de armazenamento dos produtos, manipulação, higiene do local, conservação predial e inclusive a presença de insetos voando pelo ambiente. “Se tiver insetos voando no ambiente ou fios de seda em prateleiras, é melhor comprar em outro local”, afirma Potenza. Armazenar os produtos adquiridos em recipientes bem fechados ajuda a prevenir a ocorrência destes insetos e a infestação de outros produtos.

O Instituto Biológico realiza a identificação das pragas urbanas, desenvolvendo trabalhos relacionados à biologia, métodos de controle, resistência de embalagens à perfuração e taxa de sobrevivência dos insetos em matérias-primas. “O IB é referência brasileira no assunto e tem proximidade com os elos envolvidos nas cadeias de armazenamento, produção e comercialização, auxiliando no diagnóstico, prevenção e controle das pragas urbanas”, explica Potenza.

Dicas valiosas para você evitar a presença dessas pragas no seu armário:

– Verifique se o produto não está com a embalagem perfurada, rompida ou com algum tipo de dano mecânico. Isto favorece a entrada de insetos.

– Após abertos, mantenha os alimentos em recipientes bem fechados.

– Se identificou um produto com infestação, confira os outros que estão no armário porque pode haver migração de insetos para outros alimentos.

– Não jogue fora na mesma hora o produto infestado. Congele-o por 24 horas antes de dispensá-lo para matar os bichinhos e quebrar o ciclo de vida deles, evitando a sua dispersão.

 

Matéria sob autoria da comunicação de São Paulo /SP

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Gramado da Arena da Floresta começa a ser trocado e previsão é mantida

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Os trabalhos para a reforma da Arena da Floresta continuam e nesta quarta, 31, começou a troca do gramado. A praça esportiva foi inaugurada no fim de 2006 e o gramado sempre passou por ajustes e nunca foi completamente modificado.

Segundo técnicos da empresa responsável pela obra, foram adquiridas 32 mil placas de grama esmeralda, considerada ideal para o nosso clima.

Preparação do Solo

Antes do início do plantio da nova grama trazidas do estado vizinho de Rondônia, os trabalhadores realizaram nos primeiros dez dias de trabalho um melhoramento na superfície da Arena com a troca do barro vegetal e a colocação de areia.

Sem partidas oficiais

A Arena da Floresta não recebe jogos oficiais desde 2022 e foi oficialmente fechada no dia de 13 janeiro deste ano por determinação do Ministério Público Estadual.

No fim de julho

O secretário adjunto de Esportes, Antônio Carlos Gouveia (Carlão), espera entregar a Arena da Floresta toda reformada na segunda quinzena do mês de julho.

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Polícia Civil do Acre impede envio de cocaína dentro de computador para Espírito Santo

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Na última terça-feira, 30, agentes da Delegacia de Repressão ao Narcotráfico (DENARC), com o apoio do Núcleo de Operações com Cães da Polícia Civil do Acre (NOC), apreenderam 3,6 quilos de cocaína, que estavam escondidos dentro de um computador, em uma transportadora de Rio Branco.

O trabalho de rotina que ocorre semanalmente em várias transportadoras da cidade logrou êxito nesta ação, pois em meio de várias encomendas, o cão Narco, farejou o entorpecente que estava invólucro dentro de um gabinete de CPU (Computador), pois todos os componentes foram retirados da máquina para comportar a cocaína.

Apesar de aparentemente a documentação do produto está correta, os traficantes utilizam de diversos meios para o transporte de drogas pelo país, um deles é o de transportadoras que têm um grande volume de encomendas e são distribuídos para todo o Brasil.

As investigações apontam que a cocaína sairia de Rio Branco, capital do Acre, com destino ao Espírito Santo, região sudeste do Brasil.

A Polícia Civil mantém canal aberto para denúncias no qual o cidadão pode usar o aplicativo WhatsApp para envio de denúncia ou ligação para o número (68) 99922-1111.

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Advogado denuncia ações abusivas do ICMBio na RESEX Chico Mendes em Xapuri

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O advogado Maxsuel Maia protocolou na manhã desta quarta-feira uma denúncia formal contra o que chamou de “atos ilegais e covardes”, que teriam sido praticados por agentes de fiscalização do ICMBio no interior da Reserva Chico Mendes, em Xapuri. O documento, foi apresentado à Superintendência do ICMBio no Acre e ao Ministério Público Federal, contendo fotos, vídeos e relatos de moradores do Seringal Bonfim, comunidade em que ocorreram os supostos abusos.

Segundo Maxsuel, os fiscais do órgão desrespeitaram direitos fundamentais dos moradores da Reserva: “Não estou aqui para defender a prática de crimes ambientais, muito menos a destruição da floresta. O que defendo são os direitos desses moradores, que estão sendo tratados como criminosos, tendo suas casas invadidas, suas plantações destruídas, seu direito de ir e vir cerceado”, afirmou.

O episódio mais marcante da fiscalização realizada na última semana envolveu a destruição de uma ponte no Igarapé Espalha. Sobre o fato, o advogado declarou: “Foi de uma covardia sem tamanho, um ato abusivo, ilegal, criminoso. A escola da comunidade fica há poucos metros da ponte e as crianças a utilizavam diariamente para frequentar as aulas. Nada justifica essa destruição, disse”.

Perguntado sobre as respostas que espera receber dos órgãos acionados, Maxsuel Maia finalizou: “O Estado pode muito, mas não pode tudo. Existem limites a serem respeitados nas fiscalizações. Um Processo Administrativo Disciplinar precisa ser aberto imediatamente pelo ICMBio para investigar a conduta desses fiscais. Ao mesmo tempo, esperamos que o MPF represente junto ao Tribunal Regional Federal contra esses abusos. Não é de hoje que isso acontece em Xapuri, é hora de dar um basta”.

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