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Técnicos avaliam que rio Madeira chegará a 2,28 metros até o final do mês
De acordo com técnicos da Censipam, até o final deste mês, o nível do rio Madeira pode chegar a 2,28 metros, considerado uma anomalia severa muito maior do que o mesmo período do ano passado e com a previsão ainda de sofrer tendência a chegar a menos de 1m durante o próximo trimestre.

Devido a essa consideração, os gestores chegaram a conclusão de que as reuniões são imprescindíveis para enfrentar esse prognóstico emergencial.
Com assessoria
Com a seca do rio Madeira, causada pela ausência de chuvas no período de estiagem amazônico, a Prefeitura de Porto Velho, através da Defesa Civil, segue monitorando as bacias amazônicas e o nível do rio, como medidas instituídas pelo decreto municipal de 19.800 de 8 de março de 2024, que criou o Comitê de Gestão de Crise para o gerenciamento das ações, antecipando o planejamento de atividades voltadas para minimizar os impactos da severa seca que se anuncia para os próximos meses.
Na manhã de sexta-feira (5), o Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia (Censipam), realizou mais uma reunião, na sede do órgão, com membros do Comitê Municipal de Gestão de Crise, composto pela Defesa Civil, Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Sema), Secretaria Municipal de Assistência Social e da Família (Semasf), Secretaria Municipal de Saneamento e Serviços Básicos (Semusb), Superintendência Municipal de Integração Distrital (SMD), Secretaria Municipal de Saúde (Semusa), Secretaria Municipal de Educação (Semed) e representantes da Procuradoria-Geral do Município (PGM), além de órgãos que atuam no monitoramento e frentes de ação das bacias e rios amazônicos, no setor de transportes, meio ambiente e orçamentários do Estado de Rondônia.
Na sexta-feira o Rio Madeira registrou 3,90 metros, bem abaixo do ano passado para o mesmo período. O prognóstico da situação de crise hídrica, avaliado pela reunião, é que a situação da seca do Madeira seja de moderada a severa, por isso, a importância das reuniões constantes para avaliações e monitoramento da situação, já que a severa estiagem resulta no exaurimento da água nos mananciais, o que causa o desabastecimento de água às populações localizadas em áreas urbanas e rurais e, consequentemente, prejuízos econômicos e sociais à comunidade afetada, impactos graves nas atividades agrícolas, na pecuária, na navegabilidade do Rio Madeira e em outras atividades econômicas essenciais à população.
Especialistas concluíram durante a reunião que as previsões meteorológicas preveem ainda baixos níveis pluviométricos em virtude do fenômeno El Niño e que, mesmo com probabilidade grande da instalação do fenômeno La Niña, não haverá mudança em nossa região, por já se tratar de uma época seca e sem chuvas. Devido a essa consideração, os gestores chegaram a conclusão de que as reuniões são imprescindíveis para enfrentar esse prognóstico emergencial. De acordo com técnicos da Censipam, até o final deste mês, o nível do rio Madeira pode chegar a 2,28 metros, considerado uma anomalia severa muito maior do que o mesmo período do ano passado e com a previsão ainda de sofrer tendência a chegar a menos de 1m durante o próximo trimestre.
REUNIÕES SALA DE CRISE
As Salas de Crise são ambientes de coordenação e articulação de atores governamentais e não governamentais que são ou podem ser impactados pelos efeitos de crises hídricas ou têm alguma atuação sobre elas. A sala é, assim, uma das ferramentas utilizadas na gestão de eventos hidrológicos críticos envolvendo bacias ou regiões com reservatórios ou outras infraestruturas hídricas com o objetivo de promover medidas de aumento da segurança hídrica.
As reuniões têm permitido a discussão do planejamento de ações para minimizar os efeitos negativos causados pela seca, permitindo a participação tanto presencial como por videoconferência dos atores envolvidos na tomada de decisões acerca do enfrentamento da crise hídrica no estado, como orientações aos navegadores, dragagem no rio, perfurações de poços, distribuição de água e mantimentos aos ribeirinhos, pela estiagem do período.
Pela urgência do cenário desfavorável, os encontros, que estão acontecendo quinzenalmente, poderão passar a ocorrer semanalmente conforme necessidade, para tentar abrandar os impactos severos para os diversos setores que não podem ficar sem abastecimento de água.
A próxima reunião está prevista para o dia 30 de julho e poderá ser acompanhada pelo público através da plataforma Youtube.
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Vídeo: Mulher é sequestrada no estacionamento de mercado em SP
Criminosos obrigaram a vítima a fazer transações bancárias e compras de cerca de R$ 4 mil
Uma mulher de 58 anos foi vítima de um sequestro relâmpago no estacionamento de um mercado na Avenida Engenheiro José Salles, na região de Interlagos, zona Sul de São Paulo. O caso aconteceu na tarde do último sábado (4).
Segundo a Polícia Militar, a vítima foi rendida por dois homens armados e obrigada a entrar no veículo com os criminosos. Ela permaneceu cerca de 40 minutos sob o poder dos assaltantes, que a obrigaram a realizar diversas transações bancárias.
Durante o sequestro, os suspeitos fizeram compras com o cartão da mulher, somando aproximadamente R$ 4 mil, além de um pix, cujo valor não foi informado.
Após ser libertada, a vítima registrou a ocorrência em um distrito policial. Os criminosos fugiram.
O veículo foi localizado pela polícia ainda no mesmo dia, na Rua Professor Adib Cassab, na Cidade Dutra, também na zona Sul. A perícia foi acionada, e o caso foi registrado como roubo no 102º DP (Socorro).
*Sob supervisão de Carolina Figueiredo
Fonte: CNN
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Centrão quebrou acordo por MP que garante R$ 17 bi à União, diz relator
Segundo deputado Carlos Zarattini, caciques do PP e do União, e o próprio governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, ligaram para parlamentares orientando voto contrário à proposta do Planalto

O deputado Carlos Zarattini (PT-SP) • Kayo Magalhães/Câmara dos Deputados
O relator da MP (medida provisória) do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras), deputado Carlos Zarattini (PT-SP), afirmou à CNN que o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP), fez ligações a parlamentares pedindo votos contra o texto. Segundo ele, a articulação contrária contou também com Ciro Nogueira (PP-PI) e Antonio Rueda (União-AL), presidentes nacionais de seus partidos.
Zarattini declarou que “a discussão agora não é mais sobre o texto, mas sobre o acordo de votação” e criticou a “quebra de compromisso” ocorrida durante a análise da MP na comissão mista.
À CNN, Tarcísio afirmou que está “totalmente focado nos desafios e nas demandas de São Paulo”.
“Temos muitas ações e prioridades em andamento aqui no estado, e essa questão cabe ao Congresso”, completou o governador.
A medida provisória caduca nesta quarta-feira (8), às 23h59. Se não for aprovada pela Câmara dos Deputados e pelo Senado Federal até o fim do dia, perde a validade e o governo deixará de arrecadar cerca de R$ 10 bilhões neste ano e R$ 17 bilhões em 2026.
O texto, que busca recompor receitas após recuos em aumentos do IOF definidos por decreto em maio, foi aprovado na comissão por apenas um voto — 13 a 12 —, em meio à pressão de bancadas do Centrão e do agronegócio.
Entre as concessões feitas pelo governo, o relatório de Zarattini retirou o aumento da taxação sobre as bets (de 12% para 18%) e manteve a isenção para Letras de Crédito Imobiliário (LCI) e do Agronegócio (LCA). Já a tributação de fintechs, fixada em 15%, segue como principal ponto de impasse entre os parlamentares.
Apesar das mudanças, integrantes da base afirmam que é preferível aprovar uma versão desidratada do texto a perder totalmente a arrecadação prevista.
Mesmo após os recuos, o governo enfrenta resistência do Centrão e da bancada ruralista, que votaram majoritariamente contra a MP. A avaliação entre aliados é de que a oposição tenta impedir a aprovação para evitar que o Planalto tenha acesso a novos recursos em um ano pré-eleitoral.
Fonte: CNN
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Bombeiros confirmam uma morte em desabamento de teto de restaurante em SP
O teto do restaurante Jamile, localizado na Bela Vista, centro da capital paulista, desabou no início da tarde de hoje

O teto do restaurante Jamile, na Bela Vista, região central de São Paulo, desabou
O Corpo de Bombeiros confirmou uma morte no desabamento do teto de um restaurante em SP. A informação foi passada pela Sala de Imprensa da corporação por volta das 15h de hoje.
O teto do restaurante Jamile, localizado na Bela Vista, centro da capital paulista, desabou no início da tarde de hoje. O estabelecimento tem seu menu assinado pelo chef Henrique Fogaça.
No total, segundo o Corpo de Bombeiros, oito pessoas foram atendidas. Uma morreu, outras cinco ficaram feridas e duas sofreram abalos psicológicos.
Fogaça lamenta acidente
O chef Henrique Fogaça divulgou nota sobre o desabamento do teto do restaurante Jamile, na Bela Vista, centro de São Paulo. O acidente aconteceu no início da tarde desta quarta-feira (8).
Fogaça é o responsável pela criação do cardápio da casa, mas não tem participação na gestão do restaurante.
Nota de posicionamento – Chef Henrique Fogaça | Ocorrência no restaurante Jamile
O chef Henrique Fogaça lamenta profundamente o acidente ocorrido na tarde de hoje, 8 de outubro, no restaurante Jamile, localizado na Bela Vista, que resultou em danos estruturais e ferimentos em três colaboradores, um deles já encaminhado ao hospital e dois ainda recebendo atendimento das equipes de resgate.
Fogaça manifesta sua solidariedade integral às vítimas e a seus familiares, reafirmando que sua principal preocupação neste momento é o bem-estar de todos os envolvidos e o acompanhamento da assistência necessária.
Embora esteja fora do país, o chef mantém contato constante com os responsáveis pelo restaurante e acompanha de perto o desenrolar da situação, apoiando a apuração rigorosa das causas do ocorrido, em colaboração com as autoridades competentes.
É importante esclarecer que Henrique Fogaça não possui qualquer participação societária ou vínculo de propriedade com o restaurante Jamile, como erroneamente vem sendo dito em alguns canais de comunicação. Sua atuação se restringe à criação e assinatura do cardápio da casa, sem envolvimento na gestão administrativa ou operacional do estabelecimento
Fonte: CNN
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