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Técnico em radiologia da UPA acusado de assédio é afastado após denúncia

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Na UPA do 2º Distrito é a segunda vez que isso acontece. Na primeira, a paciente tinha 16 anos e a direção passou a mão na cabeça e não fez nada”, diz um servidor da saúde.

Por Leônidas Badaró

O técnico em radiologia da UPA do 2º Distrito, que não teve o nome divulgado, acusado de pedir para uma paciente de 19 anos tirar a blusa e o sutiã sem necessidade durante um exame de raio-x foi denunciado ao jornal ac24horas.com como não sendo a primeira vez que o profissional adota esse tipo de prática.

Pessoas que trabalham e convivem na unidade relataram que o radiologista é reincidente e já teria sido devolvido de uma outra UPA pelo mesmo motivo. “Esse rapaz já foi devolvido de outra unidade por conta disso. Na UPA do 2º Distrito é a segunda vez que isso acontece. Na primeira, a paciente tinha 16 anos e a direção passou a mão na cabeça e não fez nada”, diz um servidor da saúde.

Uma outra pessoa que trabalha na unidade de saúde conta com detalhes os supostos assédios praticados pelo profissional e diz que a direção já havia sido alertada.

“Todo mundo sempre desconfiou. Quando a gente soube que ele tinha saído da outra unidade por causa disso começamos a reparar nele. Realmente, desde que ele chegou sempre apresentou comportamento estranho em relação as pacientes. Toda vez que ele via no cadastro que era mulher, ele entrava na sala junto, mesmo tendo já um profissional. Todo mundo percebeu isso”, afirma.

A reportagem voltou a falar com a direção da UPA do 2º Distrito que confirmou o relato de não ser a primeira denúncia e também explicou que o profissional já foi afastado do trabalho (Foto: ilustrativa)

O trabalhador conta que a direção foi alertada sobre o comportamento do radiologista. “O fato de tirar o sutiã é normal quando há algo de metal que possa atrapalhar. Mas o correto é fornecer um avental que damos para a paciente vestir.

Aconteceu um fato relatado do mesmo jeito desse atual. Ele pediu para um jovem tirar a roupa quando era apenas ume exame do tórax. A moça contou para a mãe e as duas foram até a gerência fazer uma denúncia. É tanto que até estranhamos quando vimos ele trabalhando porque achamos que ele seria afastado”, conta.

A reportagem voltou a falar com a direção da UPA do 2º Distrito que confirmou o relato de não ser a primeira denúncia e também explicou que o profissional já foi afastado do trabalho, mas não deu explicações dos motivos de não terem sido adotadas medidas na primeira denúncia.

Nas redes sociais centenas de comentários de pacientes que contam ter passado pelo mesmo constrangimento se dividem com quem confirma ser normal tirar o sutiã quando há alguma peça de metal, destacando a necessidade do uso de uma bata.

A jovem M. B. N. S, de 19 anos, foi até a UPA do 2º Distrito nesta quarta-feira, 29, em busca de fazer o exame para coronavírus, já que estava com vários sintomas da doença. O que a jovem nem imaginava é o que caso fosse parar na Delegacia de Polícia.

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Rio Acre ultrapassa cota de transbordo e mantém Rio Branco em alerta máximo

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Defesa Civil registra 15,36 metros no nível do rio; aumento contínuo preocupa autoridades e moradores ribeirinhos

O Rio Acre segue em uma subida constante e preocupante em Rio Branco. Segundo medição da Defesa Civil Municipal realizada às 9h desta segunda-feira (29), o rio atingiu 15,36 metros, ultrapassando a cota de transbordo, que é de 14 metros, por mais de um metro e meio.

Nas últimas horas, o nível apresentou aumento de quatro centímetros em relação à medição anterior, realizada às 5h21, quando marcava 15,32 metros.

Apesar da ausência de chuvas na capital nas últimas 24 horas, o rio continua subindo devido ao grande volume de água acumulado nas cabeceiras, mantendo o alerta máximo para autoridades e população ribeirinha.

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Rio Tarauacá ultrapassa cota de transbordamento e mantém município em alerta

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Nível do rio atinge 10,05 metros e Defesa Civil intensifica monitoramento, apesar de não haver desabrigados

A cheia do Rio Tarauacá já ultrapassou a cota de transbordamento e mantém as autoridades em estado de atenção no município de Tarauacá, no interior do Acre. De acordo com o Informativo Hídrico divulgado pela Defesa Civil Municipal na manhã desta segunda-feira (29), o nível do rio atingiu 10,05 metros às 9h, registrando elevação em relação à medição das 6h, quando marcava 10,03 metros.

Os dados confirmam que o manancial permanece acima da cota de transbordamento, fixada em 9,50 metros, e bem acima da cota de alerta, estabelecida em 8,50 metros. Em apenas três horas, o aumento foi de dois centímetros, o que reforça a preocupação das equipes de monitoramento quanto à possibilidade de novos alagamentos em áreas ribeirinhas da cidade.

Apesar da elevação do nível do rio, a Defesa Civil Municipal informou que, até o momento, não há registro de pessoas desabrigadas em Tarauacá. As equipes seguem acompanhando a situação de forma contínua, realizando vistorias preventivas nas áreas mais vulneráveis, especialmente diante do histórico de grandes cheias no município.

O nível máximo já registrado no Rio Tarauacá foi de 11,15 metros, em 19 de fevereiro de 2021, referência que mantém as autoridades em vigilância permanente durante o atual período chuvoso.

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Homem é preso suspeito de matar a esposa e tentar simular suicídio em Porto Velho

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Pesquisas no celular e laudo do IML reforçam investigação por feminicídio ocorrido durante o Natal

Magno dos Santos Batista foi preso em Porto Velho suspeito de matar a esposa, Luciana, e tentar simular um suicídio durante o período de Natal. Segundo a Polícia Civil, além das contradições apresentadas em depoimento, análises realizadas no celular do investigado apontaram pesquisas na internet consideradas suspeitas, que reforçam a hipótese de feminicídio.

O crime ocorreu no dia 18 de dezembro, e a prisão preventiva foi cumprida no dia de Natal. Com autorização do próprio suspeito, os policiais acessaram o aparelho celular, onde encontraram buscas como “Como proceder após suicídio da esposa?”, “Se mexer no cadáver ele pode fazer barulho?” e “Quando a pessoa morre se vira o olho?”. Uma das pesquisas, realizada no dia anterior à morte, fazia referência ao que a Bíblia diz sobre pessoas que cometem suicídio.

Em depoimento, Magno afirmou que teve uma discussão com a esposa, que teria ficado “alterada”, e que foi dormir. Ao acordar, segundo ele, encontrou a companheira morta. No entanto, a investigação aponta que mensagens foram enviadas a partir do celular do suspeito no mesmo período em que ele alegou estar dormindo, o que levantou suspeitas sobre sua versão dos fatos.

Magno chegou a ser detido no dia do ocorrido, mas foi liberado inicialmente por falta de provas técnicas. A Polícia Civil, então, instaurou inquérito para apurar se a morte havia sido causada por suicídio ou homicídio.

Dias depois, o laudo do Instituto Médico Legal (IML) concluiu que Luciana não morreu por enforcamento, mas por asfixia decorrente de estrangulamento. O exame também identificou outras lesões no corpo da vítima, reforçando a suspeita de violência.

Com base nas conclusões do laudo pericial, o Ministério Público de Rondônia (MP-RO) solicitou a prisão preventiva do suspeito, pedido que foi acatado pela Justiça. Após a decisão judicial, a Polícia Civil localizou Magno dos Santos Batista e cumpriu o mandado de prisão.

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