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Suspeito de esfaquear Bolsonaro usa redes para atacar políticos

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Desempregado, ele declara morar em Montes Claros (MG) e foi filiado ao PSOL até 2014

Adélio Bispo de Oliveira – Reprodução / Facebook

SÃO PAULO E RIO — Suspeito de ter dado uma facada no candidato Jair Bolsonaro (PSL), Adélio Bispo de Oliveira mora em Montes Claros (MG) e atualmente está desempregado. Uma das últimas ocupações dele foi como servente de pedreiro, mas ele já trabalhou em cafeteria e hotel.

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Nas redes sociais, Oliveira é um crítico recorrente de Bolsonaro. “Dá nojo só de ouvir que (sic) dizer que a ditadura deveria ter matado pelos uns 30 mil comunistas”, escreveu ele em um dos posts mais recentes, em 1º de agosto.

De acordo com o major da PM de Minas Gerais Flávio Santiago, chefe da assessoria de imprensa da corporação, Adélio tem uma passagem pela polícia pelo crime de lesão corporal, em 2013. Ele não chegou, no entanto, a ser preso pelo crime.

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No último dia 31 de julho, ele comentou a entrevista de Bolsonaro ao programa “Roda Viva”: “Ele diz que o Brasil na gestão dele sera liberal para o comercio com o mundo, mas ja não é hoje???? O Brasil não tem um bom relacionamento comercial com mundo todo, ou ele esta sugerindo um livre comercio global, onde só o Brasil abre suas fronteiras para produtos importados??? O munda fara isso para pra os produtos brasileiros??? E muitas merdas mais que ele fala nesta entrevista”, postou Adélio.

ARTIGO: Desdobramentos podem ser tão graves quanto o atentado

Há quatro anos, o homem comentou numa postagem de uma amiga que apoiava Bolsonaro nas redes. “Você é jovem bonita e inteligente, então vê se não estragar tudo isso, Bolsonaro não merece seu apoio, é um nazista, e verá isso na prática, um falso cristão, falso nacionalista, e estas coisas são bem visíveis”.

Ele também publicou recentemente ataques a vice do candidato Geraldo Alckmin (PSDB), senadora Ana Amélia. “É ladra de projetos”, escreveu ele também em agosto deste ano. Eleitor de Uberaba, Adélio foi filiado ao PSOL de maio de 2007 até dezembro de 2014. Segundo registros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), a filiação foi cancelada a pedido do próprio Adélio.

Adélio foi preso em flagrante no local do crime por policiais federais que faziam parte da escolta de Bolsonaro e encaminhado, logo em seguida, para a Delegacia de Polícia Federal de Juiz de Fora. Um inquérito foi aberto para investigar o ataque.

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Desde o ano passado, o servente de pedreiro move uma ação trabalhista contra uma construtora de Balneário Camboriú (SC), de onde foi demitido em 2015. O GLOBO falou com o advogado trabalhista Pedro Tiago Oliveira Santos, que defende o servente de pedreiro. Ele disse estar surpreso com a atitude do cliente.

— A última vez que falei com ele foi há um mês, coisas do processo. Estou vendo agora que foi ele que fez isso com o Bolsonaro — afirmou.

Já em julho do ano passado, Adélio defendeu o uso de militares no policiamento ostensivo. “O custo de um soldado dentro do batalhão é relativamente igual ao custo de um soldado patrulando as cidades, a diferença é só gasto com combustivel por exemplo, então é viavel e muito barata, manter mais tropas dpo exercito patrulando as grandes cidades do brasl, pois seu maior gasto ja faz parte do orçamento federal”, afirmou Adélio.

VÍDEO: Veja a sequência de imagens do momento do ataque

Nas redes sociais, Oliveira também se mostra um crítico da maçonaria. “Metade dos assassinatos no Brasil estão diretamente ligados a maçonaria, execuções por ordem de maçon, e isso gira em torno de 33 mil assassinatos no Brasil por este sistema satânico”, postou em 2017.

Assim que foi identificado como suspeito da tentativa de homicídio contra Bolsonaro em Juiz de Fora, o servente de pedreiro passou a ser alvo de ataques de simpatizantes do candidato nas redes. No perfil dele no Facebook, apoiadores de Bolsonaro deixam mensagens com xingamentos e ameaças. “Não vai ficar assim seu lixo”, “Vai diretamente para o inferno” e ‘Assassino maldito” são algumas dessas mensagens.

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Sebrae promove evento para conectar artesãos acreanos à lojistas do Sudeste e Nordeste

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Evento integra o Projeto Comprador e conta com apoio de parceiros

Nos dias 3 e 4 de novembro, o Sebrae realiza o encontro de negócios do Projeto Comprador, com foco em conectar talentos do Acre a novas oportunidades de mercado. O evento acontece no formato B2B (Business to Business) e conecta 14 lojistas do Sudeste e Nordeste diretamente aos artesãos acreanos.

O Projeto Comprador contou com uma fase anterior, de capacitação com duração de quatro meses, beneficiando mais de 100 artesãos de dez municípios acreanos, incluindo representantes das etnias indígenas Puyanawa, Shanenawa, Apuriã, Huni Kuin e Marubo.

De acordo com o analista do Sebrae no Acre, Aldemar Maciel, o projeto contou com uma metodologia específica desenvolvida para os artesãos. “As capacitações consistem na modelagem de negócios, gestão da produção, precificação e comercialização, preparando o artesão para fazer negócios com esses compradores”, explicou.

A líder indígena Eni Shanenawa destacou sua satisfação em participar da iniciativa para que as pessoas conheçam a ancestralidade do Povo Shanenawa. “Agradeço ao Sebrae por esse momento tão importante em que nós estamos aqui, como indígenas, para mostrar os nossos artesanatos. É de grande importância para nós que as pessoas levem nossos produtos para fora do estado, porque a sociedade vai ter esse conhecimento da importância do artesanato indígena e do artesanato acreano”, disse.

Pela primeira vez no Acre, a representante da Loja do Museu de Arte de São Paulo (MASP), Adélia Borges, destacou as belezas da produção acreana. “Essa bioeconomia que a gente vê aqui é uma produção muito linda, cheia de significados culturais. Cada peça que vemos aqui é um trabalho enorme que o artesão faz. Nós somos uma loja em um museu importante e os produtos acreanos fazem um sucesso enorme, principalmente com os estrangeiros”, destacou.

O encontro conta com a parceria da Prefeitura Municipal de Rio Branco, Secretaria de Estado de Turismo e Empreendedorismo (SETE), Secretaria de Estado da Fazenda (SEFAZ), Universidade Federal do Acre (Ufac), Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e a GolLog.

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Polícia Civil deflagra Operação “Desmonte 4” e prende 12 integrantes de organização criminosa no Acre e em Mato Grosso

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A Polícia Civil do Acre (PCAC), por meio da Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco), deflagrou nesta quinta-feira, 4, a Operação “Desmonte 4”, ação que reforça o combate ao avanço e à estruturação de organizações criminosas no estado. A ofensiva contou com apoio estratégico da Diretoria de Operações Integradas e de Inteligência (Diop) da Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp), além da parceria da Draco da Polícia Judiciária Civil de Mato Grosso (PJCMT).

Polícia Civil prende 12 integrantes de organização criminosa no Acre e em Mato Grosso. A ação integra a Renorcrim e reforça o enfrentamento ao crime organizado no país. Foto: assessoria/ PCAC

Ao todo, 12 pessoas foram presas preventivamente, sendo 11 em Rio Branco-AC e uma em Várzea Grande-MT, esta última localizada com apoio das equipes especializadas mato-grossenses. As prisões atingem diretamente uma célula criminosa ligada à expansão territorial da facção criminosa.

Segundo as investigações, o grupo atuava na ampliação do domínio territorial, na realização de cadastros de novos integrantes, além de coordenar invasões em áreas da cidade e organizar a venda de drogas em pontos estratégicos de Rio Branco. As ações tinham como objetivo fortalecer a presença da facção e ampliar sua capacidade de atuação criminosa.

O delegado titular da Draco, Gustavo Henrique da Silva Neves, destacou que as prisões representam mais um importante passo na contenção do avanço da organização criminosa no estado. Segundo ele, o trabalho integrado entre as forças de segurança tem sido determinante para enfraquecer a atuação das facções.

Em coletiva de imprensa, o delegado Gustavo Neves destaca que a Operação Desmonte 4 representa mais um duro golpe contra o crime organizado no Acre. Foto: assessoria/ PCAC

“A Operação Desmonte 4 reflete o esforço contínuo das instituições de segurança pública em desarticular o crime organizado. O compartilhamento de informações e a atuação conjunta são fundamentais para impedir o avanço dessas organizações, que tentam expandir seu território e suas práticas ilícitas”, afirmou o delegado.

A Operação “Desmonte 4” integra as ações da Rede Nacional de Unidades Especializadas de Enfrentamento às Organizações Criminosas (Renorcrim), coordenada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública. A rede reúne delegados titulares de unidades especializadas em combate ao crime organizado em todo o país, promovendo o trabalho conjunto, a troca de informações e o desenvolvimento de estratégias de inteligência.

A atuação da Renorcrim, por meio da Diop/Senasp, tem como principal objetivo fortalecer o enfrentamento nacional e duradouro ao crime organizado, garantindo respostas rápidas e integradas às ações das facções criminosas, que têm atuação interestadual.

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Americano recém-chegado ao Acre é brutalmente assaltado no Segundo Distrito de Rio Branco

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Vítima foi atacada por quatro criminosos, teve documentos e dinheiro roubados e acabou gravemente ferida

Um cidadão norte-americano, identificado como Joseph Thomas Fratantoni, de 43 anos, foi vítima de um assalto seguido de agressão na noite desta quarta-feira (3), no bairro Cidade Nova, no Segundo Distrito de Rio Branco. O homem havia acabado de chegar ao Brasil no mesmo dia, entrando pela fronteira do Acre.

Segundo informações, Joseph foi surpreendido por quatro homens que levaram cerca de R$ 1 mil, além de seu celular e passaporte. Após o roubo, os criminosos passaram a espancá-lo com pedras, chutes e ripas, causando cortes profundos na cabeça e fortes dores na região das costas e costelas. Em seguida, fugiram.

Mesmo ferido, o estrangeiro conseguiu correr até um hotel próximo para pedir socorro. Funcionários acionaram o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), que realizou os primeiros atendimentos e o encaminhou ao Pronto Socorro de Rio Branco. Ele está estável.

A Polícia Militar fez buscas na região, mas nenhum suspeito foi encontrado. O caso segue em investigação.

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