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Sindmed-AC pedirá a cassação do deputado estadual Cadmiel Bomfim

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A Diretoria do Sindicato dos Médicos do Acre (Sindmed-AC) encaminhará ao conselho de ética da Assembleia Legislativa do Acre (Aleac) uma representação por quebra de decoro contra o deputado estadual Cadmiel Bomfim, pedindo a cassação do mandato do político. O pedido é pautado pelo ataque realizado contra o médico Rodrigo Damasceno que foi chamado de “mercenário” pelo parlamentar durante sessão realizada pelo Legislativo Estadual, nesta terça-feira, 11.

A área jurídica da entidade analisou a fala de Cadmiel e verificou que o parlamentar, que possui imunidade, acabou extrapolando a prerrogativa de fiscalizador ao resumir o fato da falta de médicos no Hospital Geral de Feijó a uma opinião não embasada em provas e sem aferir uma série de problemas vivenciados naquela unidade de saúde.

Segundo o vice-presidente do Sindmed-AC, Rodrigo Prado, a acusação é grave e parece se tratar de uma perseguição política, com o objetivo de constranger o profissional que também foi prefeito.

“Se a situação for avaliada de forma fria, de forma a garantir o atendimento da população, seria importante a contratação de mais profissionais para garantir plantonistas na maternidade, tendo o apoio, inclusive, de médicos com especialidade em anestesia. É bom ter o reforço de um profissional, mas não cobre toda a escala, então os pacientes ainda podem ficar desassistidos”, detalhou o sindicalista.

Há mais de uma década o Sindmed-AC vem denunciando a falta de profissionais e a falta de estrutura no Hospital Geral de Feijó e na Materniadade, chegando a realizar denúncias ao Ministério Público Federal (MPF) que, por meio de investigação, constatou as irregularidades, chegando a pedir uma fiscalização por parte do Ministério da Saúde que também reforçou a existência das irregularidades.

Neste ano, os feijoenses chegaram a convocar um protesto pela falta de assistência, movimento que foi encerrado depois de promessas por parte do governo do Estado. O próprio Sindicato chegou a se reunir com o representante do Ministério Público Estadual (MPE) e da Secretaria de Estado de Saúde (Sesacre), por meio de teleconferência, existindo o compromisso, por parte do poder público, da disponibilidade de uma viatura, com médico embarcado, para evitar que o único plantonista do hospital saia da unidade, deixando a cidade sem atendimento, para fazer o transporte de pacientes.

“Não cabe ao médico, que viva em um país livre e capitalista como o Brasil, sacrificar seu trabalho, família, saúde e outras prioridades individuais para resolver os inúmeros problemas e carregar nas costas um Estado omisso e pesado. Cabe ao Estado garantir e prover adequadas condições de trabalho e remuneração condignas para atrair e fixar profissionais no interior do Estado, garantindo assistência à população”, criticou o vice-presidente do Sindmed.

Rodrigo Damasceno

Rodrigo Damasceno informou que solicitará ao Conselho Regional de Medicina (CRM) desagravo público em face da ofensa que sofreu do deputado, conforme previsto no Código de Ética Médica. Ele ainda disse que pediu afastamento do contrato com o governo do Estado devido a uma cirurgia que precisou realizar no braço, mas afirmou que continuará realizando, de graça, o atendimento de ultrassonografia aos pacientes do serviço público de Tarauacá e Feijó.

O médico acabou conhecido em todo o Brasil ao enfrentar a inundação que atingiu Tarauacá, chegando a realizar atendimentos médicos dentro de uma canoa. Em uma foto que acabou viralizando, o profissional aparece dentro d’água atendendo uma criança que apresentava um quadro de febre e que necessitava de atenção.

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Vídeo mostra Antônia Lúcia invadindo Câmara e causando confusão com seguranças

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Deputada aparece em registro tentando entrar em salas da Câmara de Rio Preto da Eva e discutindo com funcionárias durante busca por uma vereadora.

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Sena Madureira registra 47 casos de estupro infantil em 2025; MPAC alerta para omissão de familiares

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Ministério Público do Acre destaca que omissão de familiares, especialmente de mães que protegem companheiros agressores, é crime e agrava a situação das vítimas; campanha educativa será lançada para estimular denúncias

O município de Sena Madureira registrou 47 casos de estupro infantil entre janeiro e novembro de 2025, segundo dados do Ministério Público do Acre (MPAC). Foto: captada 

O município de Sena Madureira registrou 47 casos de estupro infantil entre janeiro e novembro de 2025, segundo dados divulgados pelo Ministério Público do Acre (MPAC). Os números acenderam um alerta entre as autoridades, que intensificam ações de enfrentamento e convocam a população para colaborar.

De acordo com o MPAC, a participação da comunidade é fundamental para identificar abusadores e proteger crianças e adolescentes. O órgão destacou um ponto sensível nas investigações: a omissão de pais ou responsáveis, principalmente quando tentam proteger o cônjuge agressor.

“Em muitos casos, as mães escolhem apoiar o companheiro em vez de oferecer o suporte necessário à criança. Essa omissão também é crime e agrava ainda mais a situação da vítima”, alerta o Ministério Público.

Para fortalecer o combate aos abusos, a rede de proteção infantil do município — que reúne Conselho Tutelar, MPAC, Poder Judiciário e órgãos da administração pública — está desenvolvendo uma campanha educativa. A iniciativa visa conscientizar a população sobre a importância do cuidado, da vigilância e, principalmente, da denúncia.

Crítica do MPAC
  • Omissão familiar: Mães que apoiam companheiros agressores em vez de proteger crianças
  • Responsabilização: Omissão também configura crime
  • Participação social: Comunidade é fundamental para identificação de abusadores
Ações em curso
  • Campanha educativa: Rede de proteção (Conselho Tutelar, MP, Judiciário e administração pública)
  • Objetivos: Conscientização sobre cuidado, vigilância e denúncia
  • Foco: Proteção de crianças e adolescentes, principais vítimas

Os números expõem uma crise silenciosa no interior acreano, onde fatores culturais e a fragilidade das redes de proteção permitem a perpetuação de abusos sexuais contra crianças. A iniciativa busca romper o ciclo de violência e omissão que caracteriza muitos desses casos.

Os números acenderam alerta máximo entre as autoridades, que destacam um fator agravante: a omissão de pais ou responsáveis, especialmente quando tentam proteger o cônjuge agressor em detrimento da proteção da criança vítima. Foto: art

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PM de Sena Madureira apreende 12 armas, 7,4 kg de drogas e cumpre 12 mandados de prisão em novembro

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Balanço do 8º Batalhão registra 4.838 abordagens, 254 operações e 251 ações comunitárias no mês; veículo roubado foi recuperado

De acordo com o relatório, o batalhão realizou 4.838 abordagens, ampliando a presença policial nas ruas e reforçando ações preventivas. Foto: art

O 8º Batalhão da Polícia Militar divulgou nesta quinta-feira (4) o balanço operacional referente a novembro de 2025, com números que evidenciam a atuação no policiamento, combate ao crime e aproximação com a comunidade na região.

De acordo com o relatório, foram realizadas 4.838 abordagens, além de 254 operações voltadas ao enfrentamento da criminalidade e 251 ações comunitárias, que buscam fortalecer o vínculo entre a PM e a população.

As ações resultaram em:

  • 72 conduções à delegacia;

  • 12 mandados de prisão cumpridos;

  • 7,4 kg de drogas apreendidos;

  • 12 armas de fogo e 3 armas brancas recolhidas;

  • 1 veículo com registro de roubo ou furto recuperado.

A PM destacou que os números refletem o impacto direto no combate ao tráfico e a outros crimes, e reforçou o compromisso de ampliar a presença nas ruas e as ações de segurança no município e região. O balanço consolida uma atuação que integra repressão qualificada e iniciativas de prevenção e proximidade com a comunidade.

A PM também recuperou um veículo com registro de roubo ou furto. Foto: art

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