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Acre

Sindicatos cobram isonomia e secretária fala em risco de não implementação de PCCR

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Foto: Sérgio Vale

A sala das reuniões das comissões da Assembleia Legislativa recebeu nesta terça-feira, 20, dezenas de sindicatos ligados a saúde do Estado e secretários do governo para debater ajustes do Plano de Cargos, Carreiras e Remunerações (PCCR).

A reunião foi presidida pelo deputado Adailton Cruz (PSB), que reconhece que existem pontos extremamente bons no novo PCCR, mas enfatizou que não pode fechar os olhos pela falta de isonomia. “Era um sonho nosso a gente ter uma estrutura de carreira parecida com a da segurança. E a nova proposta ela traz uma estrutura bem parecida onde você tem progressão, tem proporção, coisa que antes a gente não tinha. A gente só tinha uma carreira de progressão por tempo de serviço. Então isso é um avanço. O plano, o décimo quarto salário que a gente nunca teve, aquele prêmio de valorização que nem as outras áreas têm, a gente não tinha”, disse o deputado lembrando da Isondomia que vão ter profissionais de mesmo nível ganhando valores diferentes.

A presidente do Sindicato dos Profissionais Auxiliares, Técnicos de Enfermagem e Enfermeiros do Acre (Spate), Alesta Costa, cobrou um consenso que é sobre a isonomia. “A situação é a diferença de salários do mesmo nível, de nível superior com nível superior. E esse é o questionamento, né, gente? A gente que entende de todos merece e merece mesmo, e nós não vamos aceitar a baixar de ninguém, tirar salário de nenhum que já estão. Isso é o ponto x. Nós não queremos que tirem de quem já ganhou. Nós queremos que coloque para quem não ganhou. Isso é a nossa fala como sindicalista. Nada de baixar o salário do agente administrativo e do assistencial, do administrativo, é administrativo, assistencial e administrativo. É os dois superiores do mesmo nível, da mesma categoria, só que um está na assistência e o outro está na administração”, pontuou a sindicalista dizendo que o PCCR é problema da Sesacre.

A deputada Michele Melo (PDT) parabenizou o trabalho da Sesacre para planejar um PCCR ouvindo todos e cobrou que ajustes devem ser feitos. “O que eu tenho ouvido em relação ao PCCR é que algumas categorias ainda precisam falar e ainda precisam se manifestar em relação a alguns ajustes que precisam ser feitos, principalmente esses que aqui estão. Nós estivemos numa reunião e algumas categorias, como o Serviço Social, Psicologia, Fisioterapia. Ainda tem muitas dúvidas e elas não encontraram na reunião que foi realizada na PAIM um ambiente acolhedor para sanar as suas dúvidas e colocar os seus pontos dentro do PCCR”, frisou Melo, cobrando que o Estado prioriza a classe da Saúde.

O deputado Edvaldo Magalhães (PCdoB) cobrou que a minuta do PCCR seja ajusta antes entra na casa, mas isso não garante que não haja mudanças. “O que não for resolvido na negociação e da pactuação, deve vir para cá, para fazer a discussão. Quanto mais se acumular lá, mais fácil vai ser a resolução aqui. Então, essa é uma questão. E eu queria adentrar aqui numa outra polêmica, que eu considero que é a parte mais complexa da discussão. Tá todo mundo aqui atrás do relatório da lei de responsabilidade fiscal. Isso virou a chave pra todos os trabalhadores. No caso do plano de carreira, pode ter uma discussão diferente. Você pode ter uma pactuação, se isso for dar vontade política de pactuar, mesmo não atendendo todos os sonhos, mas ter uma pactuação. Se implementar um plano que vai estar pronto de discutir e aprovado quando da abertura da primeira janela que tiver. Porque eu penso que, às vezes, a barrigada dos relatórios pode ser impedimento para muitas coisas, mas tem outras que não é impedimento. Tem outras que não são impedimentos. Não tem nada que proíba você ter algo que vai se implementar no tempo que a lei permitir. No tempo que a lei permitir. Não proíbe. Como não é proibido fazer as conversas, a construção, etc. Por que eu termo por esse relatório? Eu perguntei aqui. E aí, onde é que sai? Final de maio. É claro que poderia ter saído antes. Que poderá sair antes, porque o quadrimestre já fechou. Mas eu até prefiro que seja no final de maio. Aliás, se tiver que entrar no início de junho, não tem nenhum problema. Porque eu espero que nesse relatório tenha adentrado já nos cofres, na arrecadação do Estado, por exemplo, a parcela necessária do contrato com o trânsito do Brasil, que gerencia a folha do servidores públicos”, destacou o parlamentar.

A secretária-adjunta de Saúde, Ana Cristina Moraes, ressaltou que o comando da Saúde sentou diversas vezes para debater o PCCR e revelou que causa estranheza o fato de alguns categorias afirmar que não foi ouvida pela Sesacre. “Eu entendia que o Sindicato da Saúde representava todo mundo ali naquela mesa, e as reuniões nunca foram fechadas e cerceadas. Quem queria participar, como é o caso de quem participou mais ativamente, os sindicatos farmacêuticos e outros sindicatos mais específicos, teve voz em volta na mesa para participar. Então quando eu escuto assim, a Sesacre vai ter que resolver o problema que a Sesacre criou. Isso chega a me doer. Porque nós fomos, talvez de uma inocência quando eu escuto essas falas, de achar que a gente estava construindo junto e que a responsabilidade era nossa”, disse a gestora, enfatizando que as portas do diálogo estão abertas.

Ana Cristina enfatiza que caso não se entre em consenso, é possível que esse plano ainda não seja implementado esse ano. “Precisamos de união”, disse a gestora.

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Acre

PGE publica diretrizes para concessão de auxílio financeiro a procuradores e servidores

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Foto: Procuradoria-Geral do Estado do Acre

A Procuradoria-Geral do Estado do Acre (PGE) publicou, nesta sexta-feira, 5, duas portarias que estabelecem as diretrizes para concessão de bolsas de auxílio financeiro e ressarcimento destinados à participação de procuradores e servidores em eventos de capacitação no exercício de 2026. As medidas constam nas portarias PGE nº 816/2025 e PGE nº 817/2025, ambas assinadas pela procuradora-geral do Estado, Janete Melo d’Albuquerque Lima de Melo.

Bolsa para Procuradores – Portaria PGE nº 816/2025

A Portaria nº 816 estabelece o valor máximo do auxílio financeiro para participação dos procuradores no 52º Congresso Nacional dos Procuradores dos Estados e do Distrito Federal, que será realizado de 9 a 12 de novembro de 2026, em Curitiba (PR), promovido pela ANAPE. O valor fixado é de R$ 10 mil, destinado a custear inscrição, transporte, hospedagem e alimentação, conforme prevê a Resolução PRES/CPGE nº 10/2010.

Segundo o documento, todos os procedimentos referentes à seleção e concessão do auxílio serão regulamentados pelo Centro de Estudos Jurídicos da PGE, seguindo os critérios previstos na normativa interna da instituição. O pagamento será feito pelo Fundo Orçamentário Especial da Procuradoria, conforme legislação vigente.

Bolsa para Servidores – Portaria PGE nº 817/2025

A Portaria nº 817 define as regras para concessão de auxílio financeiro voltado aos servidores do quadro de apoio da PGE que participarem de cursos, seminários e eventos de qualificação profissional ao longo de 2026. O valor máximo para essas bolsas será de R$ 2.500 por servidor, cobrindo inscrição, deslocamento, hospedagem e alimentação.

A concessão obedecerá critérios de proporcionalidade conforme o número de servidores em cada órgão interno:

órgãos com até 5 servidores: 1 bolsa disponível;

órgãos com 6 a 10 servidores: 2 bolsas;

órgãos com mais de 10 servidores: 3 bolsas.

Os eventos deverão ter relação direta com as atribuições exercidas pelos servidores em suas unidades de lotação. A seleção será preferencialmente feita por edital, considerando a disponibilidade financeira do Fundo Orçamentário Especial e o número de interessados.

Planejamento e transparência

As duas portarias se baseiam no Programa Anual de Capacitação 2026 da PGE, já aprovado e previsto no Plano Plurianual 2024–2027, além da proposta orçamentária do Estado para o próximo ano. Os documentos destacam ainda a política de valorização profissional e a necessidade de promover gestão por competências e capacitação contínua.

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Acre tem sexta-feira de tempo instável e risco de chuvas fortes em todas as regiões do estado

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Previsão indica clima abafado, alta umidade e precipitações pontuais, algumas intensas, de leste a oeste do Acre; temperaturas variam entre 22°C e 32°C.

Foto: Sérgio Vale

O Acre deve registrar nesta sexta-feira (5) um dia de tempo instável, com sol entre nuvens e ocorrência de chuvas pontuais a qualquer hora, algumas com forte intensidade. A previsão, divulgada pelo portal O Tempo Aqui, também se estende ao sul e sudoeste do Amazonas, Rondônia, Mato Grosso, Goiás, Distrito Federal, além de áreas de planície da Bolívia e da região de selva do Peru.

Leste e sul do Acre
Nas microrregiões de Rio Branco, Brasileia e Sena Madureira, o clima permanece abafado e sujeito a pancadas de chuva em pontos isolados. A probabilidade de temporais é considerada média. A umidade relativa do ar deve variar entre 60% e 70% durante a tarde, chegando a 90% e 100% no início da manhã. Os ventos sopram de forma fraca a calma, predominantemente do norte, com variações entre noroeste e nordeste.

Centro e oeste do estado
Nas microrregiões de Cruzeiro do Sul e Tarauacá, o cenário é semelhante: tempo instável, abafado e com possibilidade de chuvas fortes em áreas isoladas. A umidade mínima varia de 65% a 75% à tarde, com máximas entre 90% e 100% no amanhecer. Os ventos também sopram fracos, vindos do norte e com variações de noroeste e nordeste.

Temperaturas por região

  • Rio Branco, Senador Guiomard, Bujari e Porto Acre: mínimas entre 22°C e 24°C; máximas entre 29°C e 31°C.

  • Brasileia, Epitaciolândia, Xapuri, Capixaba e Assis Brasil: mínimas entre 22°C e 24°C; máximas entre 29°C e 31°C.

  • Plácido de Castro e Acrelândia: mínimas entre 22°C e 24°C; máximas entre 29°C e 31°C.

  • Sena Madureira, Manuel Urbano e Santa Rosa do Purus: mínimas entre 22°C e 24°C; máximas entre 29°C e 31°C.

  • Tarauacá e Feijó: mínimas entre 22°C e 24°C; máximas entre 30°C e 32°C.

  • Cruzeiro do Sul, Mâncio Lima e Rodrigues Alves: mínimas entre 22°C e 24°C; máximas entre 30°C e 32°C.

  • Marechal Thaumaturgo, Porto Walter e Jordão: mínimas entre 22°C e 24°C; máximas entre 30°C e 32°C.

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Rio Acre volta a subir e Defesa Civil mantém atenção após novo boletim em Rio Branco

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Mesmo com apenas 7,80 mm de chuva nas últimas 24 horas, histórico de elevações rápidas do manancial acende sinal de alerta na capital.

A Defesa Civil de Rio Branco divulgou, na manhã desta sexta-feira (5), um novo boletim de monitoramento do Rio Acre. Às 5h19, o manancial marcou 5,43 metros, apresentando tendência de elevação nas últimas horas. O documento é assinado pelo coordenador municipal da Defesa Civil, Cláudio Falcão (TC BM).

Nas últimas 24 horas, a capital registrou 7,80 mm de chuva — volume considerado baixo, mas suficiente para manter o órgão em estado de atenção, devido ao histórico de subidas rápidas do nível do rio em períodos de instabilidade climática.

A cota de alerta para o Rio Acre é de 13,50 metros e a de transbordo, 14 metros, ainda distantes da medição registrada nesta sexta-feira.

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