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“Sim! Vamos desenvolver o Acre preservando o meio ambiente”, diz Gladson Cameli em reunião do GCF, na Colômbia

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Gladson Cameli assinou ratificação da Carta de São Francisco para ações em defesa do meio ambiente

O governador Gladson Cameli usou a palavra nesta quinta-feira, 2, na reunião anual da Força-Tarefa do GCF – Governadores para o Clima e Florestas, para reafirmar seu discurso em favor do desenvolvimento econômico do Acre aliado às políticas de preservação ambiental, respeitando o Código Florestal Brasileiro.

Gladson Cameli assinou ratificação da Carta de São Francisco para ações em defesa do meio ambiente. (Fotos: Diego Gurgel/Secom)

Cameli participou do painel ‘Plataformas regionais para a ação global: uma nova aliança para a sustentabilidade amazônica’, cuja discussão girou em torno das experiências vivenciadas por vários países desde a Declaração da assinatura de São Francisco para colocar em prática atenção às áreas de conservação, territórios indígenas e áreas de produção sustentável. Peru, Colômbia e Brasil tomaram acento no encontro. Gladson Cameli assinou ratificação da Carta de São Francisco para ações em defesa do meio ambiente.

Falando para diversas lideranças políticas, ativistas sociais, organizações não governamentais e membros da sociedade civil, Gladson Cameli lembrou que a Amazônia possui a maior biodiversidade do planeta e que, estrategicamente, o Acre está bem localizado para as relações de negócios com os países vizinhos. “Muito tempo se perdeu e não se viu perspectivas durante as últimas duas décadas no Acre. Estamos em uma situação privilegiada diante os olhos internacionais. Mas a realidade de nossa gente é outra. Chega a ser contraditório tanta riqueza natural, com tanta pobreza espalhada por nosso Acre,” declarou o governador.

Gladson reforçou que seu governo não é do discurso, mas de práticas de melhorias para as populações tradicionais, extrativistas, pequenos, médios e grandes produtores rurais. A partir do protocolo de Quioto, acordo internacional que estabeleceu que os países desenvolvidos deveriam reduzir suas emissões de gases do efeito estufa (GEE) criou-se o mercado de crédito de carbono. O Protocolo trouxe para o cenário mundial o Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL). Uma vez conquistada essa certificação, quem promove a redução da emissão de gases poluentes tem direitos de créditos de carbono e pode negociá-los com países poluentes, ou seja, aqueles que têm metas ambientais a cumprir.

O Acre possui uma legislação ambiental pronta e segura, sendo a primeira unidade da federação a realizar transações financeiras relacionadas à Redução de Emissões do Desmatamento e Degradação Florestal, ou REDD+.

No entanto, o novo governo definiu um modelo realista de desenvolvimento. Agricultura de baixo impacto, ecoturismo e a industrialização que o Acre inseriu em seu plano de governo para os próximos anos, são temas comuns dos 38 estados que participam da Força-Tarefa de Governadores para o Clima e Florestas – GCF.

“Cada tonelada de carbono não emitida ou retirada da atmosfera por um país em desenvolvimento pode ser negociada no mercado mundial. Entretanto, precisamos consolidar a política do carbono”, declarou Cameli.

Na Declaração de São Francisco, os governadores reforçaram a implementação robusta contra as mudanças climáticas. (Fotos: Diego Gurgel/Secom)

O secretário de Meio Ambiente, Israel Milani, defendeu o importante protagonismo do Acre no contexto do REDD+. “O governador Gladson é um grande entusiasta deste movimento mundial onde o Acre sai na frente. O aporte financeiro que nosso estado pode receber para proteger e produzir com baixas emissões praticando a agricultura de baixo impacto, melhorando a qualidade de vida de nossas populações,” afirma o secretário.

Na Declaração de São Francisco, ratificada na tarde de hoje, os governadores reforçaram a implementação robusta contra as mudanças climáticas, buscando encontrar formas práticas e reais de reduzir os impactos ambientais; a manutenção da cultura indígena e sua posse de terras; a promoção de sistemas de governanças transparentes; ressaltando a importância do GCF no cenário amazônico; agradecendo o importante apoio da Earth Innovation Institute (EII), The Nature Conservancy, Naturaleza y Cultura Internacional (NCI), Mecanismos de Desarrollo Alternos (MDA) e a Gordon and Betty Moore Foundation, parceiros no processo de desenvolvimento dos estados mediante os compromissos com as políticas ambientais e outras declarações.

Além do governador Gladson Cameli, participam da reunião anual do GCF, os secretários de Estado da Casa Civil, Ribamar Trindade, de Meio Ambiente, Israel Milani, de Comunicação, Silvânia Pinheiro e o chefe de Departamento de Mudanças Climáticas do IMAC, Carlitos Cavalcante, entre outros membros da delegação.

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Instituições lançam Prêmio Rodrigo Pires de Empreendedorismo em Rio Branco

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A Associação Comercial, Industrial, de Serviço e Agrícola do Acre (Acisa), em parceria com o Conselho do Jovem Empreendedor (Conjove), a Federacre, o Cmec e a Agência PWS, realiza na quarta-feira, 27, às 10h, o lançamento oficial do Prêmio Rodrigo Pires de Empreendedorismo, em coletiva de imprensa na Rua São Sebastião, 232, bairro Vila Ivonete, em Rio Branco (AC).

A premiação nasce com o objetivo de valorizar, incentivar e reconhecer os empreendedores acreanos que transformam o cenário empresarial, destacando iniciativas de criatividade, inovação, resiliência e impacto positivo para a sociedade.

Inspirado na trajetória do empresário Rodrigo Pires, o prêmio busca fortalecer o ecossistema empreendedor local, estimulando a competitividade saudável, o associativismo e a responsabilidade social.

A edição de 2025 contará com seis categorias: Inovação em Gestão Empresarial, Responsabilidade Socioambiental, Empreendedorismo Feminino, Transformação Digital, Associativismo e Revelação Empresarial do Ano.

O cronograma prevê inscrições gratuitas entre 27 de agosto e 10 de setembro, votação popular de 16 de setembro a 5 de outubro, e a grande cerimônia de premiação marcada para o dia 10 de outubro, com transmissão ao vivo em TV aberta, internet e ampla divulgação nas mídias digitais e offline.

O empresário Rodrigo Pires morreu após colisão de carro contra carreta na noite do dia 19 dezembro de 2024, na BR-317, em Senador Guiomard (AC). Rodrigo Pires era publicitário, empresário, sócio da agência de publicidade PWC e produtor rural.

Conforme a autobiografia, a paixão pelo empreendedorismo começou cedo, aos 12 anos, quando ajudava na empresa dos pais. Aos 14, se tornou jovem aprendiz no Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac) e facilitador do Empretec, programa de formação de empreendedores do Sebrae.

 

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Para otimizar cessão de espaços no Horto Florestal, Semeia realiza “sorteio” de datas

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Sorteio define calendário de eventos no Horto Florestal e amplia participação da sociedade civil

Buscando otimizar a utilização de espaços públicos nas dependências do Horto Florestal, alcançando o maior número de pessoas, grupos da sociedade civil organizada e entidades, a Prefeitura de Rio Branco, por meio da Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semeia) realizou no final da manhã desta segunda-feira, 25, o sorteio de datas disponíveis dos locais onde são realizados, exposições, bazares e eventos.

“O sorteio foi decidido pelos gestores da Semeia para ser uma forma mais democrática e organizada para que todos os segmentos possam utilizar os espaços do Horto Florestal”, explicou Tailene. (Foto: Val Fernandes/Secom)

De acordo com Tailene Souza, do Departamento de Espaços Públicos da Semeia, explicou o porquê da necessidade do sorteio de datas para eventos nos espaços do Horto Florestal.

“O sorteio foi decidido pelos gestores da Semeia para ser uma forma mais democrática e organizada para que todos os segmentos possam utilizar os espaços do Horto Florestal. Esse sorteio vai ser ampliado também para o Parque Ambiental Chico Mendes. Nesse período temos alta demanda tanto de igrejas, como desbravadores que frequentam todos os domingos os espaços. Temos também os brechós, temos outros segmentos que fazem a procura, para chá de bebê, que tem um grande público, eventos da saúde, eventos da SASDH. Precisamos organizar, e a forma melhor que nós achamos foi sorteio e aí é esse sorteio já vai ter uma data pré-agendada e a pessoa que for sorteada naquela data, ela vai ter o direito de utilizar o espaço”, explicou Tailene Souza.

Além do sorteio, os pleiteantes precisam cumprir algumas regras que constam na portaria que versa sobre a cessão dos espaços, como enfatizou o assessor jurídico da Semeia, Gabriel Nunes.

“É uma forma de organização que foi consolidada para organizar e dar a possibilidade de todas as pessoas que tenham interesse de participar e usar o espaço público de uma forma organizada e mais consistente”, disse Gabriel. (Foto: Val Fernandes/Secom)

“É basicamente uma forma de organização que foi consolidada junto da Secretaria adjunta para organizar e dar a possibilidade de todas as pessoas que tenham interesse de participar e usar o espaço público de uma forma organizada e mais consistente. E aí nessa portaria a gente prescreve sobre a questão dos sorteios que são feitos regularmente em reuniões aqui na Semeia, estabelece as regras do que pode e não pode trazer, assim como fogareiros, produtos inflamáveis e outras coisas, exigências, e assim como manter o bem-estar do parque, a questão da organização, da questão da limpeza. A gente está com um servidor que está capacitado para essa parte. Ele vai estar fazendo a fiscalização antes da entrega do ambiente para quem for ser seguido, que quer usar. E aí, no final, a pessoa que está usando o ambiente. Ela tem que comprovar para o nosso fiscal que ele está devidamente do jeito que foi encontrado”, disse o assessor jurídico.

A portaria prevê ainda que, em caso de necessidade de utilização do espaço pela Prefeitura de Rio Branco, suas secretarias e autarquias, coincidir com uma data sorteada por outra entidade, a gestão municipal terá prioridade, ficando a data sorteada transferida para outra data próxima.

“Conforme a necessidade da Prefeitura a data pré-agendada poder ser desmarcada e marcada em outra data próxima. Isso também está previsto na portaria assinada pela Semeia”, finalizou Tailene Souza.

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Audiência pública discute hanseníase e atendimento humanizado na Câmara Municipal

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Por Marcela Jansen

Atendendo a requerimento do vereador João Paulo Silva (Podemos), a Câmara Municipal de Rio Branco realizou uma audiência pública, na segunda-feira, 25, com o tema “Hanseníase: Sem preconceito, com informação e cura”. O objetivo do debate é promover a conscientização sobre a doença, combater o estigma histórico que ainda afeta os pacientes, divulgar informações sobre diagnóstico, tratamento e cura, além de reforçar a importância do acesso universal à saúde e da inclusão social das pessoas acometidas.

Com a presença de autoridades municipais e estaduais, lideranças religiosas, representantes do Ministério Público, do MoHan (Movimento de Reintegração das Pessoas Atingidas pela Hanseníase), do Conselho Estadual de Saúde, profissionais da área técnica e parlamentares, a audiência foi marcada por relatos emocionantes, dados alarmantes e compromissos concretos.

O vereador João Paulo, ao abrir os trabalhos, destacou que a luta contra a hanseníase não é apenas uma pauta de saúde, mas também de justiça social e dignidade humana. “A graça das graças é não desistir nunca”, disse, citando Dom Hélder Câmara, ao reafirmar seu compromisso com a causa e anunciar a destinação de parte de suas emendas parlamentares para fortalecer o plano de descentralização do atendimento em Rio Branco.

Elson Dias, coordenador do MoHan no Acre, chamou atenção para o aumento de casos em crianças e adolescentes, citando uma paciente de apenas onze anos diagnosticada com a doença. Defendeu a capacitação urgente de profissionais da atenção básica para garantir diagnóstico precoce e evitar sequelas graves. Já o diretor executivo nacional do MoHan, Helenilson Souza, conhecido como Bill, reforçou que a hanseníase continua sendo negligenciada, principalmente nos discursos públicos. “Ainda é comum ouvir pessoas perguntando se essa doença existe. A invisibilidade e o preconceito são tão nocivos quanto o bacilo”, alertou.

O promotor de Justiça Thalles Ferreira da Costa, do Ministério Público do Acre, destacou que a convivência é um direito humano e que a segregação, mesmo quando involuntária, deve ser combatida com políticas públicas eficazes. “Estaremos sempre presentes não apenas para falar, mas para agir. Essa é a missão do Ministério Público”, afirmou.

A diretora de Vigilância em Saúde do município, Socorro Martins, apresentou números preocupantes: de 35 casos registrados em 2020, o município saltou para 94 em 2024, com incidência inclusive em menores de 15 anos. Explicou que o plano de descentralização já foi iniciado, com mutirões nas URAPs e capacitação prática de profissionais nas unidades. O secretário municipal de Saúde, Renan Biths, reafirmou o compromisso da gestão com a meta da Organização Mundial da Saúde de eliminar a hanseníase como problema de saúde pública até 2030. “A hanseníase tem cura. O que falta é diagnóstico precoce, informação e combate ao preconceito”, declarou.

Representando a Secretaria Estadual de Saúde (SESACRE), Antônia Gerinês Arruda reforçou a importância da comunicação acessível, especialmente voltada ao público jovem. Disse ainda que todos os municípios do Acre estão recebendo capacitação técnica e apoio institucional do Estado, em parceria com o Ministério da Saúde e a OPAS.

A vice-presidente do Conselho Estadual de Saúde, Nara Oliveira, defendeu a criação de um comitê estadual com a participação de usuários, MoHan e controle social. “Representamos o povo, e é com o povo que devemos construir as soluções. A hanseníase precisa estar na agenda dos conselhos e da gestão pública”, afirmou.

A irmã Selene, da Casa de Acolhida Souza Araújo, fez uma fala breve e simbólica, destacando que o isolamento só existe porque a rede pública ainda falha em garantir acolhimento e dignidade. Já o técnico de dermatologia Ademar, representante do MoHan no Amazonas, compartilhou experiências do município de Boca do Acre e defendeu o acompanhamento completo dos contatos dos pacientes.

Por fim, foram firmados encaminhamentos importantes, como a visita técnica conjunta à URAP Bacurau e à Casa de Acolhida Souza Araújo, prevista para o mês de setembro, com participação de vereadores, Ministério Público, gestores e entidades sociais. Também foi reforçado o compromisso de ampliação dos mutirões de diagnóstico, campanhas de conscientização em linguagem acessível e apoio legislativo à estruturação do atendimento.

O papel dos parlamentares no enfrentamento à hanseníase

A audiência pública também foi marcada pela manifestação de parlamentares comprometidos com a promoção da saúde, da escuta ativa e da dignidade humana. Os vereadores André Kamai (PT) e Felipe Tchê (PP) usaram a tribuna para destacar o papel do Legislativo municipal na formulação de políticas públicas inclusivas e no enfrentamento do estigma que ainda cerca a hanseníase.

Kamai ressaltou que, embora a hanseníase tenha cura, o preconceito ainda persiste como uma das maiores barreiras enfrentadas pelas pessoas acometidas pela doença. Ele alertou ainda para os impactos da desinformação, das fake news e da negligência histórica do poder público, reforçando a necessidade de políticas de conscientização permanentes.

“Quando a gente fala em hanseníase, estamos falando de exclusão, de dor e de direitos negados. Não é só sobre saúde, é sobre humanidade.”

O vereador Felipe Tchê (PP) defendeu que a Câmara seja cada vez mais um espaço de escuta qualificada e de articulação com os órgãos responsáveis.“O Legislativo tem a obrigação de escutar quem vive a realidade e propor mudanças que realmente melhorem a vida das pessoas. Essa audiência foi um exemplo de como devemos agir: ouvindo, respeitando e buscando soluções concretas.”

Tchê também destacou que a coragem institucional é fundamental para enfrentar temas historicamente invisibilizados. “É preciso coragem para enfrentar temas difíceis. Mas é com esse tipo de iniciativa que fazemos política de verdade.”

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