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Serra do Divisor: paraíso natural do Acre que encanta com cachoeiras e trilhas incríveis
Considerado um dos locais de maior biodiversidade do mundo, o Parque Nacional da Serra do Divisor, no Acre, encanta por sua exuberante beleza natural. Com cachoeiras, trilhas e mirante, é um dos melhores destinos para quem deseja se conectar com a natureza.
É o quarto maior parque nacional brasileiro e é considerado também o local de maior biodiversidade da Amazônia. Criada em 1989, a unidade de conservação (UC) é gerida pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e pelo governo federal.
O acesso à área é realizado pelo município de Mâncio Lima. O turista pode chegar por via terrestre, pela BR-364. Para diminuir o tempo de deslocamento, tem a opção de ir de avião até Cruzeiro do Sul, segunda maior cidade do estado, e tomar a estrada para Mâncio Lima. Chegando lá, é necessário pegar uma embarcação pequena e fazer uma viagem de oito horas, em média, pelos rios Japiin e Moa até a serra.
A influencer digital Maxine Silva se encantou com o local: “Eu não consigo nem descrever a experiência, de tão maravilhosa que é. A gente sente uma conexão incrível com a natureza, as cachoeiras são maravilhosas, a comunidade é super receptiva, a comida deliciosa. Todos precisam conhecer a energia daquele lugar”.

Thalita é apaixonada pelas belezas naturais do Parque. Foto: cedida
Para entrar no parque, é necessário que o turista entre em contato com o ICMBio de Cruzeiro do Sul para requerer autorização de acesso. Caso seja fechado pacote com alguma agência, esse processo já é feito pelo instituto.
A administradora Thalita Figueiredo gostou tanto da Serra que atualmente organiza excursões. “Já fui quatro vezes e agora estamos levando, em parceria com guias, grupos de pessoas para conhecer as belezas naturais e incríveis daquele lugar”, relata.
Chegando lá, é só desfrutar da paisagem e apreciar os passeios.
O que fazer na Serra do Divisor
Mirante Serra da Jacirana
Ponto de observação localizado a 500 metros acima do nível do mar, é uma das opções de passeio ofertadas aos turistas. O ambiente é ideal para apreciar o nascer ou pôr do sol. A profusão de cores do céu é um espetáculo à parte.

A influencer Maxine desfruta a vista a partir do Mirante. Foto: arquivo pessoal
Para chegar lá é necessário encarar uma subida bem inclinada por cerca de 20 minutos.
Cachoeira Formosa
Uma das mais bonitas da região. Águas negras e três quedas d’água compõem o cenário natural. Para conhecer o local, o turista precisa se aventurar por uma trilha de 30 quilômetros mata adentro – 15 para ir e outros 15 para voltar.

Cachoeira Formosa. Foto: Marcos Vicentti
Cachoeira do Amor
São cerca de 20 minutos caminhando após a descida. A Cachoeira do Amor só foi descoberta em 2010.
Cachoeira da Estátua
Fica a uns 500 metros da Cachoeira do Amor, continuando a trilha. Após dois lances de escada de madeira, pode-se contemplar uma das mais belas quedas d’água do parque.

Cachoeira da Estátua. Foto: Marcos Vicentti
Buraco Central
Em busca de petróleo, na década de 40 a Petrobras perfurou a área na profundidade de 700m, em vão. Mas a incisão atingiu o lençol freático e deu origem a uma espécie de olho d’água.

A força das águas do Buraco Central surpreende os turistas. Foto: arquivo pessoal
O local tornou-se uma espécie de banheira permanente de hidromassagem natural, com água morna, gerando uma queda d’água que se lança direto no Rio Moa.
Cachoeira do ar condicionado
Tem cerca de cinco metros, com uma queda forte, e, dependendo do volume de água, divide-se em “V”. Foi nomeada assim por conta de um vento frio e úmido que sopra com a velocidade da água.
Forma uma piscininha de águas cristalinas com fundo de areia. Para chegar até ali, é necessário fazer uma pequena trilha de cerca de dez minutos.
Cachoeira Pirapora I

Cachoeira Pirapora I. Foto: Diego Gurgel
O visual depende da época do ano: sua altura no período da cheia se reduz pela durante a estação seca. A água cai no Rio Moa, aí o acesso é direto de barco.
Cachoeira Pirapora II
O acesso se dá pela Pirapora I. Em alguns minutos de trilha, é possível contemplá-la. Além dessas cachoeiras, existem outras. E duas cavernas foram descobertas recentemente no local.
Onde se hospedar
A Serra do Divisor dispõe de três pousadas que servem café, almoço e jantar.
Pousada do Miro
Foi a primeira criada no parque. Possui quartos e chalés. De lá é possível contemplar a Serra do Divisor. Agendamentos pelo contato: (68) 9 9971-2127.
Pousada do Edmilson
Também possui confortáveis chalés. Contato: (68) 9 9959-5475.
Pousada Canindé da Serra
É a mais próxima da serra. Contato: (68) 9 9946-0496.
Contato do ICMBio: (68) 3322-1203
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Quatro vítimas de chacina em Porto Velho são da mesma família
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Justiça do Acre mantém condenação de integrantes da “Tropa do Mantém” por roubo de caminhonetes e sequestro
Sete criminosos foram sentenciados a mais de 120 anos de prisão; quadrilha agia em Rio Branco e tinha conexões com outros estados, incluindo a Bolívia.

Foto: Reprodução/TV 5
A Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Acre (TJ-AC) confirmou a condenação de sete integrantes da quadrilha conhecida como “Tropa do Mantém”, especializada em roubos de caminhonetes na capital Rio Branco e com atuação interestadual. Os criminosos, condenados a mais de 120 anos de prisão, tiveram o recurso de defesa negado por unanimidade.
O caso remonta a 14 de dezembro de 2022, quando a quadrilha invadiu uma residência no bairro Cadeia Velha, rendendo quatro membros de uma família. Além de joias, dinheiro e celulares, os criminosos levaram dois veículos: um HB20 e uma caminhonete Hilux. As vítimas foram mantidas reféns por quase quatro horas em uma área de mata na estrada de Porto Acre, sendo libertadas somente após a Hilux ser levada para a Bolívia.
As investigações, conduzidas pela Delegacia de Combate a Roubos e Extorsões da Polícia Civil, resultaram na prisão e condenação de Juan Carlos Souza da Silva, Kennedy Ronaldo de Souza Moreira, José Paulo Germana Ferreira, Diego Silva Santos da Luz, Marco Nascimento de Freitas, Izaquiel Martins de Souza e Hudson de Belo Braga. Cada um foi sentenciado a 16 anos e 26 dias de prisão.
A defesa dos réus tentou reverter a decisão, alegando falta de provas, mas o recurso foi rejeitado. O desembargador Elcio Mendes, relator do processo, afirmou que as evidências apresentadas confirmam a participação dos acusados nos crimes, não havendo motivos para anular a sentença.
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Adolescente de 16 anos é morto na frente da namorada no bairro Taquari

Foto: Davi Sahid/ ac24horas
José Ribeiro da Silva, de 16 anos, foi agredido e morto com um golpe de faca em via pública na noite desta segunda-feira (3), na Rua do Passeio, no bairro Taquari, no Segundo Distrito de Rio Branco.
Segundo informações da Polícia, José estava com sua namorada, identificada como Juliane, em frente a uma residência quando dois criminosos não identificados se aproximaram em uma motocicleta, pararam e começaram a agredi-lo com golpes de capacete. Em seguida, um dos agressores, insatisfeito, sacou uma faca e desferiu um golpe na lateral esquerda do abdômen da vítima. Após a ação, os criminosos fugiram.
O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) foi acionado, e tanto uma ambulância básica quanto uma de suporte avançado foram enviadas ao local. José recebeu os primeiros atendimentos, mas não resistiu ao ferimento e morreu dentro da viatura do SAMU.
O corpo de Ribeiro foi levado pela própria ambulância do SAMU ao Instituto Médico Legal (IML) para os exames cadavericos.
A área foi isolada por Policiais Militares do 2° Batalhão para a realização da perícia criminal. Em seguida, os Policiais colheram informações e realizaram patrulhamento na região em busca dos criminosos, mas eles não foram encontrados.
O caso segue sob investigação dos Agentes de Polícia Civil da Equipe de Pronto Emprego (EPE) e, posteriormente, ficará sob a responsabilidade da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
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