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Sequestro de mãe e filha após roubo de Hilux mobiliza cidade e PM de folga consegue interceptar veículo em Porto Velho

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Suspeitos perderam controle da caminhonete enquanto tentavam fugir de policial à paisana — Foto: WhatsApp/Reprodução

No caminho, o policial também passou na casa de um amigo PM, que também os acompanhou na busca por mãe e filha. Enquanto, trafegavam pelas ruas do bairro Monte Sinai, na rua Genebra, o policial de folga viu a possível caminhonete roubada.

Inicialmente não foi possível ver a placa, e então o policial pediu para a esposa acelerar o carro e chegar mais perto da caminhonete. O PM então conseguiu confirmar que se tratava do mesmo veículo roubado com mãe e filha.

Diante da confirmação, o agente de folga fez o contato com um terceiro policial, de plantão no grupo “Tático”.

Enquanto o policial de folga avisava o colega de plantão, o suspeito na Hilux percebeu que estava sendo seguido e acelerou para tentar fugir.

Em alta velocidade, o criminoso que conduzia a caminhonete perdeu o controle do veículo e colidiu com uma árvore na calçada.

O suspeito então desceu da caminhonete e começou a atirar contra o policial de folga, que revidou com quatro disparos enquanto tentava fugir. O suspeito, segundo o PM, logo depois pulou um muro, o que dificultou saber para onde ele tinha ido.

A esposa do policial ouviu os disparo, manobrou o carro e saiu do local. Instante depois, ela encontrou uma guarnição de PM e informou sobre a troca de tiros entre seu marido e o suspeito do roubo.

A viatura que ela manteve contato era CPOC e, após ouvir o relato, um PM tentou cercar o assaltante indo pela rua logo atrás do muro que ele tinha pulado.

Enquanto isso, o policial de folga esperou alguns instantes para ver se as vítimas desciam da caminhonete, caso estivessem lá dentro, mas ninguém desceu. Ele decidiu se aproximar, com cautela, e constatou que o veículo estava vazio.

Diante daquela situação, ele enviou mensagens nos grupos de WhatsApp para pedir apoio e várias viaturas começaram a chegar.

No interior da caminhonete foi encontrado um celular e, na tela de proteção do aparelho, havia a foto de um homem, que depois foi confirmado pelos policiai como sendo o suspeito do roubo. A foto do suspeito foi publicada em grupos de WhatsApp na tentativa de localizá-lo.

Nesse momento, a guarnição da PM recebeu a informação pelo CIOP de que a mulher e a criança desaparecidas estavam em uma residência.

Uma mulher de 40 anos e uma criança de um ano e sete meses foram mantidas privadas de liberdade durante um roubo de uma caminhonete na noite de segunda-feira (17) em Porto Velho. O sumiço de mãe e filha ganhou imediata repercussão nas redes sociais, e uma mega mobilização se iniciou na cidade.

Segundo a Polícia Militar (PM), criminosos planejaram o crime com o intuito de levar algum veículo para Guajará-Mirim (RO). Quando estavam na Zona Sul, eles decidiram render uma caminhonete Hilux, que era conduzida pela mulher.

Os suspeitos, armados, não permitiram que a motorista descesse do veículo e fugiram levando a mãe e bebê. Logo depois do roubo, um dos criminosos ligou para o esposo da vítima e pediu R$ 8 mil de resgate.

A polícia então soube do assalto com desaparecimento de vítimas e os familiares, utilizando a internet, começaram a pedir ajuda para localizar mãe e filha.

Sem farda policial

Após saber pelo WhatsApp que uma mãe e uma criança tinham sido levadas por criminosos, um policial militar de folga ficou comovido e chamou a esposa para dar uma volta de carro, no bairro, no intuito de ver alguma movimentação suspeita ou se encontrava a Hilux roubada.

No caminho, o policial também passou na casa de um amigo PM, que também os acompanhou na busca por mãe e filha. Enquanto, trafegavam pelas ruas do bairro Monte Sinai, na rua Genebra, o policial de folga viu a possível caminhonete roubada.

Inicialmente não foi possível ver a placa, e então o policial pediu para a esposa acelerar o carro e chegar mais perto da caminhonete. O PM então conseguiu confirmar que se tratava do mesmo veículo roubado com mãe e filha.

Diante da confirmação, o agente de folga fez o contato com um terceiro policial, de plantão no grupo “Tático”.

Enquanto o policial de folga avisava o colega de plantão, o suspeito na Hilux percebeu que estava sendo seguido e acelerou para tentar fugir.

Em alta velocidade, o criminoso que conduzia a caminhonete perdeu o controle do veículo e colidiu com uma árvore na calçada.

O suspeito então desceu da caminhonete e começou a atirar contra o policial de folga, que revidou com quatro disparos enquanto tentava fugir. O suspeito, segundo o PM, logo depois pulou um muro, o que dificultou saber para onde ele tinha ido.

A esposa do policial ouviu os disparo, manobrou o carro e saiu do local. Instante depois, ela encontrou uma guarnição de PM e informou sobre a troca de tiros entre seu marido e o suspeito do roubo.

A viatura que ela manteve contato era CPOC e, após ouvir o relato, um PM tentou cercar o assaltante indo pela rua logo atrás do muro que ele tinha pulado.

Enquanto isso, o policial de folga esperou alguns instantes para ver se as vítimas desciam da caminhonete, caso estivessem lá dentro, mas ninguém desceu. Ele decidiu se aproximar, com cautela, e constatou que o veículo estava vazio.

Diante daquela situação, ele enviou mensagens nos grupos de WhatsApp para pedir apoio e várias viaturas começaram a chegar.

No interior da caminhonete foi encontrado um celular e, na tela de proteção do aparelho, havia a foto de um homem, que depois foi confirmado pelos policiai como sendo o suspeito do roubo. A foto do suspeito foi publicada em grupos de WhatsApp na tentativa de localizá-lo.

Nesse momento, a guarnição da PM recebeu a informação pelo CIOP de que a mulher e a criança desaparecidas estavam em uma residência.

Mulher e criança de um ano são sequestradas e suspeitos pedem resgata de R$8mil — Foto: WhatsApp/Reprodução

Relato da vítima aos policiais

Em contato com a mulher, no endereço informado pelo Ciop, a vítima disse aos policiais que por volta das 19h45 foi deixar a bebê na casa da nora. Nesse momento ela foi surpreendida por dois homens armados.

Sob ameaça e com medo de que os suspeitos fizessem algo “ruim” para a criança de 1 ano, ela se manteve calma, e eles então levaram as duas dentro da caminhonete.

A vítima disse aos policiais que, durante o percurso, ela ouviu que os suspeitos estavam em deslocamento para o Residencial Orgulho do Madeira para pegar outro homem, onde este levaria a caminhonete da vítima para Guajará-Mirim. Porém, não tiveram sucesso no plano inicial.

Os suspeitos, segundo a mulher, pararam em uma conveniência na rua Plácido de Castro e depois retornaram sentindo Zona Sul. Ao chegarem em um local com muito mato e terra, um dos suspeitos ordenou que a vítima se sentasse junto da filha. Depois de rodarem por mais de 1h30 pelas ruas, eles as soltaram.

A mulher disse que logo em seguida, na rua Magno Arsolino, encontrou com uma mulher que a ajudou e ofereceu a casa para ela ficar com a criança e se acalmar.

Regaste de R$ 8 mil

Enquanto a polícia não havia sido informada sobre a situação das vítimas, de acordo com o boletim de ocorrência, o esposo da mulher recebeu uma ligação no celular dele, onde um dos suspeitos pediu o valor de R$ 8 mil para liberar a mulher e a criança.

Segundo relatou o marido à PM, o suspeito estava “transtornado” e ele então decidiu entregar seu celular ao enteado, para que continuasse a negociação com os suspeitos.

Enquanto o enteado estava na ligação, na Avenida Mamoré, outra viatura da PM abordou um homem que tinha as características semelhantes com a da imagem do protetor de tela do celular deixado no interior da Hilux. Diante da abordagem, de imediato, o suspeito confessou ter participação no crime.

Prisão

Foi acionado a equipe de pericia da Policia Civil para fazer a coleta de digitais do suspeito para comparação com as deixadas na caminhonete. Mas diante dos fatos, foi dado voz de prisão ao suspeito e também foi informado seus direitos constitucionais e apresentado na Central de Flagrantes para providencias cabíveis.

Na delegacia, o homem reconheceu a voz do suspeito preso como sendo quem exigiu o dinheiro pela liberação da esposa e da filha.

Com as vítimas dentro do carro, eles se deslocaram até uma conveniência, na Avenida Plácido de Castro, mas resolveram fazer o retorno e seguiram para a Zona Sul da cidade, onde soltaram a mulher com a criança em uma estrada de chão.

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Evento do G20 em São Paulo propõe ações de combate à desinformação

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Autoridades brasileiras e estrangeiras se reuniram nesta quarta-feira (1º), em São Paulo, para discutir a importância de ações que fortaleçam o acesso à informação de qualidade como um bem público. Promovido pelo Grupo de Trabalho de Economia Digital do G20 (grupo das 20 maiores economias do planeta, mais União Europeia e União Africana), o seminário sobre integridade da informação contou com a presença de representantes de cerca de 50 países e abordou temas como o enfrentamento à desinformação e aos discursos de ódio, principalmente no ambiente digital.

“As pessoas sempre tiveram discursos de ódio, sempre mentiram, sempre espalharam maledicências, mas [a atual] escala global e nível de sofisticação [com que estes conteúdos são disseminados] é preocupante”, declarou a subsecretária-geral de Comunicações Globais da Organização das Nações Unidas (ONU), Melissa Fleming, na abertura do evento.

Responsável por supervisionar as operações de comunicações estratégicas da ONU, incluindo os serviços de notícias e mídia digital, Melissa comentou que a própria organização composta por 193 Estados-Membros é alvo de campanhas organizadas de desinformação. Para a subsecretária, a divulgação de desinformação e discursos de ódio ameaça as instituições públicas e a democracia em todo o mundo, principalmente em um contexto de crescente uso de ferramentas de inteligência artificial.

“Podemos dizer que é um momento de grande ansiedade. Alguns, inclusive, podem dizer que este é um momento temeroso […] Na minha perspectiva, estamos vendo ameaças em todos os cantos do mundo […] Estamos preocupados pois sabemos que a inteligência artificial tem alimentado algoritmos projetados para atrair a atenção de usuários e amplificar postagens que geram ódio e conteúdos racistas, xenofóbicos e antissemitas, por exemplo. Ao mesmo tempo, esses mesmos algoritmos frequentemente limitam o alcance das informações verdadeiras”, comentou Melissa, defendendo o direito de as pessoas obterem informações confiáveis.

“Falamos muito sobre a informação digital porque o ambiente digital, de fato, gera grande parte das toxinas dos nossos sistemas [de informação] e navegar neste ambiente tóxico e polarizado é extremamente difícil, mas precisamos de um ecossistema saudável por inteiro. Estamos especialmente preocupados com o impacto [das campanhas de desinformação] nos processos democráticos. Bilhões de eleitores irão às urnas este ano, em mais de 60 países. Eles tomarão decisões importantes não só para seus futuros, mas que, em um mundo interconectado, importam a todos”, acrescentou Melissa, conclamando todos a conhecerem os princípios que a ONU vem recomendando que os Estados-Membros adotem como forma de aprimorarem suas iniciativas em defesa da integridade da informação. “Temos esperança de que eles sirvam como guias para os países-membros na construção de regulamentações nacionais”, destacou.

Bem público

O diretor-geral adjunto de Comunicação e Informação da Organização da ONU para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), Tawfik Jelassi, também comentou a importância de o acesso a informações de qualidade ser tratado como um bem público.

“Esse conceito da informação como um bem público já foi endossado pela Unesco e seus Estados-Membros. É isso que precisamos promover e proteger, pois não queremos informações que representem uma ameaça pública. A questão é como transformar essa ideia em ações concretas”, disse Jelassi, acrescentando que a Unesco aprovou uma série de sugestões para a efetiva governança das plataformas digitais.

“Sabemos que as plataformas e as mídias sociais criaram oportunidades para democratizar o acesso [da população global às informações e ao conhecimento], mas também sabemos os inúmeros desafios e riscos que elas trazem consigo”, comentou o diretor-geral da Unesco, endossando a preocupação de Melissa Fleming com o eventual impacto do uso indevido da inteligência artificial durante o processo eleitoral.

“Sabemos que, este ano, cerca de 2,6 bilhões de eleitores de diversos países irão às urnas votar. Tememos o risco da desinformação, da [divulgação de] informações erradas que influenciam [a decisão dos] eleitores, isso quando não os impedem de participar de um processo democrático. Obviamente, o resultado destas eleições vão moldar o mundo de amanhã. E serão um teste global para a democracia e para as liberdades de expressão e de acesso à informação em todo o mundo”, afirmou Jelassi.

Brasil

O ministro da Secretaria de Comunicação Social (Secom), Paulo Pimenta, destacou algumas das ações que o governo brasileiro vem implementado, como a estratégia nacional de educação midiática. Nesta quarta-feira, a Secom lançou o primeiro vídeo da campanha contra a desinformação e o discurso de ódio na internet.

“Acreditamos que a integridade da informação depende do fortalecimento do jornalismo público, comunitário e privado. Estamos trabalhando na expansão da rede nacional de comunicação pública, em parceria com as universidades e institutos federais, o que vai triplicar a rede de rádios e pode duplicar as emissoras de televisão. Ampliamos os mecanismos de sustentabilidade de emissoras comunitárias e estamos caminhando para fortalecer a sustentabilidade de produtores de conteúdo jornalístico”, disse Pimenta.

“Além disso, entendemos que é fundamental avançar na regulamentação democrática das plataformas digitais. O modelo de negócios das empresas favorece a disseminação da desinformação e do discurso de ódio. As plataformas precisam ter mais responsabilidade para garantir que o ambiente digital não seja usado para a disseminação de conteúdos ilegais”, acrescentou o ministro, defendendo que a regulação deve ser “equilibrada para promover a liberdade de expressão e, ao mesmo tempo, proteger outros direitos fundamentais para os cidadãos”.

Paulo Pimenta também destacou que esta foi a primeira vez que o tema da integridade da informação foi pautado em um evento do G20, que este ano está sendo presidido pelo Brasil. “Este é um reconhecimento de que os impactos da desinformação e dos discursos de ódio são enormes”, avaliou.

Fonte: EBC GERAL

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No Dia do Trabalho, Arce diz que enfrenta uma ‘guerra híbrida’ e acusa bloco de Evo de executar plano de desestabilização

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O presidente descreveu a facção do MAS que responde a Evo Morales como a “nova direita”. Arce pediu aos seus setores sociais que mantenham a unidade para enfrentar o conflito partidário.

Arce participou cedo dos eventos do Dia do Trabalho. Fez parte de uma marcha que partiu da Plaza San Sebastián, na cidade de Cochabamba

Ivan Alejandro Paredes

Em seu discurso pelo Dia dos Trabalhadores, o presidente Luis Arce lançou ataques à “nova direita”, que segundo o presidente é a facção do Movimento ao Socialismo (MAS) que responde a Evo Morales. O chefe de Estado disse que enfrenta uma “guerra híbrida” face aos ataques da ala radical Evista e até da oposição . Arce pediu unidade aos setores sociais ligados ao Governo.

“Infelizmente, a estas ações da direita tradicional juntou-se a nova direita, que quer desestabilizar-nos, gerar mobilizações para cumprir as ambições de uma única pessoa, não de todo o povo, quer boicotar a economia do povo, quer pisar nas verdadeiras organizações e nos seus líderes para satisfazer a sua sede de poder. Vivemos numa guerra híbrida que cumpre cada uma das suas fases, tal como antes do golpe de 2019. Alguns irmãos tornam-se funcionais à estratégia da direita ao sabotar a economia e ao bloquear a Assembleia Legislativa, o que fere o bolso do boliviano. pátria”, destacou Arce.

Arce participou cedo dos eventos do Dia do Trabalho. Fez parte de uma marcha que partiu da Plaza San Sebastián, na cidade de Cochabamba, e que percorreu as principais vias da capital Valluna, até chegar à Plaza 14 de Septiembre, onde o presidente entregou sua mensagem de homenagem aos trabalhadores . Mineiros, fábricas e centenas de trabalhadores de vários departamentos estiveram presentes na atividade.  Durante esta manifestação, uma facção evista gritou “Eu luto contra o traidor” ao chefe de Estado.

COB pediu para não afetar o evento

Arce pediu a unidade dos setores sociais que o acompanham para vencer a batalha política que mantém com o bloco radical MAS. “Isso, no dia 1º de maio, não pode acontecer, não podemos permitir. A Bolívia definiu o seu futuro e deve construir uma pátria industrializada com soberania económica para consolidar a soberania política. “Esse é o caminho que estamos trilhando com vocês”, disse ele.

O líder dos Professores Nacionais José Luis Álvarez questionou que o Governo, e também a gestão de Evo Morales, “colapsou” a economia do país. O professor criticou a fala de Luis Arce e disse que ele não fez anúncios a favor da classe trabalhadora.

“O que podemos comemorar? Que não há dinheiro, que gastaram o nosso dinheiro, que desperdiçaram os nossos recursos. Não podemos comemorar o fracasso deste Governo e também o falso de Evo Morales. Esses personagens estão levando nosso país ao fracasso. Um admite que não há dinheiro por sua ineficiência e o outro mostra seu desejo de poder para querer voltar a roubar dinheiro”, criticou Álvarez.

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Contran permite que motoristas solicitem o cancelamento da CNH

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Outra possibilidade é o motorista profissional pedir ao Detran estadual o rebaixamento das categorias C, D e E para as habilitações mais comuns no país, a A e B

A categoria A é destinada à condução de motocicletas, triciclos, motonetas e outros veículos de duas rodas. No tipo B, a pessoa pode conduzir veículos de quatro rodas com capacidade para até oito passageiros.

O Conselho Nacional de Trânsito (Contran), vinculado ao Ministério dos Transportes, publicou uma resolução que permite aos motoristas solicitar o cancelamento da própria Carteira Nacional de Trânsito (CNH) sem a necessidade de apresentar motivação, no departamento estadual de trânsito (Detran) responsável pelo registro. Uma CNH comprova que o condutor está apto a dirigir veículos para os quais está habilitado em todo território nacional.

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O Ministério dos Transportes explica que a solicitação de cancelamento do registro da CNH terá como consequência a retirada do condutor da base nacional do Registro Nacional de Condutores Habilitados (Renach). “Desta maneira, caso o cidadão deseje voltar a dirigir, deverá iniciar novo processo de primeira habilitação”, diz a nota.

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Segundo a pasta, os motoristas habilitados nas categorias C, D e E, que estão autorizados a conduzir vans, ônibus e caminhões, podem solicitar o cancelamento da CNH para não serem obrigados a fazer o exame toxicológico e, consequentemente, evitariam a aplicação de penalidades, caso não façam o teste. O exame laboratorial é exigido de todos os condutores das três categorias com habilitação válida, mesmo que estejam sem dirigir há bastante tempo.

“Os motoristas das categorias C, D e E, que não têm mais a intenção ou não precisam dirigir esses veículos ou já não exercem mais uma atividade remunerada na direção, têm até o 30º dia após o vencimento do exame [toxicológico] para poder pedir o rebaixamento dessa CNH e, assim, não pagar a multa”, explica a diretora de Comunicação da Associação Brasileira de Toxicologia (ABTox), Camille Lages. A partir do 31º dia, eles já terão que arcar com a multa do Código Nacional de Trânsito, pelo simples fato de não fazer o exame toxicológico”

Outra possibilidade é o motorista profissional pedir ao Detran estadual o rebaixamento das categorias C, D e E para as habilitações mais comuns no país, a A e B. A categoria A é destinada à condução de motocicletas, triciclos, motonetas e outros veículos de duas rodas. No tipo B, a pessoa pode conduzir veículos de quatro rodas com capacidade para até oito passageiros.

De acordo com Ministério dos Transportes, tanto a mudança das categorias C, D ou E para as categorias B e AB, como a solicitação de cancelamento da CNH, até o 30º dia após o vencimento do prazo para realização do exame toxicológico afasta a possibilidade da multa de R$ 1.467,35 e sete pontos na CNH por infração gravíssima.

Exame toxicológico 2024

Em 2024, precisam atualizar o exame toxicológico até esta terça-feira (30), os motoristas profissionais com a CNH nas categorias C, D e E, com prazos de validade entre janeiro e junho, de qualquer ano. “Assim, solicitando, 30 de abril, o cancelamento junto ao Detran, [o motorista] estará respaldado e não incorrerá em infração de trânsito”, esclareceu o Ministério dos Transportes, a poucas horas do fim do prazo, nesta terça.

O segundo grupo de motoristas profissionais com a CNH com validade entre julho e dezembro, têm até 31 de maio deste ano para realizar exame toxicológico.

A diretora Camille Lages explica que estes condutores, especificamente, ainda poderão ser beneficiados pela nova resolução do Contran, se pedirem o rebaixamento da CNH ou cancelamento nos próximos dois dias. Contudo a resolução terá impacto mesmo nos próximos vencimentos.

“Todos os meses, há motoristas precisando fazer o exame {toxicológico]. Então, eles precisam saber que se têm a CNH nestas categorias que não são usadas por alguma razão ou não precisam mais dela, o melhor é realmente pedir o rebaixamento, que aí ficam livres disso tudo”, orienta a diretora da ABTox.

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