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Cotidiano

Sem dinheiro para pagar salários, sem executivos na gestão e com conselho fiscal da SAF temeroso com a quebra

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Vasco associativo assume o controle da SAF, mas ainda corre em busca de socorro financeiro

Pedro Paulo, o ídolo Pedrinho, presidente do Vasco, assume a missão de assinar pela Vasco SAF – Foto: Isabele Favieri / Lance!

A saída do CEO da SAF do Vasco, Lúcio Barbosa, e da diretora de finanças, Kátia dos Santos, que se demitiram na manhã de terça-feira (11), piorou ainda mais o cenário que já não era animador. Por ora, a gestão da empresa filiada à CBF (consequentemente à FIFA) está sem os executivos que assinavam seus acordos administrativos e financeiros com os credores e as entidades normativos filiadas à FIFA, como CBF e federação. Os documentos passarão a ser assinados pelo presidente Pedro Paulo, o ídolo Pedrinho, com base no Artigo 150 da Lei das Sociedades Anônimas (S.A.)

Ou seja: em linhas gerais, a empresa criada para impedir que a divida de R$ 770 milhões inviabilizasse o futebol do clube, hoje registrada como participante das competições oficiais, não tem perspectiva de receitas e está sem gestão – à deriva no mar revolto. Pior: cercada por tubarões que se materializam assustadoramente na figura de credores que podem atrasar a navegação no competitivo ambiente do Brasileiro da Série A.

Formalmente, Pedro Paulo, o presidente Vasco, e Paulo Salomão, seu vice, dois dos três membros que hoje compõem o Conselho de Administração do Vasco – SAF, têm de contratar os profissionais que assinarão pela empresa. Por ora, o próprio presidente arcará com essa missão. Sem se descuidar de temerária insatisfação dos membros do Conselho Fiscal da SAF: Carlos Antônio Rodrigues, o presidente, Wander Faria, ambos indicados pela 777, e Marcos Schroeder, indicado pelo clube.

Pelo regimento das SAs, os membros do Conselho Fiscal são considerados “responsáveis solidários” nos danos causados a terceiros, ao lado dos gestores da empresa. E pelo que as cúpulas do clube e da SAF circulam nos bastidores, as finanças estariam equilibradas até setembro, com apenas três meses do ano descobertos. Mas não é verdade: informações dão conta de que já não há dinheiro em caixa para o pagamento dos salários no próximo dia 5 de julho.

E não para por aí: dentro do plano de recuperação financeira da 777 Partners sugerido por executivos da B Riley Advisory, empresa que assumiu a missão de reestruturar os negócios do grupo americano, está a possibilidade de denunciar o Vasco à FIFA. A empresa alega ter investido em torno de U$ 60 milhões de dólares (cerca de R$ 300 milhões), sendo afastada por quebra de contrato em decisão monocrática da Justiça comum.

Longe do que possa parecer, a saída de Lúcio Barbosa, neste momento, não deveria ser motivo de festa. Por piores que fossem os resultados do time, havia protocolo de gestão e conhecimento técnico. Agora, não há nada: dinheiro, profissionais de gestão ou planejamento técnico.

O Vasco está brincando com seu futuro.

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Cotidiano

Tensões no município de El Sena por possível desabastecimento de combustível geram tumultos em posto local

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Moradores preocupados com falta de combustível se aglomeraram no posto de serviço, registrando-se discussões e empurrões; situação reflete crise no abastecimento

Nas primeiras horas desta terça-feira (3), o município de El Sena, a 255 km de Cobija, viveu momentos de tensão quando dezenas de moradores se dirigiram ao posto de serviço local em busca de combustível.

Imagens exclusivas obtidas pela redação da TV Untel Pando mostram cenas de discussões acaloradas e empurrões entre os cidadãos, reflexo da crescente preocupação com um possível desabastecimento na região.

Os incidentes ocorreram após rumores sobre a iminente falta de combustível se espalharem pela comunidade, levando a uma corrida ao único posto de abastecimento da área. Testemunhas relatam que a situação ficou tensa rapidamente, com pessoas tentando garantir seu lugar na fila enquanto outras exigiam explicações sobre o possível desabastecimento.

Até o momento, as autoridades locais não se pronunciaram oficialmente sobre as causas da possível escassez de combustível no município ou sobre medidas para normalizar o abastecimento na região. A situação em El Sena reflete um cenário de preocupação que vem se espalhando por várias comunidades rurais de Pando, como no país nos últimos meses.

Veja vídeo com TV Unitel Pando:

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Cotidiano

Acre registra quase 8 mil casos de dengue em 2025, com aumento de 112% e três mortes

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Estado iguala-se ao Amapá em número de óbitos; Brasil, porém, teve redução de 76% nos casos em relação a 2024

O Acre iguala o Amapáem número de vítimas fatais. Na Região Norte, o Pará lidera em mortes, enquanto Tocantins e Rondônia não registraram nenhuma. Foto: captada

O Acre contabilizou 7.875 casos prováveis de dengue entre 29 de dezembro de 2024 e 17 de maio de 2025, segundo dados do Centro de Operações de Emergência (COE) do Ministério da Saúde. O número representa um aumento de 112,3% em relação ao mesmo período do ano passado, quando foram registrados 3.708 casos.

Além do avanço expressivo, o estado confirmou três mortes pela doença em 2025 — um salto preocupante, já que em 2024 não houve óbitos no mesmo intervalo. Com isso, o Acre iguala o Amapáem número de vítimas fatais. Na Região Norte, o Pará lidera em mortes, enquanto Tocantins e Rondônia não registraram nenhuma.

Em nível nacional, o Brasil teve 1,34 milhão de casos prováveis de dengue nas primeiras 20 semanas epidemiológicas de 2025, com uma incidência de 661,2 casos por 100 mil habitantes. Apesar do cenário grave no Acre, o país registrou queda de 76,3% nos casos em comparação a 2024.

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Filho que tentou matar o pai com facada durante surto é condenado por lesão corporal em Rio Branco

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Kessydi Jhonny Barros do Nascimento, de 26 anos, deu uma facada na região do tórax do pai, José do Monte Nascimento, de 63, em agosto de 2024. Jurados entenderam que homem não praticou tentativa de homicídio.

Kessydi Jhonny Barros do Nascimento deve cumprir a pena em regime semiaberto. Foto: Reprodução

Kessydi Jhonny Barros do Nascimento, de 27 anos, foi condenado a mais de três anos, em regime semiaberto, pelo crime de lesão corporal de natureza grave, no contexto da violência doméstica, por esfaquear o pai José do Monte Nascimento, 63 anos, em agosto de 2024.

A audiência aconteceu na 2ª Vara do Tribunal do Júri da Comarca de Rio Branco e Auditoria Militar e a decisão foi assinada pelo juiz Alesson Braz. Diante das circunstâncias judiciais, que foram culpabilidade, maus antecedentes e circunstâncias do crime, a pena foi fixada em três anos, cinco meses e 19 dias.

O juiz solicitou ainda que ele seja solto imediatamente, salvo se estiver preso por outro motivo. Os jurados entenderam, durante o julgamento na última segunda-feira (2), que o réu não praticou crime doloso, quando há a intenção, contra a vida de seu genitor.

A sentença cita que o ocorrido não foi configurado como crime de tentativa de homicídio. O laudo atestou que a vítima foi atingida por arma branca, causando um furo profundo com bastante sangramento, que causou a extração das vísceras abdominais do idoso, resultando em perigo de vida.

Apesar disso, os jurados do Tribunal do Júri entenderam que o homem, que é réu confesso, não tinha a intenção de cometer o crime.

O condenado irá utilizar monitoramento eletrônico e deverá tomar diversas medidas determinadas pelo juiz, tais como:

  • não se ausentar de Rio Branco;
  • não frequentar bares, balneários, casas noturnas, boates, botequins, festas ou outro estabelecimento de reputação duvidosa, bem como locais em que haja a comercialização de bebidas alcoólicas, exceto em razão de trabalho comprovado;
  • manter o equipamento sempre carregado;
  • não sair dos locais de inclusão indicados;
  • permanecer recolhido em casa quando não estiver trabalhando, frequentando igreja ou instituição de ensino ou, ainda, em visita domiciliar autorizada por este Juízo;
  • comunicar a este juízo, bem como ao Unidade de Monitoramento Eletrônico de Preso (Umep/AC), qualquer mudança de endereço e horários, dentre outros.
O crime

Kessydi Jhonny Barros do Nascimento, de 26 anos, foi preso em flagrante por tentar matar o pai, de 63 anos, com uma facada no tórax, no dia 19 de agosto de 2024, na Estrada Jarbas Passarinho. Um dia depois, a Justiça do Acre converteu a prisão para preventiva. O rapaz foi levado para o Complexo Prisional de Rio Branco.

O crime ocorreu dentro do comércio da família durante uma discussão entre pai e filho. Segundo o processo, Kessydi Jhonny é usuário de drogas e estava sob efeito de entorpecentes na tarde daquele dia.

O rapaz teria tido um surto e começou a discutir com o pai. Os dois chegaram a brigar fisicamente e o jovem partiu pra cima do idoso com uma faca.

Ainda segundo o processo, o confronto foi presenciado pela mãe do suspeito e esposa do idoso. Ao chegar no estabelecimento comercial, a Polícia Militar (PM-AC) encontrou a vítima ao lado de vizinhos e populares e o suspeito escondido na parte de dentro.

Após ser esfaqueado, o idoso foi atendido pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e levado para o Pronto-Socorro de Rio Branco para ser submetido a cirurgia.

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