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Cotidiano

‘Sem Bolsa Família’ na propaganda de Haddad, mulher recebeu benefício até agosto

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Personagem da campanha terá benefício cancelado porque ‘ultrapassou linha da pobreza’

Cleide da Rocha aparece em propaganda eleitoral do PT – Reprodução

Desde que se tornou o candidato do PT à Presidência, Fernando Haddad tem utilizado o Bolsa Família como uma das suas principais bandeiras de campanha. Na TV, o petista tem repetido o bordão de que “até o Bolsa Família já está sendo cortado” pelo governo do presidente Michel Temer. Há duas semanas, para dar um rosto a esse discurso, Haddad exibiu no horário eleitoral o depoimento de uma dona de casa que mostrava o cartão do Bolsa Família enquanto dizia: “quando Lula entrou, tinha esse benefício; agora, na gestão do Michel Temer, eu não estou tendo”. O GLOBO localizou em Guaribas, no interior do Piauí, a mulher do vídeo. Ao contrário do que sugere a gravação, a dona de casa Cleide da Rocha, 43 anos, recebeu o Bolsa Família até agosto, como comprova o extrato do seu cartão.

Questionada sobre os pagamentos, ela primeiro disse que estava sem receber “há seis meses”. Depois, diante dos dados, admitiu ter recebido em agosto e deu explicações confusas para o suposto bloqueio do benefício nos meses anteriores.

Neste mês, a reclamação da dona de casa deve mesmo virar realidade. Ela deve deixar o quadro de beneficiários, mas por uma razão técnica, que já existia desde os governos do PT: a renda dela é superior ao limite de acesso ao programa. Pelas regra do Bolsa Família, só pode receber o benefício quem tem renda mensal familiar per capita de até 178 reais por pessoa. Cleide da Rocha, na mais recente atualização do seu cadastro, no dia 5 deste mês, declarou ter renda per capita de 468 reais, “ultrapassando a linha de pobreza, critério para recebimento do benefício”, informou o Ministério do Desenvolvimento Social, por meio de nota.

O Ministério do Desenvolvimento Social confirmou os pagamentos à dona de casa até agosto deste ano. O sistema do governo mostra os pagamentos no cartão de Cleide. Em janeiro, o valor foi de 85 reais. Entre fevereiro e junho, foram 257 reais por mês. Em julho, 89 reais e, em agosto, mais 269 reais.

O governo Temer tem feito uma revisão nos cadastros do programa, justamente para garantir que apenas famílias que se enquadrem nos critérios técnicos, que são os mesmos desde o lançamento, recebam o benefício. Entre maio de 2016 e este mês, já foram retiradas do cadastro 7,3 milhões de famílias que caíram no pente fino do governo ou por fraude ou porque deixaram de preencher os requisitos para o pagamento, como ter renda superior ao estipulado pelo programa. Nesse mesmo período, entraram no programa 6,5 milhões de famílias. Segundo o governo, a fila de espera do programa está zerada há um ano. Dados de janeiro mostram que o Bolsa Família atende atualmente cerca de 13 milhões de famílias.

Cleide da Rocha mora em em Guaribas, no interior do Piauí – Agência O Globo

A campanha do PT informou que “o depoimento da moradora de Guaribas foi tomado de boa fé e retrata a situação de milhares de famílias que já foram ou serão excluídas do Bolsa Família pela política de cortes em investimentos sociais do governo Temer”.

A nota diz que “enquanto a pobreza vem aumentando no país, a proposta de orçamento para 2019 reduz à metade os investimentos no Bolsa Família”.

Ao GLOBO, Cleide contou que estava na sua casa em Guaribas, em meados de maio, quando viu um alvoroço na rua e avistou uma equipe de filmagem da campanha do PT. Com 4,6 mil habitantes e um dos menores índices de desenvolvimento humano do país, o lugar tornou-se símbolo do governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva por ter sido o marco inicial do programa Fome Zero, que fracassou e depois foi relançado como Bolsa Família. Ao se aproximar, Cleide acabou sendo convidada para ser personagem da propaganda eleitoral petista. Questionada sobre a gravação, a dona de casa repetiu o que disse na TV e acrescentou que não recebia o benefício há seis meses.

— Vou te falar. A Bolsa Família aqui tá cortada. Como tá cortando o cartão do povo. Como o meu mesmo está cortado. No tempo do Lula não cortava, não. No tempo que o Lula administrava não tinha essa malandragem — disse Cleide ao GLOBO.

Depois de dizer que estava sem o benefício há seis meses, Cleide foi confrontada pelos dados do extrato do seu próprio benefício — um dado público disponibilizado pelo governo — que listava uma série de saques. Cleide então admitiu que havia recebido o valor de 269 reais em agosto, último mês em que fez o saque. Sobre os outros valores listados no extrato, ela negou que tenha recebido.

Apesar de o extrato do programa mostrar os pagamentos, Cleide disse que teve problemas para sacar o benefício em diferentes momentos neste ano. Segundo ela, depois de um período com problemas para receber, ela conseguiu sacar seu último auxílio em agosto. Questionada sobre os valores recebidos em julho e nos outros meses do primeiro semestre, ela mostrou-se confusa e chegou a questionar se o marido havia recebido outros pagamentos.

— Você recebeu no mês de julho? (pergunta para o marido). Não, eu não recebi no mês de julho. Só foi esse mês aí. Não recebeu mais não — disse Cleide.

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Homem é preso por tráfico e confessa faturamento de R$ 8 mil por dia

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Ao realizar a abordagem, os policiais avistaram uma bolsa prateada no interior do apartamento, contendo diversos pacotes com substâncias suspeitas

Na revista, foram encontrados: 13 papelotes de crack, 15 papelotes de maconha, e uma quantia de R$ 22,50 em dinheiro e o restante em moedas. Foto: captada

Uma ação do Policiais Militares do 1° Batalhão resultou na prisão de Denilson Ávila Evangelista, de 18 anos, na manhã desta quinta-feira, 30, pelo crime de tráfico de drogas. A prisão aconteceu em um residencial localizado na Travessa São Jorge, na bairro Ayrton Senna, em Rio Branco.

A guarnição policial realizava patrulhamento de rotina na região quando notou uma grande movimentação de pessoas suspeitas de estarem consumindo entorpecentes em um residencial.

Ao se aproximarem, um homem saiu apressadamente do local, mudando de direção de forma suspeita e na porta do apartamento de número 01, uma mulher entrou rapidamente e tentou esconder algo, o que chamou a atenção dos policiais.

Dentro do imóvel, a equipe encontrou um homem usando tornozeleira eletrônica, que já responde por tráfico de drogas e havia sido preso recentemente, no dia 8 de janeiro de 2025.

No boletim de ocorrências consta que ele comprava as drogas por cerca de R$ 3.000,00, obtendo um lucro diário de R$ 4.000,00. Foto: captada 

Ao realizar a abordagem, os policiais avistaram uma bolsa prateada no interior do apartamento, contendo diversos pacotes com substâncias suspeitas.

Na revista, foram encontrados: 13 papelotes de crack, 15 papelotes de maconha, e uma quantia de R$ 22,50 em dinheiro e o restante em moedas.

Questionado sobre a origem das drogas, o suspeito admitiu que realizava a comercialização no local, detalhando a movimentação do tráfico e afirmando que fazia vendas diárias, com um faturamento médio de R$ 8.000,00 por dia. No boletim de ocorrências consta que ele comprava as drogas por cerca de R$ 3.000,00, obtendo um lucro diário de R$ 4.000,00.

Diante dos fatos foi dada voz de prisão e Denílson foi encaminhado à Delegacia de Flagrantes (DEFLA) para os devidos procedimentos.

O suspeito admitiu que realizava a comercialização no local, detalhando a movimentação do tráfico e afirmando que fazia vendas diárias, com um faturamento médio de R$ 8.000,00 por dia. Foto: captada

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Advogada é encontrada morta em Sena Madureira

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A advogada Danielle Lima da Silva, de 31 anos, foi encontrada morta nesta quinta-feira, 30, no município de Sena Madureira, interior do Acre.

Segundo informações repassadas a reportagem, as circunstâncias da morte não foram divulgadas. O corpo foi encaminhado para os procedimentos legais.

O vereador Éber Machado (MDB) emitiu uma nota de pesar lamentando a perda da advogada. “É com grande pesar que lamentamos a partida precoce da nossa tão querida Dra. Danielle Lima. Desejamos que Deus, em Sua infinita bondade, acalme os corações de familiares e amigos.”

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Dois ganhadores da Mega da Virada ainda não retiraram o prêmio

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Os prêmios de loteria da Caixa prescrevem em 90 dias a partir da data do sorteio. Ou seja, após esse prazo, o valor que não for retirado será repassado integralmente ao Fundo de Financiamento ao Ensino Superior (Fies), conforme a Lei 13 756/18.

Dois ganhadores da Mega da Virada ainda não retiraram o dinheiro do prêmio (Foto: Wilson Dias/Agência Brasil)

Dois ganhadores da Mega da Virada 2024 ainda não foram buscar as premiações, de acordo com balanço divulgado pela Caixa Econômica Federal na manhã desta quinta-feira (30). Sorteada no dia 31 de dezembro, a loteria teve prêmio de R$ 635.486.165,38, o maior da sua história. Foram oito apostas ganhadoras, entre jogos individuais e bolões.

Todos os vencedores das apostas individuais contempladas com o prêmio principal (seis acertos) registradas nas cidades de Curitiba (PR), Nova Lima (MG) e Tupã (SP) se apresentaram para o recebimento do prêmio. Cada uma levou para casa R$ 79.435.770,67.

Em relação aos bolões contemplados com o prêmio principal da Mega da Virada 2024, dois ganhadores de Osasco, na região metropolitana de São Paulo, ainda não resgataram o prêmio de R$ 1.418.495,90.

Regras e prazos

Os ganhadores da Mega da Virada têm diferentes formas para receber os prêmios, dependendo do valor conquistado. Valores abaixo de R$ 2.259,20 podem ser retirados em casas lotéricas ou nas agências da Caixa Econômica Federal com a apresentação de documento de identidade original com CPF e recibo de aposta original e premiado.

Valores iguais ou acima de R$ 10 mil são pagos em até dois dias úteis após a apresentação em agências do banco federal.

“O bilhete é ao portador e o ganhador pode escrever, no verso do recibo da aposta premiada, seu nome completo e CPF. Dessa forma, o bilhete torna-se nominal. Em caso de bolão, cada participante pode fazer o mesmo no verso de seu recibo individual de cota”, lembra a Caixa.

Os prêmios de loteria da Caixa prescrevem em 90 dias a partir da data do sorteio. Ou seja, após esse prazo, o valor que não for retirado será repassado integralmente ao Fundo de Financiamento ao Ensino Superior (Fies), conforme a Lei 13 756/18.

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