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Seleção feminina de vôlei bate Japão por 3 sets a 2 e garante vaga nos Jogos Olímpicos de Paris

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Brasil fez um jogo coletivo muito forte, em partida bem disputada, para vencer por 3 sets a 2 e conquistar seu lugar

A seleção brasileira feminina de vôlei está garantida nos Jogos Olímpicos de Paris 2024. Em partida decisiva contra o Japão neste domingo (24), o Brasil fez um jogo coletivo muito forte para vencer por 3 sets a 2 e conquistar a vaga. As parciais foram 25/21, 22/25, 27/25, 15/25 e 15/10. O duelo aconteceu no Ginásio Nacional Yoyogi, em Tóquio, pela sétima rodada do Pré-Olímpico.

Gabi Guimarães foi a grande líder do Brasil em quadra e anotou 23 pontos, a maior marca da partida. O time de José Roberto Guimarães passou por momentos delicados, como no quarto set, em que o Japão dominou, mas em conjunto conseguiu superar o tenso duelo contra as donas da casa.

O Brasil fecha o Pré-Olímpico com seis vitórias e uma derrota, justamente contra a Turquia, que garantiu a primeira das duas vagas da chave, com 21 pontos. Com 16, o Brasil ultrapassa o Japão e fica com a outra vaga.

“Sensação de que fizemos o que nos comprometemos a fazer. Foi um ano de muita luta. A gente sabia das dificuldades contra a Turquia, mas este jogo de hoje bateu qualquer um. A gente precisa estar muito bem mentalmente, estou muito feliz pela nossa postura e orgulhosa deste time”, afirmou a levantadora Roberta após a partida, em entrevista a um canal de TV.

“Tenho muito orgulho desta equipe. A gente não desistiu do jogo em momento algum, todas seguimos acreditando, mesmo nos momentos mais difíceis. É esta garra que precisamos levar para Paris. O Pré-Olímpico foi de muita superação, sabíamos que este grupo tinha muito potencial. Temos que nos apresentar ano que vem melhor do que foi neste ano. Nos emocionamos no fim do jogo por causa da Walewska, então, fica nossa homenagem por tudo que ela representou para a gente e sempre vai representar”, disse a ponteira Gabi, citando a ex-atleta que morreu na última quinta (21), ao cair do 17º andar de um prédio.

O Brasil começou mais ligado em quadra e comandou os primeiros pontos do jogo, mas o Japão acertou o momento de fazer uma parada técnica e conseguiu equilibrar a partida. O primeiro set seguiu emocionante. Com protagonismo de Julia Bergmann, o Brasil conseguiu abrir vantagem para confirmar o set quando o duelo estava empatado em 21 a 21, e a seleção fechou com vitória por 25 a 21.

A situação se inverteu no segundo set. O Japão começou melhor, abriu 6 a 1, e o Brasil pediu uma parada. O Japão liderava a passos largos e chegou a abrir uma vantagem de 19 a 12 no set, mas o Brasil foi buscar para dar emoção ao torcedor, liderado por grande atuação de Gabi Guimarães. Com seis pontos em sequência, a diferença caiu para um ponto. O Brasil chegou a empatar o set logo, mas os grandes esforços não impediram o Japão de fechar por 25 a 22.

O terceiro set foi ainda mais disputado do que os anteriores. As seleções mediram força, ponto a ponto. O Japão conseguiu se manter na frente durante a maior parte do set, mas com o Brasil sempre igualando o marcador. O time de José Roberto Guimarães levou o set ao empate, em 25 a 25, e conseguiu a virada, fechando em 27.

Diferentemente do que havia acontecido até então, o quarto set não teve nada de equilíbrio. O Japão dominou o Brasil do começo ao fim, manteve pelo menos seis pontos de folga durante a maior parte do set e fechou com dez de vantagem, 25 a 15, levando o jogo para o quinto set.

O time brasileiro começou muito bem o set decisivo, mas o Japão logo mostrou que não daria vida fácil às adversárias. Com 10 a 10 no placar, Zé Roberto Guimarães pediu tempo para reorganizar o time para a reta final do jogo. A estratégia deu certo, o Brasil emendou quatro pontos em sequência, com direito a ace de Priscila Daroit. Em mais um saque dela, o match point veio logo depois, após erro na recepção, e cravou a vaga brasileira. O set fechou em 15 a 10.

Invicta no mesmo grupo de Brasil e Japão, a Turquia foi a primeira a conquistar a vaga na Olimpíada, com apenas três sets perdidos em sete partidas. Neste domingo, a vaga foi confirmada com vitória por 3 a 0 sobre a Bélgica. Também em qualificatório para a Olimpíada, em outra chave, a República Dominicana venceu a Holanda por 3 a 2 e garantiu vaga nos Jogos Olímpicos de Paris.

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Ampliação do número de carteiras assinadas é sustentada, diz IBGE

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O número de trabalhadores com carteira assinada no setor privado do Brasil cresceu 2,6%, com a inclusão de 1 milhão de trabalhadores, no trimestre encerrado em novembro, número recorde, conforme os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), divulgada nesta terça-feira (30) pelo IBGE.

Com o resultado, que não inclui trabalhadores domésticos, são 39,4 milhões de empregados nesta condição. Desse total, 13,1 milhões são do setor público, também um número recorde, com avanço de 1,9% ou mais 250 mil pessoas no trimestre e de 3,8% no ano com mais 484 mil pessoas.

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Para a coordenadora de Pesquisas por Amostra de Domicílios do IBGE, Adriana Beringuy, apesar de especificamente não ter sido uma variação estatisticamente significativa, a trajetória por si só, garantiu chegar ao fim deste trimestre com o contingente de 39,4 milhões de pessoas, o que representa um número recorde para a série carteira assinada no setor privado.

“Embora não significativa, sempre vem acrescentando carteira no cômputo geral, ou seja, é um movimento que foi sustentado ao longo de 2024 e agora para 2025”, comentou entrevista virtual à imprensa para apresentação dos dados da Pnad Contínua.

No mesmo trimestre, o número de trabalhadores sem carteira assinada no setor privado também mostrou estabilidade no trimestre e atingiu 13,6 milhões. O total representa recuo de 3,4% ou menos 486 mil pessoas no ano.

Já os trabalhadores por conta própria alcançaram 26 milhões, o que é novo recorde da série histórica. Se comparado ao trimestre anterior, embora tenha ficado estável, o contingente aumentou 2,9% ou mais 734 mil pessoas no ano.

“O trabalho por conta própria chega à marca inédita de 26 milhões, a maior estimativa da série histórica da pesquisa. A despeito da variação trimestral não ter ocorrido e ter ficado no campo da estabilidade, a expansão continuada assegurou o atingimento desse volume de trabalhadores por conta própria”, disse.

Informalidade

O recorde no número de trabalhadores com carteira assinada no trimestre encerrado em novembro foi motivo para a variação negativa da taxa de proporção de trabalhadores informais na população ocupada.

O número de pessoas nesta situação ficou em 37,7% da população ocupada ou 38,8 milhões de trabalhadores informais. No período anterior terminado em agosto tinha ficado em 38,0 % ou 38,9 milhões. É também menor que os 38,8 % ou 39,5 milhões, registrados no trimestre encerrado em novembro de 2024.

A coordenadora ressaltou, o que classificou de quadro interessante, ao verificar o quanto a população ocupada total cresceu e quanto dessa parcela da população está na informalidade. “O ramo informal não apenas não cresceu como retraiu. Isso faz um movimento de perda de força do ramo informal, pontuou.

Adriana Beringuy destacou que parte expressiva dos 601 mil trabalhadores que entraram para a população ocupada no trimestre foi justamente no segmento da administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais, que cresceu 2,6%, ou 492 mil pessoas ocupadas a mais. Neste segmento, ainda que tenha contratos temporários, o da educação não é considerado informal e tem legalidade constituída e assegurada, explicou a coordenadora.

Ela disse também que os segmentos informais são compostos por emprego sem carteira no setor privado, trabalho doméstico sem carteira assinada, conta própria e empregador sem CNPJ e o trabalhador familiar auxiliar. “Quando a gente soma todas essas parcelas populacionais, chega ao valor de 38 milhões 817 mil pessoas consideradas ocupadas e formais, antes eram 38.878, ficou praticamente estável”.

No trimestre encerrado em agosto, a taxa de desocupação ficou em 5,2% da força de trabalho do país, ou 5,6 milhões de pessoas em busca de trabalho, sendo a menor desde 2012, quando começou a série histórica da Pnad Contínua. Desde o trimestre encerrado em junho de 2025, que o indicador vem mostrando, sucessivamente, menores taxas da série.

Rendimentos

Outro recorde no trimestre terminado em novembro, foi no rendimento médio real habitual da população ocupada do Brasil que atingiu R$ 3.574, com alta de 1,8% no trimestre e de 4,5% em relação ao mesmo trimestre móvel de 2024, já descontados os efeitos da inflação.

O avanço de 5,4% no rendimento médio dos trabalhadores em Informação, Comunicação e Atividades Financeiras, Imobiliárias, Profissionais e Administrativas puxou este recorde. Conforme a Pnad Contínua, se comparado anualmente, houve ganhos em cinco atividades: Agricultura e pecuária (7,3%), Construção (6,7%), Informação, Comunicação e Atividades Financeiras (6,3%), Administração pública (4,2%) e Serviços domésticos (5,5%).

Com o desempenho do rendimento médio e do número de trabalhadores, a massa de rendimento real habitual também atingiu novo recorde. “R$ 363,7 bilhões, com altas de 2,5% (mais R$ 9,0 bilhões) no trimestre e de 5,8% (mais R$ 19,9 bilhões) no ano”, informou o IBGE.

Pesquisa

De acordo com o IBGE, a Pnad Contínua é a principal pesquisa sobre a força de trabalho do Brasil e abrange 211 mil domicílios, espalhados por 3.500 municípios e visitados a cada trimestre. “Cerca de dois mil entrevistadores trabalham nesta pesquisa, integrados às mais de 500 agências do IBGE em todo o país”.

Fonte: Conteúdo republicado de AGENCIA BRASIL - NOTÍCIAS

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Idoso de 61 anos é resgatado de dentro de caminhonete trancada sob calor intenso e passando mal em Rio Branco

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Homem que se apresentou como tutor foi preso em flagrante por suspeita de abandono de incapaz. Bombeiros arrombaram vidro para salvar vítima, que estava com pressão alta

Um homem que se apresentou como tutor do idoso e dono do veículo foi preso em flagrante pela Polícia Militar, sob suspeita de abandono de incapaz. Foto: captada 

Um idoso de 61 anos foi resgatado por bombeiros de dentro de uma caminhonete trancada na Rua Isaura Parente, em Rio Branco, na tarde de segunda-feira (29). O homem havia ficado mais de uma hora no veículo sob calor intenso até que pedestres perceberam que ele passava mal e acionaram a polícia.

O major Ocimar Farias, do Corpo de Bombeiros, explicou que, após tentativas frustradas da RBTrans e de um chaveiro, a equipe arrombou o vidro traseiro para retirar a vítima, que estava com pressão alta e debilitada. Um homem que se apresentou como tutor do idoso e dono do veículo foi preso em flagrante pela Polícia Militar, sob suspeita de abandono de incapaz.

O idoso recebeu os primeiros socorros no local e foi encaminhado para atendimento médico. A PM confirmou indícios de abandono, uma vez que ele permaneceu trancado sem os cuidados necessários.

O major Ocimar Farias explicou que os bombeiros quebraram o vidro de uma das janelas para ter acesso ao idoso.

“Ele faz uso de remédios e estava com o carro trancado no calor. Quando chegamos ao local já tinha uma equipe da RBTrans tentando abrir, mas não conseguiu. Nossa única alternativa foi fazer o arrombamento do vidro traseiro”, reforçou.

O bombeiro confirmou que o idoso estava com a pressão alta e debilitado. Ele recebeu os primeiros socorros ainda no local. A PM-AC confirmou que ‘foi constatado que o idoso se encontrava em situação de vulnerabilidade, havendo indícios de abandono de incapaz, uma vez que permaneceu trancado no veículo sem os cuidados necessários’.

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Moradores de Manoel Urbano enfrentam ruas intransitáveis e lama em pleno fim de ano

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Reportagem flagrou acesso apenas por tábuas improvisadas e quadriciclos na Baixada do Porto Atual. População cobra ações da prefeitura para infraestrutura local

A situação atinge de forma mais severa idosos, crianças e pessoas com mobilidade reduzida, que precisam procurar os pontos menos alagados para conseguir se deslocar, muitas vezes correndo riscos. Foto: captada 

Na Baixada do Porto Atual, em Manoel Urbano, ruas completamente tomadas pela lama dificultam o tráfego de pedestres e veículos em pleno período de festas de fim de ano. A situação, flagrada pela reportagem do jornalista Gilmar Mendes Lima nesta terça-feira (30), revela problemas crônicos de infraestrutura que seguem sem solução, afetando principalmente idosos, crianças e pessoas com mobilidade reduzida.

Moradores relataram que a única forma de acesso em vários trechos é por tábuas improvisadas sobre a lama ou por quadriciclos — os únicos veículos capazes de trafegar no local. Eles afirmam que a área está entre as mais negligenciadas pela Prefeitura de Manoel Urbano, sem serviços regulares de recuperação das vias ou drenagem, situação que piora com as chuvas.

A população cobra ações emergenciais para garantir condições mínimas de acesso e evitar que o abandono persista, impactando a rotina e a segurança das famílias que residem na localidade.

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