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Seguindo os passos do pai, filho forma em medicina e os dois trabalham juntos no mesmo hospital

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Em muitas famílias, os pais são inspirações para os filhos, que começam a seguir seus passos desde a escolha do time de futebol para qual vão torcer, até a possibilidade de ter a mesma profissão, como aconteceu com Pedro Hassem e seu pai, José Hassem Neto.

Neste domingo, 11 de agosto, é comemorado o Dia dos Pais, uma da data comemorativa que celebra essa relação entre os pais e filhos. O site ContilNet conversou com Pedro e José para contar um pouco da história de amor e inspiração entre pai e filho, e agora, colegas de trabalho.

Há 22 anos, Hassem saiu de Brasiléia, município do interior do Acre onde nasceu, para Sena Madureira, também no interior do estado. Em 2003 fez o concurso da Prefeitura de Sena Madureira e em seguida, fez também o da Secretaria de Estado de Saúde do Acre (Sesacre) e foi aprovado nos dois, e passou a trabalhar no hospital do município. Pedro, que nasceu em Epitaciolândia, chegou em Sena Madureira com pouco mais de 1 ano de vida, e sempre acompanhou os passos do pai enquanto médico.

Pedro e José Hassem são pai e filho e trabalham juntos no mesmo hospital no interior do Acre/Foto: Cedida

“Eu sempre tive a inspiração de ser médico, justamente pelo meu pai ser médico também e eu desde pequeno acompanho ele em alguns trabalhos, nas unidades de saúde básica, e fui pegando gosto pela área”, contou Pedro ao ContilNet.

Hassem contou que mesmo com a rotina das atividades médicas que exigem muito tempo fora de casa, como plantões, cursos e viagens, ele sempre tentou se fazer muito presente na vida dos filhos. “Minha família toda é política e eu sempre disse para ele que a melhor forma de fazermos política é estudar e poder ajudar a população. Eu acho que de tanto colocar isso na cabeça dele, ele se tornou médico para cuidar das pessoas, pois se você tem dor, você consegue tirar a dor dela, se você tem uma febre, você consegue fazer com que passe a febre dela, então a gente consegue ter esse imediatismo, isso nos faz muito bem”, explicou.

O pai também relembrou a relação que tinha com o Padre Paolino Baldassari, que morreu aos 90 anos e teve uma vida dedicada para ações de cunho social, educativo e religioso no município de Sena Madureira. “Ele teve muita influência na nossa vida religiosa, mas também na vida social, de sempre fazer o bem e estar disposto a ajudar e médico do interior é muito isso, pois é realmente médico da família, cuida de todos. Eu sei que a nossa vida é perene, é limitada, a gente vive até um certo ponto e eu acredito que para entrarmos na imortalidade, são os nossos filhos que dão continuidade do trabalho da gente e eu acredito que me faz muito feliz em saber que meu filho vai continuar dando essa contribuição, assistindo as pessoas tratando com educação, respeito e dignidade”, disse.

Além de Pedro, as filhas Valéria e Rafaela também seguiram os caminhos da Medicina, apenas Rebeca se formou em outra área, o Direito, mas Pedro além de seguir os mesmos passos do pai, também trabalha no mesmo hospital.

Família ao lado de Pedro Hassem/Foto: Cedida

O jovem de 23 anos é recém-formado em Medicina pela Uninorte, em Rio Branco, e passou no concurso antes mesmo de concluir o curso, precisando solicitar colação de grau especial para tomar posse no certame. Apesar da Certidão de Nascimento apontar para Epitaciolândia como cidade natal, foi em Sena Madureira que Pedro fez praticamente toda sua formação educacional. “Em Sena Madureira, estudei na Escola Santa Juliana e Fontenelle de Castro, e vim para Rio Branco aos 14 anos para cursar o Ensino Médio em uma escola particular da capital. Quando finalizei, fiz o Enem, mas não passei, então fiz um vestibular da Uninorte e fui aprovado em 2018”, disse Pedro.

Segundo o pai, Pedro pensou em se inscrever para concorrer a uma vaga em Rio Branco, mas decidiu trabalhar em Sena Madureira como forma de retribuir o carinho, respeito e amizade com todas as pessoas que contribuíram de alguma forma com o crescimento pessoal e educacional do jovem.

“Eu vou ver ele atender um professor, um ex-professor, um vizinho, porque o médico no interior não é só clínico, ele faz de tudo. Ele atende o idoso, a criança, a mulher que precisa fazer um corpo de delito… o médico do interior faz todas essas atividades”, explicou o pai.

Pedro durante atendimentos em Sena Madureira/Foto: Cedida

“Um sonho realizado”

Ao ser questionado sobre o que Pedro acha que o pai sente vendo ele e outras duas irmãs seguirem os mesmos passos, o jovem afirmou que acha que Hassem se sentiu feliz. “Eu lembro que quando contei para ele que eu havia passado no vestibular, ele chorou e foi contar para os meus avós. Eu acho que ele me vendo assim, eu e minhas outras irmãs, que também seguiram o mesmo caminho, eu acho que ele vê como um sonho realizado, porque além da gente fazer o que a gente quer, a gente está seguindo a mesma carreira”, disse.

Pedro disse ainda que não é fácil seguir os passos do pai e tê-lo como exemplo, dá nervosismo, pois muitas pessoas falam sobre o parentesco. “Ele é uma pessoa muito letrada e tem muito conhecimento na área, então eu acho difícil eu me tornar melhor que o meu pai, mas é importante tentar. A gente sempre fica com aquela pressão, mas no meu ponto de vista, é uma pressão boa, que faz com que a gente se esforce mais. 

Pedro recebeu o registro profissional ao lado do pai e do tio, Tadeu Hassem/Foto: Cedida

Colegas de trabalho

Depois de ser aprovado em concursos e se tornar servidor efetivo do Estado, assim como o pai, Pedro iniciou o trabalho no Hospital João Câncio Fernandes, onde o pai trabalha.

Para Pedro, trabalhar com o pai é muito bom. “Nem todas as vezes eu consigo ver ele, mas quando eu vejo lá no hospital, eu sempre trato ele com muito respeito e sempre que eu tenho uma dúvida, eu falo com ele, pergunto o que ele faria no meu lugar, peço conselhos, já que ele tem mais experiência. Está sendo muito proveitoso trabalhar aqui, ao lado da equipe, que é muito boa. Eu tenho muito que aprender aqui com eles, pois a teoria e a ciência a gente aprende nos livros, mas a gente vê como é na vida real durante a prática”, explicou Pedro.

José e Pedro Hassem são médicos no Hospital João Câncio Fernandes/Foto: Cedida

Para Hassem, a relação profissional entre ele e o filho é uma relação de muito carinho e respeito. “Respeito a individualidade de cada um, as decisões de cada um e é um exercício cotidiano”, disse.

Pedro disse ainda que é uma relação ‘extremamente saudável, profissional e ética’. “Ele não interfere na minha conduta e eu não interfiro na conduta dele, toda vez que eu tiro uma dúvida com ele, ele sempre fala a opinião dele e o que ele faria, mas ele não interfere na minha conduta, eu acho isso uma coisa muito boa, porque lá a gente não está como pai e filho, nós estamos como os colegas de trabalho. Lógico que a gente tem uma intimidade melhor do que com os outros colegas, mas a nossa relação lá é estritamente profissional e eu acho muito proveitosa”, ressaltou.

Inspiração

“Desde pequeno eu vejo meu pai exercendo essa profissão e isso sempre me serviu como um norte para seguir. Sempre que eu vou tomar alguma atitude em relação ao paciente, eu pondero o que meu pai faria nessa situação, o que ele poderia fazer para melhorar a vida do paciente, não pensar somente como paciente, mas como o pai ou marido de alguém”, afirmou Pedro.

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Samu recebe 13 trotes em duas horas e profissionais são alvo de ofensas em Rio Branco

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O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) recebeu 13 ligações falsas em um intervalo de aproximadamente duas horas, na tarde deste sábado (27), em Rio Branco. Todas as chamadas foram classificadas como trotes e, além de não relatarem ocorrências reais, continham xingamentos e ofensas direcionadas aos profissionais que estavam de plantão.

Segundo informações apuradas pela reportagem, durante as ligações os atendentes e médicas plantonistas tentaram, sem sucesso, identificar se havia alguma situação real de emergência. Em resposta, recebiam apenas palavras de baixo calão e ataques verbais.

De acordo com os relatos, as vozes dos autores dos trotes aparentavam ser de adolescentes. Eles repetidamente perguntavam se o número era do Samu e, logo em seguida, passavam a ofender os profissionais responsáveis pelo atendimento.

Apesar de existir uma lei estadual que trata do tema, o Acre ainda não dispõe de mecanismos eficazes para punir quem realiza trotes contra serviços públicos essenciais. A legislação chegou a ser aprovada e sancionada, mas não produziu efeitos práticos durante sua aplicação.

Ocorrências deixaram de ser atendidas, o que pode ter resultado em pessoas ficando sem socorro médico – Foto/ilustrativa

Os trotes continuam sendo registrados também contra a Polícia Militar e o Corpo de Bombeiros, gerando prejuízos diretos à população e sobrecarregando os serviços de emergência.

Durante o período em que as ligações falsas ocorreram, outras ocorrências deixaram de ser atendidas, o que pode ter resultado em pessoas ficando sem socorro médico, inclusive em situações que poderiam demandar ambulâncias de suporte básico ou avançado.

A coordenação do Samu reforça o apelo para que a população utilize o serviço com responsabilidade, acionando o 192 apenas em casos reais de urgência e emergência. A instituição destaca que parte da demora nos atendimentos está diretamente relacionada ao volume de trotes, que congestionam as linhas e impedem que chamadas legítimas sejam atendidas com agilidade.

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Correios preveem 15 mil demissões voluntárias e fechar mil agências

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© FABIO RODRIGUES-POZZEBOM/ AGÊNCIA BRASIL

Plano foi apresentado para reduzir déficits da estatal

Com o objetivo de reduzir os déficits registrados desde 2022, os Correios divulgaram nesta segunda-feira (29) um plano de reestruturação da companhia com previsão de fechar 16% das agências da estatal, o que representa cerca de mil das 6 mil unidades próprias  em todo o país.

A estatal espera economizar R$ 2,1 bilhões com o fechamento de unidades. Considerando outros pontos de atendimento realizados por parceria, são 10 mil unidades que prestam serviços para os Correios no Brasil. Como a empresa pública tem a obrigação de cobrir todo o território nacional, o presidente da estatal, Emmanoel Rondon, destacou que o fechamento dessas agências será realizado sem violar o princípio da universalização do serviço postal.

“A gente vai fazer a ponderação entre resultado [financeiro das agências] e o cumprimento da universalização para a gente não ferir a universalização ao fecharmos pontos de venda da empresa”, explicou o presidente dos Correios em coletiva de imprensa, em Brasília (DF).

Demissão Voluntária

O plano dos Correios prevê ainda cortes de despesas da ordem de R$ 5 bilhões até 2028, com venda de imóveis e dois planos de demissão voluntária (PDVs) previstos para reduzir o número de funcionários em 15 mil até 2027.  

“A gente tem 90% das despesas com perfil de despesa fixa. Isso gera uma rigidez para a gente fazer alguma correção de rota quando a dinâmica de mercado assim exige”, disse.

O plano de reestruturação era esperado devido aos sucessivos resultados negativos que a estatal vem acumulando desde 2022, com um déficit estrutural de R$ 4 bilhões anuais “por causa do cumprimento da regra de universalização”, segundo justificou o presidente Rondon.

Neste 2025, a estatal registra um saldo negativo de R$ 6 bilhões nos nove primeiros meses do ano e está com um patrimônio líquido negativo de R$ 10,4 bilhões. 

Empréstimo e abertura de capital

A companhia informou ainda que tomou um empréstimo de R$ 12 bilhõescom bancos para reforçar o caixa da companhia, assinado na última sexta-feira (26). Porém, a direção dos Correios ainda trabalha para encontrar outros R$ 8 bilhões necessários para equilibrar as contas em 2026.

A estatal estuda ainda, a partir de 2027, uma mudança societária nos Correios. Atualmente, a companhia é 100% pública, mas avalia a possibilidade de abrir seu capital transformando-a, por exemplo, em uma companhia de economia mista, como é hoje a Petrobras e o Banco do Brasil. 

Corte de pessoal e benefícios

O plano apresentado pelos Correios prevê medidas para serem implementadas entre 2026 e 2027, incluindo os PDVs, sendo um no próximo ano e outro em 2027.

Outros alvos da direção dos Correios são os planos de saúde e de previdência dos servidores, que devem ter cortes nos aportes feitos pela estatal.

“O plano [de saúde] tem que ser completamente revisto e a gente tem que mudar a lógica dele porque hoje ele onera bastante. Ele tem uma cobertura boa para o empregado, mas, ao mesmo tempo, financeiramente insustentável para a empresa”, justificou o presidente.

Com as demissões voluntárias e os cortes de benefícios, os Correios esperam reduzir as despesas com pessoal em R$ 2,1 bilhões anuais. Além disso, o plano estima vender imóveis da companhia para gerar R$ 1,5 bilhão em receita.

“Esse plano vai além da recuperação financeira. Ele reafirma os Correios como um ativo estratégico do estado brasileiro, essencial para integrar o território nacional, garantir acesso igualitário a serviços logísticos e assegurar eficiência operacional em cada região do país, especialmente onde ninguém mais chega”, concluiu o presidente dos Correios.

Crise no setor postal

Os Correios enfrentam uma crise financeira que, segundo a direção da companhia, vem desde 2016, motivada pelas mudanças no mercado postal em razão da digitalização das comunicações, que substituiu as cartas, reduzindo a principal fonte de receita.

A estatal também atribui dificuldades financeiras a entrada de novos competidores no comércio eletrônico como um dos motivos da atual crise do setor.

“É uma dinâmica de mercado que aconteceu no mundo inteiro e algumas empresas de correios conseguiram se adaptar. Várias dessas empresas ainda registram prejuízos. Um exemplo é a empresa americana de correios que está reportando prejuízo da ordem de US$ 9 bilhões”, comparou Emmanoel.

O presidente da estatal brasileira se referiu a empresa pública dos Estados Unidos (EUA) United States Postal Service (USPS), que também anunciou recentemente medidas para enfrentar os déficits financeiros.

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TJ do Acre reduz pena de “Chico Doido” de 22 para 12 anos pelo assassinato de dirigente do PSOL em Xapuri

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Câmara Criminal do TJ reconhece atenuante de confissão e mantém regime fechado. Crime ocorreu em 2019 após disputa por terra na reserva Chico Mendes

Josimar da Silva Barroso (47), mais conhecido como “Tripinha”, teria sido morto com um tiro de espingarda no peito – Foto: Arquivo familiar

A Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Acre (TJ-AC) reduziu de 22 para 12 anos de prisão a pena de Francisco da Silva Barroso, conhecido como “Chico Doido”, condenado pelo assassinato de Josimar da Silva Conde, o “Tripinha”, então presidente municipal do PSOL em Xapuri. A decisão atendeu a um recurso da defesa que solicitou o reconhecimento da atenuante de confissão.

A relatora do processo, desembargadora Denise Castelo Bonfim, manteve as qualificadoras do crime — motivo fútil e uso de recurso que dificultou a defesa da vítima —, mas entendeu que a confissão do réu deveria ser considerada para a redução da pena. O regime de cumprimento permanece em fechado.

Na época a equipe do CIOPAER resgatou o corpo e levou para ser entregue no Instituto Médico Legal (IML), na Capital. Foto: arquivo

O crime ocorreu no dia 20 de novembro de 2019, por volta das 15h, no Seringal Simitumba, colocação Campo Verde, área de difícil acesso dentro da Reserva Extrativista Chico Mendes, na zona rural de Xapuri. Segundo as investigações, Josimar foi morto com um disparo de espingarda após uma discussão relacionada à demarcação de terras na região.

Na ocasião, a vítima teria ido ao local para tratar da divisão das terras e foi recebida pelo acusado em sua residência. De acordo com o relato do caseiro, ambos conversavam quando ele ouviu um disparo. Em seguida, viu Francisco correr em direção à mata. A vítima foi encontrada baleada na região do peito e do ombro e morreu no local.

Na época a equipe do CIOPAER resgatou o corpo e levou para ser entregue no Instituto Médico Legal (IML), na Capital. Foto: arquivo

O caseiro caminhou por cerca de cinco horas até conseguir chegar a uma estrada e, posteriormente, à cidade, onde avisou a esposa da vítima, que acionou as autoridades. Uma operação foi montada pelas forças de segurança do Estado para o resgate do corpo, autorizado pelo delegado de Xapuri à época, Alex Danny.

A retirada do corpo foi coordenada pelo agente investigador Eurico Feitosa, que também participou do levantamento inicial do local do crime. Conforme o relatório policial, o corpo foi encontrado a aproximadamente 30 metros da residência, indicando que o disparo foi feito de dentro da casa para fora, no momento em que a vítima deixava o local.

Cinco dias depois, uma operação conjunta do Bope e da Polícia Civil prendeu o suspeito, que foi localizado na casa de uma irmã, em uma propriedade rural próxima à cidade. Ele foi detido em posse da arma utilizada no crime.

À polícia, Francisco alegou ter agido em legítima defesa, afirmando que a vítima teria chegado armada à sua casa. Na época, a defesa também questionou a legalidade da prisão, alegando que o prazo de flagrante havia expirado e que não existia mandado de prisão preventiva expedido pela Comarca de Xapuri.

O caso teve grande repercussão no estado e voltou ao centro do debate com a recente decisão judicial que reduziu a pena do condenado.

O detento Francisco da Silva Barroso, condenado a 22 anos de prisão pelo assassinato do presidente do PSOL em Xapuri, Josimar da Silva Conde, teve a pena reduzida. Foto: arquivo

O homicídio que teria ocorrido por volta das 15 horas de uma quarta-feira, dia 20 de novembro de 2019, em uma localidade de difícil acesso na zona rural de Xapuri.

Segundo foi levantado na época, a vítima teria ido ao local para tratar da divisão de terras na localidade e foi convidado por seu algoz, identificado como Francisco, ou “Chico Doido”, e ficaram conversando na casa. Foi quando o caseiro ouviu um disparo de espingarda e depois viu o acusado correndo para dentro da mata.

O caseiro contou que viu a vítima baleada na região do peito e ombro, indo a óbito no local. Depois, andou cerca de cinco horas no ramal de difícil acesso até chegar na estrada e depois, ir de carro até a cidade para avisar a esposa da vítima, que depois acionou as autoridades.

O presidente do PSOL de Xapuri Josemar Conde, foi assassinado na tarde de 20 de novembro de 2019, após ser atingido com um tiro de espingarda calibre 28. Foto: arquivo

 

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