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Secretário diz que Estado trabalha para que acreano sinta a sensação efetiva de segurança nos próximos meses

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Criação de Grupo para atuar na fronteira e início do estágio operacional concursados da PM e Civil fará com que o Estado dê um salto na efetividade da segurança pública, explica Paulo César.

O mês de maio de 2019 na segurança pública tem apresentado números parcialmente positivos com 60% menos homicídios em relação aos primeiros 17 dias em relação ao ano passado. A informação é da Diretoria de Inteligência da Secretaria de Segurança Pública que informa que neste mês apenas 9 assassinatos foram consumados em todo o Estado. No ano passado, neste mesmo período, 23 pessoas haviam sido mortas de forma violenta. Mas quando se fala em Rio Branco, a redução é mais evidente registrando um índice superior a 64%, com apenas 5 homicídios contra 14 registrados em maio de 2018.

De acordo apuração, de 1 janeiro a 17 de maio deste ano, 112 pessoas foram mortas de forma violenta no estado. Apesar do número ser assustador, uma redução de 30% é registrado em relação a 2018, que no mesmo período registrou 161 mortes em todo o Estado. Já na capital, onde geralmente se concentra o maior número de mortes, a redução foi de 18%., com registro de 73 mortes contra 90 na mesma quantidade de dias em 2018. A maioria desses homicídios são provenientes de execuções e envolvem a guerra entre os membros das facções criminosas Bonde dos 13 e Comando Vermelho, que disputam o tráfico de drogas e armas em solo acreano.

O número de tentativas de homicídios também registrou uma pequena queda do inicio do ano até hoje. Enquanto em 2018, a capital Rio Branco registrou 184 tentativas que não foram consumadas em mortes, em 2019 o número é de 124, uma redução de 32%. Já com relação a furtos são 822 casos registrados esse ano contra 1211 no mesmo período do ano passado, também registrando uma queda de 32%. Apesar do número de roubos continuar alto, esse quesito também registrou redução em relação ao mesmo período do ano passado. São 2.229 registrados este ano contra 2.605 em 2018, com índice de redução de 14%.

Nos últimos quatro anos, o ano mais violento foi 2017 com 504 mortes violentas, sendo 323 confirmadas pelas autoridades como execuções. O segundo ano mais violento, foi o de 2018, que segundo dados da Sesp, registrou 392 mortes, sendo que 285 tidas como execuções. Já em 2016, foram registradas 350 mortes e em 2015, 160. Somando todas essas mortes e dividindo pelos quatro últimos, a média de mortes violentas no Acre fica na casa dos 351 por ano.

Independente da redução do números de homicídios, furtos e roubos, o secretário de segurança Paulo César, afirmou que o objetivo é saturar esses números ainda mais para que a sensação de segurança dos acreanos de fato seja latente e perceptível. “Estamos desenvolvendo uma série de frentes de trabalho para poder resgatar a sensação de segurança que tanto a população de bem almeja. O nosso foco sempre será esse. É um trabalho árduo, mas acredito que vamos conseguir em breve dar uma resposta para a sociedade”, frisou.

Paulo César informa que das frentes de trabalho que vem colhendo frutos positivos são as ocupações das forças de segurança nos bairros. Ele citou uma operação conjunta da Policia Militar e Civil recentemente no bairro Calafate, considerada umas das principais zonas de crimes da capital, mas que durante sexta, sábado e domingo da semana passada, sofreu uma redução brusca no registro de homicídios, furtos e roubos. “Com base em estudos estatísticos e de inteligência, levantamos que lá existe a maior incidência de crimes contra a vida, portanto resolvemos efetivar a presença da polícia lá. Durante esses dias, nenhuma ocorrência foi registrada. Continuamos monitorando esse bairro de perto, mas este final de semana, por exemplo, já estamos em outro. A idéia é ocupar mesmo. É saturar. É uma estratégia que vem dando certo e com toda certeza iremos ampliar”, disse o secretário, enfatizando que a mesma ação vem sendo feita no interior do Estado.

O secretário informou ainda que desde de fevereiro a capital Rio Branco adotou uma tática de respostas rápidas e uma cerco sincronizado nas saídas e entradas da cidade e isso tem feito com que assim que um crime fosse registrado, as forças de segurança dêem uma resposta mais eficaz. Ele citou que na semana passada um sequestro foi registrado e menos de meia-hora, os criminosos foram presos e as vítimas resgatadas. “Isso faz parte de um processo gradual. Estamos aperfeiçoando essa ferramenta”, pontuou.

Outro ponto que deverá contribuir com a efetivação da segurança, é a criação do Grupo de Fronteira que será comandado por homens da Polícia Militar e Civil. Segundo Paulo César, no início deste mês, a cúpula da segurança pública do Estado juntamente com a bancada federal esteve com o Ministro da Justiça, Sérgio Moro, encaminhando o projeto. “A expectativa é que tenhamos tanto a ação de repreensão na fronteira do Estado com os países andinos quanto também investigações. Uma estrutura será formada e esperamos que entre agosto e setembro já possamos está com o Grupo efetivado no combate ao tráfico de drogas, armas e furtos de carros”, disse.

Para efetivação desse grupo, o secretário afirma que existe um trabalho paralelo de acelerar os trabalhos do curso de formação de polícias militares e civis nos próximos meses, para que esses novos agentes iniciem o estágio operacional nas ruas da capital e interior. “Com essa turma na rua, a sensação de segurança vai aumentar com toda certeza e poderemos destacar os homens para o Grupo de Fronteira sem maiores prejuízos para a segurança do cidadão”, destacou.

Para César, a expectativa é que nos meses agosto, setembro e outubro, o acreano possa sentir a sensação de segurança efetivada. “Com mais homens na rua, com mais espaços ocupados, a população terá a certeza que o trabalho do Estado está sendo feito”, argumentou. O gestor da segurança ainda revelou que esse concurso visa amenizar o déficit de profissionais de polícia militar que é de 20% e da civil que chega a 25%. “Estamos trabalhando para estruturar e colocar esses novos profissionais bem preparados o mais rápido possível nesse curso de formação. É uma necessidade”, frisou.

Atualmente, por turno, a Secretaria de Segurança Pública disponibiliza mais de 20 equipes espalhadas pelas ruas de Rio Branco. “Dependendo do dia, esse número dobra. A ideia é que a população se sinta segura e o criminoso pense se sinta coagido. Quem tem que sentir medo é o bandido, não a população”, exclama o secretário.

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Sebrae promove evento para conectar artesãos acreanos à lojistas do Sudeste e Nordeste

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Evento integra o Projeto Comprador e conta com apoio de parceiros

Nos dias 3 e 4 de novembro, o Sebrae realiza o encontro de negócios do Projeto Comprador, com foco em conectar talentos do Acre a novas oportunidades de mercado. O evento acontece no formato B2B (Business to Business) e conecta 14 lojistas do Sudeste e Nordeste diretamente aos artesãos acreanos.

O Projeto Comprador contou com uma fase anterior, de capacitação com duração de quatro meses, beneficiando mais de 100 artesãos de dez municípios acreanos, incluindo representantes das etnias indígenas Puyanawa, Shanenawa, Apuriã, Huni Kuin e Marubo.

De acordo com o analista do Sebrae no Acre, Aldemar Maciel, o projeto contou com uma metodologia específica desenvolvida para os artesãos. “As capacitações consistem na modelagem de negócios, gestão da produção, precificação e comercialização, preparando o artesão para fazer negócios com esses compradores”, explicou.

A líder indígena Eni Shanenawa destacou sua satisfação em participar da iniciativa para que as pessoas conheçam a ancestralidade do Povo Shanenawa. “Agradeço ao Sebrae por esse momento tão importante em que nós estamos aqui, como indígenas, para mostrar os nossos artesanatos. É de grande importância para nós que as pessoas levem nossos produtos para fora do estado, porque a sociedade vai ter esse conhecimento da importância do artesanato indígena e do artesanato acreano”, disse.

Pela primeira vez no Acre, a representante da Loja do Museu de Arte de São Paulo (MASP), Adélia Borges, destacou as belezas da produção acreana. “Essa bioeconomia que a gente vê aqui é uma produção muito linda, cheia de significados culturais. Cada peça que vemos aqui é um trabalho enorme que o artesão faz. Nós somos uma loja em um museu importante e os produtos acreanos fazem um sucesso enorme, principalmente com os estrangeiros”, destacou.

O encontro conta com a parceria da Prefeitura Municipal de Rio Branco, Secretaria de Estado de Turismo e Empreendedorismo (SETE), Secretaria de Estado da Fazenda (SEFAZ), Universidade Federal do Acre (Ufac), Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e a GolLog.

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Polícia Civil deflagra Operação “Desmonte 4” e prende 12 integrantes de organização criminosa no Acre e em Mato Grosso

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A Polícia Civil do Acre (PCAC), por meio da Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco), deflagrou nesta quinta-feira, 4, a Operação “Desmonte 4”, ação que reforça o combate ao avanço e à estruturação de organizações criminosas no estado. A ofensiva contou com apoio estratégico da Diretoria de Operações Integradas e de Inteligência (Diop) da Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp), além da parceria da Draco da Polícia Judiciária Civil de Mato Grosso (PJCMT).

Polícia Civil prende 12 integrantes de organização criminosa no Acre e em Mato Grosso. A ação integra a Renorcrim e reforça o enfrentamento ao crime organizado no país. Foto: assessoria/ PCAC

Ao todo, 12 pessoas foram presas preventivamente, sendo 11 em Rio Branco-AC e uma em Várzea Grande-MT, esta última localizada com apoio das equipes especializadas mato-grossenses. As prisões atingem diretamente uma célula criminosa ligada à expansão territorial da facção criminosa.

Segundo as investigações, o grupo atuava na ampliação do domínio territorial, na realização de cadastros de novos integrantes, além de coordenar invasões em áreas da cidade e organizar a venda de drogas em pontos estratégicos de Rio Branco. As ações tinham como objetivo fortalecer a presença da facção e ampliar sua capacidade de atuação criminosa.

O delegado titular da Draco, Gustavo Henrique da Silva Neves, destacou que as prisões representam mais um importante passo na contenção do avanço da organização criminosa no estado. Segundo ele, o trabalho integrado entre as forças de segurança tem sido determinante para enfraquecer a atuação das facções.

Em coletiva de imprensa, o delegado Gustavo Neves destaca que a Operação Desmonte 4 representa mais um duro golpe contra o crime organizado no Acre. Foto: assessoria/ PCAC

“A Operação Desmonte 4 reflete o esforço contínuo das instituições de segurança pública em desarticular o crime organizado. O compartilhamento de informações e a atuação conjunta são fundamentais para impedir o avanço dessas organizações, que tentam expandir seu território e suas práticas ilícitas”, afirmou o delegado.

A Operação “Desmonte 4” integra as ações da Rede Nacional de Unidades Especializadas de Enfrentamento às Organizações Criminosas (Renorcrim), coordenada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública. A rede reúne delegados titulares de unidades especializadas em combate ao crime organizado em todo o país, promovendo o trabalho conjunto, a troca de informações e o desenvolvimento de estratégias de inteligência.

A atuação da Renorcrim, por meio da Diop/Senasp, tem como principal objetivo fortalecer o enfrentamento nacional e duradouro ao crime organizado, garantindo respostas rápidas e integradas às ações das facções criminosas, que têm atuação interestadual.

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Americano recém-chegado ao Acre é brutalmente assaltado no Segundo Distrito de Rio Branco

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Vítima foi atacada por quatro criminosos, teve documentos e dinheiro roubados e acabou gravemente ferida

Um cidadão norte-americano, identificado como Joseph Thomas Fratantoni, de 43 anos, foi vítima de um assalto seguido de agressão na noite desta quarta-feira (3), no bairro Cidade Nova, no Segundo Distrito de Rio Branco. O homem havia acabado de chegar ao Brasil no mesmo dia, entrando pela fronteira do Acre.

Segundo informações, Joseph foi surpreendido por quatro homens que levaram cerca de R$ 1 mil, além de seu celular e passaporte. Após o roubo, os criminosos passaram a espancá-lo com pedras, chutes e ripas, causando cortes profundos na cabeça e fortes dores na região das costas e costelas. Em seguida, fugiram.

Mesmo ferido, o estrangeiro conseguiu correr até um hotel próximo para pedir socorro. Funcionários acionaram o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), que realizou os primeiros atendimentos e o encaminhou ao Pronto Socorro de Rio Branco. Ele está estável.

A Polícia Militar fez buscas na região, mas nenhum suspeito foi encontrado. O caso segue em investigação.

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