Acre
Secretaria de Saúde pede que população tome vacina contra influenza
Vacina é sinônimo de saúde. A frase foi usada pela secretária de Estado de Saúde, Suely Melo, na coletiva concedida à imprensa, na manhã desta sexta-feira, 3, em seu gabinete. O objetivo é sensibilizar a população sobre a importância da vacinação contra a influenza, bem como incentivar as pessoas que estão dentro dos grupos prioritários a procurar os Centros de Saúde para receber a imunização contra a doença.

Secretária de Saúde sensibiliza população sobre a importância da vacinação contra a influenza e incentiva as pessoas que estão dentro dos grupos prioritários a procurar os Centros de Saúde (Foto: Assessoria Sesacre)
Pessoas acima de 60 anos, gestantes, crianças de seis meses a dois anos, trabalhadores em saúde, população indígena, portadores de doenças crônicas, puérperas e pessoas em regime prisional, devem ser imunizadas contra a Influenza.
Aproximadamente 1.283 profissionais estão mobilizados, em 305 postos fixos e móveis e 123 transportes – carros, motos, barcos e helicóptero -, para atenderem a população que deve ser vacinada. A Campanha de Vacinação contra a Influenza começou em 20 de abril e termina em 10 de maio, deste ano.
No Acre, a meta prevista é a vacinação de no mínimo 114.852 mil pessoas, 80% da população dos grupos prioritários. Em 2012, foi vacinado um total de 109.848 mil pessoas no Estado, representando 92,02% de cobertura. Este ano, até o momento, foram imunizadas 82 mil pessoas, representando 66% da meta prevista. O percentual é devido aos grupos dos idosos, crianças e indígenas que ainda não atingiram a cobertura preconizada.
“Infelizmente o Acre não está tendo um bom desempenho nessa campanha, muito embora haja uma grande mobilização do governo e da prefeitura para incentivar a vacinação, alguns grupos estão resistentes. É importante que as pessoas saibam que a vacina visa reduzir a taxa de internação hospitalar por gripe, bem como os óbitos decorrentes desta doença”, garante a secretária.
Ela diz ainda que a gripe é uma doença grave e contagiosa, por isso é necessário à imunização. “Nós pedimos que os idosos não deixem de tomar a vacina, por medo da reação, e que as mães continuem levando seus filhos pra vacinar, pois a reação, que algumas pessoas têm após a vacinação, não é quase nada, em relação aos problemas que a influenza pode causar”, ressalta Melo.
Alguns municípios estão com a cobertura vacinal muito abaixo da meta prevista que são: Sena Madureira 50%, Santa Rosa do Purus 22%, Marechal Thaumaturgo 45%, Tarauacá 45% e Porto Acre 37%.
Em Santa Rosa do Purus a maioria da população é de indígena e para garantir a vacinação desse grupo – em áreas onde o acesso é difícil – foi disponibilizado um helicóptero para levar a equipe de vacinação para fazer a busca ativa dentro das aldeias. Quanto às crianças e idosos, os responsáveis devem levá-los aos centros e postos de saúde, em todos os municípios do estado.
“Nós sabemos das dificuldades de alguns municípios, por isso, o governo do Estado vai dar apoio e suporte para que eles cumpram suas metas e o estado, como um todo, fique protegido dentro dos grupos, considerados vulneráveis. Em alguns municípios nós vamos fazer a busca ativa, ir de casa em casa, pra imunizar quem ainda não foi vacinado”, afirma Suely.
Mônica Araújo (Assessoria Sesacre)
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Acre
Jovem é esfaqueado durante briga após bebedeira em Boca do Acre
Sebastião Nobre de Oliveira, de 25 anos, sofreu três facadas e foi transferido para Rio Branco; suspeito, conhecido como “Chicão”, segue foragido.
Sebastião Nobre de Oliveira, de 25 anos, ficou gravemente ferido após ser esfaqueado durante uma briga na noite deste sábado (8), em uma residência no bairro São Paulo, no Segundo Distrito de Boca do Acre, no interior do Amazonas. De acordo com a irmã da vítima, Sebastião e um grupo de “amigos” estavam bebendo quando se desentenderam.
O suspeito, identificado como “Chicão”, desferiu três golpes de faca contra Sebastião: um nas costas, outro no abdômen — que provocou a exposição de vísceras — e um terceiro no peito. Após o ataque, o agressor fugiu do local levando a arma do crime.
Familiares encontraram Sebastião ensanguentado e acionaram a Polícia Militar e o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). Ele foi socorrido e encaminhado ao Hospital Regional de Boca do Acre, onde seu quadro foi estabilizado. Devido à gravidade das lesões, a vítima foi transferida para o pronto-socorro de Rio Branco, onde permanece em estado estável.
A Polícia Militar realizou buscas pela região, mas o suspeito não havia sido localizado até o fechamento desta matéria. O caso está sendo investigado pela Polícia Civil do Amazonas.
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Acre
Rio Acre marca 13,81 metros e se aproxima da cota de transbordamento na capital

Foto: Whidy Melo
O nível do Rio Acre, em Rio Branco, registrou mais uma subida na tarde deste domingo (9). De acordo com a Defesa Civil Municipal, o manancial marcou 13,81 metros por volta das 15 horas de hoje.
A marca representa um aumento de quase 20 centímetros desde a primeira medição de domingo, ocorrida às 6h. Veja as marcações até o momento:
06h – 13,66m
09h – 13,76m
12h – 13,79m
15h – 13,81m
De acordo com o boletim da Defesa Civil Municipal, o manancial se aproxima ainda mais da cota de transbordamento, que é de 14 metros em Rio Branco.
O bairro da Base já recebe as águas do Rio Acre, apesar de nenhuma residência ter sido atingida, até o momento, pela cheia. Outros bairros também sofre com a cheia iminente do rio, como: Ayrton Sena, Habitasa, Cadeia Velha e Seis de Agosto.
A elevação é impulsionada pelo volume de água vindo dos afluentes, como o Riozinho do Rola. As chuvas acima da média para o mês de março estão elevando os níveis dos rios em várias regiões do Acre.
Em Sena Madureira, o Rio Iaco também ultrapassou a cota de alerta neste domingo, atingindo os 14,17 metros. Em Cruzeiro do Sul, o governo do Estado e a prefeitura já mobilizam equipes para possíveis remoções de famílias por causa da cheia do Rio Juruá.
A Prefeitura de Rio Branco intensificou os trabalhos no Parque de Exposições Wildy Viana, onde já estão sendo montados 30 abrigos para acolher as primeiras famílias desalojadas.
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Internamento de mercadorias movimentou R$ 2,48 bilhões no Acre, em 2024, mostra Suframa
De janeiro a dezembro de 2024, foram internados R$ 64,89 bilhões, em valores nominais, de Protocolos de Ingresso de Mercadoria Nacional (PINs), na área de abrangência da Suframa, composta por Amazonas, Acre, Amapá, Rondônia e Roraima. O volume representa um crescimento de 15,75% na comparação com os dados de 2023.
O Estado do Amazonas lidera o ranking, sendo responsável por 65% do total de mercadorias internadas, com um montante de R$ 41,88 bilhões – um aumento de 18,35% em relação ao ano anterior. Outros Estados também registraram crescimento expressivo: Roraima (14,98%), Acre (10,78%), Amapá (14,59%) e Rondônia (6,57%).
A análise dos PINs internados por regime fiscal demonstra a relevância dos incentivos oferecidos pela Zona Franca de Manaus (ZFM), pela Amazônia Ocidental (Amoc) e pelas Áreas de Livre Comércio (ALC). No Amazonas, por exemplo, a ZFM respondeu por 99,03% do internamento, enquanto em Rondônia o regime AMOC representou 69,6% do total.
A dinâmica econômica da região tem forte dependência do setor de comércio, que lidera a participação em todos os Estados analisados, com exceção do Amazonas, onde a indústria também tem uma presença significativa. No Estado, a indústria representa 48,3% (ou R$ 20,23 bilhões) e o comércio representa 48,6% de participação (ou R$ 20,36 bilhões).
A dinâmica do internamento está concentrada no comércio nos demais estados. Rondônia com 90,2% (R$ 7,26 bilhões), Roraima com 93,09% (R$ 5,37 bilhões), Amapá com 95,4% (R$ 6,11 bilhões) e Acre com 89,16% (R$ 2,48 bilhões). Vale destacar que nos Estados de Rondônia e Acre as atividades da indústria e do serviço tem grau de participação superior do que nos demais Estados de atuação da Autarquia. Em Rondônia a indústria tem participação de 5,1% (R$ 409,3 milhões) e serviço tem participação de 4,4% (R$ 351,16 milhões). No Acre destaca-se a atividade da indústria com participação de 6,27% (R$ 174,36 milhões) e a atividade serviço com 4,18% de participação (R$ 116,42 milhões).
Quanto ao histórico de internamento dos últimos anos, houve leve retração em 2023 (-4%), seguida de recuperação significativa em 2024, com alta de 15,75% no valor total dos internamentos. No que se refere à quantidade de notas fiscais internadas, houve um crescimento de 8,1% em 2024, revertendo a tendência de queda observada nos anos anteriores. Os dados apresentados não representam necessariamente o volume de vistorias realizadas pela Suframa no período analisado.
“O crescimento dos internamentos no ano de 2024 reflete a importância dos incentivos fiscais na região, que estimulam o comércio e a indústria, promovendo a geração de emprego e renda”, destacou o superintendente da Suframa, Bosco Saraiva.
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