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Acre

Seca do Madeira deve elevar preço dos combustíveis no Acre e em Rondônia, diz sindicato

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O Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo do Estado do Acre, Sindepac, acompanha esse caso com preocupação, uma vez que pode prejudicar os revendedores,

O Confaz estima que o reajuste pode chegar a até 20% por conta da crise hídrica, o que representa um aumento, em média, de R$ 0,40 por litro no preço da gasolina e do Diesel

A falta de chuvas tem castigado os estados do Norte do país. O rio Madeira, em Rondônia, sofre uma de suas piores secas da história, com um baixo nível. Segundo o Conselho Nacional de Política Fazendária, Confaz, o preço da gasolina deve aumentar devido a essa situação.

O motivo dessa elevação é por conta das Distribuidoras de combustíveis de Manaus-AM que abastecem parte de Rondônia e Acre. O transporte do produto é feito por meio balsas no rio Madeira. Com a seca, a navegação demora mais que o normal e muitas vezes as balsas operam com uma capacidade menor para que não encalhem nos bancos de areia, o que gera mais custos.

O Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo do Estado do Acre, Sindepac, acompanha esse caso com preocupação, uma vez que pode prejudicar os revendedores, por conta de uma redução no consumo de combustíveis, devido o preço que será praticado neste período de seca. Além de afetar completamente a comunidade em geral.

“Aqui em Rio Branco também não vai ser diferente, algumas Distribuidoras já estão repassando os reajustes devido a mudança no transporte modal dos combustíveis”, lamentou Delano Lima, presidente do Sindepac.

O Confaz estima que o reajuste pode chegar a até 20% por conta da crise hídrica, o que representa um aumento, em média, de R$ 0,40 por litro no preço da gasolina e do Diesel. Esse mesmo problema foi gerado no ano passado.

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Acre

Veja vídeo; Motorista perde controle e tomba carreta na BR-364 entre Manoel Urbano e Feijó

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Motorista não sofreu ferimentos.

Condutor não sofreu ferimentos graves; trânsito na região segue normalmente, e PRF investiga as causas do acidente.

Um acidente de trânsito foi registrado no início da tarde deste domingo (23) na BR-364, entre os municípios de Manoel Urbano e Feijó, no interior do Acre. O motorista de uma carreta perdeu o controle do veículo, resultando no tombamento na lateral da rodovia.

De acordo com informações preliminares, o condutor, que ainda não foi identificado, não sofreu ferimentos graves. Os danos foram apenas materiais, e o trânsito na região segue normalmente, sem interrupções.

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) foi acionada para realizar os procedimentos de praxe e investigar as circunstâncias do acidente. Felizmente, não houve terceiros envolvidos no ocorrido.

A PRF deve divulgar mais detalhes sobre o acidente após a conclusão das investigações.

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Acre

Secretaria de Saúde de Rio Branco alerta para cuidados contra doenças após enxurrada; saiba como se proteger

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Após a enxurrada que afetou cerca de 17 bairros de Rio Branco, de acordo com dados preliminares da Defesa Civil, a Secretaria Municipal de Saúde de Rio Branco (Semsa) faz um alerta à população sobre os riscos epidemiológicos, principalmente o aumento de casos de leptospirose. A doença, transmitida pelo contato com urina de animais infectados, pode ocorrer quando a pele entra em contato com água ou lama contaminada.

A coordenadora do Departamento de Vigilância Epidemiológica da Secretaria Municipal de Saúde (Semsa), Socorro Martins, destaca que a limpeza das residências após a enchente deve ser feita com cautela, utilizando equipamentos de proteção como luvas e botas, além de seguir medidas de desinfecção recomendadas. “Pessoas expostas à água das enxurradas devem observar sintomas como febre alta, dores musculares e icterícia, procurando imediatamente atendimento médico se necessário”, explica.

Abaixo, a nota técnica emitida pelo CIEVS com orientações detalhadas:

Nota Técnica – Cuidados com a Saúde Após Enchentes

Uma das principais ocorrências epidemiológicas após eventos de origem hidrológica, como inundações (graduais), enxurradas (bruscas) e alagamentos é o aparecimento de casos e surtos de leptospirose, pois tais eventos propiciam a disseminação e a persistência da bactéria no meio ambiente.

A leptospirose é uma doença infecciosa febril aguda, transmitida a partir da exposição direta ou indireta à urina de animais (principalmente ratos) infectados pela bactéria Leptospira, sua penetração ocorre através da pele com lesões, pele íntegra imersa por longos períodos em água ou lama contaminada, ou através de mucosas como boca, nariz e olhos. Este contato ocorre durante e imediatamente após as enchentes, quando as pessoas retornam a suas residências e procedem à limpeza e remoção da lama e outros detritos.

O período de incubação, ou seja, tempo entre a infecção pela bactéria até o momento que a pessoa leva para manifestar os sintomas, pode variar de 1 a 30 dias e normalmente ocorre entre 7 a 14 dias após a exposição a situações de risco. As manifestações clínicas variam desde formas assintomáticas e subclínicas até quadros graves, associados a manifestações fulminantes. Os sintomas incluem febre alta, cefaleia, dores musculares, até quadros mais graves, podendo ocorrer icterícia (coloração amarelada em pele e mucosas), insuficiência renal, hemorragias e alterações neurológicas, com altas taxas de letalidade.

No município de Rio Branco em 2024, foram notificados 576 casos suspeitos de leptospirose, com a confirmação de 19 casos (3,3%) e 1 óbito pela doença. Em 2025, até a semana epidemiológica (SE) 07, foram notificados 49 casos suspeitos, tendo sido confirmado 2 casos (4,1%). Na SE 08, ocorreu 1 óbito, possivelmente relacionado a doença, que está em processo de investigação.

Diante desse cenário, a Secretaria de Saúde de Rio Branco, por meio da Diretoria de Vigilância em Saúde alerta quanto à necessidade dos cuidados que precisam ser tomados para evitar a contaminação:

•⁠ ⁠Se possível, evite o contato direto com a água das enchentes e enxurradas;

•⁠ ⁠Proteja ferimentos, não ande descalço e use luvas e botas (ou sacos plásticos);

•⁠ ⁠Beba apenas água potável e consuma apenas alimentos seguros, bem cozidos e que não tiveram contato com água/lama de enchente e enxurradas;

•⁠ ⁠A lama de enchentes tem alto poder infectante e adere a móveis, paredes e chão. Recomenda-se retirar essa lama (sempre com a proteção de luvas e botas de borracha) e lavar o local, desinfetando-o a seguir com uma solução de hipoclorito de sódio a 2,5%, na seguinte proporção: para 20 litros de água, adicionar duas xícaras de chá (400mL) de hipoclorito de sódio a 2,5%. Aplicar essa solução nos locais contaminados com lama, deixando agir por 15 minutos;

•⁠ ⁠Pessoas que trabalham no resgate de desabrigados, na limpeza de lama, entulhos e desentupimento de esgoto devem usar botas e luvas de borracha (ou sacos plásticos duplos marrados nas mãos e nos pés).

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Acre

Chuva torrencial causa alagamentos e deixa Feijó em estado de emergência

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Enxurrada invade casas e ruas; pelo menos 20 imóveis foram afetados, e moradores tiveram que deixar suas residências durante a madrugada.

Uma forte chuva atingiu o município de Feijó, no interior do Acre, na noite de sábado (22) e continuou durante a madrugada, causando alagamentos em várias regiões da cidade. Ruas, avenidas e casas foram invadidas pela enxurrada, deixando moradores em situação de vulnerabilidade e causando prejuízos materiais.

O centro da cidade foi uma das áreas mais afetadas, com pelo menos 20 casas alagadas. Muitos moradores foram surpreendidos pela rápida elevação do nível da água e tiveram que abandonar seus imóveis ainda durante a madrugada. Uma obra próxima ao Hospital Municipal também foi atingida pela inundação, agravando a situação.

Na manhã deste domingo (23), diversas regiões ainda estavam tomadas pelas águas, dificultando o trânsito e o acesso a serviços essenciais. A Defesa Civil e as autoridades locais estão avaliando os danos e prestando assistência às famílias afetadas.

A população de Feijó espera que medidas emergenciais sejam tomadas para minimizar os impactos das chuvas e garantir a segurança dos moradores. O caso reforça a necessidade de investimentos em infraestrutura e prevenção para evitar novos desastres em períodos de chuvas intensas.

As equipes de apoio continuam atuando na cidade, enquanto os moradores começam a retornar às suas casas para avaliar os prejuízos e iniciar a limpeza. A Defesa Civil reforça a importância de seguir as orientações das autoridades e buscar ajuda em caso de necessidade.

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