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Seca: Capital do Acre não tem chuvas significativas há quase dois meses
Última chuva relevante foi registrada no dia 26 de julho, quando choveu 20 milímetros na capital acreana.
Por G1 AC — Rio Branco
Há quase dois meses que a capital do Acre, Rio Branco, não tem uma chuva significativa. Isso é o que mostra dados da Defesa Civil do Acre divulgados no sábado (19).
Segundo o órgão, a última chuva volumosa na capital acreana foi registrada no dia 26 de julho, quando choveu 20 milímetros.
Agosto choveu apenas dois milímetros.
Até este sábado, a Defesa Civil informou que já choveu 14 milímetros durante o mês, porém, sem muita relevância para mudar o clima. “Não é significativo, mas se for contar que nessa época não chove nada e agosto só choveu dois milímetros agora está um pouco melhor. Mas, era para chover mais”, explicou a cadete Laiza Mendonça, do Corpo de Bombeiros do Acre.
Poluição
Sem chuva e com queimadas, a fumaça e poluição tomam conta do ar. Dados dos sensores de monitoração mostram que atualmente a qualidade do ar está quase cinco vezes acima da qualidade ideal para a respiração.
O relatório da sala de situação de monitoramento hidrometeorológico do Acre mostrou que, na sexta-feira (18), o índice de materiais particulados inaláveis chegou a 108.00 μg/m³, na capital.
Porém, a Organização Mundial de Saúde (OMS) prevê que a quantidade de material particulado por metro cúbico aceitável é de 25 microgramas. Acima disso, a qualidade é ruim para a saúde humana.
“Tendo em vista em que estamos, qualquer chuva já ajuda, mesmo que não seja relevante, mas ajuda”, destacou Laiza.
Outra preocupação nesse período de estiagem é com relação ao nível do Rio Acre. Em agosto, o manancial chegou a entrar em situação de emergência devido ao baixo nível. Neste sábado, o manancial marcou 1,66 metros.
Previsão
Ainda segundo Laiza, a próxima chuva significativa está prevista entre os dias 21 e 22 de setembro.
Os dados mostram que pode chover entre 17 a 20 milímetros.
“A previsão é que entre os dias 21 e 22 pode ter uma chuva de 17 a 20 milímetros, mas isso pode ser mais ou menos. A previsão de chuva forte e significativa mesmo, seguindo os anos anteriores, é a partir de 15 de outubro, podendo varias de 100 a 150 milímetros de chuva”, concluiu a cadete.
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Voos entre Rio Branco e Cruzeiro do Sul por R$ 797 (ida e volta) no feirão de passagens
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Azul terá voos no Acre em 4 de outubro
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Nova frente fria chega ao AC nesta semana e temperatura atingirá 18ºC, diz Friale
O pesquisador Davi Friale divulgou em seu site O Tempo Aqui, nesta segunda-feira (10), uma nova previsão de diminuição das temperaturas na próxima semana.
Além disso, o “mago” destacou que até o próximo domingo (16) haverá calor abafado, chuvas, possibilidade de temporais e tempo seco e ventilado.
Na quarta-feira (12), mais uma frente fria chegará ao Acre, a partir do fim da tarde, mas será na quinta-feira que os ventos serão mais intensos, devido à penetração de mais uma onda de frio polar, declinando levemente a temperatura.
“Desta vez, a massa de ar frio não será intensa no Acre. As temperaturas, ao amanhecer, de quinta-feira e de sexta-feira, deverão oscilar entre 18 e 20ºC, em Rio Branco, Brasileia e demais municípios do leste e do sul do estado”, comentou.
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IBGE: mais de 12% dos acreanos já sofreram violência psicológica, física ou sexual
A pesquisa apontou que 68 mil pessoas de 18 anos ou mais sofreram agressão psicológica nos 12 meses anteriores à entrevista, ou seja, 11,5% da população
IBGE
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nesta segunda-feira (10) os resultados da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) de 2019.
O Acre figurou em muitos cenários. Um deles foi o de violência psicológica, física ou sexual. Pelo menos 12,4% da população já foi alvo de uma das agressões.
Os dados apontam ainda que 72 mil pessoas de 18 anos ou mais sofreram os tipos de violência destacados, nos 12 meses anteriores à entrevista.
“O percentual de mulheres que sofreram alguma violência foi de 14,0% e o de homens foi de 10,8%. Considerando a faixa etária, a prevalência de casos de violência é mais acentuada nas populações mais jovens: de 18 a 29 anos (16,5,0%); de 30 a 39 anos (8,9%); de 40 a 59 anos (13,5%) e 60 anos ou mais (6,9%). As pessoas pretas (20,2%) e pardas (10,9%) sofreram mais com a violência do que as pessoas brancas (14,6%), diz o órgão.
Outro resultado preocupante tem a ver com o afastamento das atividades laborais e habituais em decorrência da violência sofrida. 9 mil pessoas foram afetadas – o que representa 12,9% das vítimas de violência, seja psicológica, física ou sexual. As mulheres foram mais atingidas do que os homens, com 18,3% e 5,4%, respectivamente.
Violência psicológica
A pesquisa apontou que 68 mil pessoas de 18 anos ou mais sofreram agressão psicológica nos 12 meses anteriores à entrevista, ou seja, 11,5% da população.
O percentual de mulheres vitimadas foi maior do que o dos homens, 12,9% contra 10,1%, respectivamente. A população mais jovem (18 a 29 anos) sofreu mais violência psicológica do que a população com idade mais elevada (60 anos ou mais), 15,4% contra 6,9%. Mais pessoas pretas (18,0%) e pardas (10,2%) sofreram com este tipo de violência do que pessoas brancas (13,4%).
“Considerando o rendimento domiciliar per capita, o grupo com menor rendimento apresentou um percentual maior de vítimas: 15,2% das pessoas sem rendimento até 1/4 do salário mínimo, em comparação a 10,5% das pessoas com mais de 5 salários mínimos”, destaca a pesquisa.
Violência física
A PNS estimou que 17 mil pessoas de 18 anos ou mais sofreram violência física nos 12 meses anteriores à entrevista, o que representa 2,8% da população. O percentual de vítimas do sexo feminino foi de 3,4%, enquanto o dos homens, 2,2%.
Violência sexual
Para as pessoas que responderam que não sofreram agressão sexual nos últimos 12 meses, foi perguntado se ela sofreu essa violência alguma vez na vida. Considerando essas duas perguntas, estima-se que 25 mil pessoas de 18 anos ou mais de idade foram vítimas de violência sexual, independentemente do período de referência, o que corresponde a 4,3% desta população, 2,6% dos homens e 5,9% das mulheres.
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