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Ponte do Abunã é mais uma vez adiada. Inauguração remarcada para fevereiro de 2021

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O sonho acreano pela ligação permanente por meio da ponte, acabando com a difícil e custosa travessia por balsa vai ficando ainda mais distante.

A tão aguardada ponte sobre o rio Madeira, no Abunã, prometida há onze anos, que tinha entrega garantida para dezembro, até com a presença do presidente Bolsonaro, não vai sair mesmo este ano.

Apesar das reiteradas afirmações de ritmo acelerado das obras de construção do acesso, desmentidas pelas fotos que mostram que sequer as estacas de sustentação para aplicação de concreto foram fixadas, o DNIT assegurava a finalização ainda para este ano, o que deve se tornar impossível.

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Segundo a imprensa de Porto Velho, a viagem do presidente Bolsonaro para aquele estado teria sido adiada para fevereiro de 2021, nova data de entrega prevista.

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O problema da possibilidade de inundação da cabeceira da ponte mais próxima de Rondônia ocorreu por erro de projeto, que havia sido realizado antes da construção das duas hidroelétricas no rio Madeira, que mudaram a configuração e o regime de cheias do rio. Com isso, o acesso ficaria inacessível, pela subida das águas, durante vários meses.

Todo o projeto teve que ser refeito. Afora isso, além de se ter que construir um acesso que superasse as cheias, houve necessidade de se ampliar a ponte em mais 400 metros, na cabeceira mais próxima a Rondônia, para que, aí sim, ela fosse viável e desse passagem ao transito o ano todo.

As obras complementares estão sendo empresa Madecon, rondoniense, que já fez obras como a conclusão dos viadutos e as pistas laterais da BR 364, via Dnit, e é a responsável pelo acesso previsto. A empresa garante que o cronograma vem sendo cumprido, mas não é o que se vê nas fotos divulgadas pelo próprio DNIT.

O problema da inauguração estar prevista para fevereiro cria outro problema. Esta é a época de chuva, auge das cheias do rio Madeira, quando haverá dificuldades para a conclusão das obras em concreto e quando boa parte do local pode ficar coberto pelo rio Madeira. O ideal seria a conclusão agora, em época de baixa das águas. A depender da extensão da enchente prevista para i início do ano, a ponte pode atrasar ainda mais.

Com isso, o sonho acreano pela ligação permanente por meio da ponte, acabando com a difícil e custosa travessia por balsa vai ficando ainda mais distante.

Houve necessidade de se ampliar a ponte em mais 400 metros, na cabeceira mais próxima a Rondônia, para que, aí sim, ela fosse viável e desse passagem ao transito o ano todo. Fotos: DNIT

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Nova frente fria chega ao AC nesta semana e temperatura atingirá 18ºC, diz Friale

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Pesquisador Davi Friale – Foto: Alexandre Lima/Arquivo

O pesquisador Davi Friale divulgou em seu site O Tempo Aqui, nesta segunda-feira (10), uma nova previsão de diminuição das temperaturas na próxima semana.

Além disso, o “mago” destacou que até o próximo domingo (16) haverá calor abafado, chuvas, possibilidade de temporais e tempo seco e ventilado.

Na quarta-feira (12), mais uma frente fria chegará ao Acre, a partir do fim da tarde, mas será na quinta-feira que os ventos serão mais intensos, devido à penetração de mais uma onda de frio polar, declinando levemente a temperatura.

“Desta vez, a massa de ar frio não será intensa no Acre. As temperaturas, ao amanhecer, de quinta-feira e de sexta-feira, deverão oscilar entre 18 e 20ºC, em Rio Branco, Brasileia e demais municípios do leste e do sul do estado”, comentou.

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IBGE: mais de 12% dos acreanos já sofreram violência psicológica, física ou sexual

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A pesquisa apontou que 68 mil pessoas de 18 anos ou mais sofreram agressão psicológica nos 12 meses anteriores à entrevista, ou seja, 11,5% da população

IBGE

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nesta segunda-feira (10) os resultados da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) de 2019.

O Acre figurou em muitos cenários. Um deles foi o de violência psicológica, física ou sexual. Pelo menos 12,4% da população já foi alvo de uma das agressões.

Os dados apontam ainda que 72 mil pessoas de 18 anos ou mais sofreram os tipos de violência destacados, nos 12 meses anteriores à entrevista.

“O percentual de mulheres que sofreram alguma violência foi de 14,0% e o de homens foi de 10,8%. Considerando a faixa etária, a prevalência de casos de violência é mais acentuada nas populações mais jovens: de 18 a 29 anos (16,5,0%); de 30 a 39 anos (8,9%); de 40 a 59 anos (13,5%) e 60 anos ou mais (6,9%). As pessoas pretas (20,2%) e pardas (10,9%) sofreram mais com a violência do que as pessoas brancas (14,6%), diz o órgão.

Outro resultado preocupante tem a ver com o afastamento das atividades laborais e habituais em decorrência da violência sofrida. 9 mil pessoas foram afetadas – o que representa 12,9% das vítimas de violência, seja psicológica, física ou sexual. As mulheres foram mais atingidas do que os homens, com 18,3% e 5,4%, respectivamente.

Violência psicológica

A pesquisa apontou que 68 mil pessoas de 18 anos ou mais sofreram agressão psicológica nos 12 meses anteriores à entrevista, ou seja, 11,5% da população.

O percentual de mulheres vitimadas foi maior do que o dos homens, 12,9% contra 10,1%, respectivamente. A população mais jovem (18 a 29 anos) sofreu mais violência psicológica do que a população com idade mais elevada (60 anos ou mais), 15,4% contra 6,9%. Mais pessoas pretas (18,0%) e pardas (10,2%) sofreram com este tipo de violência do que pessoas brancas (13,4%).

“Considerando o rendimento domiciliar per capita, o grupo com menor rendimento apresentou um percentual maior de vítimas: 15,2% das pessoas sem rendimento até 1/4 do salário mínimo, em comparação a 10,5% das pessoas com mais de 5 salários mínimos”, destaca a pesquisa.

Violência física

A PNS estimou que 17 mil pessoas de 18 anos ou mais sofreram violência física nos 12 meses anteriores à entrevista, o que representa 2,8% da população. O percentual de vítimas do sexo feminino foi de 3,4%, enquanto o dos homens, 2,2%.

Violência sexual

Para as pessoas que responderam que não sofreram agressão sexual nos últimos 12 meses, foi perguntado se ela sofreu essa violência alguma vez na vida. Considerando essas duas perguntas, estima-se que 25 mil pessoas de 18 anos ou mais de idade foram vítimas de violência sexual, independentemente do período de referência, o que corresponde a 4,3% desta população, 2,6% dos homens e 5,9% das mulheres.

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Internações por covid na UTI e enfermarias estão em queda no Acre, diz subsecretária de Saúde

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Ala Covid-19 no Acre – Foto: Odair Leal/Secom/arquivo

A subsecretária de Saúde do Acre, Paula Mariano, disse em entrevista que o número de internações por covid-19 vem diminuindo consideravelmente nos últimos dias.

A notícia tem a ver com a ocupação de leitos comuns e da Unidade de Terapia Intensiva (UTI).

“Temos percebido uma diminuição satisfatória nos últimos 15 dias no Pronto-Socorro e no Into, além de uma queda no número de internações também em Cruzeiro do Sul, no Hospital de Campanha”, disse Paula.

Na última quarta-feira (5) o Into registrou 11 leitos disponíveis de UTI, e o PS desocupou outras 7 vagas. Em Cruzeiro do Sul, 6 leitos estavam disponíveis.

No maior hospital de referência do Acre, apenas 49 leitos de enfermaria, dos 160 disponíveis, estavam ocupados na data.

De acordo com o consórcio de veículos de imprensa do Brasil, o Acre está em queda no número de novas mortes pela doença.

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