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Sebrae no Acre tem nova diretoria para o período de 2023 a 2026

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Por Leônidas Badaró

A cerimônia de posse foi realizada no auditório do Sebrae nesta terça-feira, 3, e nomeou o Presidente do Conselho Deliberativo, Assuero Doca Veronez, que também é Presidente da Federação da Agricultura e Agropecuária do Acre (FAEAC), o Diretor Superintendente, Marcos Lameira, reconduzido ao cargo que também foi reeleito vice-presidente do Sistema Fecomércio-Sesc-Senac/AC e Diretor da Confederação Nacional do Comércio (CNC), Vandré Prado, Diretor de Administração e Finanças do Sebrae no Acre, e o Diretor Técnico, Kleber Campos Junior que atuava como gerente da Unidade de Excelência da Gestão.

Assuero destacou a satisfação de exercer o cargo. “Presidir o Sebrae é de certa forma um desejo antigo, porque fui um dos fundadores do Sebrae no Acre e falar desta instituição é falar de coisa boa. É falar de uma instituição que tem uma imagem construída, uma cultura consolidada. É uma entidade valiosa para alavancar a economia, a qualidade de vida das pessoas, especialmente, claro, nosso público alvo que são os pequenos negócios.”

O Diretor Superintendente, Marcos Lameira enfatizou a importância de levar inovação e soluções de qualidade aos pequenos negócios. “Queremos chegar com efetividade aos 22 municípios do Acre e alcançar com quantidade e qualidade os potenciais empreendedores e os empreendedores, gerando desenvolvimento econômico e qualidade de vida. Junto com os parceiros, Governo do Estado, prefeituras e demais instituições provocar e realizar políticas públicas cabíveis que potencializem os pequenos negócios”.

Logo após a cerimônia de posse, os gerentes das unidades apresentaram a nova diretoria suas propostas e ações para o ano de 2023.

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Polícia Militar do Acre apreende mais de R$ 776 mil em Skank e prende foragido no Segundo Distrito de Rio Branco

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Durante operação no bairro Vila Acre, PM localiza 75 barras da droga, prende quatro suspeitos — entre eles um foragido da Justiça — e causa grande prejuízo ao crime organizado.

Uma operação da Polícia Militar do Acre (PMAC) realizada na tarde de domingo (5) no bairro Vila Acre, no Segundo Distrito de Rio Branco, resultou na maior apreensão de Skank registrada este ano na capital. A ação, conduzida pela Força Tática do 2º Batalhão, terminou com a prisão de quatro suspeitos, entre eles um foragido da Justiça.

De acordo com a PM, o flagrante ocorreu após denúncia anônima sobre movimentação suspeita na Travessa Bezerra, no Ramal da Castanheira. Ao chegarem ao local, os militares identificaram um forte odor de maconha vindo de um terreno ao lado de uma residência, onde indivíduos manuseavam tijolos da droga. Dois deles tentaram fugir pelos fundos do imóvel, mas foram interceptados durante o cerco tático.

Os presos foram identificados como Davi Nunes da Silva, de 25 anos, conhecido como “Canela” — foragido com mandado de prisão por roubo qualificado —, Dhemmeson Valente da Silva, de 20, que usava tornozeleira eletrônica e responde por homicídio, Carlos de Oliveira Barros, 33, e Leandro Lima Bezerra, 34.

No interior da casa foram apreendidas 75 barras de Skank, totalizando 77,638 kg. A droga, conhecida por seu alto teor de THC, está avaliada em mais de R$ 776 mil. Também foram encontrados R$ 3.540 em espécie, celulares e materiais utilizados para o embalo dos entorpecentes.

Todos os suspeitos foram autuados em flagrante por tráfico de drogas e associação para o tráfico, sendo encaminhados à Delegacia Central de Flagrantes (DEFLA).

O comandante do 2º Batalhão destacou o impacto da ação: “Seguiremos firmes no combate à criminalidade e na proteção das comunidades do Segundo Distrito de Rio Branco.”

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Vídeo: ROTAM apreende adolescentes envolvidos com tráfico de drogas em Rio Branco

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Operação no bairro Estação Experimental resulta na apreensão de entorpecentes, simulacro de arma e prisão de maior de idade

Uma ação do Batalhão de Operações Especiais (BOPE), por meio da Companhia de Rondas Ostensivas Táticas Metropolitanas (ROTAM), resultou na apreensão de dois adolescentes e na prisão de um jovem adulto por envolvimento com o tráfico de drogas, na noite de sábado (3), no bairro Estação Experimental, em Rio Branco.

A equipe realizava patrulhamento de rotina na rua Coronel Fontenele de Castro quando identificou movimentação suspeita em frente a uma residência já conhecida por ser ponto de venda de entorpecentes. Na abordagem a um casal e outro homem que saíam do local, os policiais localizaram substâncias ilícitas prontas para comercialização.

Ao todo, foram apreendidos sete invólucros de skank, doze trouxinhas de cocaína, oito sacos de merla, uma balança de precisão, um simulacro de pistola e R$ 512 em espécie. Também foram encontrados adesivos com a imagem do personagem Tio Patinhas, utilizados como símbolo de identificação dos traficantes.

Os suspeitos foram identificados como um adolescente de 17 anos, uma jovem de 16, e um adulto de 20 anos, cujas iniciais são C.S. de A.R. Em depoimento, o menor afirmou que traficava para ajudar no sustento da família após a morte do pai.

Os três foram encaminhados à Delegacia Central de Flagrantes (DEFLA), onde permanecem à disposição da Justiça. A operação evidencia a crescente atuação de adolescentes em atividades criminosas e reforça o esforço das forças de segurança no combate ao tráfico de drogas na capital acreana.

 

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Com apoio do governo do Acre, filha resgata pai desaparecido há 38 anos em Bogotá

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A região onde Joaquim viveu é uma das mais remotas da Amazônia, com pouca presença do Estado e difícil acesso. Mesmo morando em território brasileiro, o contato com a família foi completamente perdido

Técnicos da Divisão dos Direitos Humanos da SEASDH acompanharam a chegada de seu Joaquim e a filha, no aeroporto de Rio Branco. Foto: Jairo Carioca/SEASDH

Quando o voo GOL 1246 pousou em Rio Branco por volta das 22h29 da última quinta-feira, 1º, chegava ao fim uma verdadeira maratona de quase sessenta dias vivida pela administradora Ana Maria Lima e sua família. Durante esse período intenso e carregado de esperança, Ana Maria se dedicou incansavelmente à missão de reencontrar e resgatar seu pai, Joaquim Olício de Lima, desaparecido há 38 anos.

“Eu tenho muito o que agradecer, primeiro a Deus, depois à Embaixada Brasileira na Colômbia e ao governo do Acre, na pessoa da vice-governadora Mailza. Essas instituições me ajudaram a reencontrar e trazer de volta ao nosso convívio o meu pai, após 38 anos sem notícias”, declarou Ana Maria, emocionada.

A história, marcada por fé e persistência, comoveu a todos que acompanharam a busca. Ao desembarcar em Rio Branco, Joaquim Olício relembrou os acontecimentos que o afastaram da família. Ele deixou a Vila Bittencourt em 1987, aos 30 anos, para trabalhar no garimpo e acabou vivendo por décadas na região de Traíra, no Departamento de Vaupés, área de fronteira com a Colômbia.

“Ajudei muito o Exército Brasileiro, vivi esse tempo todo do lado brasileiro. Lá [em Traíra] a gente atravessa o rio e muda de nacionalidade, eu tive que conviver com as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia”, contou ele.

A região onde Joaquim viveu é uma das mais remotas da Amazônia, com pouca presença do Estado e difícil acesso. Mesmo morando em território brasileiro, o contato com a família foi completamente perdido. Após quase quatro décadas, foi por meio de um amigo da família, identificado como Jonathan, morador da Vila Bittencourt, que Ana Maria recebeu notícias do pai logo após o Carnaval deste ano. A informação era preocupante: Joaquim estava muito debilitado e havia sido transferido para Mitú, capital de Vaupés, e de lá, levado de helicóptero para Bogotá, onde deu entrada sem documentos em um hospital particular – já que a Colômbia não possui sistema público de saúde.

O tratamento só foi possível graças a uma cota social financiada pelo município de Bogotá. Após muitas buscas, Ana Maria conseguiu localizar o pai por meio do serviço social do Hospital Universitário Méderi Barrios, onde fez o primeiro contato por videochamada.

“Nossa, não consigo mensurar a emoção. Descobri que ele estava sem nenhum documento e que a cota social estava prestes a vencer. O prazo era 28 de abril. Independente do estado de saúde, ele seria deportado para a região de fronteira novamente”, explicou Ana Maria.

Aos 68 anos, Joaquim relembrou momentos em que conviveu com as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia e de colaborações dadas ao Exército Brasileiro na faixa de fronteira amazônica. Foto: Jairo Carioca/SEASDH

A etapa seguinte era localizar os documentos de nascimento de Joaquim. A família fez buscas sem sucesso em cartórios de Tefé, Japurá, Maraã e Jataí, região do Médio Solimões. Diante da urgência, a filha acionou a ouvidoria do Instituto de Identificação do Amazonas, que recomendou contato com a Embaixada do Brasil na Colômbia.

No Acre, Ana Maria tinha apenas a passagem de ida, quando procurou o Centro de Referência dos Direitos Humanos, vinculado à Secretaria de Estado de Assistência Social e Direitos Humanos (SEASDH). Em apenas duas semanas, com o aval da vice-governadora e titular da pasta, Mailza Assis, o governo estadual providenciou todo o translado para que pai e filha pudessem retornar ao Brasil.

Paralelamente, a Embaixada Brasileira autorizou que Joaquim deixasse o país apenas com uma autorização definitiva – registro civil consular – enquanto o governo colombiano, sensibilizado pela situação, perdoou as multas pela estada irregular.

A viagem de volta ao Acre foi desafiadora, Ana Maria saiu de Rio Branco rumo a Assis Brasil, seguiu até Puerto Maldonado, embarcou para Lima e, finalmente, chegou a Bogotá. No dia 28 de abril – exatamente o último dia da cota hospitalar – pai e filha embarcaram juntos para Brasília e, de lá, para Rio Branco.

Momento emocionante que seu Joaquim recebeu a notícia no Hospital Universitário, de liberação pela Embaixada Brasileira. Foto: arquivo da família

O reencontro foi o desfecho de uma história marcada pela força de uma filha, a cooperação institucional e o cuidado com a dignidade humana. Ana Maria e Joaquim agora têm a oportunidade de reconstruir o vínculo interrompido por quase quatro décadas, com o apoio daqueles que acreditaram nessa causa.

“Eu fiz questão de registrar essa história porque as pessoas vivem tão desacreditadas nas instituições. Mais ainda tem servidor público e gestor comprometido em servir”, concluiu Ana Maria.

Garantia de direitos

A chefe da Divisão do Centro de Referência dos Direitos Humanos da SEASDH, Liliane Moura, destacou que, por determinação da vice-governadora e titular da SEASDH, Mailza Assis, o Estado seguirá acompanhando de perto o caso de Joaquim Lima, que retornou ao Brasil vindo de Bogotá sem ter uma nacionalidade oficialmente reconhecida.

“A orientação da nossa diretora, Joelma Pontes, e da vice-governadora Mailza é garantir todo o suporte necessário nesse processo. Vamos acompanhar a regularização da documentação e oferecer todo o acolhimento possível à família, com foco na proteção dos direitos fundamentais e na reintegração plena do senhor Joaquim que está muito feliz em pisar no solo acreano”, afirmou Liliane.

Momentos que marcaram a volta de seu Joaquim ao Brasil. Entre eles, a assinatura do registro civil consular na Embaixada Brasileira. Foto: arquivo da família

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