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Cotidiano

“Se não ficarmos em casa, corremos sérios riscos”, alerta secretária-adjunta de Saúde

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Trabalho de prevenção e de contenção do avanço do coronavírus dependerá, nos próximos dias, da consciência das pessoas de que não se deve brincar com a situação

Resley Saab

“As pessoas precisam ficar em casa. Elas não podem achar que o coronavírus não é perigoso. É preciso encarar a situação com seriedade pois, do contrário, o vírus se espalhará, e já não terá sentido nem mais fazer os testes”.

População circula normalmente pelas ruas de Rio Branco, na tarde desta sexta-feira, 20; risco é de propagação do coronavírus de forma sustentada e ele se espalhar de forma descontrolada Foto: Odair Leal/Secom

O recado é duro, mas lúcido e necessário. Vem da médica e secretária-adjunta de Saúde do Acre, Paula Mariano, sobre a falta de cuidados que muitos acreanos estão tendo neste momento, não respeitando o pedido de ficarem em quarentena em casa.

Nesta sexta-feira, 20, mesmo com os inúmeros apelos nas redes sociais e nos veículos de comunicação oficiais, de que a situação é muito séria, aglomerações de pessoas nas lotéricas, nos comércios e nas agências bancárias eram observadas como nos dias normais de semana.

População circula normalmente pelas ruas de Rio Branco, na tarde desta sexta-feira., 20; risco é de propagação do coronavírus de forma sustentada e ele se espalhar de forma descontrolada Foto: Odair Leal/Secom

O maior risco, segundo aponta a secretária-adjunta, é que o vírus se propague por meio comunitário ou sustentado, as duas palavras utilizadas para definir a situação em que a pessoa se contaminou e não sabe de quem. Se isso acontecer, é provável que cada vez mais pessoas adoeçam, comprometendo a realização de testes, e possivelmente lotando as unidades de terapia intensiva das unidades hospitalares.

“Se isso acontecer, as coisas vão ficar mais difíceis porque até o momento estamos sabendo por onde ele está se propagando. E qual é a melhor forma de se ajudar, de nos ajudar e proteger a sua própria família? Ficando em casa, no isolamento social”, afirma Paula Mariano.

Segundo a gestora, outro procedimento errado é estar um na casa do outro. “Também é errado ficar pessoas misturadas com as outras. É cada um na sua casa. E isso não depende do secretário, do governador ou de quem quer que seja. Só depende de você”, pontua a secretária.

Profissionais mototaxistas nas ruas de Rio Branco; movimento de pessoas ainda é considerado alto, mesmo com os avisos de isolamento domiciliar Foto: Odair Leal/Secom

A Sesacre, por meio do Departamento de Vigilância em Saúde (DVS), informou que um advogado de 29 anos é o segundo caso no Acre de contágio por coronavírus com transmissão local, quando a pessoa não tem histórico de viagens, mas foi infectada por outra que contraiu a Covid-19 fora do estado.

Ele foi também a segunda pessoa infectada, em âmbito local, por uma paciente que já estava incluída nos três primeiros casos de Covid-19 no Acre, cujo primeiro boletim havia sido divulgado na terça-feira, 17.

Jovens cruzam avenida no centro de Rio Branco; população pede para que as pessoas permaneçam em casa Foto: Odair Leal/Secom

O Acre registra três novos casos da doença entre esta quinta, 19, e sexta-feira, 20.

Uma arquiteta de 26 anos, que veio de São Paulo e contraiu a doença na capital paulista, e um homem de 81 anos, presidente de uma cooperativa extrativista que esteve na Itália, são os outros dois casos.

População circula normalmente pelas ruas de Rio Branco, na tarde desta sexta-feira, 20; risco é de propagação do coronavírus de forma sustentada e ele se espalhar de forma descontrolada Foto: Odair Leal/Secom

O levantamento oficial do DVS aponta que até o momento foram recebidas no Laboratório de Infectologia Charles Mérieux, em Rio Branco, pelo menos 137 amostras, das quais 120 deram resultado negativo e 10 estão sendo aguardadas para o resultado.

Pessoas estão sendo comunicadas de seus testes

Outro fator fundamental são as orientações que estão sendo feitas pela Vigilância Epidemiológica Municipal. O trabalho deles consiste, sobretudo, em anunciar para cada uma das pessoas testadas se seus exames deram positivo ou negativo, orientando sobre como se prevenir.

“No início, as pessoas ficavam preocupadas quando não eram informadas se estavam, ou não, doentes. Sanamos esse problema com o serviço de Vigilância da Prefeitura de Rio Branco, que vem sendo um dos nossos grandes parceiros”.

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Mercado de peixe de Sena Madureira recebe mais de uma tonelada de mandi

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Pescado veio de Cruzeiro do Sul e é vendido a R$ 33 o quilo já limpo; alta demanda anima comerciantes

Ao todo, foram entregues 1.300 quilos do peixe, que vieram diretamente de Cruzeiro do Sul, no Vale do Juruá, movimentando a região próxima à feira livre. Foto: captada 

Nas primeiras horas da manhã desta terça-feira (22), o mercado de peixe de Sena Madureira recebeu uma grande remessa de mandi, ultrapassando uma tonelada do pescado. Ao todo, foram entregues 1.300 quilos do peixe, que vieram diretamente de Cruzeiro do Sul, no Vale do Juruá, movimentando a região próxima à feira livre.

De acordo com o pescador Gean, responsável pela carga, o mandi está sendo vendido por R$ 33 o quilo já limpo, e R$ 30 o quilo do peixe inteiro. A chegada desse volume expressivo animou comerciantes e consumidores, já que o mandi é um dos peixes mais consumidos na cidade e costuma ter saída rápida.

Como os rios da região não têm apresentado sinais de piracema, a pesca local segue limitada, obrigando os vendedores a buscar o produto em municípios vizinhos para manter o mercado abastecido.

A pesca local segue restrita devido à ausência de piracema nos rios, o que tem obrigado comerciantes a buscar o produto em outras cidades para abastecer o mercado. A chegada da remessa animou tanto vendedores quanto consumidores.

Com O Juruá em Tempo.

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TCE-AC estabelece regras para municípios receberem complementação do Fundeb

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Apenas seis municípios (Assis Brasil, Epitaciolândia, Jordão, Rodrigues Alves, Tarauacá e Xapuri) atenderam a todas as condicionalidades do Valor Aluno Ano Resultado (VAAR) em 2025.

O VAAR exige o cumprimento de cinco condicionalidades, com foco na melhoria da aprendizagem e na redução das desigualdades educacionais. Foto: captada 

O Tribunal de Contas do Estado do Acre (TCE-AC) aprovou, durante a 1.604ª Sessão Plenária Ordinária, realizada em 5 de junho de 2025, a proposta de Ato que estabelece recomendações ao governador do Estado e aos gestores municipais sobre o cumprimento das condicionalidades para recebimento da complementação do Valor Aluno Ano Resultado (VAAR) do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb).

A proposta, relatada pela conselheira Dulcinéa Benício de Araújo, é resultado da análise do Processo TCE nº 148.726, de natureza normativa, e tem como base a necessidade de adoção de boas práticas de gestão na educação pública, conforme previsto na Lei nº 14.113/2020. O VAAR exige o cumprimento de cinco condicionalidades, com foco na melhoria da aprendizagem e na redução das desigualdades educacionais.

De acordo com o acórdão nº 15.179/2025, apenas os municípios de Assis Brasil, Epitaciolândia, Jordão, Rodrigues Alves, Tarauacá e Xapuri preencheram todos os requisitos necessários para o recebimento da complementação VAAR em 2025.

O TCE-AC ressaltou que o aperfeiçoamento da gestão escolar é essencial para garantir uma educação de qualidade, ampliar oportunidades e contribuir para o desenvolvimento social e econômico do país. Por isso, considerou necessária a edição de um Ato com orientações específicas para que os demais municípios e o Estado do Acre se adequem às exigências do Fundeb.

O Plenário do TCE-AC aprovou por unanimidade o Ato e determinou o arquivamento dos autos, após as formalidades de praxe. A sessão contou com a participação do presidente do Tribunal, conselheiro Ronald Polanco Ribeiro, além dos conselheiros Antonio Jorge Malheiro, Antonio Cristovão Correia de Messias e Naluh Maria Lima Gouveia. Estiveram ausentes, com justificativa, os conselheiros Valmir Gomes Ribeiro, José Ribamar Trindade de Oliveira e a conselheira-substituta Maria de Jesus Carvalho de Souza. O Ministério Público de Contas foi representado pelo procurador-chefe, Mário Sérgio Neri de Oliveira.

O Tribunal de Contas do Estado do Acre (TCE-AC) aprovou, durante a 1.604ª Sessão Plenária Ordinária, realizada em 5 de junho de 2025. Foto: captada 

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Acre tem maior percentual de área com seca da região Norte em junho, aponta Monitor

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Seca no Rio Acre I Foto: Whidy Melo/ac24horas

O Acre registrou em junho o maior percentual de área atingida pela seca entre os estados da região Norte, segundo a última atualização do Monitor de Secas. O levantamento aponta que 64% do território acreano esteve sob influência do fenômeno, percentual que se manteve estável em relação ao mês de maio.

Além da extensão da área afetada, o nível de severidade da seca também permaneceu inalterado, com 20% do estado classificado em situação de seca moderada, categoria que indica impacto mais significativo sobre a vegetação, agricultura e recursos hídricos.

Enquanto em estados de outros estados do país a seca apresentou sinais de enfraquecimento, como em Amazonas, Bahia e Minas Gerais, no Acre o cenário não mudou.

O estado integra o grupo de cinco unidades da federação onde a seca seguiu estável entre maio e junho, ao lado do Distrito Federal, Espírito Santo, Rondônia e Roraima.

Na região Norte, apenas o Amapá permaneceu livre da seca, enquanto no Pará o fenômeno voltou a ser registrado em junho, após um período sem ocorrências.

O Monitor de Secas é uma ferramenta coordenada pela Agência Nacional de Águas (ANA) que acompanha e analisa mensalmente a evolução do fenômeno em todo o país, servindo de referência para ações de mitigação e políticas públicas.

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